Jornalista/Radialista
Forças de segurança local tiraram das ruas quase 1,5 tonelada de entorpecentes em janeiro e fevereiro; é a maior marca dos últimos 20 anos
PIRACICABA/SP - O trabalho das polícias permitiu a apreensão de quase 1,5 tonelada de entorpecentes em janeiro e fevereiro deste ano na região de Piracicaba. A quantidade é mais de 50 vezes maior que a recolhida nos dois primeiros meses de 2001 (28,6 quilos), quando a série histórica passou a ser contabilizada.
No primeiro bimestre deste ano, a droga mais apreendida foi a maconha com mais de 1 tonelada; seguida pela cocaína com mais de 114 quilos; crack com 364,3 quilos e mais de 4,2 quilos de outras substâncias ilegais. Os números demonstram a efetividade das ações policiais no combate ao tráfico na região.
Além de ser o maior total de drogas apreendidos em 20 anos, a soma ainda é quase 200% superior à quantidade de entorpecentes apreendidos no primeiro bimestre de 2020, quando foram recolhidos 499,9 quilos, sendo cerca de 353,9 de maconha, mais de 116 de cocaína, 11,1 de crack e 18,7 de outros.
Ainda ao longo dos dois primeiros meses de 2021, as atividades das polícias paulistas permitiram em 1.948 prisões e na apreensão de 134 armas de fogo ilegais. Além disto, foram registrados 784 flagrantes por tráfico de drogas.
Todo esse resultado foi obtido por meio do empenho do policiamento ostensivo da Polícia Militar que, em diferentes locais, conta com o apoio do 10º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) - unidade que atua de forma semelhante aos padrões do policiamento de choque.
“A inteligência identifica [mapeamento dos locais com maior incidência de tráfico de drogas] e as operações são desenvolvidas, inclusive com apoio de outros órgãos. E essa união dos esforços tem bons resultados”, ressaltou o tenente-coronel Fernando Aparecido de Souza, comandante do 10º Baep.
Há que destacar também as megaoperações como as São Paulo, Rodovia e Interior Mais Seguro, realizadas desde o início da nova gestão para reforçar o policiamento em locais estratégicos, contribuir com a redução dos indicadores criminais, combater o crime e aumentar a percepção de segurança das pessoas.
Além disso, os números também são frutos do forte trabalho investigativo da Polícia Civil, que atua com diversas unidades inclusive especializadas no combate ao tráfico de drogas, como por exemplo a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba.
No primeiro trimestre, a unidade especializada da Polícia Militar recolheu mais de 18 toneladas de maconha, cocaína e crack
SANTA CRUZ DO RIO PARDO/SP - Responsável pelo patrulhamento em mais de 5,5 mil quilômetros da malha rodoviária paulista, o 2º Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) apreendeu, em pouco mais de uma semana, mais de 8 toneladas de entorpecentes. As equipes realizaram, entre quinta-feira (15) e o último dia 23, grandes flagrantes de tráfico nas cidades de Rancharia, Santa Cruz do Rio Pardo, Presidente Prudente, Florínea, Garça, Barbosa e Teodoro Sampaio.
Na noite de quinta-feira (15), militares do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) e da Patrulha Rodoviária encontraram 764 tabletes de maconha e uma porção de cocaína, totalizando mais de 529,6 quilos de entorpecentes, em um carro abordado na Rodovia Raposo Tavares, em Presidente Prudente. Já na manhã de sexta (16), as equipes localizaram 530 tijolos de maconha – 486,2 quilos – em um veículo abordado na Rodovia Assis Chateaubriand, em Barbosa.
Ainda na tarde da sexta, em um veículo, que foi interceptado no km 501 da Rodovia Raposo Tavares, no município de Rancharia, foram recolhidos 182 fardos de maconha - mais 4,13 toneladas. Na noite do mesmo dia, uma nova abordagem aconteceu próximo na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Garça, e durante busca veicular foram encontradas duas bolsas com 56 tabletes de maconha, pesando cerca de 51 quilos.
