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Redação

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 Jornalista/Radialista

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O evento acontece de 25 de novembro a 18 de dezembro de 2022, às sextas e aos sábados, das 16h às 24h, e aos domingos, das 16h às 23h. Holambra fica a 134 km da capital paulista. O Natal de Holambra está gerando 2.500 postos de trabalho e deve atrair cerca de 90 mil visitantes, além de movimentar em torno de R$ 100 milhões na economia regional.

 

HOLAMBRA/SP - O Parque da Expoflora recebe os visitantes, a partir da próxima sexta-feira, dia 25 de novembro, para o “Natal de Holambra”. Mais de 800 mil microlâmpadas enfeitarão as árvores, as fachadas de arquitetura holandesa dos prédios e as áreas de jardim. Todos os espaços estarão decorados com motivos natalinos. Personagens itinerantes, como a Rena, o Boneco de Neve, o Biscoito e o Duende, promoverão a interatividade com adultos e crianças. Os ingressos custam R$ 40,00 (meia-entrada) e R$ 80,00 (inteira) e podem ser adquiridos nas bilheterias do evento, no site www.ingressorapido.com.br ou com os representantes informados no site www.nataldeholambra.com.br. Crianças com até cinco anos de idade, acompanhadas por adulto pagante, têm entrada gratuita. O evento acontece até o dia 18 de dezembro de 2022, às sextas e aos sábados, das 16h às 24h, e aos domingos, das 16h às 23h. Holambra fica a 134 km da capital paulista.

O Natal de Holambra gera cerca de 2.500 postos de trabalho e deve atrair cerca de 90 mil visitantes, além de movimentar em torno de R$ 100 milhões na economia regional. A novidade desta edição é o Shopping de Natal, onde podem ser adquiridos artigos de decoração natalina (guirlandas, árvores, festões, personagens, ornamentos, sinos, bolas, enfeites de mesa etc.), além de flores e plantas ornamentais, como as tradicionais tuias holandesas e poinsétias e os lançamentos como plantas maquiadas, tinturadas ou com glitter e as que até têm “printadas” nas pétalas mensagens de boas festas.

                  

Decoração natalina

Para a decoração, o cenógrafo Matheus Comitre optou pelo gigantismo e buscou interagir os brinquedos do parque de diversões com cada ambiente. Um Papai Noel com cinco metros de altura recepciona os turistas, em frente ao pórtico de acesso às bilheterias, que é ladeado por moinhos holandeses. Tuias holandesas e poinsétias vermelhas, plantas típicas do Natal, compõem o cenário. No corredor de acesso ao parque, 12 soldadinhos de chumbo, com 3 metros de altura cada, escoltam os visitantes até a “Fábrica de Brinquedos”, onde outro Papai Noel, com 4 metros de altura, acompanha a produção dos presentes. O ambiente traz uma árvore formada por ursos de diferentes tamanhos e uma “mini Maria Fumaça” sobre trilhos para passeios com as crianças, uma “Centopeia” e um jumper. Os brinquedos do Parque de Diversões compõem os vários espaços e não estão concentrados em um só local.

Presépio animatrônico

O ambiente seguinte é o “Presépio”, com peças em tamanho natural e animatrônicas (dispositivos robóticos que dão vida aos personagens e objetos), onde, em um estábulo em pedra, José, Maria e os três Reis Magos acompanham o nascimento do Menino Jesus. Ao lado está o “Vale Nevado”, onde localiza-se a enorme cabana de madeira do Papai Noel, com 6 metros de comprimento por 4 metros de profundidade, com todo o conforto para receber as crianças que desejarem fazer os seus pedidos pessoalmente (sextas e sábados, das 16h às 18h30; das 19h30 às 22h e das 23h às 24h; e, aos domingos, das 16h às 18h30, e das 19h30 às 22h. Neste “Vale Nevado”, há 300 tuias holandesas em vasos, bonecos de neve, ursos polares, geleiras, árvores nevadas (entre as quais uma de 4 metros de altura) e até os pinguins, que viajaram do Polo Sul até este cenário para visitar Papai Noel. Há muitos brinquedos para as crianças nesse ambiente, como os aviõezinhos, carrinhos bate-bate, minichapéu mexicano e trenó sobre trilhos. Nas laterais, estandes com diversos produtos, inclusive para presentes.

