Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - A propósito dos recentes episódios de violência em São Carlos e no país, o vereador Azuaite Martins de França fez um pronunciamento na Câmara Municipal na última sessão plenária, em que condenou “a cultura do ódio que se alastra” e conclamou a sociedade a “se articular para construir espaços de paz”.
“Padres, pastores, professores e famílias têm que sair da zona de conforto para, unidos, combaterem a barbárie, pregarem a paz com militância, para afastar o ódio dos corações, das ações e das manifestações das pessoas”, declarou.
O vereador apontou o ódio como a verdadeira motivação do assassinato de um funcionário do SAAE por um colega que usou uma retrosecavadeira, a morte de motoqueiros que participavam de uma festa beneficente, o atentado à bomba contra um inspetor de aluno por um jovem que teve a briga apartada dias antes, a atitude de um torcedor que usou como escudo a filha de três anos para invadir um estádio no Rio Grande do Sul para agredir um jogador do time adversário, e do aluno de 13 anos que assassinou a professora Elizabeth Tenreiro, de 71 anos, na escola Thomazia Montoro, em São Paulo.
“Essas e outras manifestações são frutos de uma sociedade esgarçada em seus valores e em seus costumes”, analisou o vereador. “Toda violência é uma forma de covardia, manifestação do complexo de inferioridade de quem, destituído de maiores predicados intelectuais e bom relacionamento, busca exibir-se na vitrine do ego, em busca de aplauso, de fama; o homem violento é um prisioneiro de seu destino mitológico de Narciso e apaixona se por si mesmo”, acrescentou.
Depois de observar que o violento é “avesso ao diálogo, não admite ser suplantado no plano das ideias e um fraco que necessita de armas porque lhe falta cérebro”, também ponderou que tal indivíduo é “um doente cujos sintomas são supremacismo, individualismo”, individualismo exacerbado excludência impulsividade exibicionismo, intolerância e preconceito”.
Para Azuaite, “quanto mais hoje os justos optam pelo silêncio, tanto mais doente se torna a sociedade”. A seu ver, “à cultura do ódio deve se contrapor a cultura da paz; não basta se declarar contra o ódio e a violência, é preciso combatê-la, é preciso ser militante da paz”.
O vereador ressaltou que compete à sociedade começar a desfazer as contradições entre o que as pessoas fazem e a consciência que têm de si mesmas. “De que adianta alguém frequentar igreja, louvar a Deus, dizer-se cristão, mas destilar o ódio nas redes sociais, humilhar o próximo e justificar suas ações injustificáveis como o armamentismo, o genocídio e o preconceito?”
“As pessoas estão envenenadas pelo ódio e há muitas morrendo vitimadas pela intolerância e por esse ódio. Será que não temos possibilidade de salvar essas pessoas e dar um paradeiro na barbárie?” indagou, para em seguida pregar a articulação da sociedade em favor da paz.
“Famílias, religiosos, educadores, pessoas de bom senso, articulem-se para construir um território de paz. Estamos chocando o ovo da serpente, a barbárie avança a passos largos”, advertiu, ao considerar temerário que as pessoas não venham tendo consciência do que fazem e tendem a naturalizar o ódio.
Ao finalizar, observou que a humanidade já passou por momentos assim em diversos momentos históricos, como na idade média e no século passado, e relembrou que nos anos 1980, quando era vereador e impediu que a Praça Coronel Salles passasse para a história como palco da queima de livros didáticos em função do radicalismo e intolerância.
“A história existe para ensinar, mas aqueles que abominam a história se rebelam contra os livros que são portadores das ideias mais profundas, pois eles próprios constroem suas falsas ideias, dogmas e superstições”, concluiu.
SÃO CARLOS/SP - Essa receita de linguiça com batata é uma opção prática e muito deliciosa para as refeições do dia a dia, pois conta com ingredientes acessíveis e é muito fácil e rápida de se fazer. Depois que você aprender essa receita, nunca mais vai querer fazer linguiça de outro jeito. Faça hoje mesmo essa receita de linguiça de batata!
Como fazer linguiça com batata
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Ingredientes da receita de linguiça com batata
Modo de preparo
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André Holmo - RECEITA DOTA HORA
SÃO PAULO/SP - Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.579 da Mega-Sena realizado às 20h de sábado (1º), na cidade de São Paulo. O prêmio acumulou e a estimativa para o próximo concurso é de R$ 37 milhões.
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BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez até aqui pelo país menos do que o esperado na opinião de 1 em cada 4 pessoas que declaram ter votado nele, segundo pesquisa Datafolha. A fatia dos que veem expectativas frustradas é de 25% entre eleitores do petista e de 51% na média geral.
