Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Na quarta-feira, o Palmeiras conquistou sua primeira vitória no Campeonato Paulista. No Allianz Parque, o Verdão venceu a Inter de Limeira, de virada, por 3 a 2, pela segunda rodada do Estadual. Raphael Veiga (duas vezes) e Rony marcaram os tentos palmeirenses, enquanto Juninho fez os da equipe visitante.
Com esse resultado, a equipe comandada por Abel Ferreira assumiu a liderança do Grupo B, com quatro pontos. Já a Inter de Limeira é a quarta colocada do Grupo C, sem nenhum ponto.
O Verdão agora retorna a campo no domingo para clássico contra o Santos, válido pela terceira rodada do Estadual. A bola rola às 18 horas (de Brasília), no Allianz Parque. No mesmo dia, a Inter e Limeira duela com a Ponte Preta, às 16 horas, no Moisés Lucarelli.
A quarta-feira É ALVIVERDE! ?⚪
— SE Palmeiras (@Palmeiras) January 25, 2024
No nosso primeiro encontro em #FamíliaPalmeiras na temporada, O PALMEIRAS VENCE! ?
? Palmeiras 3x2 Inter de Limeira
⚽ Raphael Veiga (2) e Rony#AvantiPalestra #PALxINL pic.twitter.com/dLs9FQxFFH
O jogo
A Inter de Limeira surpreendeu o Palmeiras no início do jogo e abriu o placar com dois minutos. Juninho recebeu de Lucas Buchecha dentro da área após jogada pela esquerda e estufou a rede de Weverton. O Palmeiras tentou responder pouco depois com uma finalização de longe de Flaco López.
O Verdão conseguiu ocupar mais o campo de ataque após o gol sofrido, mas sem levar muito perigo ao time da Inter de Limeira. Com 16 minutos no relógio, o árbitro assinalou uma penalidade a favor da equipe da casa com a ajuda do VAR. Raphael Veiga cruzou para Flaco López e Mauricio interceptou com a mão. Na cobrança, Veiga deixou tudo igual.
Aos 29, Veiga deu bom passe para López, mas o camisa 42 acabou parando em Zé Carlos. A virada palmeirense quase aconteceu pouco depois, quando Flaco cabeceou com perigo ao gol da Inter de Limeira e viu o arqueiro adversário segurar a bola. Conseguindo impor mais seu jogo, o Palmeiras fez uma pressão no adversário, mas cometeu alguns erros nas conclusões das jogadas.
Até que aos 41 minutos, Veiga bateu de fora da área para marcar o segundo. Após cobrança de escanteio curto, Marcos Rocha rolou a bola para o camisa 23, que mandou um golaço, sem chance para Jonathan, que tinha acabado de entrar em campo. Antes do intervalo, o Verdão saiu em contra-ataque, Piquerez cruzou na área tentando achar Flaco o goleiro encaixou antes.
No início do segundo tempo, Luís Guilherme tocou para Flaco e o atacante acabou parando na defesa do goleiro. Aos 17 minutos, Flaco foi derrubado na entrada da área, Veiga cobrou a falta por baixo e Jonathan defendeu. No lance seguinte, Weverton se atrapalhou na saída de bola e tocou para Gustavo Gómez, que foi pressionado na marcação e cometeu a penalidade. Na cobrança, Juninho deixou tudo igual.
Pouco depois, o capitão palmeirense recebeu pelo alto de Veiga e arriscou de cabeça por cima do gol da Inter. O duelo seguiu movimentado e o Palmeiras teve nova oportunidade na bola parada aos 36 após falta sofrida por Breno Lopes. Piquerez mandou na barreira e a defesa afastou.
O Palmeiras brigou e conseguiu o terceiro gol aos 43 minutos. Rony foi lançado no ataque, tocou por cima na saída do goleiro e balançou as redes. Nos acréscimos, a Inter de Limeira ficou com um a menos devido à expulsão de Maurício.
Por Victória Romanelli / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - A atriz Camila Queiroz deixou o elenco do filme "Alarum", que no elenco tem Sylvester Stallone. Segundo a assessoria de imprensa dela, os motivos foram a greve de roteiristas e um posterior conflito de agendas.
"A Camila aceitou o convite, e as gravações estavam programadas para acontecer no segundo semestre de 2023. Mas tiveram que adiar devido à greve nos Estados Unidos. Com esse adiamento, começou a produção de 'Beleza Fatal' [HBO Max] e não conseguimos a liberação", diz trecho do comunicado enviado ao Folha de S.Paulo.
