Jornalista/Radialista
XANGAI - As ações de Hong Kong fecharam na mínima de um mês e as da China caíram nesta segunda-feira, 06, uma vez que as tensões geopolíticas sino-americanas elevadas devido a um suposto balão de espionagem afetaram o sentimento dos investidores.
O mercado também acompanhou a queda de outras ações asiáticas, depois que o último relatório de empregos nos Estados Unidos renovou as preocupações sobre mais aumentos de juros pelo Federal Reserve.
O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com queda de 1,32%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,76%. O índice Hang Seng de Hong Kong perdeu 2,02% no dia.
Um caça militar dos EUA derrubou um suposto balão espião chinês no sábado, uma semana depois de ele ter entrado no espaço aéreo norte americano pela primeira vez, desencadeado uma dramática saga de espionagem que obscureceu as já tensas relações sino-americanas.
A China condenou veementemente o ataque militar ao balão, que diz ter sido usado para questões meteorológicas e outros fins científicos.
"Sem dúvida, o incidente é uma manchete negativa para o mercado", disse Yuan Yuwei, gerente de fundos de hedge da Water Wisdom Asset Management. "O forte relatório de empregos nos EUA também esfriou a febre das percepções de 'mudanças sobre os juros', levando a um dólar em alta e a uma queda do iuan."
O iuan atingiu o menor nível em quase um mês em relação ao dólar, e os mercados preveem de forma geral que os riscos geopolíticos elevados possam limitar o espaço da moeda local para novas altas.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,67%, a 27.693 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 2,02%, a 21.222 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,76%, a 3.238 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,32%, a 4.086 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,70%, a 2.438 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,34%, a 15.392 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,05%, a 3.385 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,25%, a 7.539 pontos.
por Reuters
COREIA DO SUL - O Partido Democrático (DP) da oposição da Coreia do Sul decidiu apresentar uma nova moção de censura contra o Ministro do Interior Lee Sang Min sobre a resposta falhada do governo à avalanche humana de Itaewon que matou mais de 150 pessoas.
O PD indicou que esta decisão foi tomada numa reunião geral na segunda-feira, de acordo com a agência noticiosa sul-coreana Yonhap.
A moção deve ser submetida à Câmara para parecer 72 horas mais tarde, como exigido por lei.
A Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovou uma moção para impugnar Lee em Dezembro, após um pedido do Partido Democrático, ganhando 182 votos a favor, mais do que os 150 votos necessários para a sua aprovação.
No entanto, a moção não era vinculativa, tendo o gabinete presidencial declarado na altura que tal movimento deveria ser feito após investigações sobre o incidente.
A polícia do país concluiu uma investigação sobre a multidão de Itaewon em meados de Janeiro, concluindo que a catástrofe foi causada "pela incapacidade das autoridades".
A equipa de investigação salientou que as autoridades, tais como o gabinete distrital, a polícia ou os bombeiros, não tomaram qualquer medida adequada de salvamento de emergência ou de controlo de catástrofes.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Pedro Santos / NEWS 360
SÃO PAULO/SP - Uma linha de crédito exclusiva de até R$ 21 mil está disponível para empreendedores negros da cidade de São Paulo. Os recursos podem ser solicitados tanto por empresários autodeclarados pretos ou pardos constituídos formalmente, com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), quanto por informais.
O dinheiro será disponibilizado pela Agência de Desenvolvimento de São Paulo, entidade ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. O projeto é realizado através de um convênio com o Banco do Povo, programa de microcrédito do governo estadual.
A linha Empreenda Afro oferece crédito de R$ 200 a R$ 21 mil, com juros de 0,35% a 0,55% ao mês para empresários formais, com prazo de até 48 meses. Para os informais, estão disponíveis valores de até R$ 15 mil, com juros de 0,8% ao mês e prazo de até 36 meses.
Para pedir o dinheiro é preciso não ter restrições no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e no Serasa quanto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de todos os sócios; fazer um dos cursos de capacitação indicados pelo programa; não ter outro empréstimo com o Banco do Povo em andamento e aceitar receber uma visita para constatar a capacidade do negócio.
A solicitação pode ser feita preenchendo um formulário de interesse nos recursos.
Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
A reforma tributária é a grande prioridade do governo no Congresso este ano. Para o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), é possível aprovar um texto de reforma até o final deste ano. A negociação está sob comando do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os vice-líderes que dominam a área vão ajudar. “Vamos começar a dialogar a partir de segunda-feira [6] sobre o conteúdo dela e o que podemos fazer antecipadamente para termos uma reforma tributária robusta que dê conta dos problemas”, disse.
Haddad - que já declarou que o governo pretende votar a reforma tributária sobre o consumo no primeiro semestre deste ano e a reforma sobre a renda no segundo semestre - também deve participar de reuniões sobre o assunto na semana que vem. “Já vamos ter as primeiras conversas no início da semana com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para a gente buscar a curto prazo, no máximo até abril, como o ministro quer, nós apresentarmos, o governo apresentar uma boa e consistente proposta de reforma tributária a partir das duas PECs que estão tramitando”, disse Guimarães .
Em mais um esforço no sentido de consolidar a base de apoio no parlamento, na quarta-feira (8) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá lideranças e presidentes de partidos que apoiam o governo, desta vez, para um café da manhã. Para dar mais agilidade à discussão, de acordo com Guimarães, a ideia é que a sugestão a ser apresentada pelo governo tome como base as duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema que já tramitam no Congresso.
A importância da aprovação de uma reforma tributária e de um novo paradigma fiscal também foi destacada pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). “Não tenho dúvidas de que a simplificação do nosso sistema tributário terá efeitos positivos na arrecadação e na justiça social. O Brasil há muito clama por uma solução definitiva para esse desafio”, destacou. Além da reforma tributária, o presidente do Congresso e do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acrescentou que a saúde pública, o crescimento econômico e o desenvolvimento social deverão ser prioridade do Parlamento em 2023.
Outro ponto destacado por Pacheco foi a necessidade de pacificação da sociedade a partir da atuação harmônica das instituições. Ele lembrou os ataques golpistas de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes e afirmou que as autoridades devem dirigir a sociedade para o caminho do respeito às divergências. “Neste momento, assumo meu comprometimento com o pacto democrático com as instituições, com o diálogo, com a cooperação. O Senado Federal e a Câmara dos Deputados não se omitirão em nenhum momento perante as ameaças ao processo democrático, às eleições livres e diretas e à integridade e à confiabilidade das urnas eletrônicas”, disse.
O presidente do Senado falou ainda da necessidade de investimentos em educação como arma contra a polarização política. “A educação é fator essencial para a propagação do respeito e da tolerância, para o desenvolvimento do espírito de cidadania, solidariedade e união”, defendeu. Na avaliação de Rodrigo Pacheco um “país dividido não cresce”. Nesse sentido ele defendeu o aprimoramento de ferramentas de transparência e combate às notícias falsas. “A tranquilidade política, a segurança jurídica e a estabilidade institucional são elementos indispensáveis à confiança externa no país e ao desenvolvimento nacional”, ressaltou.
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.