Jornalista/Radialista
LÍBANO - A modelo Juliana Nehme não conseguiu fazer sua conexão do Líbano para Doha, no Catar na última quarta-feira (23) para acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Nehme explicou ter sido proibida de embarcar pela equipe aérea por ser “gorda demais”.
“A aeromoça da Qatar disse que eu não posso embarcar porque eu sou muito gorda e não tenho direito a essa passagem. Estou eu, a minha mãe, a minha irmã e meu sobrinho, nós pagamos 4 mil dólares [cerca de R$ 21 mil, na cotação atual] por essas passagens”, relatou.
Com as passagens retidas, Nehme explicou ter viajado sem nenhum problema com outra cia aérea. “Eles estão negando o direito de eu viajar. Eu vim de Air France normal, não tive problema, e agora eles estão me negando a minha passagem… Gente, eu tô desesperada, me ajudem. Eles não querem que eu embarque porque eu sou gorda. A passagem business custa 3 mil dólares e não tenho. Não sei o que fazer”, desabafou.
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Após relatar o ocorrido nas redes sociais, Juliana Nehme foi acolhida por diversos internautas. ‘Meu Deus, Juliana que absurdo, eu sinto muito por isso. Eu tô inconformada… Não sei como posso ajudar”, escreveu a modelo Ju Romano. “Misericórdia! Amiga em que mundo nós estamos vivendo? Que absurdo, isso é um crime!”, escreveu seguidora.
Juliana Nehme ainda compartilhou ainda o que aconteceu após a confusão. A equipe da cia afirmou que a modelo “ocupava todo o espaço da aeronave”, exigindo o pagamento de uma multa por não conseguir voar e uma nova passagem na primeira classe. “Eu nunca na minha vida, imaginei passar por tudo o que eu passei aqui. Eu já passei por gordofobia diversas vezes, mas nunca imaginei passar por isso”, desabafou.
Por: Leticia Rafael / METROPOLITANA
BRASÍLIA/DF - O vice-presidente da República e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira, 24, pelo Twitter, que a multa determinada na quarta-feira (23) ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, é "absurda". Para ele "chegou a hora da direita se organizar" e "reagir com firmeza".
"Vive-se hoje, nacionalmente, uma polêmica justificada em função da questão da confiabilidade das urnas eletrônicas e das ações contundentes e exacerbadas do TSE", escreveu o vice-presidente.
"O recente recurso do PL, protocolado mais de 20 dias depois da proclamação oficial dos resultados das eleições, não dá ao TSE o direito de rejeitá-lo peremptoriamente e extrapolar, mais uma vez, por intermédio de uma multa absurda e inclusão dos demandantes em inquérito notadamente ilegal", acrescentou. Mais cedo, o presidente do Republicanos, partido de Mourão, deputado federal reeleito Marcos Pereira (SP), disse que a legenda não foi consultada sobre a ação do PL que pede a anulação de votos de determinadas urnas no segundo turno da eleição presidencial. "Reconheci o resultado publicamente às 20:28 do dia da eleição", disse Pereira.
Mourão também acusou Moraes de agir com autoritarismo e de "ferir de morte o Pacto Federativo". "Assim, é chegada a hora da direita conservadora se organizar contra a esquerda revolucionária", frisou o general. "Necessário é reagir com firmeza, prudência e conhecimento; dentro dos ditames democráticos e constitucionais, para restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil", concluiu.
Moraes rejeitou na quarta-feira a ação apresentada pelo PL que pedia a anulação dos votos de mais de 279 mil urnas eletrônicas no segundo turno das eleições presidenciais, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso na disputa contra o atual chefe do Executivo. O ministro fixou uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé e determinou a suspensão do fundo partidário da coligação Pelo Bem do Brasil, formada pelo PL, PP e Republicanos até que o pagamento da penalidade seja feito.
por Estadao Conteudo
EQUADOR - O governo do Equador recusou-se a perdoar dívidas até 10.000 USD (9.700 euros) depois de o ministério governamental ter dito que não é viável perdoar dívidas superiores a 3.000 USD (2.900 euros).
