Jornalista/Radialista
EUA - O novo sucesso do Star+, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (ou Shogun, pros íntimos) pode entrar para uma suposta lista para concorrer ao Emmy Awards, ou até o Globo de Ouro pela superprodução. Mas, na verdade, a série é um remake da década de 1980, também baseado no livro de 1975 de James Clavell.
Do que se trata Xógum?
Baseado nos diários de William Adams, a história segue John Blackthorne que é achado nas margens das praias do Japão. Logo, ele se encontra no meio de uma batalha de poder entre vários senhores que dominam o país (na época dividida em feudos).
A história e suas reviravoltas são comparadas com Game of Thrones, série da Max sobre uma constante luta de poder entre diversas Casas pelo Trono de Ferro. Xógum também tem isso, além de personagens intrigantes que sempre estão criando planos dentro de planos.
Transmitida pela BBC, a primeira versão de Xógum foi criada em 1980, com atores renomados como Richard Chamberlain, Toshiro Mifune, Yoko Shimada, Damien Thomas e John Rhys-Davies.
A série teve apenas cinco episódios, adaptando o primeiro livro da Asian Trilogy (trilogia asiática). A primeira versão é mais fiel ao livro também, em comparação com a nova da FX (disponível no catálogo do Star+) que muda algumas características da história de Blackthorne e seu relacionamento com o idioma japonês.
O sucesso da produção foi tanta que ele também ganhou estatuetas em premiações como Emmy Awards na categoria de Série Limitada, um Globo de Ouro por Melhor Série de Drama e um Peabody Award.
No entanto, a série não foi muito popular no país que serve de inspiração para a história. A justificativa seria que os telespectadores já tinham séries melhores produzidas pelo próprios país sobre o mesmo período histórico.
A nova versão de Xógum
Com Hiroyuki Sanada, Hiroyuki Sanada, Cosmo Jarvis, Anna Sawai, Tadanobu Asano, Takehiro Hira, Tommy Bastow e Fumi Nikaido, a minissérie atualmente está com 99% de aprovação no Rotten Tomatoes com sete episódios (de dez) no ar.
Novos episódios de Xógum chegam todas às terças-feiras no catálogo do Star+.
Bárbara Castro / IGN Brasil
EUA - Anitta encontrou Mariah Carey na noite do último sábado (13), e se emocionou ao lembrar da importância da cantora na sua história.
Anitta postou uma foto ao lado de Mariah e da tia, Marcia Macedo e contou que foi ela quem lhe mostrou as músicas da cantora. "Minha primeira lembrança sobre música é com elas duas. Minha tia me apresentando sua maior ídolo. Desde então meus fins de semana se resumiam a ir pra sua casa escutar os CDs da Mariah Carey que eu não tinha dinheiro pra comprar."
A artista encontrou Mariah nos bastidores de um show, e comemorou poder assisti-la ao vivo. "Minha cantora favorita no mundo e a pessoa que me apresentou a ela. Nunca em meus maiores sonhos imaginaria poder estar no seu show, menos ainda sendo recebida pela sua equipe maravilhosa, menos ainda apresentando minha tia pra ela. Mariah nos recebeu com tanto amor."
A cantora afirmou que ficou muito emocionada durante o show. "Chorei durante o show pensando o quanto que minha vida é abençoada, quantos sonhos minha carreira me ajudou a realizar. Pensava: e se eu tivesse desistido naquela dificuldade? Não estaria aqui hoje, nem no show, nem no camarim e nem nas várias outras oportunidades lindas que a vida tem me dado. Minha tia voou do Brasil pra Vegas só pra ver nossa Diva 2 noites seguidas, e eu pude proporcionar esse momento de gratidão a ela, valeu cada minuto."
POR FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - Na próxima quarta-feira (17), o governo federal lançará o programa Voa Brasil, conforme anunciado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. O programa tem como objetivo oferecer passagens aéreas a até R$ 200 em parceria com empresas do setor.
O Voa Brasil foi inicialmente anunciado pelo governo federal no início de 2023, porém teve seu lançamento adiado várias vezes. Estima-se que pelo menos 5 milhões de passagens serão disponibilizadas por meio desse programa.
Os beneficiários, totalizando cerca de 21,7 milhões de pessoas, incluirão aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e estudantes do Prouni (Programa Universidade para Todos) que não realizaram viagens nos últimos 12 meses.
Inicialmente, as viagens serão restritas a destinos domésticos. No programa, as empresas aéreas Azul, Gol e Latam já confirmaram participação.
BRASÍLIA/DF - O governo Lula (PT) ainda não reiniciou nenhuma das 3.783 obras de educação básica paradas em todo país após quase um ano do anúncio de um grande plano para destravar as construções.
O MEC (Ministério da Educação), comandado por Camilo Santana, não conseguiu fechar um único termo de compromisso com prefeituras para permitir a retomada.
Reiniciar obras paradas, sobretudo de creches, é uma promessa do presidente desde início do governo. Lula planeja eventos pelo país para inaugurações e o tema é tratado como prioridade no Palácio do Planalto.
Até agora, no entanto, o MEC não deu início a nenhuma obra com recursos federais desde o início do governo. Somente foram finalizadas construções que já estavam em execução.
O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) diz, em nota, que a demora se deve porque o processo envolve várias etapas burocráticas, dependendo também de agilidade dos municípios. Afirma também que 46 projetos (1%) já estão prontos para assinatura do novo termo com o governo federal.
