Jornalista/Radialista
Pesquisa da UFSCar poderá indicar tratamento mais adequado e eficaz para pacientes que sofrem com o problema
SÃO CARLOS/SP - A osteoartrite de joelho (OAJ), também conhecida como artrose, é uma doença musculoesquelética degenerativa que acomete a articulação e oferece importantes impactos na qualidade de vida das pessoas, sendo uma das condições de saúde mais prevalente na população. A OAJ não tem cura, mas pode ser tratada com a prática de exercícios físicos adequados e com orientação de médicos e profissionais de saúde. Devido à dor, muitos pacientes acabam tendo limitações físicas o que impacta o condicionamento cardiorrespiratório desses indivíduos. É nesse contexto que uma pesquisa de mestrado em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende atuar para entender o perfil cardiorrespiratório da população com a doença. O estudo transversal convida voluntários que receberão avaliações gratuitas e receberão cartilhas com orientações de atividades físicas adequadas para a condição de artrose.
A pesquisa é conduzida pela mestranda Ana Karoline Nazario, sob orientações de Paula Regina Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar. A pesquisadora indica que ainda não há estudos voltados a esse contexto. "O que sabemos é que devido à dor e à limitação de movimento, pessoas com OAJ geralmente têm menor capacidade aeróbica e níveis mais baixos de atividade física, o que pode levar a uma diminuição na capacidade cardiorrespiratória em comparação com a população saudável", explica a Nazario.
A mestranda da UFSCar aponta que entender o perfil cardiorrespiratório de pessoas com OAJ é crucial porque a capacidade cardiorrespiratória está intimamente ligada à funcionalidade geral e à qualidade de vida desses pacientes. "A osteroartrite é uma condição debilitante que causa dor, rigidez e limitações de movimento, o que pode levar a um estilo de vida sedentário e, consequentemente, à deterioração da capacidade cardiorrespiratória. Avaliar precisamente esse perfil ajuda na prescrição de exercícios aeróbicos adequados, que são fundamentais para a reabilitação e manutenção da saúde desses indivíduos", destaca Nazario.
Dentre os impactos que a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e o sedentarismo decorrentes da OAJ podem causar aos pacientes estão a redução da qualidade de vida, incluindo a dificuldade em realizar atividades diárias e de lazer; maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade; maior dependência de cuidadores e familiares; isolamento social devido à limitação física, o que pode ocasionar depressão e ansiedade; além da progressão da doença uma vez que o sedentarismo pode exacerbar os sintomas da artrose e limitar ainda mais a mobilidade da pessoa. Diante desses impactos negativos da OAJ, Ana Karoline Nazario aponta a importância do estudo: "o resultado da avaliação da capacidade cardiorrespiratória e da resposta ao exercício nesses pacientes pode fornecer diretrizes específicas para a prescrição de programas de exercícios. Isso inclui identificar o tipo, a intensidade e a frequência dos exercícios mais eficazes para melhorar a capacidade aeróbica, aliviar a dor e melhorar a funcionalidade", esclarece.
Voluntários
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas pessoas, entre 40 e 65 anos, com ou sem artrose no joelho, que desejam avaliar a saúde do coração e pulmões. Todos os participantes passarão por avaliações funcionais, incluindo a análise de variáveis cardiorrespiratórias e a aplicação do Teste de Exercício Cardiopulmonar (TECP).
Além disso, serão aplicados questionários e analisado o comportamento sedentário dos participantes. As pessoas voluntárias receberão todos os laudos dos testes realizados e uma cartilha com exercícios específicos para o joelho.
As pessoas interessadas em participar do estudo podem entrar em contato com a pesquisadora até o final deste ano pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo whatsapp (16) 99731-3008. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 78105624.7.0000.5504).
Ferramenta criada pela concessionária dá mais agilidade e
segurança aos atendimentos e não consome plano de dados dos usuários
SÃO CARLOS/SP - Os usuários que trafegam pelas rodovias da EcoNoroeste, agora, podem contar com mais um canal para atendimento de ocorrências, o sos.eco.br. Com a plataforma, o motorista que precisar de qualquer tipo de atendimento, seja por pane mecânica ou socorro médico, poderá acessar o novo site pelo celular e acionar o serviço.
