Jornalista/Radialista
EUA - Nos últimos tempos temos visto o TikTok aumentar cada vez mais a duração máxima dos vídeos disponíveis na rede social, uma estratégia que (aparentemente) não será seguida pelo rival Instagram.
O responsável pela rede social da Meta, Adam Mosseri, revelou que o Instagram pretende manter-se focado em vídeos de curta duração. O executivo destaca que a aposta em vídeos maiores poderia impactar “a identidade central de conectar as pessoas com os amigos”.
Mosseri explicou que, independentemente das virtudes de vídeos longos, este formato significa que os usuários verão menos conteúdos compartilhados por amigo - sublinhando portanto que este continuará a ser o foco do Instagram.
BRASÍLIA/DF - Mexe aqui, mexe ali e com as idas e vindas entre as duas casas do Congresso e nove meses de tramitação, a reforma do novo ensino médio segue agora para a sanção do presidente Lula, após ter sua última versão aprovada na terça-feira (9) na Câmara.
As mudanças já são para 2025 no caso de alunos ingressantes no ensino médio. Os que já estiverem com o ensino médio em curso terão um período de transição.
Foi mantida a essência do projeto do governo federal, que era ampliar a parcela de conteúdos da formação básica curricular - as disciplinas tradicionais, como português, matemática, física, química, inglês, história e geografia, conforme delineado pela Base Nacional Comum Curricular.
Pelo texto agora aprovado, a carga horária da formação geral básica nos três anos de ensino médio voltará a ser de 2,4 mil. Outras 600 horas obrigatórias deverão ser preenchidas com disciplinas dos itinerários formativos, nos quais há disciplinas opcionais à escolha do aluno. A carga horária total será então de 3 mil horas, 1 mil horas para cada ano, dividido em 200 dias letivos de cinco horas cada.
A proposta atende à reivindicação da comunidade escolar e de entidades ligadas à educação, que se mobilizaram e pressionaram pela mudança, descontentes com o novo modelo de ensino médio que entrou em vigor em 2022, quando a formação geral foi reduzida a 1,8 mil horas.
A reforma que segue para sanção aumentou para 2,1 mil horas a formação geral básica também no ensino técnico. As demais 900 horas devem ser dedicadas ao ensino profissionalizante, totalizando as 3 mil horas da carga total. No final, a Câmara rejeitou proposta aprovada no Senado que previa a possibilidade de que o ensino técnico chegasse a 3,6 mil.
A exceção ficou para o caso de profissões que exijam tempo maior de estudo. Nesse caso, 300 horas da formação geral poderão ser utilizados para o aprofundamento de disciplinas que tenham relação com o curso técnico - por exemplo, mais física para alunos de eletrotécnica.
Itinerários
Outra mudança no novo Ensino Médio, proposta pelo Senado e mantida na Câmara, prevê menos liberdade nos itinerários formativos, que agora deverão seguir diretrizes nacionais, a serem elaboradas Conselho Nacional de Educação (CNE), colegiado formado por representantes da sociedade civil indicados pelo Ministério da Educação.
De acordo com o novo texto, as disciplinas optativas no ensino médio deverão estar relacionais a um dos seguintes quatro itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas. As diretrizes nacionais devem observar ainda especificidades da educação indígena e quilombola.
Isso restringe as possibilidades dos itinerários formativos. Os defensores da restrição apontaram a experiência malsucedida em diversos estados nos quais a ausência de padronização levou a uma ampliação de desigualdades, com a oferta de mais de 30 trilhas de aprofundamento em alguns locais e de nenhuma em outros.
Também prevaleceu ao final a novidade de que, a partir de 2027, sejam cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conteúdos dos itinerários formativos, além daqueles da formação geral básica que já são cobrados. Essa ideia havia sido retirada no Senado, mas acabou reinserida no texto final pelo deputado Mendonça Filho (União-PE), relator do tema na Câmara.
A proposta foi criticada publicamente por integrantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem.
Língua estrangeira
Uma proposta inserida pelo Senado e rejeitada na Câmara foi a obrigatoriedade do espanhol na formação geral básica. O texto que segue para sanção prevê apenas o inglês como língua estrangeira obrigatória, conforme defendiam secretários de educação, que alegavam aumento de custos com a novidade, além de falta de professores.
