BRASÍLIA/DF - A energia elétrica, com uma redução de preços de 2,77%, foi o item que mais contribuiu para a queda da inflação oficial - 0,02% - em agosto deste ano. Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados nesta terça-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda de preço da energia elétrica pode ser explicada pelo retorno à bandeira tarifária verde em agosto e pela redução das tarifas em cidades como São Paulo (-2,43% a partir de 4 de julho, em uma das concessionárias), São Luís (-1,11%, a partir de 28 de agosto), Vitória (-1,96%, a partir de 7 de agosto) e Belém (-2,75%, a partir de 7 de agosto).
Com um recuo médio de preços de 0,73%, os alimentos para consumo em domicílio também tiveram um impacto relevante em agosto, em especial devido ao comportamento de produtos como tubérculos, raízes e legumes (-16,31%) e hortaliças e verduras (-4,45%).
“O fator mais preponderante [para a redução de preços] foi a maior oferta de tubérculos, raízes e legumes, por conta de temperaturas mais amenas nessa época do ano, o que favorece o ritmo da colheita e o aumento de produtividade no campo”, explica André Almeida, pesquisador do IBGE.
Altas
A gasolina, com alta de 0,67%, foi o item que mais contribuiu para evitar uma queda maior da taxa de inflação em agosto. Com dois reajustes seguidos, o combustível acumula elevação de preços de 3,84% desde julho.
Alguns alimentos também apresentaram inflação no mês: mamão (17,58%), banana-prata (11,37%) e café moído (3,70%). A refeição fora do domicílio subiu 0,33%.
Outros itens que tiveram alta de preços relevantes em agosto foram os planos de saúde (0,58%) e a educação de nível superior (1,09%).
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Três dias após tomar posse como presidente da Petrobras, a engenheira Magda Chambriard afirmou estar de acordo com a política de preços adotada pela empresa. Na segunda-feira (27), durante coletiva de imprensa, ela avaliou que a estatal deve cumprir seu papel para que seja preservada a estabilidade do mercado interno.
"A Petrobras sempre funcionou acompanhando uma tendência de preços internacionais. Ora um pouquinho mais alta, ora um pouquinho mais baixo. O que é altamente indesejado é você trazer para a sociedade brasileira uma instabilidade de preços todos os dias. A Petrobras sempre zelou por esta estabilidade", avaliou Magda.
"Recentemente, tivemos um cenário com preços de gasolina, de diesel e dos derivados em geral elevadíssimos. O presidente Lula, em sua campanha eleitoral, prometeu abrasileirar os preços. E como isso foi feito? Ora, é justo eu cobrar de um produto que eu não importo o mesmo preço de um produto do mercado internacional que paga preço de frete, de seguro, de risco de importação, de ganho de importador? Tudo isso está presente em uma grande formulação que abrasileirou o preço dos combustíveis", acrescentou.
A atual política de preços dos combustíveis da Petrobras foi adotada em maio do ano passado e representou o fim do Preço de Paridade Internacional (PPI), que vinha sendo adotado há mais de seis anos. Desde 2016, os preços praticados no país se vinculavam aos valores no mercado internacional tendo como referência o preço do barril de petróleo tipo brent, que é calculado em dólar. Essa prática gerou distribuição de dividendos recordes aos acionistas da empresa. No atual modelo, a Petrobras não deixa de levar em conta o mercado internacional, mas incorpora referências do mercado interno.
A nova presidente da Petrobras se disse honrada em assumir o cargo e lembrou o início de sua carreira na própria empresa, aos 22 anos. Ela também mencionou sua passagem pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), onde ela chegou inclusive a exercer o cargo de diretora geral entre 2012 e 2016.
"Eu entrei nessa empresa num dia que eram produzidos 187 mil barris de petróleo por dia. Então acompanhei e fiz parte da campanha para 200 mil barris, para 500 mil barris, para um milhão de barris. Enquanto estava na ANP, embora já estivesse fora da empresa, participei da descoberta do pré-sal".
