Jornalista/Radialista
MÉXICO - A Mercado Livre, gigante latino-americana de comércio eletrônico e serviços financeiros, anunciou na quarta-feira (17) a criação de 18 mil novos empregos diretos na América Latina, impulsionando sua força de trabalho para mais de 76 mil colaboradores até o final de 2024. A iniciativa demonstra o compromisso da empresa em impulsionar o crescimento regional e consolidar sua posição como líder em inovação tecnológica.
A expansão será concentrada principalmente no México e no Brasil, mercados onde a Mercado Livre já possui fortes operações. No México, serão criadas 8.200 novas vagas, enquanto no Brasil, o número chega a 6.500. A Argentina, país natal da empresa, também receberá investimentos significativos, com a criação de 1.800 novos empregos. A Colômbia (900 vagas), o Chile (360 vagas) e outros países da América Latina também serão beneficiados com a expansão, incluindo Uruguai, Peru, Equador e Venezuela.
"Estamos comprometidos com a inclusão e o desenvolvimento tecnológico e socioeconômico da nossa região", afirma Sebastián Fernández Silva, responsável de recursos humanos da Mercado Livre. "Para isso, continuaremos a contratar os melhores talentos e proporcionar oportunidades de crescimento profissional para pessoas de todo o continente."
Em cerca de 25 anos desde sua fundação, a Mercado Livre se tornou uma das empresas mais valiosas da América Latina, alcançando o topo do ranking da revista Forbes em 2020. Sua trajetória de sucesso foi impulsionada por uma estratégia inovadora que combinou uma plataforma de compras online com o desenvolvimento de serviços financeiros, como a carteira digital Mercado Pago, que se tornou extremamente popular em diversos países da região.
ISRAEL - Enquanto líderes de países ocidentais pedem moderação a Israel após o ataque com mísseis e drones do Irã, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu afirmou na quarta-feira (17) que Tel Aviv vai tomar as "próprias decisões" na crise que ameaça um conflito mais amplo no Oriente Médio. A declaração ocorreu no momento em que o gabinete de guerra israelense discute, já há quatro dias, como será a resposta à ofensiva de Teerã.
Os Estados Unidos, a União Europeia e os países do G7, o grupo que reúne as principais economias do mundo, anunciaram planos para impor sanções mais rígidas ao regime iraniano com o objetivo de apaziguar e persuadir a coalizão liderada por Netanyahu de evitar o endosso por um ataque direto ao Irã.
Também como parte dos esforços para arrefecer a crise, os chanceleres do Reino Unido, David Cameron, e da Alemanha, Annalena Baerbock, encontraram-se nesta quarta com Netanyahu, em Tel Aviv, onde manifestaram apoio, mas reforçaram os pedidos de "prudência" em uma eventual retaliação.
"Quero deixar claro que tomaremos nossas próprias decisões e que o Estado de Israel fará tudo o que for necessário para se defender", respondeu Netanyahu, segundo comunicado divulgado por seu gabinete.
A repórteres Baerbock disse que o agravamento do conflito não serviria a ninguém. "Nem à segurança de Israel, nem às muitas dezenas de reféns que ainda nas mãos do Hamas, nem à sofrida população de Gaza, nem às pessoas no Irã que estão sofrendo sob o regime, nem aos outros países da região que simplesmente querem viver em paz."
Os apelos por moderação ocorreram enquanto o gabinete de guerra de Israel se encontrava pelo quarto dia consecutivo, nesta quarta, numa tentativa de tentar definir como será a resposta ao Irã. Militares israelenses confirmaram que o país irá retaliar, mas diferentes propostas de ação continuam à mesa. Segundo a imprensa israelense, a intenção de Tel Aviv é fazer ações coordenadas com os Estados Unidos, sem desencadear uma guerra regional.
Washington diz que está planejando impor novas sanções contra o programa de mísseis e drones do Irã nos próximos dias e espera que seus aliados sigam o exemplo. Os líderes da UE devem discutir o assunto em uma cúpula em Bruxelas, e as medidas também estão na pauta das negociações do G7 na Itália.
Teerã lançou no último sábado (13) um ataque sem precedentes contra Israel em resposta ao bombardeio à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou membros da Guarda Revolucionária do Irã, em 1º de abril –o regime iraniano responsabiliza Tel Aviv pela ofensiva, que não assumiu autoria.
Os cerca de 300 mísseis e drones iranianos foram, em sua maioria, interceptados pelas forças israelenses e aliados. Tel Aviv, porém, diz que responderá à ofensiva para preservar a credibilidade de seus meios de dissuasão. Já o regime iraniano diz considerar o assunto encerrado, mas ameaça retaliar novamente se Israel o fizer.
