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Redação

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 Jornalista/Radialista

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INGLATERRA - A Justiça britânica impôs uma derrota ao Estado cubano, na terça-feira (4), ao considerar que o CRF, qualificado por Havana como um "fundo abutre", adquiriu de maneira legítima uma dívida não paga do Banco Nacional de Cuba (BNC), abrindo as portas para um julgamento com consequências potencialmente muito graves.

O fundo de capital de risco CRF I Limited, o maior credor privado de Cuba, com sede nas Ilhas Cayman britânicas, entrou com uma ação em Londres contra o BNC e o Estado cubano por dezenas de milhões de dólares em dívida soberana.

As autoridades de Havana não reconhecem o fundo como credor e afirmam que adquiriu os direitos de forma ilegítima, incluindo suborno. Desde a criação do Banco Central de Cuba, em 1997, o BCN não representa mais o Estado cubano.

Nesta terça-feira, porém, a juíza Sara Cockerill, da divisão comercial do Tribunal Superior de Londres, ficou do lado do CRF, que comprou os direitos de seu proprietário anterior, o banco de investimentos chinês ICBC Standard Bank, uma subsidiária britânica do Banco Industrial e Comercial da China.

Embora "não tivesse capacidade para consentir em nome de Cuba", por já não exercer a função de banco central, o "BNC consentiu em nome próprio" a cessão da dívida entre as duas entidades e, portanto, "as dívidas representadas pelo acordos foram validamente cedidas pelo ICBC ao CRF", escreveu a juíza.

"Em consequência (...) o CRF tem o direito de invocar os dispositivos contratuais neles contidos quanto à jurisdição do tribunal inglês", alegou.

Resolvendo a questão preliminar, a magistrada se declarou "competente para julgar as reivindicações de dívida aqui apresentadas" e poderá entrar no mérito da ação em data ainda a ser definida. Sua decisão pode, no entanto, ser objeto de apelação, o que provocará uma longa batalha jurídica.

Ambas as partes comemoraram como uma vitória a decisão de Cockerill.

"Cuba ganha pleito em Londres: CRF não é credor do Estado cubano", tuitou o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

"Mais uma vez os inimigos da nação falharam. Suas mentiras se chocaram contra um tribunal profissional e prestigioso", acrescentou.

"O BNC era o Banco Central de Cuba e continua sendo responsável da gestão dessas dívidas cubanas não pagas", afirmou o presidente do CRF, David Charters, em um comunicado.

"Cuba ganhou um ponto técnico nesta sentença, da qual já recorremos, e não esperamos que esta questão afete o eventual resultado final, que é uma vitória completa para CRF", completou.

Para o presidente do Conselho Econômico e Comercial EUA-Cuba, John Kavulich, baseado em Nova York, o assunto está longe de ser resolvido: "o governo de Cuba continua devendo o dinheiro que pediu emprestado".

O Executivo cubano não está exonerado, "independentemente de qual tenha sido a entidade controlada pelo governo que tomou o dinheiro emprestado", disse o consultor à AFP.

 

- Acusação de suborno -

"Criado para investir em dívida soberana cubana não paga", o CRF foi adquirindo, aos poucos, uma carteira que em novembro de 2017 chegava a 1,2 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão, ou R$ 4,2 bilhões, nos valores da época), segundo o processo judicial.

Agora, reivindica cerca de US$ 78 milhões (em torno de R$ 395 milhões, em valores atuais) em empréstimos contraídos pelo BNC em 1984 com os bancos europeus Crédit Lyonnais Bank Nederland e Istituto Bancario Italiano.

Embora Cuba tenha obtido em empréstimos o equivalente em marcos alemães a 11,5 milhões e a 2,9 milhões de euros, respectivamente, o CRF afirma que, quando obteve os direitos em 2019, eles ultrapassavam 52 milhões e 18 milhões de euros, incluindo os juros.

As autoridades cubanas denunciam que o CRF subornou o então diretor de operações do BNC, Raúl Eugenio Olivera Lozano. De acordo com o governo, ele não tinha autoridade para aprovar, sozinho, a transferência.

Durante uma semana de audiências realizadas em fevereiro em Londres, Olivera Lozano, que cumpre 13 anos de prisão em Cuba por suborno, garantiu por videoconferência que o fundo prometeu-lhe 25.000 libras (US$ 31.000) para realizar a operação ilegal. O CRF sempre negou.

"O senhor Lozano assinou os documentos sozinho", e "o banco não tinha poder, nem capacidade, para agir em nome de Cuba", frisou, na ocasião, a advogada britânica do Estado cubano, Alison MacDonald, assegurando que a transferência não constitui qualquer obrigação legal para o Estado, que nunca autorizou a operação.

Os chamados "fundos abutres" adquirem dívidas prejudicadas a preços de leilão e buscam recuperá-las na Justiça com juros.

O CRF nega ser um deles e afirma ter atuado "sem sigilo, ou dissimulação", na aquisição de sua carteira.

"Estamos satisfeitos que uma juíza superior da Alta Corte inglesa tenha reconhecido o CRF como um credor responsável, e não como um fundo abutre, ao contrário das afirmações cubanas. Esta decisão reafirma nosso compromisso de fazer negócios de forma ética e responsável", declarou o presidente do CRF, David Charters, em um comunicado.

"Esperamos trabalhar com o governo cubano para encontrar uma solução mutuamente benéfica", acrescentou, "reconhecendo a difícil situação econômica que o país enfrenta".

 

 

AFP

EUA - Pela primeira na história norte-americana, um ex-presidente se torna réu. Donald Trump se apresentou à Justiça, na terça-feira (4), para responder sobre as 34 acusações criminais relacionadas ao caso de suborno para silenciar uma atriz pornô. 

