Jornalista/Radialista
BRASÍLIA/DF - Cerca de 3,5 milhões de beneficiários do auxílio emergencial e do auxílio emergencial extensão nascidos em setembro podem sacar a última parcela do benefício a partir desta quarta-feira (20). Eles poderão sacar ou transferir os recursos da conta poupança social digital. Foram creditados cerca de R$ 2,4 bilhões para esses públicos nos ciclos 5 e 6 de pagamentos.
Desse total, cerca R$ 2,2 bilhões são referentes às parcelas do auxílio emergencial extensão e o restante, cerca de R$ 200 milhões, às parcelas do auxílio emergencial.
O dinheiro havia sido depositado na conta poupança digital em 6 de dezembro para os beneficiários do ciclo 5 e em 21 de dezembro para os beneficiários do ciclo 6. Até agora, os recursos podiam ser movimentados apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de boletos, de contas de água, luz e telefone, compras com o cartão virtual de débito pela internet e compras em estabelecimentos parceiros por meio de maquininhas com código QR (versão avançada do código de barras).
Para realizar o saque em espécie, é necessário fazer o login no Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. O código deve ser utilizado nos caixas eletrônicos da Caixa, nas unidades lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.
Os saques em dinheiro podem ser feitos nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou nas agências.
*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
MUNDO - A Netflix publicou nea 3ª feira (19) seus resultados financeiros para o 4º trimestre de 2020. A empresa registrou receita de US$ 6,64 bilhões. O lucro líquido foi de US$ 542 milhões, diminuição de 7,63% em relação ao mesmo período de 2019.
A empresa também divulgou as estimativas para o 1º trimestre de 2021. O lucro líquido deve chegar a US$ 1,3 bilhão. A empresa projeta receita de US$ 7,1 bilhões no período.
No ano passado, a Netflix ganhou 37 milhões de assinantes –foi a 203,66 milhões. É o maior aumento anual da história.
“Estamos extremamente gratos que nestes tempos de desafios únicos fomos capazes de fornecer aos nossos clientes uma fonte de fuga”, afirmou a empresa no balanço financeiro (íntegra – 389 KB).
A série “The Crown” foi a série mais assistida no ano. Segundo o balanço, a produção foi vista em mais de 100 milhões de domicílios nos 28 primeiros dias depois do lançamento.
Outra produção que conseguiu atrair milhões de espectadores nos primeiros 28 dias foi ‘”O Gambito da Rainha”, vista em 62 milhões de domicílios. A empresa de streaming observou que a minissérie original não é apenas a mais bem sucedida nesse formato, mas também impulsionou as vendas de tabuleiros de xadrez.
Assinantes de 72 milhões de domicílios visualizaram “O Céu da Meia-Noite”, estrelado por George Clooney.
A companhia reconheceu que o início das operações do Disney Plus em novos mercados ampliou as opções de consumo e a concorrência. A Netflix se prepara para o lançamento de outras plataformas, como ViacomCBS e Warner. Para a empresa, isso é apenas um sinal de que “é um ótimo momento para ser um consumidor de entretenimento”.
A empresa é uma das esperanças da indústria da mídia e do entretenimento para sobreviver à pandemia da covid-19. As restrições impostas por muitos países ameaçam atividades culturais, como teatro e cinema.
A Netflix declarou que, embora suas equipes de produtos não tenham sido afetadas pela crise global, seu atendimento ao cliente tem enfrentado alta demanda durante esses primeiros meses do ano. Além disso, as equipes de produção de conteúdo enfrentaram a paralisação do setor. A produção audiovisual ficou suspensa por meses, prejudicando o calendário de lançamentos.
*Por: PODER360
MUNDO - O representante sul-americano na edição 2020 do Mundial de Clubes, seja Santos ou Palmeiras, terá pela frente Tigres (México) ou Ulsan Hyundai (Coreia do Sul) como adversário na semifinal da competição, que será disputada no Catar entre os dias 4 e 11 de fevereiro. O sorteio foi realizado na terça-feira (19), na sede da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique (Suíça). O evento foi transmitido pelo canal do YouTube da entidade.