O atendimento pode ser requisitado por mensagem de texto, ligação ou chamada de vídeo. O Centro de Controle Operacional (CCO) da concessionária será acionado e enviará o recurso para o local indicado.
Uma das vantagens do novo serviço da concessionária em relação aos tradicionais Call Box (telefones de emergência) instalados ao longo das rodovias é o fato de o usuário não precisar sair do carro para fazer a chamada, nem procurar o equipamento mais próximo, trazendo mais conforto e segurança aos motoristas.
É imprescindível que o usuário busque um local seguro para acessar a rede de dados S.O.S, como postos de serviço, bases da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) ou mesmo as bases do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) da concessionária. O acostamento só deve ser utilizado em casos de emergência.
Tecnologia e amplitude de alcance
A tecnologia será instalada pela operadora TIM em um projeto de parceria de investimento conjunto com a EcoNoroeste. As novas torres buscam ampliar o alcance da rede em toda região de atuação da concessionária, principalmente, em pontos da rodovia que não possuem sinal de voz ou dados de internet.
Canais de informações e atendimento
Além do novo canal de emergência, o sos.eco.br, a EcoNoroeste oferece outras opções para atendimento ao usuário:
0800-326-3663: Telefone de emergência que atende 24 horas por dia direto do Centro de Controle Operacional (CCO) da concessionária.
Site www.econoroeste.com.br: Disponibiliza mapa das rodovias, atualizado 24 horas com informações de tráfego, obras e operações em andamento, localização de bases operacionais, postos da PMRv e serviços ao longo da rodovia.
Instagram @_econoroeste: Atualizado 24 horas pela equipe de Comunicação, que responde todas as dúvidas dos usuários e disponibiliza o cronograma de obras semanal.
PMV: Para os usuários que já estão nas rodovias, são disponibilizadas informações nos Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) instalados em pontos estratégicos. Nesses luminosos são colocadas informações sobre acidentes, interdições, congestionamentos, operações em andamento e a melhor opção de trajeto.
SALTO/SP - Os policiais do 14° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) descobriram duas “casas bomba” em Salto, no interior de São Paulo, que armazenavam, juntas, 1,5 tonelada de maconha.
Os trabalhos de inteligência policial apontaram que o suspeito faria a entrega da droga em uma residência da região na segunda-feira (19). Os militares foram até o endereço, onde encontraram parte do entorpecente em um dos quartos. Pouco depois, o suspeito chegou e foi detido.
De acordo com as informações, o suspeito havia retirado a droga de uma chácara usada como depósito. Os policiais localizaram o endereço e, no local, encontraram o restante do entorpecente. No total, foram apreendidos 66 fardos de maconha, além de uma caminhonete e dois celulares.
O suspeito foi encaminhado à Polícia Federal de Sorocaba, onde a ocorrência foi registrada.
SÃO PAULO/SP - Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) auxiliaram equipes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul a deflagrar, na terça-feira (20), uma operação contra uma quadrilha que lucrou com pedidos de doações falsas às vítimas do desastre climático no estado gaúcho. Até agora, dois homens, de 28 e 30 anos, foram presos na zona leste de São Paulo. Oito mandados de busca e apreensão são cumpridos.
Conforme as investigações, a dupla criou um site para ofertar a distribuição de água por meio de caminhões-pipa nas cidades gaúchas, atingidas pelas enchentes. Os golpistas divulgavam a ação para receber contribuição financeira, mas o serviço não era prestado às vítimas.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investigou os suspeitos, que agiam no estado paulista, e teve apoio da 2ª Delegacia de Polícia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber), do Deic de São Paulo, para cumprir os mandados.
Pelo menos 30 policiais civis da DCCiber participam da ação, que segue em andamento. Computadores e celulares foram apreendidos. Estima-se que os envolvidos conseguiram quase R$ 50 mil com o golpe.
O caso foi registrado na Divisão de Crimes Cibernéticos, onde os dois suspeitos permaneceram presos.
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