Na tarde de sábado (17), o flagrante aconteceu na Rodovia Orlando Quagliato, na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo. Policiais do TOR abordaram um veículo localizaram vários fardos e sacos contendo 1.470 tabletes de maconha, somando mais de 1,3 toneladas. Já na manhã de quarta-feira (21), na mesma rodovia, só que na cidade de Ourinhos, foram encontrados mais 79 tijolos de cocaína, somando mais de 93,8 quilos, em outro automóvel interceptado.
Ainda na noite de quarta, as equipes apreenderam 670 quilos de maconha, que estavam fracionados em 726 tijolos, e escondidos em uma caminhonete abordada na Rodovia Raposo Tavares, em Rancharia. Na manhã desta sexta (23), 90 tijolos de maconha - aproximadamente 80 quilos da droga - foram retirados de circulação após terem sido encontrados em outra caminhonete na Rodovia Miguel Jubran, em Florínea.
No mesmo dia, em fiscalização pela rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Lucélia, o 2º BPRv apreendeu 79,1 quilos de maconha, distribuídos em 75 tabletes. Na mesma rodovia, mas no município de Bauru, as equipes abordaram um carro que estava em alta velocidade e, durante busca veicular, localizaram 795 tijolos de maconha - 503,1 quilos.
Na madrugada do último domingo (25), os policiais rodoviários estavam em fiscalização no início da Rodovia Arlindo Betio, na cidade de Teodoro Sampaio, quando abordaram um carro de passeio e realizaram vistoria. Em um fundo falso na caixa de ar do veículo foram encontrados 31 tabletes de maconha, totalizando 10,7 quilos. Mais de dez pessoas foram presas em flagrante ao longo de todas as ocorrências.
Aumento da produtividade no trimestre
O empenho dos homens e mulheres que integram o 2º BPRV, composto por 26 bases operacionais, e atuam em 185 municípios – mais de 5,5 mil quilômetros da malha rodoviária paulista -, resultou na apreensão de mais de 18,4 toneladas de drogas no primeiro trimestre desse ano. A quantidade é 25,79% superior ao total apreendido em igual período do ano passado, quando 14,6 toneladas foram recolhidas.
Os números são frutos do uso continuo da tecnologia e inteligência policial e de um planejamento estratégico forte alinhado às missões e metas da instituição, que tem como principal objetivo proteger pessoas e salvar vidas. “Esse aumento significativo também ocorre por conta da expertise dos nossos policiais que estão afinados para combater o crime”, ressaltou o 1º tenente Amarildo Delfino Dias.
Sobre a unidade
O 2º Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) foi criado em 07 de agosto de 1977 e àquela época, contava apenas com 02 companhias para policiar 6.800 quilômetros de estradas das Região de Bauru, Ribeirão Preto, São Jose do Rio Preto, Franca, Presidente Prudente, Assis, Marília e Araçatuba.
Em 1979, com a criação do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv) em São Paulo e do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária em Campinas, o mapa geográfico do 2º BPRv se alterou pela primeira vez. Depois disso, outras mudanças ocorreram ao longo dos anos, inclusive pelas criações de outros batalhões subordinados ao CPRv, e hoje a unidade conta com quatro companhias sediadas em Bauru, Presidente Prudente, Assis e Araçatuba e 26 bases operacionais.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) visitou na última semana três ONGs que realizam trabalhos em defesa dos animais no município. Ele esteve na ASA (Associação Salvando Amigos) e foi recepcionado pelo vice-presidente e fundador da instituição, Guilherme Marrara. Na ONG Santuário Luz dos Bichos, foi recebido por Kamila S. Guimarães, presidente da Organização. Já no Grupo Pró-Animal, o vereador foi acompanhado por Vanessa Dionizio, presidente do grupo. Na oportunidade, o vereador colocou o mandato à disposição e também ouviu demandas e sugestões.
Bruno destacou a importância da união de forças, observando que a causa animai é uma bandeira de seu mandato. “Essas visitas foram de grande valia para que eu pudesse ouvir os responsáveis pelas instituições e conhecer um pouco mais de perto este belo trabalho que estão realizando pelos nossos animais”, disse.
