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Redação

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 Jornalista/Radialista

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XANGAI - As ações chinesas fecharam em queda nesta quinta-feira, pressionadas pelo setor de bebidas e com os investidores ainda preocupados com fatores macroeconômicos, apesar de uma pesquisa ter mostrado que a atividade de serviços expandiu no ritmo mais rápido em cinco meses.

A atividade de serviços da China expandiu em dezembro no ritmo mais rápido em cinco meses, graças a um sólido aumento nos novos negócios, segundo uma pesquisa do setor privado.

No entanto, é improvável que esses dados por si só melhorem significativamente o sentimento do mercado, dada a ampla fraqueza no setor imobiliário e nos preços ao consumidor, disseram analistas do UBS em uma nota.

As ações de bebidas caíram 2,3% e lideraram as quedas, com Luzhou Laojiao e Kweichou Moutai perdendo 3,3% e 1,5%, respectivamente.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,53%, a 33.288 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG ficou estável, a 16.645 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,43%, a 2.954 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,92%, a 3.347 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,78%, a 2.587 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,06%, a 17.549 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,79%, a 3.174 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,39%, a 7.494 pontos.

 

 

por Reuters

EUA - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump entrou com um recurso na última terça-feira (3) para tentar reverter uma decisão que o impede de aparecer nas cédulas das primárias do Partido Republicano no estado do Maine.

A democrata Shenna Bellows, secretária do estado e responsável pela medida, foi parcial e "não forneceu o devido processo legal", escreveram os advogados do empresário no recurso de 11 páginas apresentado no Tribunal Superior do Maine.

Eles argumentaram ainda que ela "não tinha autoridade legal para considerar as questões constitucionais federais apresentadas" e "agiu de maneira arbitrária". Os advogados também exigiram que o tribunal anulasse a decisão, descrita como "produto de um processo infectado pela parcialidade".

Bellows foi escolhida para o posto pelo Legislativo local e é responsável por supervisionar o departamento eleitoral da unidade federativa. Ela tomou a medida em resposta a um pedido apresentado por um grupo de eleitores e sob o argumento de que Trump teria cometido insurreição.

Maine foi o segundo estado a excluir Trump das primárias -na semana anterior, a Suprema Corte do Colorado já havia tirado o empresário da corrida usando uma justificativa semelhante à de Bellows.

Para um porta-voz da campanha do republicano, as ações de ambos os estados são uma "interferência partidária nas eleições" e "um ataque hostil à democracia americana".

A decisão de Bellows invoca a 14ª Emenda da Constituição dos EUA, cuja seção 3 proíbe qualquer pessoa de ocupar um cargo público caso já tenha participado de uma "insurreição ou rebelião" depois de ter se comprometido a apoiar e defender a Carta Magna.

A emenda, ratificada em 1868, depois da Guerra Civil americana, tinha como objetivo impedir que partidários da Confederação escravista fossem eleitos para o Congresso ou ocupassem cargos federais.

Em sua decisão, Bellows afirma que o ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021 "ocorreu a pedido e com o conhecimento e o apoio do presidente cessante". "A Constituição dos EUA não tolera um ataque às fundações de nosso governo e [a lei do Maine] exige que eu atue em resposta", afirmou ela.

Após as alegações de fraude, sem provas, sobre as eleições de 2020, e a invasão ao Capitólio, em que apoiadores de Trump tentaram impedir a confirmação da vitória de Joe Biden, muitos juristas e entidades passaram a argumentar que a 14ª Emenda se aplicaria ao ex-presidente.

Desafios semelhantes à candidatura de Trump estão ocorrendo em todo o país, principalmente nos tribunais. Além do Colorado e do Maine, pelo menos 17 estados têm casos pendentes, incluindo Califórnia, New Hampshire, Oregon e Carolina do Norte.

Espera-se que Trump entre com um recurso da decisão do Colorado na Suprema Corte dos EUA nos próximos dias. Uma decisão do tribunal poderia fornecer uma resolução nacional para as questões relacionadas à elegibilidade de Trump, embora o impacto no processo em andamento no Maine ainda não esteja claro.

Devido à necessidade de finalizar as cédulas rapidamente para os eleitores no exterior, as manobras legais estão se tornando cada vez mais urgentes. As primárias republicanas no Maine e no Colorado estão programadas para a Super Terça, em 5 de março, quando os eleitores de mais de dez estados, incluindo os da Califórnia e do Texas, comparecem às urnas.

Os advogados de Trump já haviam exigido que Bellows se afastasse por causa de publicações em redes sociais em que ela se referia ao ataque ao Capitólio como uma "insurreição" -evidência, segundo eles, de que ela já havia tomado uma decisão sobre os eventos daquele dia antes de ouvir as partes.

Eles argumentam em seu recurso, assim como fizeram em suas petições, que a desqualificação de um candidato presidencial com base na 14ª Emenda é "uma questão política reservada ao Colégio Eleitoral e ao Congresso".

Desde a divulgação de sua decisão, Bellows e sua equipe têm enfrentado ameaças e assédio, escreveu ela em uma postagem nas redes sociais no último sábado (30), incluindo uma chamada para a polícia estadual que relatou uma emergência falsa em sua casa depois que seu endereço foi compartilhado online.