A vaga destinada à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) é voltada ao campeão da Libertadores, cuja decisão entre alvinegros e alviverdes será no próximo dia 30, às 17h (horário de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro. O vencedor estreia no Mundial no dia 7 de fevereiro, no Education City Stadium, em Doha (Catar), às 15h (horário de Brasília). A definição do adversário sul-americano, se Tigres ou Ulsan, será no dia 4, às 11h, no estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan (Catar).
A equipe mexicana se credenciou para o Mundial graças ao título da Liga dos Campeões da Concacaf, que é a confederação de futebol das Américas do Norte e Central, em final contra o Los Angeles (Estados Unidos). Os sul-coreanos, por sua vez, venceram a Liga dos Campeões da Ásia, superando o Persepolis (Irã) na decisão.
A outra semifinal do Mundial tem um participante definido: o Bayern de Munique (Alemanha), ganhador da Liga dos Campeões da Europa sobre o Paris Saint-Germain (França). No dia 8, às 15h, no Ahmad Bin Ali, os bávaros terão pela frente quem avançar de Al Duhail (Catar) e Al Ahly (Egito), que jogam no dia 4, mas às 14h30, no Education City. O Al Duhail participa como representante do país-sede, enquanto os egípcios foram os campeões africanos em 2020, superando o rival local Zamalek na final continental.
A decisão está marcada para dia 11, no Education City, às 15h. Vale lembrar que o Auckland City (Nova Zelândia), que seria o representante da Oceania, desistiu do Mundial devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
? The official draw for the #ClubWC 2020 is complete
— FIFA.com (@FIFAcom) January 19, 2021
? Bring on 4 February! pic.twitter.com/lYZYJuv5S4
* Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil – São Paulo - Agência Brasil
EUA - Joe Biden assume nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos em uma cerimônia com limitações provocadas pela pandemia do novo coronavírus e com segurança reforçada, após o ataque ao Capitólio no início do mês. Acompanhado pela vice-presidente Kamala Harris eles tomam posse às 12h (14h no horário de Brasilia).
Devido à pandemia, a cerimônia de posse do democrata terá poucos convidados e não terá público, ao contrário do que tradicionalmente ocorre.
A equipe de transição de Biden já previa um evento limitado devido à covid-19, que nos Estados Unidos matou mais de 400 mil pessoas, mas o ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro fez com que a prefeitura de Washington reforçasse a segurança da cidade. Na tarde ontem, 25 mil membros da Guarda Nacional aguardavam a chegada de Biden, mais que o dobro do efetivo de cerimônias passadas.
A posse de Biden e Kamala Harris não terá desfile, multidões ou baile, mas estão previstos atos virtuais e televisionados para compensar a falta de público. O atual presidente, Donald Trump, não vai comparecer à posse e será substituído pelo vice, Mike Pence.
O número de convidados será limitado. Além de congressistas e dos membros do governo, estarão presentes os ex-presidentes Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, acompanhados de suas esposas, e o vice-presidente Mike Pence. Segundo os organizadores, serão colocadas 200 mil bandeiras dos estados para representar aqueles que não poderão participar do ato.
Biden fará o juramento em uma Bíblia que está com sua família desde o século 19 e o padre jesuíta Leo O'Donovan, amigo de Biden, fará a oração inaugural. O juramento à bandeira será feita por uma chefe dos bombeiros de South Fulton (Geórgia) e Lady Gaga vai cantar o Hino Nacional.
Segundo a mídia local, a poetisa Amanda Gorman lerá um poema e haverá apresentações musicais de Jennifer López e de Garth Brooks.
Na conclusão da cerimônia, Biben fará a tradicional inspeção das tropas como novo comandante-chefe do país. O desfile até a Casa Branca, no entanto, será substituído por um desfile virtual com a participação de pessoas de todo os EUA, segundo informaram os organizadores. Já o baile foi substituído por um especial de 90 minutos apresentado pelo ator Tom Hanks com a participação de vários artistas como Justin Timberlake, Bruce Springsteen, Bon Jovi e Demi Lovato. O evento será transmitido em vários canais, além das redes sociais.
Ontem (19), Donald Trump exibiu um vídeo com seu discurso de despedida, divulgado no canal da Casa Branca no YouTube. Trump disse que encerra seu mandato como 45º presidente dos EUA orgulhoso de sua gestão. "Nós fizemos o que viemos aqui para fazer - e muito mais".
Trump desejou que a administração de Joe Biden mantenha “a América a salvo e próspera". "Nós estendemos nossos melhores desejos e também queremos que eles tenham sorte - uma palavra muito importante."