Segundo Magda, o principal desafio da Petrobras é garantir a segurança energética do país ao mesmo tempo em que também precisa enfrentar a questão da transição energética. Ela lembrou o compromisso assumido pela empresa de zerar as emissões de carbono em 2050. Segundo Magda, o objetivo é ser rentável, sem deixar de ser sustentável. A nova presidente disse estar convicta de que a Petrobras será lucrativa e que atuará buscando dialogar tanto com os acionistas públicos quanto com os privados. "Vamos respeitar a lógica empresarial", afirmou diversas vezes.
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
CHINA - A Tesla e a Li Auto reduziram ainda mais seus preços na China em meio a uma crescente batalha de preços que ocorre no momento em que as vendas de veículos elétricos no maior mercado automotivo do mundo ultrapassaram, pela primeira vez, as de carros tradicionais.
A Tesla cortou os preços de seus modelos 3, Y, S e X em 14 mil yuans, segundo o site da montadora americana de veículos elétricos, após a empresa anunciar uma redução de preços nos EUA no fim da semana passada.
Já a chinesa Li Auto, especializada em híbridos, diminuiu os preços de todos os seus modelos em até 30.000 yuans, de acordo com comunicado divulgado nas redes Weibo e WeChat.
As reduções de preços vieram após novos dados mostrarem que, pela primeira vez, a China vendeu mais carros elétricos e híbridos do que carros de combustão interna. As vendas no varejo de carros elétricos e híbridos representaram 50,39% do total de veículos de passeio nas primeiras duas semanas de abril, segundo dados publicados no fim de semana. Fonte: Dow Jones Newswires.
POR ESTADAO CONTEUDO
INGLATERRA - A taxa de inflação global para os bens que saem das fábricas no Reino Unido registou um aumento mensal de 0,3% em Fevereiro, informou o Gabinete de Estatísticas Nacionais (ONS) do país no seu relatório publicado na quarta-feira. Na comparação com o mesmo mês de 2023, o número avançou 0,4%.
Enquanto isso, os preços dos insumos ao produtor caíram 0,4% em termos mensais e 2,7% em termos anuais.
O maior contributo para o aumento dos preços na produção veio dos produtos petrolíferos e de outros produtos, que registaram aumentos anuais de 1,64% e 1,15%, respectivamente. Enquanto isso, os preços dos produtos químicos foram os que mais puxaram para baixo os preços dos insumos, caindo 7,4% em relação a fevereiro de 2023.
Repórter ADVFN
SÃO CARLOS/SP - O Procon de São Carlos realizou na última semana uma pesquisa de preços dos repelentes comercializados no município (segue tabela).
Foram vistoriados 12 estabelecimentos com o intuito de verificar os preços ofertados para identificar se há aumento de valores abusivos em decorrência da alta demanda neste verão.
A maior diferença encontrada entre os estabelecimentos foi uma variação de 125,48% comparado com o preço de menor valor do mesmo produto.
Segundo o diretor do Procon, Lucas Leão, é importante ressaltar que a pesquisa de preço é importante. “Além de divulgar para o consumidor os preços ofertados pelos estabelecimentos, fomenta a competitividade do mercado e inibe práticas abusivas como explorar a alta demanda para aumentar excessivamente os preços dos produtos”.
GANA - Os preços do cacau seguem sustentados pela preocupação com a oferta dos principais produtores globais, Costa do Marfim e Gana, afirmaram os analistas Warren Patterson e Ewa Manthey, da ING. “Relatos recentes sugerem que as condições climáticas e a oferta insuficiente de fertilizantes nesses países resultaram em níveis mais baixos de produção”, disseram em nota.
O volume de cacau nos portos da Costa do Marfim na temporada foi de 951,7 mil toneladas até 21 de janeiro, queda de 37% em relação a igual período no ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires
BERLIM - Os preços ao produtor na Alemanha registraram a maior queda na comparação anual já vista no mês de setembro desde o início da coleta de dados em 1949, fomentando as expectativas de uma nova redução da inflação na maior economia da Europa.
Os preços ao produtor caíram um pouco mais do que o esperado em setembro, recuando 14,7% no ano, informou o escritório federal de estatísticas nesta sexta-feira.
Os analistas ouvidos pela Reuters esperavam uma queda de 14,2%.
Como resultado da guerra na Ucrânia, o aumento nos preços ao produtor foi de 45,8% no ano em setembro de 2022, a maior marca registrada desde o início da coleta. Portanto, a comparação entre setembro de 2022 e setembro de 2023 mostrou um forte declínio.