A artista rebate notícias de que ela teria gerado um climão e deixado os produtores do filme sem ação após supostamente não ter o visto para permanecer no país por mais tempo.
"Criamos uma ótima relação com a produção do filme americano e querem trabalhar com a Camila em uma próxima oportunidade."
Além de Camila, outros nomes conhecidos do público e que já fizeram diversos trabalhos na Globo estão confirmados no elenco da nova novela do HBO Max, tais como Giovanna Antonelli, Vanessa Giácomo, Camila Pitanga, Murilo Rosa e Marcelo Serrado.
Internada desde 17 de dezembro com diagnóstico de infecção bacteriana depois de uma cirurgia na coluna, a atriz Claudia Alencar, 73, que não tem previsão de alta, anunciou sua saída da produção.
POR FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - O Banco do Brasil (BB) renegociou R$ 2 bilhões em dívidas do Fies, o programa de financiamento estudantil para o ensino superior do governo federal, desde o início das repactuações, em novembro do ano passado. Segundo o banco público, foram mais de 38 mil operações no período, além de cerca de 133 mil simulações por parte dos estudantes.
As renegociações podem ser feitas através do aplicativo do banco para dispositivos móveis, e também da rede de agências do BB. As regras da renegociação preveem desconto de até 100% nos juros, e de até 99% no caso de pagamento do saldo devido à vista. Além do BB, a Caixa Econômica Federal também participa do programa de renegociação.
"A facilidade de negociação, aliada à conveniência do App BB, permitiram que 90% dessas renegociações fossem efetuadas pelo próprio mutuário, sem precisar se deslocar para uma agência, por exemplo", diz em nota a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. "É uma atuação do BB que alia a destreza digital com esse programa de renegociação para trazer maior dignidade financeira aos brasileiros, a exemplo do que estamos fazendo também com o Desenrola."
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO PAULO/SP - Os últimos movimentos no tabuleiro eleitoral na disputa pela Prefeitura de São Paulo no pleito deste ano transformaram o confronto em um embate nacional que caminha para polarização entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atual chefe do Poder Executivo federal, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois mais votados para presidente da República em 2022 voltarão a se encontrar nos palanques de Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB).
A busca pela polarização da disputa nacional em São Paulo foi vocalizada nesta terça-feira, 23, pelo presidente Lula. "É uma coisa muito especial. É uma confrontação direta entre o ex-presidente e o atual presidente. Entre eu e a figura (em referência a Bolsonaro). E a gente vai disputar as eleições. Fiquei muito feliz de convencer a companheira Marta Suplicy (a se filiar para ser vice)", disse Lula ao programa "Bom Dia com Mário Kertész", da rádio Metrópole, da Bahia.
"Eu não vou me jogar para criar conflito. Eu tenho que saber que sou o presidente, que tenho que conversar com as pessoas, que eu tenho que fazer um jogo mais ou menos acertado para que eu não traga problema depois, quando terminar as eleições, no Congresso Nacional", completou o presidente.
Nunes rebateu rapidamente a fala do presidente. "Aqui em São Paulo não é ringue, aqui a preocupação é cuidar da cidade", reagiu, em entrevista à CNN, reforçando o que já apontou em outras ocasiões que a disputa seria entre ele e Boulos e não entre as figuras nacionais.
Um dia antes, Tarcísio de Freitas saiu em defesa da candidatura de Nunes, reforçando o apoio que ele próprio já havia declarado e a confirmação, por parte de Valdemar Costa Neto, de que Bolsonaro estará com o prefeito. "Isso com certeza vai ser decisivo para esses eleitores do (ex) presidente (Jair Bolsonaro) embarcarem nessa frente ampla. Então, a gente está bastante tranquilo em relação a isso", disse Tarcísio, em entrevista ao lado do prefeito. "O presidente (Bolsonaro) sempre teve apreço pelo Ricardo, sempre teve uma boa relação com o Ricardo e eu acho que está entendendo bastante o cenário eleitoral e as várias possibilidades."