Segundo o parlamentar, o intuito foi aproximar o seu mandato destas entidades que lidam no cotidiano com os animais e precisam de um suporte do poder público. “O nosso objetivo é o mesmo: o cuidado e a luta pela causa animal. Uma atitude clara que demonstra isso é a destinação de parte da minha emenda parlamentar para que a castração dos nossos animais voltasse a ocorrer”, finalizou Bruno Zancheta.
Além de pacientes com Covid-19, indivíduos com outras doenças graves, que deixaram de lado o tratamento durante a pandemia, podem sobrecarregar a rede hospitalar
SÃO PAULO/SP - Apesar de algumas cidades brasileiras terem saído da fase emergencial, o iminente colapso da saúde, tão temido e falado pelos especialistas, deverá acontecer nos próximos meses. Para os médicos, o cenário dramático, instaurado pela pandemia, poderá se agravar, porque além de pacientes com Covid-19, indivíduos com outras doenças expressivas, como cânceres, aneurismas, patologias cardiovasculares entre outras, (apesar do alto risco, até de evolução para óbito em meses ou anos), deixaram de lado o tratamento durante a pandemia, e precisarão de atendimento o mais breve possível, o que poderá sobrecarregar a rede hospitalar.
De acordo com o cirurgião vascular e vice-diretor de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP), Dr. Fábio Sotelo, tal fenômeno acabou sendo fruto do receio das pessoas contraírem a Covid-19 nas unidades de saúde e hospitais, e, com isso, atualmente, os pacientes chegam aos prontos-socorros já infartados, com infecções graves em membros com alto risco de amputação, aneurismas rotos e cânceres em estágios avançados.
Na opinião do especialista, soma-se a isso a escassez de planejamento, visão focada somente no problema atual da Covid-19 e não na saúde como um todo. “Os cancelamentos de cirurgias eletivas e a postergação do tratamento de pacientes com numerosas doenças crônicas, que ainda hoje são responsáveis pela liderança nas causas de morbimortalidade no Brasil e que consomem a maior parte dos recursos privados e do SUS, levarão a um represamento de intervenções e aumento das complexidades dos mesmos, pela maior gravidade destes casos, o que além de consumir mais recursos, exigirá maior número de profissionais de saúde dedicados simultaneamente à Covid-19 e a outras enfermidades, situação já exígua em diversos municípios brasileiros”, esclarece.
Dr. Sotelo comenta também que uma pesquisa realizada pelo site Angioplasty.org, em 8 de abril de 2020, com cardiologistas, mostrou que o número de pessoas que morreram em casa nos EUA, entre 30 de março e 5 de abril de 2020, foi 800% maior do que o mesmo período em 2019. Este mesmo levantamento ainda apontou que equivalente a mesma época, houve uma queda de ao menos 50%, no número de pessoas tratadas em hospitais por esses problemas de saúde. “No Brasil, as publicações ainda são escassas sobre este tema, sobretudo nos SUS, mas, aguardamos o relatório de 2021 da Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP), para avaliarmos tal cenário”, revela.
O médico pontua que, para a especialidade vascular, o afastamento dos consultórios e o cancelamento de procedimentos durante a pandemia ocasionarão sérias consequências. “As sequelas serão o aumento das amputações, o mau tratamento de tromboses venosas e o risco de embolia pulmonar, a piora das lesões varicosas, o aumento do número de AVC´s pelas estenoses carotídeas, dentre outras”. Além disso, o médico explica que, hoje, com a Covid-19, existe o aumento de casos de tromboses arteriais e venosas, com riscos importantes até de óbitos, além das amputações. Vasculites, dores em membros inferiores constantes pós-Covid-19 e até decorrências de tratamentos do novo coronavírus em casos graves, como uso de cateteres e pós- Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO), por exemplo, que também serão motivos de encaminhamento ao cirurgião vascular. “Estamos em fase de desvendarmos todas as facetas deste novo vírus e suas variantes. Ainda muito imprevisível, atualmente”, finaliza.
A SBACV
A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades.
A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil.
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