O próximo ambiente é a “Casa de doces da Mamãe Noel”, também com “giostras” (carrosséis) com fuscas conversíveis e caminhões. Em frente, fica a área destinada à “Chuva de Neve”, lançada (às 19h e às 22h30) de uma árvore de Natal com 8 metros de altura, repleta de doces e cercada por biscoitos de gengibre em “tamanho família”. Ao fundo, o caramanchão de tumbérgias ficou supercolorido, com luzes azuis, vermelhas, amarelas e verdes.

Atrações culturais

Ao lado está o palco “Magia do Natal”, onde haverá apresentações de teatro (19h), de danças típicas holandesas (19h30), Flash Mob de dança (21h) e de onde sairá a “Parada de Natal” (às 21h30), com carro alegórico decorado com flores e um trenzinho com o Papai Noel e todos os personagens itinerantes. Aos sábados, a “Parada de Natal” conta com a participação especial da Fanfarra Amigos de Holambra.

Na sequência está a “Floresta Iluminada”, formada por várias dezenas de árvores naturais, de diversas espécies, com seus troncos revestidos por microlâmpadas. As frondosas copas receberam iluminação cênica para que possam deslumbrar quem se diverte na roda gigante, com 35 metros de altura, proporcionando uma linda vista panorâmica do parque. Os canteiros próximos receberam “patas de canguru” - nas cores vermelha, rosa-claro e escuro - e muitos hibiscos. A Noel Band se encarregará de entreter o público no palco “Música na Praça”, onde os visitantes poderão descansar nas arquibancadas ou nas mesas de piquenique que servem à praça de alimentação. Para as crianças, tem o “playground”, o “trampolim elástico” e o “táxi maluco”.

As fachadas da sorveteria, confeitaria e restaurante - também iluminadas - não apenas emolduram e destacam a arquitetura holandesa, como servem de palco para o coral, que se utiliza dos janelões do sobrado para as suas apresentações. Formado por 14 vozes e privilegiando cantores da região, com cantores com idades que variam dos 20 aos 40 anos, o coral se apresenta todas as sextas-feiras, às 20h e às 22h, e aos sábados e domingos, às 18h e às 20h. Regido pelo maestro Robson Cavalcante, destaca-se pela criatividade na interpretação das músicas natalinas clássicas cantadas em várias versões.

Jardins em Festa

O acesso para a Mostra de Paisagismo e Decoração “Jardins em Festa”, ao lado do brinquedo “360º”, é indicado pela árvore de tamancos holandeses, bolas e presentes. No caminho, os visitantes precisam passar por um “túnel mágico de luz”, onde estão instaladas a “Capela do Espírito Santo”, as borboletas e os corações de antúrios, até chegar aos “Jardins dos Duendes”. Ali, essas criaturinhas folclóricas que, segundo lendas, possuem poderes sobrenaturais interagem com cogumelos enormes, observando o público, ou tentando se esconder das pessoas, como se ninguém as estivesse vendo. Eles indicam o caminho do minissítio que, composto por diversos espaços climatizados e com iluminação adequada, abriga pequenos animais, tratados de acordo com todas as normas legais e sob orientação e cuidados permanentes de veterinários.  

A Mostra de Paisagismo e Decoração “Jardins em Festa” está na sequência e traz um novo olhar para a decoração de Natal, onde o estímulo às emoções está aliado à consciência ecológica. Além dos tradicionais enfeites pré-fabricados, peças leves e tecnológicas feitas com produtos recicláveis ou até mesmo biodegradáveis são utilizadas na decoração, entre elas o isopor ecológico reaproveitável e a madeira reciclada. Tudo envolto por plantas ornamentais naturais, ricas em suas formas, e as sempre belas flores.

                                        

Na saída da Mostra encontra-se o “Vilarejo dos Enfeites”, ao lado dos roseirais com bolas de luz em tamanho gigante para permitir fotos instagramáveis em seu interior. Um letreiro de “Feliz Natal” também foi instalado neste espaço para ajudar a imortalizar o momento. Em frente à “Rua dos Guarda-chuvas”, está o “Recanto das Árvores de Natal”. Uma delas, com 6 metros de altura, é formada por cordões de luz e estrelas brilhantes, iluminando o jardim das coloridas sunpatiens e os vasos de tuias naturais. A alameda, onde se concentram as lojinhas de presentes, souvenirs e sobremesas, foi transformada na “Vila das Luzes”, uma vez que ali cerca de 40 árvores receberam iluminação “snow fall”, cujo efeito é o da neve caindo dos galhos. O chafariz, próximo aos bebedouros de água potável, “jorra” echevérias tinturadas. Um carro antigo repleto de orquídeas compõe a decoração.