Trump chegou ao tribunal de Manhattan, onde ficou por cerca de uma hora e se declarou inocente das acusações. Após a audiência de custódia, ele foi liberado e vai responder ao processo em liberdade.

O ex-presidente foi fichado criminalmente junto à Justiça de Nova York e teve as impressões digitais coletadas.

A próxima audiência está marcada para o dia 4 de dezembro, de acordo com a imprensa americana.

O ex-líder norte-americano foi investigado por supostamente tentar encobrir um pagamento de 130 mil dólares para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels. Ela alega que teve um caso extraconjugal com Trump.

 

 

REDETV!

RIO DE JANEIRO/RJ - A Globo, que fechou 2022 com um prejuízo de R$ 41 milhões, abriu uma nova frente em sua onda de cortes e demitiu nesta terça-feira (4/4) quatro de seus jornalistas mais experientes – e bem pagos – do Rio de Janeiro, que apareciam frequentemente no Jornal Nacional. São eles Eduardo Tchao, Flávia Jannuzzi, Carlos de Lannoy e Mônica Sanches.

Além dos repórteres, a emissora também dispensou um dos diretores do “Fantástico”, Jorge Espírito Santo, produtores e editores que tinham salários acima da média de mercado. E os cortes estão longe de acabar.

Nos próximos dias, a Globo deve promover cortes em outras praças, como São Paulo, Brasília, Recife e Belo Horizonte, também envolvendo repórteres com passagem pelo Jornal Nacional.

A empresa informou ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro que iria promover demissões com foco em quem tinha os vencimentos mais altos e fora da realidade atual. Todos os profissionais estavam trabalhando normalmente até serem informados da demissão.

Vale lembrar que, na última semana, a emissora demitiu um de seus narradores esportivos mais experientes, Cléber Machado, que tinha 35 anos de casa. Ele ficou pouquíssimo tempo parado, fechou com a Record TV para narrar os dois jogos da final do Campeonato Paulista e com a Amazon Prime Video para partidas da Copa do Brasil.

 

 

por Pedro Prado / PIPOCA MODERNA

SANTA CRUZ DE LA SIERRA - O Santos sofreu, mas largou na Sul-Americana de 2023 com vitória. Na noite de terça-feira, o Peixe venceu o Blooming-BOL por 1 a 0, no Estádio Ramón Aguilera Costas, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, pela primeira rodada da fase de grupos do torneio. Os brasileiros jogaram com um a mais desde os sete minutos do segundo tempo, quando o goleiro Uraezaña foi expulso. O gol foi anotado por Bauermann, aos 53 da etapa final.

Com o resultado, o Alvinegro Praiano está na segunda colocação do Grupo E, com os mesmos três pontos do Newell's Old Boys-ARG, que venceu o Audax Italiano-CHI e está na ponta. Os bolivianos, por sua vez, estão em terceiro, com zero.

O Santos volta as atenções agora para a Copa do Brasil. Na próxima terça-feira, às 19 horas (de Brasília), o clube visita o Botafogo-SP, pela partida de ida da terceira fase do torneio.

Já o próximo desafio do Peixe na Sul-Americana está marcado para o dia 20 de abril, às 19 horas, contra o Audax Italiano, na Vila Belmiro.

O jogo - A primeira etapa começou sem grandes emoções na Bolívia. As duas equipes encontraram muitas dificuldades para criar chances reais. O primeiro chute no alvo saiu aos 25 minutos. Marcos Leonardo disparou pelo meio e chutou de longe. A bola desviou no meio do caminho e parou em Uraezaña.

Os donos da casa responderam logo na sequência. Rafinha disparou pela intermediária, tabelou com Arisamendi e arriscou. Atento, João Paulo defendeu sem dificuldades.

Nos minutos finais, o clima esquentou entre os jogadores e, com isso, as chances de gols ficaram ainda mais escassas.

 

2º tempo

Na volta do intervalo, o Blooming tentou apertar em busca do primeiro tento da partida, mas quem criou a primeira chance da etapa final foi o Santos.

Em rápido contra-ataque aos sete minutos, Lucas Barbosa deu grande lançamento para Marcos Leonardo, que foi derrubado pelo goleiro na entrada da área. O atacante levantou rapidamente e tentou o chute, mas pegou mal na bola e desperdiçou.

Mesmo com a vantagem, o árbitro decidiu marcar falta no camisa 9 e deu cartão amarelo para Uraezaña. Após revisar o lance no VAR, no entanto, Luis Quiroz decidiu expulsar o arqueiro boliviano.

Com um a mais, o Santos partiu para cima. Aos 21, Felipe Jonatan foi acionado pela esquerda após longa troca de passes e soltou uma pancada. Em sua primeira participação na partida, Gutiérrez fez grande defesa.

O Blooming respondeu instantes depois. Sinesterra encontrou grande passe para Arisamendi, que ficou cara a cara com João Paulo e tentou finalizar por baixo. O goleiro do Peixe, porém, conseguiu tirar com os pés.

No contra-ataque, Ângelo ganhou dos zagueiros na velocidade e saiu de frente para o gol. O atacante tentou chutar de fora da área, mas o arremate saiu fraco e facilitou a vida de Gutiérrez.

Já aos 24, o goleiro da equipe boliviana operou um milagre. Marcos Leonardo recebeu bom cruzamento de Felipe Jonatan e cabeceou de dentro da pequena área. À queima roupa, Gutiérrez defendeu com os pés.

Nos minutos finais, o Santos seguiu rondando a área adversária. Então, no apagar das luzes, Bauermann virou herói. Com o relógio marcando 53 minutos, Daniel Ruiz cobrou escanteio com precisão e o zagueiro subiu sozinho para testar firme e decretar a vitória santista na estreia da Sul-Americana.

 

 

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