Jornalista/Radialista
Interdição parcial ocorre para execução de serviços de manutenção entre Torrinha e Santa Maria da Serra
SANTA MARIA DA SERRA/SP - O trecho de serra da SP 304 – Rodovia Geraldo de Barros, entre Torrinha e Santa Maria da Serra, receberá serviços de manutenção nesta quarta (3) e quinta-feira (4). As intervenções ocorrerão das 7h às 17h, entre o km 232 e km 238, em ambos os sentidos da pista. Durante os dois dias, haverá restrição para a circulação de veículos no trecho.
A Eixo SP adotará o sistema Pare e Siga para controlar o fluxo de veículos no local. O sistema consiste na liberação de apenas uma faixa para o trânsito, enquanto os veículos vão se revezando na passagem pela outra faixa, que permanecerá liberada, sendo em um sentido de cada vez. A restrição valerá para os motoristas que seguem tanto na direção de Torrinha quanto na direção de Santa Maria da Serra.
O fechamento parcial da via será necessário para a realização dos serviços de manutenção do pavimento, roçada vegetal, poda de árvores e limpeza e recuperação de drenagem. O local terá sinalização reforçada para alertar os motoristas a respeito dos trabalhos e da restrição na circulação dos veículos. Em caso de chuva, os serviços serão agendados para uma nova data.
ILHA DO MARAJÓ/PA - O Serviço Geológico Brasileiro (SGB) informou, na terça-feira (2), que a cheia no Rio Amazonas deve ficar este ano dentro da normalidade e com menor volume de chuvas, após a seca severa que atingiu a região. O SGB divulgou hoje o primeiro Alerta do Amazonas com as previsões para as cotas máximas dos rios Negro, Solimões e Amazonas em 2024, além de previsões climatológicas para a região.
De acordo com o Serviço Geológico, as estimativas, apresentadas com antecedência de 75 dias para o pico da cheia, têm 80% de confiabilidade.
“O último ano foi de seca severa na região da Amazônia, com grandes prejuízos para a navegação, para o setor produtivo e também para a biota aquática”, disse a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB, Alice Castilho, ao apresentar as estimativas.
O alerta de hoje integra o Sistema de Alerta Hidrológico do Amazonas, realizado desde 1989 pelo SGB. As áreas monitoradas abrangem os municípios de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins. A antecipação das previsões auxilia estados e municípios da região a salvaguardar a população, sobretudo as populações que vivem às margens dos rios.
Segundo o superintendente da unidade de Manaus do SGB, Marcelo Mota, os dados ajudam órgãos como ao Defesa Civil a dimensionar o volume de trabalhos e recursos necessários para enfrentar as cheias.
“Sabemos que Manaus, pelo fato de concentrar a maior população do estado na sua periferia, no entorno das bacias que são afetadas, tem muitas famílias, e a Defesa Civil e o governo precisam dessas informações para antecipar suas ações e saber o volume de recursos a serem empregados”, explicou Mota.
De acordo com a pesquisadora de Geociências do SGB Jussara Cury, em 2024, a cheia não será de grande magnitude, com o pico ocorrendo em junho.
“Para este ano, esperamos que as cotas máximas dos rios do Amazonas fiquem muito próximas das médias históricas em Manaus e Manacapuru. Em Itacoatiara e Parintins, as projeções indicam níveis abaixo do esperado para época e sem ultrapassar a cota de inundação”, informou Jussara.
Para Manaus, a previsão é que o Rio Negro atinja nível de aproximadamente 27,21 metros (m), com a máxima de 28,01m. Nesta terça-feira, a medição do rio indicou cota de 23,73m. Pelo modelo utilizado, a probabilidade de que o rio atinja a cota de inundação em Manaus (27,50m) é de 32%. Para a cota de inundação severa (29,00m), a probabilidade é de 17,3%% e, para a cota máxima (30,02m em 2021), de 0,02%.
“A cota de cheia deste ano é considerada uma cota normal para o período. Vai ficar acima da cota de alerta, mas abaixo da de inundação”, resumiu Jussara.
Para Manacapuru, a previsão do SGB é que o Rio Solimões atinja valor de aproximadamente 18,31m, um pouco acima da cota de inundação, de 18,20m. A probabilidade de que o rio venha atingir a cota de inundação em Manacapuru é de 58%. Para a cota de inundação severa (19,60m), a probabilidade é de 6,5%, e para a cota máxima (20,86m em 2021), de 0,02%.
“A cota de hoje é 15,13m. A previsão de cheia média é de 18,31m, acima da cota de alerta de 17,70m e um pouco acima da cota de inundação, que é de 18,20m”, disse a pesquisadora.
Em Itacoatiara, o processo de cheia do Rio Amazonas está abaixo da normalidade. A cota do rio hoje está em 10,37m. A previsão é que o Amazonas atinja um valor de cheia médio de 13,06m e máximo de 13,57m. No município, a cota de inundação é de 14m e a de inundação severa, de 14,2m.
“Não vai chegar na cota de inundação, ficou abaixo da cota de alerta e de inundação severa também. A possibilidade de superar a cota de inundação é de 29% e a de inundação severa é de 4,1%”, informou Jussara, que considera bem baixa a possibilidade de o rio ultrapassar a cota máxima já atingida, que foi 15,20m em 2021.