Compras

Tanto as lojinhas da Alameda quanto os estandes, que ficam nas laterais dos ambientes decorados, oferecem diversos produtos e artigos para presentes (confecção feminina, roupas indianas e chinesas, rendas do Ceará, camisetas com personagens, sandálias, bolsas de tecido e sintéticas, cosméticos e artigos de beleza, mandalas, estátuas de santos e decorações em MDF, semijoias e bijuterias, chaveiros, almofadas, toalhas de mesa, jogos americanos e aventais, roupas, acessórios para boneca Barbie, livros e papelaria).

Gastronomia

Na gastronomia, há sugestões de cardápios especiais e, nas lanchonetes, os turistas encontrarão as mais variadas opções de alimentação. Entre as novidades para Natal de Holambra está a Pannekoek de Natal (recheada com bacon, nozes e mel) e a Torta Natalina de morango com merengue, em formato estilizado de uma árvore, encontrada na Confeitaria Martin Holandesa. A sorveteria Delicci traz os sabores de “panetone”, “rabanada”, “Fini”, e “pirulito de Natal”, além das cestinhas com sorvete sabor baunilha coberto por doces natalinos e a casquinha com borda recheada de granulado colorido, Chocoball e castanha.

A Omma Beppi inovou, mais uma vez, nas coberturas da tradicional bolacha stroopwafel, com as opções de frutas cristalizadas, frutas vermelhas e uvas passas, ou com desenhos de temas natalinos, feitos com corante alimentício. Para fixar as estrelas e árvores de Natal, as bolachas recebem coberturas de chocolate meio amargo e branco, enfeitadas com glitter comestível.

Serviço
Natal de Holambra
Data: de 25 de novembro a 18 de dezembro, de sexta a domingo
Horário: sextas-feiras e sábados, das 16h às 24h, e aos domingos, das 16h às 23h
Ingressos - R$ 40,00 (meia-entrada) e R$ 80,00 (inteira), nas bilheterias, no site www.ingressorapido.com.br ou com os representantes informados no site www.nataldeholambra.com.br
Informações: www.nataldeholambra.com.br  e pelo telefone (19) 3802-1499
 

Índice é o maior dos últimos 12 anos; em dois anos, renda familiar nas capitais registrou queda de 3,9%

 
SÃO PAULO/SP - O porcentual de famílias endividadas nas capitais atingiu a maior marca da série histórica, iniciada em 2010: 78%. Em termos absolutos, significa que 13,1 milhões de lares possuíam alguma dívida ao fim do primeiro semestre deste ano, 1,16 milhão a mais do que no mesmo período de 2021. Os dados fazem parte da Radiografia do Endividamento das Famílias nas Capitais Brasileiras, um estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Com base na análise de variáveis – como porcentuais de famílias endividadas e com contas em atraso, parcela da renda comprometida com dívidas, entre outras –, a radiografia tem o objetivo de avaliar o comportamento dos lares brasileiros, em todas as capitais do País, em relação à administração de suas condições financeiras e à utilização das opções de crédito em três períodos: a primeira metade do ano de 2020, quando foram impostas as restrições mais rigorosas visando ao controle da pandemia; o primeiro semestre de 2021, que mesclou o período mais mortal da pandemia com o início da vacinação e a reabertura das atividades; e o primeiro semestre de 2022, momento em que havia um cenário de vacinação e de retomada das atividades econômicas já consolidado e volta à normalidade.
 
Na edição passada, a FecomercioSP já tinha alertado para um quadro de deterioração da saúde financeira das famílias brasileiras e demonstrado preocupação quanto à trajetória futura dos níveis de endividamento e inadimplência numa conjuntura de queda da renda, elevação da taxa básica de juros e inflação de dois dígitos.
 
Ao fim do primeiro semestre de 2022, a renda média das famílias nas capitais brasileiras havia caído 3,9% em comparação ao mesmo período de 2020. O valor, que era de R$ 8.327, em junho de 2020, passou para R$ 8.031, em junho do ano passado, e R$ 8.001, em 2022. Nesta mesma base de comparação, a renda média registrou queda em 15 das 27 capitais.
 