Segundo o ministério governamental, o cancelamento de dívidas até 10.000 dólares - tal como solicitado pelas organizações camponesas que participaram nas manifestações de Julho passado - "poria em risco o Banecuador, o banco público do país", informou o "El Comercio".
O governo argumenta que o Banecuador já aplicou a remissão automática de dívidas até 3.000 dólares e que não existe actualmente viabilidade financeira para aumentar o mecanismo, dado que até agora foram investidos 60 milhões de dólares na medida.
O Banecuador argumentou que a nova remissão teria posto em risco a gestão dos recursos de mais de dois milhões de clientes, bem como os de 180.000 beneficiários.
No entanto, o governo lembrou aos devedores que têm à sua disposição facilidades com bancos públicos, incluindo a reestruturação e reescalonamento da dívida, bem como "créditos com condições preferenciais", de acordo com o jornal.
O ministro das finanças do Equador, Pablo Arosemena, reiterou que o perdão de dívidas até 10.000 dólares poria em risco a estabilidade institucional do Banecuador.
"Esta remissão foi concedida sem qualquer tipo de efeito, mas qualquer dólar acima desse valor representa um prejuízo para o Banecuador", disse o ministro, tal como relatado pelo 'Telégrafo'.
O chefe do Ministério da Economia detalhou que o banco teve perdas de 83 milhões de dólares (80 milhões de euros) até Setembro de 2022, e que se o cancelamento fosse aceite, a instituição financeira pública deixaria de cobrar 190 milhões a cerca de 25.000 clientes.
"Temos de ser prudentes e coerentes com uma gestão ordenada. Não podemos permitir que os bens de uma instituição que hoje serve para ajudar os empreendedores a avançar sejam postos em risco. Condescender é condenar os empresários ao risco de que ninguém lhes queira emprestar novamente", acrescentou Arosemena.
por Pedro Santos / NEWS 360https://www.news360.es/
TURQUIA - O governo da Turquia negou sexta-feira que os seus bombardeamentos contra grupos curdos no norte do Iraque e na Síria pudessem prejudicar as forças da coligação internacional liderada pelos EUA, depois do Pentágono ter dito que as suas tropas na Síria estão "directamente ameaçadas" pela ofensiva turca.
O Ministro da Defesa turco Hulusi Akar salientou que "está totalmente excluído que vamos causar danos às forças da coligação ou aos civis", informou a agência noticiosa estatal turca Anatolia. "Temos apenas um alvo, que são os terroristas", disse, acrescentando que Ancara "fez e continuará a fazer o que for necessário para acabar com o terrorismo e garantir a segurança do país".
O porta-voz do Pentágono Patrick Ryder afirmou na quarta-feira que "os recentes ataques aéreos na Síria ameaçaram directamente a segurança do pessoal dos EUA que trabalha na Síria com parceiros locais para derrotar o Estado islâmico". "Além disso, acções militares descoordenadas ameaçam a soberania do Iraque", disse ele.
Entretanto, Akar aumentou o número de membros suspeitos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e das Milícias Curdas-Sírias de Protecção do Povo (YPG) "neutralizados" desde o início da ofensiva para 326. A Turquia utiliza o termo "neutralizado" para significar que os suspeitos foram mortos, capturados ou entregues às autoridades. No caso dos bombardeamentos, implica que Ancara os considera mortos.
O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan salientou na quarta-feira que a nova campanha de bombardeamentos contra grupos curdos no Iraque e na Síria "é apenas o início" e reiterou que Ancara lançaria operações terrestres "quando o considerar apropriado". Disse também que não excluiu uma conversa com o seu homólogo sírio, Bashar al-Assad, para abordar a situação.
A operação turca, apelidada de "Garra de Espada", foi lançada na sequência do ataque de 13 de Novembro em Istambul, que deixou seis pessoas mortas e que a Turquia culpa o PKK. No entanto, tanto o grupo como as Forças Democráticas Sírias (SDF) - uma coligação de milícias liderada pelo YPG e apoiada pela coligação internacional - dissociaram-se do ataque e expressaram as suas condolências às vítimas.
por Pedro Santos / NEWS 360
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