A maior parte dos que votaram em Lula, no entanto, indica estar satisfeita com os três primeiros meses de governo.
Para 37%, o mandatário fez o que era esperado dele índice superior ao resultado geral, de 25%, aferido em um universo que inclui eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aqueles que votaram em branco, anularam ou não compareceram às urnas no segundo turno das eleições.
Uma parcela de 34% dos eleitores de Lula diz que ele fez até aqui mais do que era esperado, avaliação mais positiva do que a da média, que fica em 18%.
A segmentação dos dados entre os apoiadores dos dois políticos que polarizam o cenário nacional mostra os que apertaram 13 na urna sendo mais condescendentes com o governo. Já os que preferiam o candidato do número 22 exibem, naturalmente, pessimismo maior.
Lula e Bolsonaro protagonizaram a mais acirrada disputa desde a redemocratização, com o petista vencendo com a margem de votos mais apertada da história, apenas 1,8 ponto percentual à frente do rival.
A pesquisa do Datafolha ouviu 2.028 pessoas acima dos 16 anos, em 126 municípios espalhados pelo país, entre quarta (29) e quinta-feira (30).
A margem de erro geral é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Nos recortes de voto declarado, as margens são de 3 pontos entre eleitores de Lula e de 4 pontos entre os de Bolsonaro.
Segundo o levantamento, o governo Lula é considerado ótimo ou bom por 38% dos brasileiros, percentual que cresce para 71% entre os que votaram no líder do PT e cai para 7% entre os que preferiram o candidato à reeleição.
A gestão é ruim ou péssima para 29% dos entrevistados em geral, avaliação compartilhada por 3% dos eleitores de Lula e 60% dos de Bolsonaro. Os índices da classificação regular são mais parelhos: 30% na média, 24% entre lulistas e 30% entre bolsonaristas.
Embora o otimismo se destaque entre as opiniões dos lulistas, números da pesquisa permitem concluir que nem tudo vindo do presidente tem agradado ao grupo.
Um sinal amarelo emitido pelos que o apoiaram aparece na pergunta sobre as atitudes de Lula. Para 23% deles, o mandatário se comporta como um presidente da República na maioria das vezes, mas em algumas não. Na média, 24% pensam assim. No eleitorado bolsonarista, são 20%.
A maior parte dos eleitores do petista (66%), contudo, afirma que ele tem um comportamento condizente com o cargo em todas as ocasiões. No universo geral de pessoas ouvidas, 37% acham isso também. Entre os que votaram em Bolsonaro, o índice despenca a 10%.
E, enquanto 18% dos entrevistados totais dizem que Lula não tem postura de presidente em nenhuma situação, apenas 4% dos que votaram nele têm a mesma percepção. Entre bolsonaristas, a taxa vai a 35%.
O petista acumula desgastes por gestos como a ilação de que a descoberta de um plano do PCC para cometer um ataque contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) foi uma "armação" do ex-juiz da Operação Lava Jato. Na véspera, Lula disse que, quando preso em Curitiba, ficava pensando em maneiras de "foder" com a vida de Moro.
Outro capítulo da pesquisa expõe certo grau de ceticismo com a capacidade de cumprir promessas.
Apoiadores do petista, na maioria (54%), acham que ele vai entregar tudo o que prometeu durante a campanha (28% pensam assim na média). Mas 42% dos que votaram nele afirmam que Lula vai honrar só parte das promessas (ante 50% no geral). Por fim, 3% dizem que nenhuma será cumprida (21% no total).
As diferenças de percepção também ficam nítidas no cruzamento entre a opção feita na eleição e as respostas sobre o futuro do governo. A gestão, daqui para a frente, será ótima ou boa na avaliação de 50% dos entrevistados em geral, de 84% dos eleitores de Lula e de 17% dos de Bolsonaro.
O prognóstico é de um futuro ruim ou péssimo para 21% da população na média, para 2% dos apoiadores do petista e para 44% dos simpatizantes de seu adversário na corrida de 2022.
Eleitores de Lula convergem com o resultado geral na discussão sobre os setores em que o governo federal se saiu bem, aqueles em que teve desempenho ruim e as questões que deve priorizar.
O auxílio aos povos indígenas e o combate à fome e à miséria são as duas áreas mais citadas de maneira positiva. Já as mais problemáticas são economia, saúde e segurança pública. E os temas que demandam prioridade são saúde, educação, estímulo ao emprego e enfrentamento à pobreza.
por JOELMIR TAVARES / FOLHA de S.PAULO
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