O índice de preços ao produtor da Alemanha, considerado um importante indicador da inflação, vem diminuindo constantemente desde setembro do ano passado.
Em julho, os preços ao produtor alemão caíram 6,0%, registrando a primeira queda em mais de dois anos e meio, com o arrefecimento das pressões sobre os preços de energia.
EUA - Estamos a menos de dez dias para setembro, o mês em que a linha iPhone 15 será lançada! A Apple está preparando uma nova leva de smartphones que virão com algumas novidades a seus usuários mais assíduos. E, é claro, uma das maiores preocupações é o valor de cada aparelho, que vez ou outra pode assustar os consumidores, principalmente os que não pagam em dólar. Confira logo a seguir o valor vazado de cada modelo da nova linha!
Valor do iPhone 15!
De acordo com os rumores, a Apple vai lançar o iPhone 15 (versão normal), um iPhone 15 Max (que é o normal, só que com a tela maior), um iPhone 15 Pro (mesmo tamanho do normal, mas com algumas especificações melhores que o modelo de entrada, como processador e câmeras) e por fim o iPhone 15 Pro Max (que seria a versão Pro, mas fisicamente do mesmo tamanho que a versão Max). Lembrando ainda que há outras especulações que o modelo “Pro Max” possa ter o seu nome alterado e começar a se chamar “Ultra“, mas aí só aguardando a nossa cobertura no mês que vem para confirmar.
Após o anúncio de uma nova linha de iPhones, sabemos quando eles serão lançados no exterior, e apenas algum tempo depois chegam oficialmente ao Brasil — e é bem possível que o feito se repita este ano. No ano passado a linha de iPhone 14 chegou ao Brasil no próprio site da Apple com os seguintes valores:
iPhone 14
iPhone 14 Plus
iPhone 14 Pro
iPhone 14 Pro Max
E para este ano, espera-se que os valores vistos no ano passado se mantenham ou sejam um pouco maiores. O preço da linha de iPhone 15 será a seguinte:
Infelizmente essa é só uma ideia de quanto ficarão os valores, uma vez que o preço altera de acordo com a quantidade de memória RAM e também conforme impostos e taxas necessários para a comercialização do produto em cada país.
O que esperar do iPhone 15?
Ao que tudo indica, a grande novidade nos modelos premium do iPhone 14 (Pro e Pro Max), a Ilha Dinâmica, se manterá nos novos aparelhos, com a diferença que não será um recurso exclusivo para os dois mais robustos, mas para toda a linha do iPhone 15. Em contrapartida, os modelos Pro e Pro Max ainda assim serão agraciados com um recurso exclusivo: o processador A17. Enquanto isso os dois modelos de entrada ficarão com a geração atual do processador, o A16.
Outra grande novidade fica por conta da remoção da entrada Lightning e aderência à entrada USB tipo C, tão aguardada por vários fãs da marca. Um dos principais motivos para a mudança foi a legislação europeia, que não permite mais aparelhos que são contenham essa entrada.
E além de tudo isso, ainda separamos algumas características que já são bastante esperadas para os modelos premium do iPhone 15. Dá só uma olhada:
E você, acha que o valor esperado do iPhone 15 vale a pena? Está ansioso pelo seu? Conta pra gente nos comentários!
por Lucas Gomes / SHOWMETECH
ITÁLIA - Desequilíbrio é a palavra que descreve o setor vitivinícolo da Europa em 2023. Por um lado, houve uma redução do consumo devido à atual inflação dos preços da alimentação e bebidas. Por outro, uma boa colheita em 2022 fez com que a produção aumentasse em relação ao ano anterior. Como resultado, há um acumulo de estoque, e agora a União Europeia tenta reverter esse cenário adotando medidas excepcionais para os produtores.
Segundo a Comissão Europeia, a produção de vinho na região aumentou 4% este ano em comparação a 2022, enquanto os estoques iniciais foram superiores em 2% em comparação com a média dos últimos cinco anos. Já a queda no consumo em curso está estimada em 7% na Itália, 10% na Espanha, 15% na França, 22% na Alemanha e 34% em Portugal. Paralelamente, as exportações no período de janeiro a abril de 2023 foram 8,5% inferiores ao ano anterior, contribuindo para aumentar ainda mais os estoques.
