NOVA ZELÂNDIA - Quase 50.000 professores aderiram a uma greve na Nova Zelândia nesta quinta-feira (16) após a interrupção das negociações do sindicato com o ministério da Educação para melhorar os salários e as condições de trabalho.
Os professores exibiram faixas com frases como “não posso pagar o dentista” durante a paralisação de um dia, que fechou escolas e jardins de infância em todo o país.
Os sindicatos alegam que a última oferta salarial do governo não cobre a inflação e que o setor está em um “ponto de crise” pela falta de professores.
“Uma educação de qualidade é um direito humano fundamental”, declarou Chris Abercrombie, líder sindical.
“Tragicamente, como professores, estamos vendo que este direito está sendo prejudicado lentamente”, acrescentou.
A ministra da Educação, Jan Tinetti, afirmou que estava decepcionada com a paralisação dos professores e afirmou que deseja uma solução rápida.
O custo de vida virou um tema crucial na Nova Zelândia, onde o governo lutar para conter a inflação.
Os números recentes indicam que a economia do país está em contração, o que gera temores de recessão.