Pelo texto final, o espanhol poderá ser ofertado de acordo com a disponibilidade dos sistemas de ensino. Em comunidades indígenas, o Ensino Médio poderá ser ofertado nas língua maternas de cada povo.
Escolas noturnas
O Senado inseriu e a Câmara manteve a exigência de que seja mantida na sede de cada município brasileiro ao menos uma escola com a oferta de ensino médio regular noturno. A condição é que haja demanda manifestada e comprovada por esse turno nas matrículas feitas junto às secretarias de educação.
Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
PIRAJU/SP - A Polícia Militar apreendeu, por volta de17h, de segunda-feira (8) 1,3 tonelada de maconha na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) em Piraju, região de Sorocaba. A ação resultou na prisão de três envolvidos no tráfico de entorpecentes.
Os policiais da área do 53º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) em patrulhamento foram acionados via COPOM para verificarem um caminhão que tinha tombado nas margens do km 320 da rodovia. A suspeita era que os envolvidos estavam transferindo os entorpecentes para um furgão branco.
Os agentes encontraram um Mercedes Benz Sprinter, um VW T Cross e um VW Virtus, sendo que um dos indiciados foi preso no mesmo instante enquanto carregava o furgão. Os fardos com a maconha estavam escondidos no caminhão em meio a uma carga de amido. Os outros dois envolvidos foram detido já próximo a um condomínio numa região de mata.
No total foram recuperados 88 fardos que totalizaram 1.370 kg da droga. O caso foi registrado como tráfico de entorpecentes na Delegacia de Polícia do município de Piraju.
Psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica alerta sobre a importância de manter uma rotina sadia e saudável para o pleno desenvolvimento dos pequenos
RIBEIRÃO PRETO/SP - Já reparou quanto tempo as crianças passam no celular, no tablet ou assistindo à televisão? Durante o período das férias escolares, então, a tendência é aumentar. É fato que o uso dos aparelhos eletrônicos pelos pequenos traz praticidade para o dia a dia e inúmeras distrações, mas, em excesso, pode fazer mal à saúde.
Carol Costa Júnior, psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, enfatiza que o uso excessivo e inadequado dessas tecnologias pode acarretar em riscos significativos para o bem-estar emocional e para o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes.
“O excesso de telas traz prejuízos emocionais gigantes. Elas liberam neurotransmissores que geram prazer e viciam, assim uma criança sempre vai querer mais, e mais, e mais. Elas ficam realmente dependentes e vão esquecer a motricidade fina, que é o escrever, o pintar e outras atividades que ajudam o cérebro a se desenvolver”, afirma.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tempo de exposição a telas indicado para crianças de 2 a 5 anos é de uma hora por dia. Já para as de 6 a 10 anos, são duas horas diárias e para as maiores até três horas.
Rotina e criatividade
Segundo Júnior, investir em uma rotina sadia e saudável, além de atividades de socialização, são formas de melhorar a qualidade de vida e a saúde mental das crianças.
"A rotina é estrutural, inclusive, em qualquer tipo de educação, de conduta. A criança precisa ter atividades prontas, precisa criar coisas e saber que no dia a dia existem regras e deveres. Então, o uso da rotina é positivo no sentido de estruturar o carácter, o conhecimento e a aprendizagem”, diz.
O psicólogo também adverte sobre a importância de inserir uma atividade física para dinamizar a rotina da criança e, assim, deixar as telas de lado. "Tudo que leva oxigênio ao cérebro é muito bom para o desenvolvimento, seja cognitivo, funcional e social. E o esporte está ligado não só ao desenvolvimento, mas também à saúde”, frisa.
Prejuízos
O controle do uso de telas na infância é essencial para evitar prejuízos no desenvolvimento desta criança. Segundo Júnior, o uso excessivo traz prejuízos na verbalização, socialização, além de problemas emocionais.
“Há um grande número de pessoas procurando tratamento acerca de doenças mentais, como ansiedade e depressão, provocadas por esse uso demasiado de telas”, conclui.
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