Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - O vereador Roselei Françoso (MDB), protocolou na Câmara Municipal um requerimento solicitando à Secretaria Municipal de Trânsito, a retirada do redutor de velocidade (lombada) existente na Avenida Bela Cintra no Distrito de Água Vermelha.
Este dispositivo está localizado em frente à Escola Estadual Prof. Adail Malmegrim Gonçalves, porém um pouco antes da bifurcação que divide a avenida em duas pistas, o vereador cita que este redutor de velocidade não tem serventia, “pois os veículos acabam desviando da lombada e adentrando em pista contrária, onde os motoristas estão sujeitos a acidentes de natureza grave”, alerta.
Roselei ainda alerta que na mesma Avenida, alguns metros à frente, já existe um redutor de velocidade para garantir a segurança dos pedestres, por essa razão pede a retirada deste equipamento de trânsito.
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Raquel Auxiliadora voltou a denunciar a “farra dos aluguéis” ao ingressar no Ministério Público com denúncia de locação pela Prefeitura, de prédios particulares sem destinação, que após um ano resultam em prejuízo de pelo menos R$ 3 milhões aos cofres públicos. No caso do “prédio de vidro”, localizado na Rua Antônio Rodrigues Cajado esquina com a Avenida Comendador Alfredo Maffei, o dano ao erário é ainda maior. Ali foram realizadas obras em áreas impróprias, como a que se refere ao TAC das Marginais e outra recentemente incorporada ao patrimônio público.
Outro prédio locado por R$ 20 mil mensais e sem uso pela Prefeitura é o da antiga agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida São Carlos, que permanece sem finalidade.
O desperdício de dinheiro público foi denunciado ao MP pela vereadora em janeiro e agora complementado com novas descobertas envolvendo o “prédio de vidro”, edifício privado, cujas adequações e reformas para o acesso ao prédio encontram-se em faixa de terra pública indisponível no Plano Diretor, que estava sub judice e somente em 2022 foi incorporada ao município.
Outra faixa de terra ao lado da Rua Antônio Rodrigues Cajado, conforme verificou a vereadora, consta no Plano Diretor como área de recreio, agora transformada em estacionamento após obras de adequação realizadas pela Prefeitura utilizando recursos públicos. A área é objeto do chamado “TAC das Marginais”, o Termo de Ajustamento de Conduta firmado pela Prefeitura com o MP para proteção de áreas situadas às margens dos córregos da cidade.
“A Prefeitura também usou área pública para construir uma escada de acesso ao prédio, pelo qual há um ano paga aluguel mensal no valor de R$ 55 mil e só passou a ocupá-lo na semana passada”, afirmou a vereadora Raquel.
A parlamentar lamenta que grande volume de dinheiro público seja “torrado” dessa forma. “R$ 3 milhões (o valor correspondente aos aluguéis e obras realizadas pela Prefeitura) corresponde ao orçamento anual da Cultura no município. Daria para construir oito Centros de Referência da Mulher ou reformar vários equipamentos públicos, construir outros e garantir políticas públicas para o município”, observou.
As duas denúncias foram anexadas ao novo pedido para que o Ministério Público instaure um inquérito para apurar responsabilidades relativas ao uso impróprio de área pública, favorecimento de terceiros e descumprimento do TAC das Marginais. Também solicita a restituição das finalidades legais dessas áreas, a responsabilização de agentes públicos e o ressarcimento do erário.
EUA - A ex-campeã peso-galo (até 61,2kg) do UFC Holly Holm respondeu as últimas declarações feitas por Ronda Rousey sobre a disputa pelo cinturão da divisão, ocorrida entre as duas em novembro de 2015. Enquanto divulga seu libro autobiográfico, Ronda alega ter sofrido uma concussão antes do confronto com Holly e atribuiu a derrota às lesões neurológicas. Holly afirmou ter passado pelas mesmas complicações durante a carreira e acusou a oponente de ter usado o problema como pretexto para o revés.
- Você volta e olha algumas das minhas lutas de boxe e algumas coisas que fiz, definitivamente tive algumas concussões. Nunca vou me sentar aqui e usar isso como desculpa para qualquer perda. Acho que provavelmente é difícil para ela realmente querer admitir que eu era a melhor lutadora - disse Holm à imprensa nesta semana.
