Jornalista/Radialista
Encontro contará com a participação de lideranças e empresas referências no tema como o SEBRAE e a FGV. Evento acontece na próxima quinta-feira, dia 29, a partir das 19h
RIBEIRÃO PRETO/SP - Visando fortalecer a educação executiva no interior de São Paulo, o LIDE Mulher se uniu à FGV Ribeirão Preto – EdexLab para a realização de um evento especial que contará com o apoio do SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. No encontro, que acontece na Arena EdexLab, os participantes abordarão o tema: “Práticas ESG e seus impactos nas empresas”.
Entre os nomes confirmados para o bate-papo estão as filiadas do LIDE Mulher Ribeirão Preto: Claudia Tonielo, diretora de RH do Grupo Viralcool, Vera Naves, vice-presidente do Grupo Rodonaves e Luciene Melo, fundadora da Liddera Educação Executiva, além da professora da FGV Margô Trindade Sartori e do gestor do SEBRAE – SP Marcelo Hiene.
O evento conectará o público com os negócios e executivos de referência no Brasil, promovendo uma educação inovadora que desenvolva a capacidade de agir, liderar e engajar pessoas através do tema ESG, focado na preservação do meio ambiente, responsabilidade social e governança corporativa.
“Ter representantes do LIDE Mulher em um evento que discutirá um tema que hoje é vital para as empresas é de extrema importância na ampliação de conhecimentos sobre ESG.”, afirma Daniella Aguiar, Head do LIDE Mulher Ribeirão Preto.
Para José Leandro Ciofi - Fundador e CEO da FGV Ribeirão Preto - EdexLab as práticas de ESG marcam uma importante mudança do paradigma das relações empresariais. “Este movimento, que imprime uma realidade nas agendas corporativas, estabelece novos padrões de administração, transparência e interrelação com a sociedade, investidores e demais stakeholders. A Edexlab, conectada com o futuro, apresenta o Edex Talk, discutindo as práticas ESG e impactos nas empresas, em parceria com o LIDE Mulher - organização que representa lideranças femininas que reverberam assuntos e pautas de mais alto nível político e econômico”, explica.
"Se antes falávamos de sustentabilidade como aplicação não prioritária e por consequência morosa pelas corporações, a organização de eventos como esse vem para nos lembrar que ESG é essencial, é para agora, é para todos nós e deve ser feito por todos nós", destaca Marcelo Hiene, gestor do SEBRAE - SP.
O encontro é aberto a todos os interessados no tema. As vagas são gratuitas e limitadas. Entretanto, os participantes poderão colaborar na entrada com um kit de higiene pessoal, contendo três produtos como, pasta de dente, escova, absorvente, sabonete e fio dental, que serão destinados ao Hospital de Câncer de Ribeirão Preto.
As inscrições devem ser feitas através do site.
Sobre o LIDE Ribeirão Preto
O LIDE Ribeirão Preto é uma organização de caráter privado, que reúne empresários da região 016 do estado de São Paulo, debatendo o fortalecimento da livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social, assim como a defesa dos princípios éticos de governança corporativa no setor público.
EUA - A economia global “parece a caminho de um pouso suave”, avalia o Fundo Monetário Internacional (FMI), “mas a atividade e as perspectivas de crescimento permanecem fracas”. A constatação está em relatório de monitoramento produzido pelo staff do Fundo e publicado nesta segunda-feira, 26, por ocasião do encontro de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 em São Paulo, nesta semana.
Na avaliação do staff do FMI, o processo de desinflação no G20 até agora ocorre sem detonar uma recessão, enquanto as economias emergentes têm demonstrado “melhorada resiliência”. Neste ano, a política monetária deve “relaxar um pouco”, enquanto as perspectivas de crescimento no médio prazo seguem contidas, o que reflete tendências seculares e desafios, entre eles o crescimento fraco da produtividade, o envelhecimento, fragmentação geoeconômica e vulnerabilidades globais.
O FMI considera que a sustentabilidade fiscal “tem sido testada”, com as condições de financiamento dos governos se mantendo em quadro “desafiador” no médio prazo, em meio a “elevados e crescentes” níveis de dívida pública.
Por outro lado, com a recuperação econômica mostrando maior vigor, os riscos à perspectiva “estão mais equilibrados”.
Entre os riscos de alta, o crescimento global poderia superar a previsão caso o ritmo da desinflação seja mais rápido que o antecipado, permitindo relaxamento monetário mais rápido, ou se a consolidação fiscal fosse mais gradual que o em princípio apontado.
Como riscos de baixa, o Fundo menciona saltos adicionais nos preços de commodities, a persistência da força do mercado de trabalho e tensões renovadas em cadeias globais, que puxariam para cima pressões inflacionárias.
Caso induzido por estresse na dívida, o aperto fiscal seria mais rápido que o almejado por acontecimentos cíclicos e minaria o crescimento. Já mudanças à perspectivas na China, “positivas ou negativas”, seriam uma fonte de risco global, destaca o FMI.
No médio prazo, as perspectivas de crescimento fraco, bem como o risco de maior recorrência de protecionismo, teriam uma ameaça maior representada pela fragmentação geoeconômica, o que já inibe a integração comercial e financeira, diz o staff do Fundo.
O documento também menciona que vulnerabilidades climáticas pesam nas perspectivas de médio prazo do crescimento global, com impacto desproporcional na África. “Mesmo que o ritmo da globalização tenha desacelerado, permanecem as oportunidades de crescimento, entre elas do comércio e dos serviços digitais e da inteligência artificial (IA) – caso aproveitadas de modo adequado”, acredita.