A nacionalização evidenciada na última semana em São Paulo começou a ganhar corpo ainda em 2023. Um dos momentos marcantes desse cenário envolvendo a eleição municipal deste ano ocorreu na zona leste da capital paulista no dia 16 de dezembro último. Lula esteve em São Paulo e levou Boulos para um evento do Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional criado na primeira gestão do petista. O destaque do evento, no entanto, foi Boulos, que falou primeiro para o público sobre início de obras do empreendimento habitacional Copa do Povo. Moradia é uma das bandeiras de Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
Quatro dias depois, no dia 20 de dezembro, foi a vez do atual prefeito de São Paulo entregar apartamentos populares na Vila Olímpia, área nobre da cidade. "É muito fácil as pessoas dizerem que defendem a habitação, que defendem não sei o quê, e a entrega, zero. O importante é isso aqui, concretizar o sonho", declarou Nunes. Naquele momento, um dos temas em discussão do pleito de 2024 estava posto à mesa.
Enquanto se discutia a volta de Marta Suplicy (prefeita paulistana entre 2001 e 2004) para o PT, Nunes cobrou publicamente apoio do PL e de Jair Bolsonaro. Em um vídeo que circulou nos núcleos políticos desde a noite de 20 de dezembro, e publicado nas redes sociais do atual prefeito paulistano, Nunes disse que o ex-presidente sabia da responsabilidade que tem na união contra o que chamou de "extrema-esquerda".
Um dia depois, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, informou que Bolsonaro havia batido o martelo e decidido caminhar com Ricardo Nunes na disputa contra Boulos. A decisão frustrou o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), até então pré-candidato pelo partido com apoio de Bolsonaro. De lá pra cá, ele se recolheu e evitou declarações sobre a disputa.
Com o PL apalavrado com Nunes, Lula também se movimentou no tabuleiro eleitoral e conseguiu articular a saída de Marta do governo Nunes (ela era secretária de Relações Internacionais) para abraçar a campanha de Boulos.
Marta e Boulos se encontraram pela primeira vez e passaram ao menos três horas reunidos no apartamento da ex-prefeita no Jardim Paulista. Boulos classificou o encontro como "excelente" e disse que o principal desafio de ambos é reeditar uma frente democrática para derrotar o bolsonarismo em São Paulo.
"Essa é uma aliança que não vai olhar para o passado. Ela se constrói a partir de um compromisso de presente e de futuro. Agora, a confirmação da chapa depende do Partido dos Trabalhadores", disse Boulos na saída do encontro.
O PDT oficializou apoio a Boulos no dia 9 deste mês em um evento no diretório do partido na capital. Entre pedetistas havia sentimento de necessidade de criação de uma "frente ampla" em torno da candidatura do aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra Nunes, que se aproximou de bolsonaristas.
Vice de Nunes e o engajamento de Bolsonaro
A partir de fevereiro, Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Nunes farão reuniões para escolha do vice na chapa do emedebista. Desde a "batida de martelo" em favor do atual prefeito da capital, aliados de Bolsonaro afirmaram ao Estadão que o ex-presidente terá papel decisório para a escolha do vice. Um dos cotados é Ricardo Nascimento de Mello Araújo, coronel da reserva da Polícia Militar que foi diretor da Ceagesp na gestão Bolsonaro e comandante da Rota entre 2017 e 2019.
Bolsonaro tem falado pouco nas últimas semanas por causa do recesso que tirou com familiares. O engajamento do ex-presidente, no entanto, é esperado com força total a partir de fevereiro.
Sem Bolsonaro na linha de frente eleitoral até o momento, coube a Tarcísio de Freitas afagar o prefeito Nunes. O governador de São Paulo afirmou no dia 16 apoiar a candidatura de Ricardo Nunes. A declaração ocorreu em coletiva de imprensa depois de um evento do governo estadual para anunciar subsídio para compra de casas. Ao ser questionado se o eleitor pode entender que o governador paulista estará do lado de Nunes, Tarcísio respondeu: "O eleitor pode entender, sim".
Correndo por fora na disputa entre Nunes e Boulos, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) também espera que uma força nacional a ajude na campanha. Trata-se do vice-presidente Geraldo Alckmin. Após se reunir com integrantes do PSB em São Paulo na última sexta-feira, 19, o vice-presidente minimizou estar em um palanque separado do de Lula na campanha, e elogiou Tabata. Disse que ela é "preparadíssima" e que será uma honra apoiá-la pois é preciso mais mulheres para "melhorar e elevar a política brasileira". "Ficarei muito feliz com ela sendo candidata e de poder modestamente ajudá-la". Tabata retribuiu no mesmo dia: "Honra é poder aprender com Geraldo Alckmin, alguém que conhece os dilemas de São Paulo e do Brasil e que tanto fez pela nossa história política. Que alegria e que responsabilidade caminhar a seu lado!".
POR ESTADAO CONTEUDO
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