Jornalista/Radialista
CERQUEIRA CÉSAR/SP - Um casal de bolivianos foi preso por transportar mais de 100 quilos de maconha e cocaína entre os dois países, na noite do domingo (28). As drogas estavam em compartimentos falsos de dois caminhões, que foram abordados em um posto de combustível no município de Cerqueira César, interior do estado.
Os policiais do 5° Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) abordaram os dois caminhões durante o policiamento na rodovia Presidente Castelo Branco. Com a aproximação dos agentes, quatro estrangeiros desceram dos veículos e fugiram a pé. Um casal foi capturado.
Em um dos caminhões, foram encontrados 94 tijolos de maconha, no fundo falso do compartimento de carga. Já no outro, os policiais localizaram nove tijolos de pasta base de cocaína, escondidos na cabine.
Segundo informações da PM, os veículos foram carregados na Bolívia e deveriam ser entregues na capital paulista. O casal foi preso em flagrante e conduzido a Delegacia de Polícia Federal em Bauru.
SÃO CARLOS/SP - Os trabalhadores da Tecumseh aprovaram em assembleia realizada no domingo (28/07), o aviso de greve para pressionar a empresa a negociar a data-base 2024 junto ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté. A assembleia aconteceu no Clube de Campo dos Metalúrgicos e reuniu centenas de trabalhadores.
A pauta de reivindicações da data-base 2024 foi encaminhada para a empresa no dia 11 de julho, os pontos principais incluem reajuste salarial com reposição da inflação e o aumento real; reajuste no ticket alimentação; reajuste na PLR; redução de Jornada (40 horas semanais), sem redução do salário; e manutenção das cláusulas sociais; não a terceirização.
A insatisfação dos trabalhadores com a postura da empresa em não apresentar uma proposta levou a optarem pela greve.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano, durante a assembleia destacou a importância da mobilização e do envolvimento de todos os trabalhadores durante esse período. “Nossa luta é pela nossa data-base por remuneração justa. A greve é um direito legítimo e uma ferramenta fundamental na busca por nossos direitos”, afirmou.
Com a aprovação do aviso de greve, inicia-se agora o prazo legal, o Sindicato protocola o aviso para empresa nesta segunda (29/07). Caso não haja proposta da empresa, a partir de quarta-feira (48 horas) a produção pode parar. “Conforme decidido em assembleia, o Sindicato vai esperar o prazo legal, dando tempo para a empresa abrir uma negociação e apresentar uma proposta. Desta forma, devemos permanecer mobilizados, pois somente unidos chegaremos ao final com avanços e manutenção dos nossos direitos”, ressaltou Vanderlei.
O Sindicato permanece aberto ao diálogo e espera que a data-base 2024 resulte em conquistas significativas para todos.
SÃO CARLOS/SP - Na última sexta-feira, 26 de julho, aconteceu a sessão solene que entregou os títulos de “Comerciante do Ano” ao empresário Thiago Carelli, da Guaraná São Carlos, e de “Comerciante Homenageado do Ano” ao empresário João Batista Rocha, da Felipe Calçados.
Essas homenagens, instituídas pela Lei Municipal nº 7.435, visam reconhecer os significativos serviços prestados ao desenvolvimento comercial do município.
A solenidade, reuniu autoridades da cidade e familiares dos homenageados e aconteceu no plenário da Câmara Municipal de São Carlos.
Thiago Carelli agradeceu à ACISC e ao Legislativo pela homenagem recebida, dedicando-a à sua família. “Quero dedicar este prêmio à minha família, que sempre esteve ao meu lado, apoiando-me e inspirando-me a cada passo. À minha equipe de colaboradores, que com esforço e dedicação, fazem do Guaraná São Carlos uma empresa de sucesso. E, claro, aos nossos clientes, que são a razão de nosso empenho e a base de nosso crescimento”, destacou.
João Batista Rocha destacou que ser comerciante é enfrentar desafios diários e, muitas vezes, navegar por águas incertas. “Nos últimos anos, especialmente, enfrentamos momentos difíceis. A pandemia, a crise econômica e as constantes mudanças no comportamento dos consumidores nos obrigaram a nos reinventar e a encontrar novas formas de servir nossos clientes”, destacou. “Gostaria de agradecer à ACISC por esta honraria. Vocês desempenham um papel fundamental no fortalecimento do comércio local e na promoção do desenvolvimento econômico da nossa cidade”, completou.
Thiago Carelli
Thiago Carelli, aos 43 anos, representa a terceira geração à frente do Guaraná São Carlos, uma empresa com uma rica história de inovação e compromisso com a comunidade. Desde que assumiu a gestão do negócio, Thiago tem demonstrado grande capacidade de liderança e visão estratégica, contribuindo para o crescimento contínuo da empresa e fortalecendo seu impacto positivo na sociedade são-carlense.
João Batista Rocha
João Batista Rocha, da Felipe Calçados, é um exemplo de dedicação e perseverança. Com anos de trabalho árduo e paixão pelo que faz, João Batista construiu uma reputação sólida no comércio de calçados, sempre priorizando a qualidade e o atendimento ao cliente. Sua trajetória é marcada por inúmeras conquistas, que servem de inspiração para novos empreendedores.