Desde que Israel declarou guerra ao Hamas na Faixa de Gaza, em outubro do ano passado, as forças do país relatam escaramuças diárias com grupos alinhados ao Irã baseados no Líbano, na Síria, no Iêmen e no Iraque.
Em Gaza, quase 34 mil palestinos já foram mortos desde o início do conflito, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. Os militares israelenses disseram nesta quarta que caminhões de alimentos entraram no território palestino a partir do porto de Ashdod pela primeira vez desde que Tel Aviv, sob pressão internacional, aprovou a abertura do local para ingresso de ajuda humanitária.
Os veículos passaram por verificações de segurança no porto e depois foram admitidos em Gaza através da passagem de Kerem Shalom, controlada por Israel. Na terça (16), o escritório de direitos humanos da ONU disse que Israel continua a impor restrições ilegais à ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e declarou que o auxílio ainda está muito abaixo dos níveis mínimos.
Tel Aviv tem enfrentado pressão internacional cada vez maior para permitir a entrada de mais suprimentos na Faixa de Gaza desde que atingiu um comboio de ajuda humanitária em 1º de abril, matando sete funcionários da ONG WCK (World Central Kitchen).
POR FOLHAPRESS
EUA - A partida foi acirrada, mas não teve jeito. Em um jogo mágico de Coby White, o Chicago Bulls venceu o Atlanta Hawks por 131 a 116, na noite de quarta-feira, e avança para a próxima fase do play-in da NBA. A franquia de Illinois encara agora o Miami Heat, na próxima sexta-feira, em busca da última vaga dos playoffs na Conferência Leste.
Coby White foi a grande estrela da vitória do time da casa. Com 42 pontos, 9 rebotes e 6 assistências, o armador dos Bulls tomou conta da partida e não deu chance à defesa do Atlanta Hawks. Nikola Vucevic também atuou em alto nível, conseguindo um duplo-duplo: 24 pontos e 12 rebotes na noite.
Por Redação do GE
CAXIAS DO SUL/ RS - O Corinthians perdeu para o Juventude por 2 a 0 na noite de quarta-feira, no estádio Alfredo Jaconi, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo em Caxias do Sul ficou marcado pela jornada pouco inspirada do goleiro Cássio, contestado nos dois gols dos mandantes. Sem vencer nesses primeiros compromissos, o Timão ainda busca sua primeira vitória na liga nacional.
Com esse resultado, o Corinthians ficou na 15ª colocação do Brasileirão, com apenas um ponto conquistado. Já o Juventude subiu para a 3ª posição, com quatro unidades.
O próximo jogo do Corinthians será contra o Red Bull Bragantino, no sábado, fora de casa, às 18h30 (de Brasília). Já o Juventude visita o Botafogo, no dia seguinte, em mesmo horário. Ambos os compromissos são válidos pela terceira rodada do Brasileirão.
O jogo
O Corinthians começou melhor a partida, com mais imposição e controle da posse de bola. Aos 10 minutos, Fagner atacou o corredor direito e serviu Yuri, que finalizou para a rede do lado de fora da meta mandante. Logo em seguida, Romero aproveitou cobrança de escanteio de Coronado e cabeceou para fora, passando muito perto do gol.
A partir dos 25 minutos, o Juventude passou a crescer na partida. Aos 28, Jean Carlos ficou em boas condições para finalizar, mas parou em defesa tranquila de Cássio. Não se pode dizer o mesmo do chute de João Lucas, aos 40, que obrigou o arqueiro do Timão a fazer grande intervenção e garantir a igualdade até o intervalo.
Segundo tempo
O segundo tempo começou animado no Alfredo Jaconi. Logo aos dois minutos, Rodrigo Garro acionou Yuri Alberto em profundidade e o atacante, de frente para o gol, chutou em cima de Gabriel Vasconcelos.
Aos sete, Juventude teve boa chance com Lucas Barbosa, que recebeu passe de Gabriel Inocêncio e chutou para defesa de Cássio. Logo em seguida os mandantes abriram o placar com o meia Jean Carlos, que chutou de longa distância e "bateu" o goleiro do Timão.
Não demorou para o Juventude ampliar. Aos 14 minutos, Cássio errou na saída de bola e entregou a bola para Jean Carlos, que serviu para Lucas Barbosa apenas concluir para o gol escancarado.
Após os dois gols sofridos, o Timão não esboçou qualquer reação, mesmo com as alterações feitas pelo auxiliar Bruno Lazaroni. A equipe ainda teve que lidar com a saída de Maycon, que acabou de se recuperar de lesão e deixou o gramado sentindo o joelho direito.
Nos acréscimos, o volante Jadson foi expulso e deixou o Juventude com um a menos, mas não houve tempo o suficiente para o Corinthians aproveitar a vantagem numérica.
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