O presidente também falou sobre o ataque ao Capitólio. "Todos os americanos ficaram horrorizados com o ataque ao nosso Capitólio. Violência política é um ataque a tudo que celebramos como americanos. Nunca pode ser tolerada."
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em discurso que encerra seu mandato como 45º presidente dos EUA orgulhoso de sua gestão - Reuters/Carlos Barria/Direitos Reservados
A vitória de Biden foi confirmada pelo Congresso norte-americano no dia 7 de janeiro. Biden teve 306 votos confirmados contra 232 para Donald Trump.
No dia anterior, logo após o início da sessão para confirmação dos votos, o Capitólio, sede do Parlamento norte-americano, foi invadido por manifestantes, em uma ação que resultou na morte de cinco pessoas, sendo uma delas um policial, e mais de 50 detidos. A Guarda Nacional precisou intervir para que a sessão conjunta entre Câmara e Senado, que foi suspensa com a invasão, pudesse ser retomada. Washington declarou toque de recolher.
Donald Trump chegou a afirmar por meio das redes sociais que a transição desta quarta-feira será pacífica, apesar de novamente falar em fraude no processo eleitoral. No dia 13, Trump foi acusado formalmente de incitar uma insurreição contra o governo dos Estados Unidos e a Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) abriu um processo de impeachment contra presidente sete dias antes dele deixar o cargo.
As eleições americanas ocorreram no dia 24 de outubro, mas, este ano, a disputa foi acirrada e o resultado oficial ocorreu praticamente com a confirmação do resultado pelo Congresso. Nos Estados Unidos, cada estado tem autonomia e o anúncio oficial de cada uma das unidades federativas deve ser feito até dia 14 de dezembro, quando o Colégio Eleitoral confirma um vencedor a partir da somatória do número de delegados de cada estado – que varia de 3 a 55 – são esses delegados que escolhem o vencedor do pleito. Os votos de delegados vão para o partido que receber 50% dos votos mais um.
Tradicionalmente, os principais veículos de mídia dos Estados Unidos antecipam o vencedor e, normalmente, os próprios candidatos “confiam” nesta apuração informal e “aceitam” a derrota ou “comemoram” a vitória.
Donald Trump sustentou desde a divulgação desse resultado preliminar que houve fraude nas eleições e apresentou diversos recursos e ações judiciais para recontagem em vários estados alegando, por exemplo, que os votos enviados pelo correio estariam sujeitos a adulterações. No entanto, Trump não conseguiu nem uma vitória nos tribunais.
Os protestos e a invasão ao Capitólio marcaram as eleições de 2020 e a história dos Estados Unidos - Reuters/Direitos Reservados©
Internacionalmente alguns chefes de estado preferiram esperar uma definição mais clara da situação eleitoral para cumprimentar Biden, como foi o caso da China, da Rússia e do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
O comunicado de Bolsonaro ocorreu um dia depois da votação do Colégio Eleitoral que confirmou a eleição do democrata como próximo presidente norte-americano.
“Estarei pronto a trabalhar com vossa excelência e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos", disse Bolsonaro.
Para o professor Relações Internacionais da UnB, Juliano Cortinhas, a vitória de Biden nos Estados Unidos representará mais pragmatismo na relação entre os dois países e mais cobrança em relação a temas como o meio ambiente e direitos humanos.
"O pragmatismo me parece, do lado dos Estados Unidos, que será a palavra chave para a gente entender como eles vão olhar o Brasil. O Brasil está longe de ser prioridade para os Estados Unidos e vai continuar longe de ser. E certamente haverá muito mais cobranças em relação ao meio ambiente e em relação a direitos humanos."
Para Cortinhas, o Brasil precisa fazer a "lição de casa" para mostrar ao governo Biden que é um país importante com o qual os EUA tem interesse e legitimidade para negociar. "Hoje o que eu vejo nessa relação bilateral será muito mais cobranças vindas de lá. O foco [tende a ser] nos grandes parceiros dos Estados Unidos, [como] China, União Europeia principalmente, e outros países com os quais eles têm parcerias mais estratégicas."
Para o professor o Brasil terá um cenário diferente e bastante difícil pela frente.
* Com informações de agências internacionais
Por Agência Brasil*
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