Em Parintins, a previsão é que o Rio Amazonas atinja valor aproximado de 7,14m, com intervalo máximo de 7,58m. A cota registrada ontem foi de 5,38m. No município, a cota de alerta é de 8m, a de inundação, de 8,43m, e a de inundação severa, de 9,3m.
“Provavelmente não vai superar nem inundação, nem inundação severa”, ressaltou a pesquisadora.
O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Renato Senna lembrou a atuação conjunta, no segundo semestre do ano passado, do fenômeno do El Niño e da alta nas temperaturas da superfície no leste do Oceano Atlântico Norte tropical como os principais fatores para a escassez hídrica na região.
Segundo Senna, esses eventos externos geraram grandes alterações no padrão de circulação da atmosfera na Amazônia, em especial nas áreas que mais formavam nuvens na região, reduzindo consequentemente os volumes de precipitação.
“Se El Niño puxou a água do Amazonas em direção ao Oceano Pacífico, o aquecimento do Atlântico tropical Norte levou a água da Amazônia em direção ao hemisfério Norte para o mar do Caribe. Foram dois atores trabalhando e se somando para reduzir a precipitação, de forma extremamente drástica, como ocorreu no segundo semestre do ano passado em uma situação que não tínhamos registro histórico. Tínhamos registro do El Niño seguido de aquecimento do Atlântico no ano seguinte”, disse Senna.
De acordo com o pesquisador, a expectativa que é que “El Niño dê um refresco, uma amenizada” a partir de agora. “Porém, não podemos esquecer que o nosso ator importante, o Oceano Atlântico Norte, está batendo recordes de temperatura [alta]”, completou.
O mesmo prognóstico de declínio do fenômeno El Niño é feito pelo meteorologista Gustavo Ribeiro, do Centro Gestor Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). Ribeiro levanta, porém, a possibilidade de intervenção de outro fenômeno, La Niña, que atua na diminuição da temperatura das águas do Oceano Pacífico.
“A previsão indica que El Niño está em declínio, está terminando. A previsão indica uma fase neutra, não teremos nem El Niño, nem La Niña, em uma fase relativamente curta. E os modelos climatológicos indicam um La Niña, que potencializa as chuvas, favorece a formação de chuvas e, por consequência, mais precipitações sobre a Amazônia”, destacou Ribeiro.
Para o meteorologista, ainda é cedo para afirmar a ação desse fenômeno, que seria a partir do trimestre de junho, julho e agosto. “O prognóstico climático dos meteorologistas do Censipam, para toda a Amazônia, em abril, maio e junho é que a metade sul da região indica chuvas abaixo da normalidade. Na região em que menos chove, vai chover menos. A faixa central está dentro da normalidade e pode haver chuvas acima da média na faixa da Amazônia Oriental e nas regiões oeste e noroeste do Amazonas”, completou.
Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O Brasil registrou, nas últimas semanas, um aumento no predomínio de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de influenza, que corresponderam, respectivamente, a 35% e 21% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Por outro lado, houve diminuição da relevância do vírus da covid-19, com 27% dos casos de SRAG.
“Nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, já vemos um aumento na circulação do vírus influenza entre todos os vírus que estão circulando nas últimas semanas”, informou o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti, em entrevista coletiva na terça-feira (2).
Ele orientou a população que faz parte dos grupos prioritários a procurar os postos de saúde para receber a imunização contra a influenza.
Em relação aos óbitos por SRAG, o predomínio nas últimas semanas continua sendo por covid-19 (73%), seguido de influenza (18%) e VSR (7%).
Desde o início do ano, foram notificados 8.489 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave com hospitalização. Destes, 51% foram em decorrência da covid-19, 18% por VSR e 13% por influenza.
Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Ilha dos Arvoredos, em Guarujá, no litoral paulista, foi contemplada com o Green Key, certificado internacional de sustentabilidade
GUARUJÁ/SP - Diversas ações sustentáveis empregadas na Ilha dos Arvoredos, localizada em Guarujá, no litoral de São Paulo, renderam ao local o importante selo Green Key, concedido pela organização não governamental Foundation for Environmental Education (FEE), com sede na Dinamarca.
De acordo com matéria do UOL, a ilha paulista tem projetos para instalar as primeiras placas solares da América Latina, gerar energia eólica, assim como para aproveitar a água das chuvas. Isso tudo se tornou pauta do destino antes mesmo do termo sustentabilidade ficar em voga como é agora.
Em andamento desde a década de 1960, essas iniciativas contribuíram para que a ilha recebesse recentemente essa certificação global de excelência ambiental. Vale dizer que a ilha dos Arvoredos consiste no primeiro atrativo turístico das Américas e do Hemisfério Sul a conquistar tal selo.
Segundo a reportagem do UOL, a ilha situada a 1,5 km da Praia de Pernambuco, que contém 36 mil metros quadrados, pode ser considerada um laboratório de ecologia a céu aberto.
Foi a avaliação do projeto Mundo Sustentável, responsável por promover visitas educativas 100% monitoradas no local, que garantiu a certificação.
A iniciativa é baseada na tese de doutorado da pesquisadora Priscilla Bonini Ribeiro, da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), que criou um modelo de educação ambiental com metodologias ativas de aprendizagem sobre sustentabilidade.
Por Clara Silva / diariodoturismo.com.br
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