Em uma tentativa de conter esse excesso, o governo anunciou na sexta-feira, 23, medidas temporárias, que se estendem até 15 de outubro. Uma delas é a destilação de crise. Os produtores poderão retirar do mercado o vinho mais afetado pela instabilidade e destilá-lo para álcool – que poderá ser utilizado somente para fins não alimentares.
Também foi concedida maleabilidade na implementação dos programas de apoio ao vinho, permitindo mais flexibilidade para as vindimas verdes durante o verão europeu deste ano e aumentando a taxa de cofinanciamento da UE para medidas relacionadas com a reestruturação, vindimas verdes, fomento e investimentos.
“Foi necessário adotar medidas temporárias de mercado para evitar que o vinho não vendido pese em todo o mercado interno e impeça os produtores de encontrar capacidade de armazenamento suficiente para a nova safra.”, disse a Comissão Europeia em comunicado.
ITÁLIA - Na Itália, o macarrão foi parar na mesa da Autoridade Nacional da Concorrência, um órgão que regula os preços das mercadorias – mas não foi para uma refeição. O preço do alimento preferido dos italianos aumentou quase 18% em apenas um ano, duas vezes mais que a inflação, atualmente em 8,3%. Em Roma, o governo convocou representantes do setor para tentar esclarecer o fenômeno.
Associações de consumidores acusam as marcas de serem as responsáveis pelo aumento do preço do macarrão. No entanto, as fabricantes alegam que o fenômeno se deve a uma conjunção de fatores – incluindo a alta dos valores da energia elétrica, perturbações na cadeia de fornecimento e a inflação.
A reunião de crise realizada pelo governo italiano na quinta-feira (11) terminou com uma promessa de que os preços do macarrão irão baixar em breve. As autoridades afirmam que continuarão monitorando os valores para "proteger os consumidores".
Em média, na Itália, o pacote de macarrão custa cerca de € 2 (cerca de R$ 11), um valor relativamente acessível. Em Roma, muitas pessoas dizem ter outros problemas. "Os produtos que mais sofreram aumento foram as frutas e os legumes. Mas o que custa mais caro, obviamente, são as contas de luz, que se tornaram impossíveis", diz uma moradora da capital italiana à RFI.
"Para ser sincera, eu não percebi que o preço do macarrão havia aumentado. Tudo ficou mais caro e é preciso se adaptar. Não entendo por que tudo tem que virar uma briga", comenta uma outra italiana à reportagem.
Nas redes sociais, no entanto, a questão virou motivo de piada. "Isso me fez rir. Eu sei que não deveria, mas é algo hilário o preço do macarrão ser a definição de uma crise no governo italiano", disse um usuário do Twitter.
A questão é mais complexa do que pode parecer, diz Fabio Parasecoli, professor de estudos sobre alimentação da Universidade de New York. Segundo ele, a reação do governo italiano mostra "o valor simbólico, emocional e cultural que o macarrão tem para os italianos", afirmou, em entrevista ao jornal The Washington Post.
Grande diferença de preços
A disparidade dos valores também choca os consumidores: a diferença de preços entre a cidade mais cara e a mais em conta chega a 64,8%. Associações suspeitam que produtores estejam recorrendo à especulação para lucrar.
Já os agricultores não podem ser responsabilizados porque o preço do trigo baixou cerca de 30% desde o ano passado. Os distribuidores também afirmam ter diminuído as margens de lucro, em respeito às famílias.
Após a reunião de quinta-feira, o governo exige que as marcas provem que não aproveitaram os efeitos da guerra na Ucrânia na economia italiana para criar uma falsa crise. Qualquer que seja o desfecho do episódio, ele será positivo aos consumidores, garante o ministro italiano das Empresas, Adolfo Urso. Várias companhias já anunciaram que o aumento foi temporário e os preços devem começar a cair nos próximos dias.
O macarrão é um alimento básico na alimentação dos italianos, indispensável para boa parte da população. No país, um adulto consome, em média, 23 quilos de massa por ano.
Com informações de Anne Treca, correspondente da RFI
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.