A norte-americana também fez questão de exaltar sua performance ao dizer que foi superior no combate diante da compatriota no UFC 193, realizado na Austrália.
- Digo tudo isso por respeito. Para ter uma reviravolta grande como aquela luta, é preciso ter um campeão dominante. Então, sem ela ser tão dominante, eu não poderia ter ficado tão chateada. Mas, dito isso, eu fui a melhor lutadora, fui a melhor lutadora naquela noite - completou Holly.
No mês passado, Rousey revelou que um histórico de concussões cerebrais havia sido a razão pela qual resolveu se aposentar do MMA. Além disso, a atleta declarou que os impactos no cérebro afetaram seu desempenho, inclusive contra Holly Holm.
- É difícil ver as imagens dessa luta, porque posso literalmente ver em meus olhos que estou sofrendo de uma lesão neurológica que está se formando há décadas. Fico irritada quando as pessoas veem isso e dizem: “Esta é Ronda sendo superada”. Essa sou eu com meu cérebro não funcionando corretamente. Tive uma concussão antes daquela luta- caí da escada e desmaiei duas semanas antes - contou Rousey em entrevista à BBC.
Por Combate.com
BUENOS AIRES - O Banco Central da Argentina anunciou nesta semana uma nova redução na taxa de juros, em dez pontos percentuais, de 80% para 70% ao ano. O anúncio ocorre um dia antes de serem divulgados novos dados sobre inflação, com expectativa de que haja uma nova desaceleração a ser celebrada pelo governo.
Trata-se da terceira vez que o BC argentino reduz o indicador desde que o presidente Javier Milei assumiu a Casa Rosada, na primeira quinzena de dezembro passado.
Quando Milei assumiu a taxa era de 133%, caiu para 100% e depois 80%. A promessa do ultraliberal é operar um rígido ajuste fiscal na economia constantemente em crise.
No comunicado em que anuncia a recente redução, o BC fala em uma "conjuntura que apresenta seguidos sinais de redução das incertezas macroeconômicas", um aceno positivo para o governo, que enfrenta a oposição de sindicatos e servidores públicos e vê a pobreza crescer a níveis antes observados há duas décadas.
Entre outras coisas, o Banco Central argentino menciona a constante desaceleração da inflação, "apesar do forte peso estatístico que a inflação carrega nas suas médias mensais".
A inflação do mês de fevereiro ficou em 13%. Havia certa expectativa bradada pelo governo de que a cifra de março, que se fez conhecer na sexta-feira pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censo da Argentina) ficasse abaixo dos dois dígitos, mas em peso os economistas descartam essa possibilidade e apostam na casa dos 10%.
Ainda assim, os preços acumularam um aumento de 276% nos últimos 12 meses no país e continuam nos níveis mais altos desde o início da década de 1990, quando a Argentina saía de uma hiperinflação.
O BC também mencionou o que chama de uma moderação na emissão de moeda, uma consequência da melhora no balanço da instituição.
"Desde 10 de dezembro [a exata data da posse de Milei], a base monetária [o volume de dinheiro que emite o banco] foi reduzido em um ritmo de 10,5% a 5,8% por mês."
A instituição diz ainda que, desde aquela data de dezembro, o efeito monetário da política fiscal imposta pelo governo de Javier Milei tem sido "distinto e virtuoso" e que reduziu a quantidade de pesos em circulação num montante que gira em torno de 800 bilhões de pesos (cerca de US$ 904,4 milhões na cotação atual).
Na quinta-feira, Milei, que faz nesta semana um giro pelos Estados Unidos, encontrou-se com o brasileiro Ilan Goldfajn, presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Mais protocolar, a reunião não contou com nenhum anúncio público. Ele estava acompanhado do embaixador argentino no país, Gerardo Werthein.
No X, Goldfajn escreveu que a conversa abordou "o apoio do banco para melhorar a eficiência do gasto e a proteção das pessoas mais vulneráveis" na Argentina, além de como a instituição "pode fomentar o investimento e a atividade empresarial no país".
MAYARA PAIXÃO / FOLHA de S.PAULO
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