Uma combinação apropriada de política fiscal e monetária seria crucial para se chegar a um quadro de estabilidade de dívida, nos preços e financeira, afirma o Fundo. A política monetária precisa garantir a estabilidade de preços e estar pronta a mudar para uma postura mais neutra, onde a inflação retorna à meta e o crescimento possa diminuir. Ao mesmo tempo, os esforços de consolidação fiscal, usando um mix apropriado de medidas de receita e de gasto, não deveriam ser retardados, mas sim mantidos em ritmo que buscasse um equilíbrio correto entre estabilização da dívida e apoio ao crescimento inclusivo.
No médio prazo, reformas orientadas e cuidadosas podem ajudar a impulsionar a produtividade, menciona o staff do Fundo. O documento diz que as autoridades do G20 devem reforçar esforços para mitigar a ameaça da mudança climática e apoiar a transição climática, a fim de ajudar a liberar o crescimento potencial da África.
Também pede cooperação para lidar com a fragmentação, notadamente para evitar políticas comerciais que distorcem o quadro, além de fortalecer o sistema monetário internacional. “O G20 tem um papel central para garantir que os benefícios da IA sejam totalmente explorados, enquanto os riscos são minimizados”, acrescenta.
SÃO CARLOS/SP - Mais um acidente foi registrado na manhã desta 3ª feira, 27, na Rodovia Washington Luís, nas proximidades do trevo da principal entrada de São Carlos.
Segundo informações, os veículos seguiam pela rodovia no sentido interior/capital, quando, por motivos a serem apurados, aconteceu a colisão e, com impacto, os veículos ficaram bem danificados.
O SAMU socorreu os dois motoristas para a Santa Casa de São Carlos. O Corpo de Bombeiros e funcionários da concessionária estiveram no local auxiliando na ocorrência.
A rodovia continua com grande congestionamento.
CARACAS - A recente mudança de abordagem do governo da Venezuela em relação à sua incipiente aproximação com os Estados Unidos e com seus oponentes é provavelmente uma resposta ao declínio do apoio de seu eleitorado tradicional, de acordo com analistas, eleitores e fontes próximas ao governo.
Após meses de descongelamento das relações com os EUA, o governo do presidente Nicolás Maduro promoveu uma reviravolta nas últimas semanas. O país fechou o escritório local de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o procurador-geral ordenou a prisão de uma conhecida ativista e o mais alto tribunal confirmou a desqualificação da principal candidata da oposição para as eleições deste ano.
A mudança pode ser consequência de uma queda no apoio ao governo de Maduro, disseram fontes e analistas. A empresa local de pesquisas Delphos estima que 25% da população se considera apoiadora do partido governista - um ano antes, o apoio era de 30%.
Maduro estaria apostando na "intimidação" de ativistas e opositores para tentar repetir o cenário da eleição presidencial de 2018, quando os principais partidos de oposição foram deixados de fora da disputa e o voto anti-Maduro ficou dividido, disseram fontes próximas ao partido governista.
"Se houver eleições, ele perderia", disse uma das fontes, referindo-se a uma votação livre e justa. O Ministério da Comunicação e Informação não respondeu a um pedido de comentário.
Maduro fez uma grande troca de prisioneiros com os EUA e assinou um acordo eleitoral com a oposição. Washington, em resposta, aliviou as sanções sobre os setores de petróleo, gás e ouro, e suspendeu a proibição de negociar títulos venezuelanos.
No entanto, os EUA impuseram novamente a sanção à mineradora estatal e advertiram que o alívio para o setor petrolífero não seria estendido em abril, a menos que a principal candidata da oposição, María Corina Machado, e outros tenham permissão para concorrer nas eleições.
Até o momento, o governo descartou a participação de Machado, citando uma decisão judicial.
"A negociação rendeu frutos com o levantamento das sanções por um período de tempo. Mas as tensões internas dentro do partido governista, porque alguns estão mais próximos da Rússia e outros dos Estados Unidos, estão fazendo com que as pontes sejam dinamitadas", disse Ricardo Ríos, analista da consultoria Poder y Estrategia, citando sua pesquisa.
"Se houver eleições, ele perderia", disse uma das fontes, referindo-se a uma votação livre e justa. O Ministério da Comunicação e Informação não respondeu a um pedido de comentário.
Maduro fez uma grande troca de prisioneiros com os EUA e assinou um acordo eleitoral com a oposição. Washington, em resposta, aliviou as sanções sobre os setores de petróleo, gás e ouro, e suspendeu a proibição de negociar títulos venezuelanos.
No entanto, os EUA impuseram novamente a sanção à mineradora estatal e advertiram que o alívio para o setor petrolífero não seria estendido em abril, a menos que a principal candidata da oposição, María Corina Machado, e outros tenham permissão para concorrer nas eleições.
Até o momento, o governo descartou a participação de Machado, citando uma decisão judicial.
"A negociação rendeu frutos com o levantamento das sanções por um período de tempo. Mas as tensões internas dentro do partido governista, porque alguns estão mais próximos da Rússia e outros dos Estados Unidos, estão fazendo com que as pontes sejam dinamitadas", disse Ricardo Ríos, analista da consultoria Poder y Estrategia, citando sua pesquisa.
Por Mayela Armas e Vivian Sequera / REUTERS
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