Jornalista/Radialista
Programa será exibido de segunda a sexta-feira, às 16h
BRASÍLIA/DF - A TV Brasil traz de volta um clássico da televisão brasileira: o Sem Censura retorna à grade da emissora pública no dia 26 de fevereiro. A atração será comandada pela apresentadora Cissa Guimarães. Com novos quadros, debatedores, entrevistas e atrações musicais, o programa volta à programação de segunda a sexta-feira, ao vivo, das 16h às 18h.
Mesmo em novo formato, o Sem Censura continua com pontos clássicos do programa, como a bancada redonda com a apresentadora ao centro, mas de forma repaginada. A trilha sonora que marcou as tardes da televisão brasileira ganha um ritmo mais popular. A identidade visual também foi reformulada, com elementos mais jovens e conectados ao universo digital.
“Estou muito animada e com frio na barriga para essa estreia. A TV Brasil e a EBC são do povo brasileiro. Isso me dá uma responsabilidade e, também, uma alegria muito grande de fazer parte da retomada do Sem Censura”, diz Cissa.
Atriz e apresentadora, Cissa é uma das personalidades mais carismáticas da televisão brasileira. Ela traz a experiência dos seus 66 anos de vida, muitos deles dedicados ao teatro e à televisão, para dar nova cara ao programa. Iniciou sua carreira no teatro, em 1977, e integrou o elenco de mais de vinte novelas na TV Globo. Na emissora, apresentou o programa de variedades Vídeo Show e o É de Casa.
“É uma alegria e uma honra ter a Cissa Guimarães na retomada desse programa icônico da TV brasileira. Vamos ter de volta pluralidade de ideias, de pessoas, de sotaques e de culturas no Sem Censura, levando entretenimento e também conteúdo de qualidade para o público”, aponta a Diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino.
O diretor-presidente da Empresa Brasil Comunicação (EBC), Jean Lima, destaca que a volta do Sem Censura sob o comando de Cissa Guimarães tem potencial de atrair um novo público para a emissora. “É um marco importante no esforço de melhoria da nossa programação e reconstrução da TV Brasil”, afirmou.
Debatedores e mais cultura
O novo Sem Censura traz de volta a presença dos debatedores fixos, que se revezarão a cada episódio. Estarão junto de Cissa Guimarães a comediante Dadá Coelho; o diretor de cinema e teatro, Rodrigo França; e a jornalista cultural e radialista, Fabiane Pereira. Eles se revezam na atração com outros nomes que já são da emissora. Dentre eles, a jornalista e apresentadora Katy Navarro, que já comandou o Sem Censura em outras temporadas; a cantora, jornalista e também apresentadora de atrações musicais da TV Brasil, Bia Aparecida; e o jornalista e influenciador digital, Murilo Ribeiro, o Muka.
Com direção geral de Bruno Barros, que também já esteve no comando do programa em outras temporadas, o Sem Censura volta a ser um espaço de divulgação da produção cultural brasileira e referência para novos artistas. Todas as sextas-feiras, contará com atrações musicais que se apresentarão fazendo um tributo a outros artistas – o primeiro deles será uma homenagem a Gal Costa. A direção artística do programa é de Leila Maia.
O Sem Censura terá exibição simultânea pelo Youtube da emissora (youtube.com/tvbrasil ) e pelo aplicativo da TV Brasil. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/
Sobre o programa
O Sem Censura faz parte da programação da TV Brasil desde 1985, quando estreou com Tetê Muniz como apresentadora - mas ficou mais conhecido com o rosto de Leda Nagle na bancada, que apresentou o programa de 1996 a 2016. O Sem Censura promovia debates políticos e era diário, passando a ser semanal desde 2021, e retorna repaginado em 2024 com a apresentação de Cissa Guimarães.
Serviço
Sem Censura
A partir de 26 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, na TV Brasil
Das 16h às 18h
JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou um plano de "dia seguinte" para Gaza, sua primeira proposta oficial para o fim da guerra no território palestino comandado pelo Hamas.
De acordo com o documento, apresentado aos membros do gabinete de segurança de Israel na quinta-feira e visto pela Reuters na sexta-feira, Israel manteria o controle de segurança sobre todas as terras a oeste da Jordânia, incluindo a Cisjordânia ocupada e Gaza -- territórios onde os palestinos querem criar um Estado independente.
Nas metas de longo prazo listadas, Netanyahu rejeita o "reconhecimento unilateral" de um Estado palestino. Ele diz que um acordo com os palestinos só será alcançado por meio de negociações diretas entre os dois lados -- mas não mencionou quem representaria o lado palestino.
Em Gaza, Netanyahu descreve a desmilitarização e a desradicalização como metas a serem alcançadas em médio prazo. Ele não detalha quando esse estágio intermediário começaria ou quanto tempo duraria. Mas ele condiciona a reabilitação da Faixa de Gaza, grande parte da qual foi destruída pela ofensiva de Israel, à sua completa desmilitarização.
Netanyahu propõe que Israel esteja presente na fronteira entre Gaza e Egito, no sul do enclave, e coopere com o Egito e os Estados Unidos nessa área para impedir tentativas de contrabando, inclusive na passagem de Rafah.
Para substituir o domínio do Hamas em Gaza e, ao mesmo tempo, manter a ordem pública, Netanyahu sugere trabalhar com representantes locais "que não sejam afiliados a países ou grupos terroristas e que não sejam apoiados financeiramente por eles".