Na visão da FecomercioSP, o fato de a renda média não ter crescido, mesmo em circunstâncias de queda do desemprego e significativa geração de empregos com carteira assinada, pode estar relacionado ao encerramento do auxílio emergencial. Além disso, elevou-se no número de pessoas com rendimentos, mas em um patamar médio menor. Por fim, a inflação alta também foi fator determinante na diminuição da renda ao impactar, de forma incisiva, o poder de compra das famílias.
 

 
A taxa Selic, que permaneceu em 2% ao ano (a.a.) entre agosto de 2020 e março de 2021, atingiu 13,25% em junho deste ano. Atualmente, está em 13,75%. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) marcou 12,13% no acumulado em 12 meses até abril, encerrando o semestre em 11,89%.
 
Nessa conjuntura, as previsões da Entidade se mostraram corretas: o porcentual de famílias endividadas cresceu aceleradamente, passando de 67%, em junho de 2020, para 71%, em 2021, encerrando o primeiro semestre de 2022 em 78%, o maior patamar da série histórica desde 2010.
 
O crescimento do número de famílias endividadas, de maneira isolada, não é negativo, pelo contrário, indica uma razão da retomada do consumo que ficou reprimido ao longo dos meses de pandemia, sendo uma importante alavanca de retomada da atividade econômica – e os dados de crédito e vendas do varejo confirmam essa tendência. Em um contexto de inflação alta, o crédito também é uma ferramenta importante para as que os lares possam manter o padrão de consumo.
 
Dentre as capitais, as taxas mais elevadas foram observadas em Curitiba (PR), com 95,1%; Porto Alegre (RS), com 94,3%; e Belo Horizonte (MG), que alcançou a marca de 90,1%. Nas três capitais, estas são as maiores taxas desde o início da pesquisa, há 12 anos. Por outro lado, os menores índices foram registrados em Goiânia (GO), com 57,2%; e Campo Grande (MS), com 59,3%.
 
Ao considerar as médias históricas de famílias endividadas nos meses de junho, entre 2010 e 2021, e compará-las com os resultados apurados em 2022, as duas cidades mais populosas do Brasil também se destacaram: São Paulo passou do padrão histórico de 53% para 75% de famílias endividadas (em termos absolutos, significa um acréscimo de pouco mais de 962 mil lares nesta situação); e Rio de Janeiro, que contabilizou aumento de quase 650 mil famílias no contingente da população com dívidas (44,6% superior ao padrão histórico, a maior diferença porcentual entre as 27 capitais).
 

 
Inadimplência
Menos renda e mais endividamento resultam em inadimplência. Desta forma, o porcentual de famílias com contas em atraso passou de 25,6%, em junho de 2021, para 29%, em 2022, o maior nível da série histórica. Isso significa que pouco mais de 4,9 milhões de famílias das capitais tinham alguma conta em atraso ao fim do primeiro semestre deste ano, quase 600 mil a mais que no ano passado. Esta variável merece atenção quanto à sua evolução futura.
 
Dentre as capitais com maior índice de inadimplência, estão Belo Horizonte (43%), Boa Vista (42%) e Porto Alegre (41%). Um ponto em comum entre as capitais com maiores taxas de famílias com contas em atraso – que pode explicar parte deste comportamento – é a queda na renda familiar entre 2020 e 2022. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, é possível observar um quadro de aumento acelerado no número de famílias endividadas, crescimento do valor da dívida e queda na renda. Vale ressaltar, porém, que a parcela da renda comprometida com dívidas se manteve estável em 30%, patamar considerável saudável, confirmando a seletividade do sistema financeiro na concessão de crédito.
 
Renda familiar
A renda mensal das famílias, nas capitas do Brasil, apontou queda de 3,9%, na comparação entre junho de 2022 e o mesmo mês de 2020: de R$ 8.327 para R$ 8.001, segundo a FecomercioSP. Vale ressaltar que a inflação em alta foi fator determinante para isso, ao reduzir, de forma incisiva, o poder de compra da população.
 