SÃO PAULO/SP - O Pantanal arde em extensão recorde neste ano, mas nem por isso se tornou prioridade para o destino de emendas de deputados e senadores. Nem houve envio de verbas por emendas de bancada.
Nenhum parlamentar de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul indicou recursos para prevenção e combate aos incêndios na região. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática têm duas ações específicas para prevenção e combate a incêndios florestais.
Total indicado supera R$ 1,4 milhão, mas não foi para o Pantanal. Na rubrica "Prevenção e Controle de Incêndios Florestais nas Áreas Federais Prioritárias", que poderia auxiliar o Pantanal, apenas os deputados Amom Mandel (Cidadania-AM), José Guimarães (PT-CE) e Leo Prates (PDT-BA) destinaram emendas individuais em seus respectivos estados, segundo o Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento). Quando um parlamentar indica recursos para uma determinada localidade, o valor não pode ser utilizado em outra região.
São deputados e senadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde está localizado o bioma, filiados a PL, PP, MDB, União Brasil e PT.
A atividade também trata de "ações de prevenção, educação, manejo, preparação, monitoramento, combate, recuperação de áreas e estímulo à substituição do uso do fogo no meio rural".
A indicação do colegiado em 2024 foi para a ação "Fiscalização Ambiental e Prevenção e Combate a Incêndios Florestais", com destino nacional, ou seja, o valor pode ser utilizado em qualquer lugar do Brasil.
Colegiado indicou R$ 9,3 milhões e já foram pagos R$ 7,5 milhões. Os dados também são do Siop. A ação prevê o monitoramento, vigilância, fiscalização e manejo integrado do fogo nas unidades de conservação federais. A rubrica propõe ainda a "gestão de riscos e emergências ambientais (...) capacitação e contratação de brigadas de prevenção e combate a incêndios florestais".
Valor foi utilizado para pagamento de salários, aquisição de materiais e elaboração de planos para as queimadas. O recurso ficou sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes, subordinado ao Ministério do Meio Ambiente.
Foi registrado recorde de queimadas no Pantanal. De janeiro a junho de 2024, o fogo atingiu 372 mil hectares, o que supera a área de duas cidades de São Paulo. A extensão da devastação no bioma é 54% maior do que a área atingida pelos incêndios no mesmo período em 2020. Foi o pior ano de queimadas na região, com a destruição de 241,7 mil hectares.
Outra ação no ministério foi indicada por cinco parlamentares. Essa trata de infraestrutura e estudos técnicos para as unidades de conservação, incluindo o Pantanal, e recebeu emendas individuais de Castro Neto (PSD-PI), Chico Alencar (PSOL-RJ), Gilson Daniel (Podemos-ES), Marcelo Castro (MDB-PI) e Rubens Otoni (PT-GO) neste ano. Elas somam R$ 12,7 milhões.
Ação é abrangente. Ela prevê, entre outros pontos, atender às diversas demandas das unidades de conservação. A lista inclui a "manutenção, gestão, regularização fundiária, estudos técnicos, uso público, infraestrutura, contratação de agentes temporários ambientais e contratação de aeronaves". Além disso, estão previstas ações de "desenvolvimento de práticas econômicas sustentáveis no interior e no entorno das unidades".
Os congressistas foram procurados para justificar a ausência de envio de verbas. Muitos não responderam. O espaço está aberto a manifestações.
O Pantanal sofre com incêndios todos os anos. Especialistas veem a situação atual como consequência de uma seca severa no bioma, que se arrasta pelos últimos anos, e de falta de articulação para ações preventivas contra o fogo.
Baixo orçamento e falta de articulação. O Orçamento de 2024 previa que o Ministério do Meio Ambiente teria R$ 3,72 bilhões em caixa.
Saúde em ano eleitoral foi prioridade na indicação de emendas. Os parlamentares optaram por irrigar suas bases com verbas para saúde. A escolha atende o pleito de prefeitos que percorreram o Congresso em 2023 para garantir os recursos.
Governo editou MP com crédito extraordinário no Pantanal de R$ 137,6 milhões. Valor será destinado para reduzir os efeitos da estiagem e combater as queimadas no Pantanal. As verbas vão para os ministérios do Meio Ambiente, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública.
O QUE SÃO E COMO FUNCIONAM AS EMENDAS
Todos os ministérios têm duas maneiras de investir recursos em ações. Uma delas é usando as próprias verbas da pasta. A outra é com o empenho e gasto de recursos indicados por parlamentares, as chamadas emendas.
Emendas parlamentares foram criadas pela Constituição de 1988. Elas são divididas em emendas individuais (a que todo deputado e senador têm direito), as de bancada (parlamentares de cada estado definem prioridades para a região) e as de comissão (definida por integrantes dos colegiados do Congresso Nacional).
A destinação de emendas parlamentares é a forma que deputados e senadores têm de alimentar suas bases eleitorais. É possível indicar valores para diversas áreas por meio dos ministérios, de acordo com a negociação feita com prefeitos e governadores.
A indicação dos valores é o primeiro passo para que um parlamentar envie dinheiro para o seu estado. A próxima etapa é o empenho, quando o recurso é reservado, e só depois pago. Apesar da indicação ser feita pelos parlamentares, é o ministério responsável pela verba que empenha e autoriza o pagamento dos valores.
POR FOLHAPRESS
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