Ele pede o fechamento da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para os refugiados palestinos, a UNRWA, e sua substituição por outros grupos de ajuda internacional.
"O documento de princípios do primeiro-ministro reflete o amplo consenso público em relação aos objetivos da guerra e à substituição do governo do Hamas em Gaza por uma alternativa civil", disse uma declaração do gabinete do primeiro-ministro.
O documento foi distribuído aos membros do gabinete de segurança para iniciar uma discussão sobre o assunto.
A guerra foi desencadeada por um ataque liderado pelo Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, no qual 1.200 pessoas foram mortas e 253 foram feitas reféns, de acordo com dados das autoridades israelenses.
Jurando destruir o Hamas, Israel respondeu com um ataque aéreo e terrestre à Gaza que matou mais de 29.400 pessoas, de acordo com as autoridades de saúde palestinas. A ofensiva deslocou a maior parte da população do território e causou fome e doenças generalizadas.
O porta-voz do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, Nabil Abu Rudeineh, disse à Reuters que a proposta de Netanyahu estava fadada ao fracasso, assim como qualquer plano israelense para mudar as realidades geográficas e demográficas de Gaza.
"Se o mundo está genuinamente interessado em ter segurança e estabilidade na região, ele deve acabar com a ocupação israelense das terras palestinas e reconhecer um Estado palestino independente com Jerusalém como sua capital", disse ele.
A guerra em Gaza reavivou os apelos internacionais -- incluindo o principal apoiador de Israel, os Estados Unidos -- para a chamada solução de dois Estados como o objetivo final para resolver o conflito israelense-palestino que já dura décadas. No entanto, vários políticos israelenses de alto escalão se opõem a isso.
A solução de dois Estados é, há muito tempo, uma política ocidental fundamental na região, mas houve pouco progresso na obtenção da condição de Estado palestino desde a assinatura dos Acordos de Oslo no início da década de 1990.
Reportagem de Henriette Chacar e Ali Sawafta / REUTERS
PARIS - Duas das principais empresas de bens de consumo do mundo, Danone e Nestlé, disseram nesta semana que irão desacelerar os aumentos de preços em 2024 após dois anos de altas que levaram muitos consumidores a buscar alternativas mais baratas para produtos básicos como iogurte e café.
Mas a Danone, que possui marcas como as águas Evian e Badoit e o iogurte Activia, alertou que os preços ainda subirão, citando a necessidade de compensar os custos trabalhistas e os preços de envio.
A Nestlé disse que está vendo menos impacto nos custos de frete do que em anos anteriores, embora tenha tido algum estresse devido aos ataques a embarcações no Mar Vermelho.
Os comentários seguem o anúncio da concorrente britânica Unilever, fabricante do sorvete Ben & Jerry's e do sabonete Dove, que também afirmou neste mês que os aumentos de preços -- que contribuíram para uma crise prolongada do custo de vida -- começarão a diminuir.
Para justificar os preços mais altos, a indústria de bens embalados citou os aumentos nos custos de insumos que começaram com a pandemia de Covid-19, afetando as cadeias de abastecimento globais, e foram exacerbados pela invasão russa na Ucrânia há dois anos.
"Não tínhamos visto esse tipo de aumento de inflação desde 1973, 1974", disse o presidente-executivo da Nestlé, Mark Schneider, em teleconferência com jornalistas nesta quinta-feira. A empresa suíça, fabricante dos caldos em tablete Maggi, do chocolate KitKat e do café Nescafé, é a maior empresa de alimentos embalados do mundo.
Com muitos consumidores trocando produtos de marca caros por alternativas mais baratas, o presidente-executivo da Unilever, Hein Schumacher, disse neste mês que "a competitividade da nossa empresa continua decepcionante".
INFLAÇÃO EM DESACELERAÇÃO
Neste trimestre, no entanto, as empresas anunciaram que os preços subirão em 2024 a um ritmo muito mais lento, à medida que se recuperam dos custos mais elevados.
As taxas de inflação geral têm caído acentuadamente e é esperado que muitos bancos centrais comecem a reduzir as taxas de juros este ano.
"Os preços serão muito mais baixos este ano do que no ano passado", disse Schneider, da Nestlé. "O crescimento daqui para frente este ano será muito mais baseado em volume e mix", acrescentou, dizendo que isso provavelmente será "bastante universal".
O presidente-executivo da Danone, Antoine de Saint-Affrique, disse durante uma teleconferência de resultados que "estamos em um mundo de desaceleração da inflação", mas que ainda haverá "volatilidade".
"Esperamos ter um componente de preço em nosso crescimento, que diferirá por regiões", disse Saint-Affrique, acrescentando que "a América do Norte é o local onde implementamos os primeiros aumentos de preços e é onde vemos a normalização mais rápida".
Reportagem de Richa Naidu em Londres e Dominique Vidalon / REUTERS
SÃO CARLOS/SP - Na manhã desta sexta, 23, foi registrado um acidente na Rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Júnior, SP-318, na região da UFSCar em São Carlos.
Segundo consta, se envolveram um Fiat Argo e uma Chevrolet Montana. Uma mulher precisou ser socorrida pelo SAMU. Não nos foi informado as causas do acidente.
Funcionários da concessionária que administra a rodovia esteve pelo local e prestou todo apoio.
Já a Polícia Militar Rodoviária foi acionada e registrou a ocorrência.
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