Para os próximos meses, a FecomercioSP espera uma melhora das variáveis do uso do crédito, considerando que o comportamento destes fatores está relacionado a um ponto específico: o nível da renda, que deve ser impactado positivamente por uma série de condições:
 

  1. a inflação, medida pelo IPCA, apresentou deflação pelo terceiro mês consecutivo: 0,68% em julho; 0,36% em agosto; e 0,29% em setembro, aliviando o orçamento familiar e abrindo espaço para o consumo de outros itens. O grupo alimentação e bebidas, inclusive, apontou queda nos preços em setembro; 
  2. o mercado de trabalho aquecido, registrando sucessivos saldos positivos de empregos, aumenta o contingente de pessoas com capacidade de consumir e eleva o montante de recursos injetados na economia, em decorrência do pagamento do décimo terceiro salário; 
  3. desde o mês de agosto, está sendo pago o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 e o auxílio-gás, que também teve valor reajustado. De acordo com informações do governo federal, o desembolso mensal relacionado a estes programas de transferência de renda gira em torno de R$ 12 bilhões. Assim, aproximadamente R$ 60 bilhões devem ser injetados na economia até o fim do ano.

 
Neste sentido, considerando o mercado de trabalho aquecido; a retomada da atividade econômica; os números do Produto Interno Bruto (PIB) revisados para cima; a inflação – que iniciou um ciclo de queda no semestre; a maior injeção de renda via Auxílio Brasil; e o décimo terceiro mais robusto em dezembro, as expectativas para os níveis de inadimplência, endividamento e renda tendem a se mostrar menos preocupantes e rumo a um equilíbrio mais adequado.
 
Nota metodológica
O estudo avalia as dimensões e efeitos sobre as famílias da política de crédito no Brasil entre as primeiras metades dos anos de 2020 e 2022. Para as análises relativas às capitais brasileiras, foram usadas as seguintes bases de dados primários: IPCA, Contagem da População, PNAD Contínua e Pesquisa de Orçamento Familiar, todas do IBGE, e as taxas mensais de endividamento, comprometimento da renda e taxa de famílias com contas em atraso constantes da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
 
A PEIC, realizada pela CNC em todas as capitais brasileiras, entrevista mensalmente mais de 17 mil pessoas nestas cidades, produzindo, de forma direta, mais de 100 mil questionários em cada semestre analisado, com dados informados de maneira direta pelos consumidores sobre a sua realidade de endividamento, a capacidade de pagamento e o perfil e a situação de suas dívidas. Por meio dos valores totais das 27 capitais, tem-se uma margem de erro de apenas 0,73 ponto porcentual (p.p.). Todos os valores foram atualizados para junho de 2021, a fim de viabilizar a comparação entre eles. 

Em livro, jornalista apresenta visão reformulada e transparente sobre atual cenário político do país

 

SÃO PAULO/SP - Os brasileiros são fortes, mas o Brasil é frágil. Como conviver com tantos males no país? Conformar-se ou protestar? A jornalista Rachel Sheherazade acredita que vale a pena insistir por um Brasil melhor e mais justo para todos. Por conta disso, ela analisa, reflete, comenta e escreve. Com esta perspectiva, Rachel compreendeu que os conceitos jamais podem ser gravados em pedra e repensou alguns de seus ideais. A partir dessa nova concepção, a jornalista sentiu a necessidade de revisitar o primeiro livro que publicou.

O Brasil ainda tem cura chega em 2022 diante de um cenário de mudanças na política nacional. A obra é mais do que uma atualização de O Brasil Tem Cura, lançado em 2015. Trata-se de uma profunda reflexão sobre os problemas que cercam a política no país. Rachel Sheherazade não apenas aponta essas adversidades, mas sugere soluções e busca conscientizar toda a população que cada cidadão é corresponsável pelo estado atual das coisas e pelos rumos da nação brasileira.

Após sete anos da primeira obra, os assuntos abordados em O Brasil ainda tem cura são muito mais atuais e urgentes. Sheherazade abrange neste livro temas como intolerância religiosa, valores culturais enraizados – como o “jeitinho brasileiro” –, questões que acometem ricos e pobres, novos in­sights sobre a política de cotas para estudantes e atualizações sobre os capítulos da história do Brasil até antes das eleições de 2022.