Ligado ao Ministério da Educação, o fundo é responsável pelas transferências e repactuações dos contratos.
Nesse modelo, o governo federal financia as construções e os processos de contratação são tocados pelas prefeituras e estados –que só conseguem iniciar os trâmites, como licitações, depois de firmar termos com a União.
Essas quase 4.000 obras paradas, e que continuam abandonadas no governo Lula, estão em 1.664 municípios. Ao todo, 80% delas estão nas regiões Norte e Nordeste. Metade dos esqueletos de construções está em quatro estados: Maranhão, Pará, Bahia e Ceará –que foi governado por Camilo até 2022.
Seis em cada dez obras paradas são de construções de escolas, mas há também quadras, coberturas, reformas e ampliações de salas de aula. Todas essas ações beneficiariam 741 mil alunos, de acordo com dados oficiais obtidos pela Folha.
A construção de creches é um dos maiores desafios do país.
Cerca de 2,3 milhões de crianças até 3 anos estão fora de creches por dificuldade de acesso, o equivalente a 20% do total da faixa etária, segundo levantamento do Movimento Todos Pela Educação.
E é da educação infantil o maior volume de construções abandonadas. São 1.317 obras paradas nessa área, o equivalente a 35% do total.
Em maio de 2023, o governo publicou uma medida provisória para permitir a repactuação de obras contratadas com dinheiro federal, considerando reajustes nos valores contratados inicialmente. O ministro já havia mencionado que haveria o pacto pela retomada das obras em abril do ano passado, no Congresso.
Após a medida provisória, prefeituras de todo país cadastraram milhares de obras. Em novembro, uma lei foi sancionada com aquilo que, no geral, estava na medida provisória. Na sequência, mais municípios aderiram ao pacto.
Assim, de 5.600 obras de educação abandonadas pelo país, houve manifestação dos entes para repactuar 3.783. O FNDE, entretanto, não conseguiu vencer todos os trâmites burocráticos de nenhuma delas até agora -uma outra parte de obras entrou no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A avaliação de integrantes do governo é de que houve falhas de gestão e, sobretudo, falta de equipes no fundo para tocar com agilidade as diligências técnicas. Trabalham nesse tema 30 consultores dentro do FNDE.
"Educação de qualidade demanda também uma operação logística complexa, e é esperado que consigam constituir essa capacidade tanto no nível federal quanto nos estados e municípios", diz a presidente do Instituto Singularidades, Cláudia Costin. "Não basta ter vontade política, é necessário competência de gestão".
A lentidão no MEC e FNDE tem provocado pressões dentro do governo contra o ministro da Educação, segundo relatos colhidos no Planalto e na Casa Civil.
A própria expectativa de Lula com o tema é o que mais infla as pressões. Ele tem falado disso desde a primeira reunião ministerial, em 6 de janeiro de 2023.
"Temos 4.000 obras na área de educação paralisadas", disse Lula na ocasião. "A gente vai ter que colocar a mão na massa para que a gente possa produzir e reconstruir melhorando a educação".
A avaliação no governo é de que o cenário tem desgastado a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba –o cargo é alvo de partidos do centrão. A Folha de S.Paulo mostrou na semana passada que o órgão atrasou o pagamento de recursos de transporte escolar para todo país.
Com a nova regra de reajuste dos contratos, a estimativa é que a retomada de todas as obras custe R$ 3,9 bilhões. O FNDE já desembolsou R$ 2,3 bilhões nesses projetos interrompidos.
Os maiores motivos para que obras públicas sejam interrompidas são erros em projeto de engenharia e interrupção de pagamentos por parte do governo federal.
Do total de obras, 90% foram iniciados há pelo menos dez anos (entre 2007 e 2014), ainda nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Somente 5% são de contratações feitas após 2019.
O governo Jair Bolsonaro (PL) reduziu orçamentos, travou repasses e não conseguiu mudar a situação. Mas praticamente todas as obras paralisadas atualmente já estavam dessa forma quando ele assumiu.
Em nota, o FNDE afirmou que a repactuação prevê "diligências técnicas iniciais e complementares, além de prazos amplos para que os entes possam ter tempo hábil de resposta". No início do mês, o órgão publicou ato permitindo novo prazo limite para que os municípios respondam as diligências técnicas.
"A retomada depende em larga medida da proatividade dos entes federativos no levantamento e envio da correta documentação e cumprimento de todas as etapas e diligências", afirma o fundo.
O FNDE também disse que o lapso temporal entre a perda da vigência da medida provisória e a sanção da lei provocou maior demora no processo. "Atualmente, temos 875 obras em análise pelo FNDE, enquanto 2.662 estão em diligência, que é quando o ente já teve os documentos analisados pelo FNDE, mas precisa retornar corrigindo ou incluindo algo", diz a nota.
Sobre falta de equipe, o órgão afirma que está em processo de contratação de 40 profissionais e também há previsão de 60 contratados de forma temporária.
Desde o ano passado o ministério da Educação tem acelerado o pagamento de recursos atrasados pelo governo Bolsonaro em obras em andamento. Foram repassados R$ 650 milhões para a a finalização de novas 631 obras educacionais ao longo de 2023 -mas esses projetos estavam todos em andamento, não contemplando obras paradas.
PAULO SALDAÑA / POR FOLHAPRESS
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