Logo nas primeiras páginas de O Brasil ainda tem curaRachel Sheherazade  enfatiza que o “remédio” proposto é a mudança, uma revisão de ideias que inspirem novos agentes de transformação. “Eu não me envergonho de repensar! Já sofri inúmeras críticas por ter aderido a novas ideias, como se mudar de opinião fosse algum crime inescusável, como se ter uma nova visão dos fatos não fosse permitido aos pensantes, como se pensar diferente fosse um pecado sem perdão”, comenta Sheherazade na apresentação da obra.

Quando pensamos em identidade nacional, logo nos vêm à 
mente elementos como o futebol e o carnaval. Na área dos valores,
porém, o que automaticamente nos ocorre é o famigerado “jeitinho
brasileiro”. A expressão remete à prática comum da desonestidade,
suavizada por um eufemismo diminutivo e até carinhoso. O “jeitinho
brasileiro” nada mais é do que a quebra das regras sociais, o
atropelo das leis e a tolerância com a corrupção — desde que ela nos
favoreça ou aos nossos.
(O Brasil ainda tem cura, p. 88)

Nesta narrativa, a escritora ainda se apoia em filósofos como Zygmunt Bauman, para trazer conceitos sociais da Modernidade Líquida, e em Friedrich Nietzsche, com o entendimento sobre espírito livre e estar em constante questionamento. Com esses pensamentos, Rachel Sheherazade mostra compreender que história do país ainda está sendo escrita. Sendo assim, as opiniões que levanta são sinceras e contundentes, mas nunca definitivas.

Ficha técnica:
Título: O Brasil ainda tem cura
Autora: Rachel Sheherazade
ISBN: 978-65-89198-48-2
Páginas: 128
Formato: 14cm x 21 cm
Preço:  R$ 39,90
Link de venda: Amazon

Sobre a autora: Rachel Sheherazade é uma jornalista nacionalmente reconhecida. Comandou o programa Metrópoles Entrevista no Portal Metrópoles, tendo recebido personalidades como os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Melo, os ministros do STF, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Melo, e políticos importantes como Ciro Gomes, João Dória, Eduardo Paes, entre outros. É colunista da Revista Isto É, onde escreve artigos e análises. Por quase dez anos ancorou o principal telejornal do SBT em horário nobre para toda rede nacional. Comandou o Jornal da Manhã, líder de audiência da rádio Jovem Pan. Foi assessora de comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba entre os anos de 2000 e 2011. Criou o Núcleo de Televisão do TJPB. Foi correspondente da TV Justiça. Atuou como repórter nas redes Globo e Record entre 2000 e 2003. Eleita seguidas vezes a melhor âncora de telejornal, melhor apresentadora de rádio e uma das personalidades mais influentes nas redes sociais.

BRASÍLIA/DF - Os gabaritos oficiais das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 estão disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).  As provas foram aplicadas nos dois últimos domingos, dias 13 e 20 de novembro. Cerca de 2,5 milhões de estudantes participaram de pelo menos um dia de prova nas modalidades impressa ou digital. 

O Inep divulgou também os cadernos de prova completos com todas as questões aplicadas nesta edição do Enem, tanto impresso, quanto digital. O material está separado de acordo com as cores dos cadernos e por dia de aplicação. O exame teve uma questão de matemática anulada. O número da questão varia de acordo com o caderno. 

Mesmo com os gabaritos das provas em mãos, ainda não será possível saber qual foi a nota da prova. Isso porque o Enem utiliza como método de correção a chamada teoria de resposta ao item (TRI). As notas variam de acordo com os acertos e erros dos alunos em cada prova.  Os resultados finais serão divulgados no dia 13 de fevereiro de 2023, na Página do Participante

Após a divulgação dos resultados do Enem, serão abertas as inscrições para os processos seletivos que utilizam a avaliação como forma de ingresso no ensino superior, em data ainda a ser divulgada. 

O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

espelho da redação, com os detalhes das correções dessas provas, será divulgado apenas em abril, junto com as notas dos participantes treineiros, ou seja, daqueles que ainda não concluíram o ensino médio e fizeram o exame apenas para testar os conhecimentos. O tema deste ano foi Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil. 

Os participantes do Enem que não puderam comparecer ao exame por problemas logísticos ou por estarem com covid-19 ou outra doença infectocontagiosa podem, até sexta-feira (25), pedir a reaplicação do exame. As provas serão reaplicadas nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023. Cada pedido, que deverá ser feito na Página do Participante, será analisado individualmente.

 

 

 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil 

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