Em uma publicação no Facebook, Bellows chamou as ameaças de "inaceitáveis". "Deveríamos ser capazes de discordar sobre questões importantes sem ameaças e violência", escreveu.

Pesquisas de opinião mostram Trump com uma liderança sólida na disputa pela indicação republicana. As disputas para selecionar um candidato começam no dia 15 de janeiro, em Iowa.

 

 

POR FOLHAPRESS

ANTÁRTIDA - A rápida diminuição das áreas de gelo marinho na Antártida, principalmente na porção ocidental do continente, colocam em risco ao menos duas espécies de pinguins, cujo ciclo de vida depende das plataformas congeladas da região.

Uma série de estudos recentes mostra que a situação não está nada auspiciosa para a maior e mais famosa ave do grupo, o pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri), e traz sinais preocupantes também para o pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae). A primeira espécie costuma criar seus filhotes justamente em cima do gelo marinho antártico. Já a segunda usa os trechos congelados para a fase anual de troca de penas, essencial para manter sua capacidade de suportar os piores meses do inverno.

Apesar da associação quase imediata entre a Antártida e os pinguins no imaginário das pessoas, o fato é que a maioria das cerca de 20 espécies do grupo não vive em território antártico. Além do pinguim-imperador e do pinguim-de-adélia, que estão presentes na região continental da Antártida propriamente dita, mais três espécies têm colônias na extremidade norte da península Antártica, a língua de terra que se estende rumo à América do Sul.

Os pinguins da península costumam fazer seus ninhos no solo, e não no gelo.

No caso dos pinguins-imperadores, um estudo coordenado por Peter Fretwell, do Serviço Antártico Britânico, revelou que 2022 foi catastrófico para as colônias da espécie que vivem na região do mar de Bellingshausen, no lado ocidental da península. Com base em imagens de satélite de alta resolução, que permitem ver manchas amarronzadas (basicamente, fezes de pinguim) em contraste com a brancura do gelo e da neve, Fretwell e seus colegas estimam que, das cinco colônias da área, quatro perderam todos os seus filhotes por conta da diminuição acelerada do gelo marinho.

O risco é tão grande porque a fase de criação dos bebês pinguins se dá no gelo marinho que está "ancorado" em terra firme (em tese, não são pedaços de gelo que flutuam soltos no oceano, portanto). Segundo o estudo, publicado na revista especializada Communications Earth & Environment, os casais da espécie costumam ocupar essas extensões de gelo de abril a janeiro. As fêmeas botam seus ovos entre maio e junho e os filhotes nascem após 65 dias de incubação.

O problema é que os bebês só ganham suas penas de adulto, impermeáveis e essenciais para que eles consigam não afundar n'água, entre dezembro e janeiro. No entanto, em 2022, nas colônias que sumiram, as extensões de gelo marinho onde ficavam os ninhos já tinham derretido em novembro -muito provavelmente, portanto, os filhotes acabaram afundando e seus pais tiveram de abandonar a área.

"Jamais tínhamos visto pinguins-imperadores perderem a estação reprodutiva nessa escala num único ano. A perda de gelo marinho nessa região durante o verão antártico fez com que a sobrevivência dos filhotes que perderam seus ninhos seja muito improvável", declarou Fretwell. "As evidências atuais sugerem que eventos de perda extrema de gelo marinho como esse vão se tornar mais frequentes e afetarão áreas mais amplas no futuro."

De fato, segundo comunicado do Serviço Antártico Britânico, a região foi palco, desde 2016, das quatro menores extensões de gelo marinho ao longo dos últimos 45 anos de registros por satélite.

Em outro estudo, coordenado por Annie Schmidt, da ONG americana Point Blue Conservation Science, cientistas monitoraram cerca de 200 pinguins-de-adélia que vivem na região do mar de Ross, na Antártida continental, além de usar dados de satélite sobre o gelo marinho na região.

Os resultados, que saíram no periódico especializado PNAS, indicam que os trechos de gelo marinho usados pelas aves para sua troca de penas têm diminuído no mar de Ross desde os anos 1980, com uma aceleração desse processo nos últimos cinco anos.

Além disso, existe uma correlação clara entre a concentração do gelo e a capacidade de retorno das aves para suas colônias após a troca de penas. A cada redução de 10% nas áreas de gelo marinho, há uma queda entre 2,4% e 4,8% no número de pinguins que conseguem voltar às colônias reprodutivas.

Como se não bastassem essas ameaças, há ainda os efeitos indiretos ligados ao krill, pequeno crustáceo semelhante a um camarão que é um dos principais pratos do cardápio dos pinguins. O krill também usa o gelo marinho para se alimentar e se proteger, o que significa que o derretimento pode tornar a dieta dos pinguins bem menos farta. Impactos sobre o crustáceo podem afetar até as espécies da península Antártica que não dependem diretamente do gelo marinho para sua reprodução ou troca de penas.

 

 

POR FOLHAPRESS

SUÍÇA - Pesquisadores descobriram uma nova classe de antibióticos capaz de matar bactérias multirresistentes a drogas, um problema de saúde global que preocupa autoridades de saúde.

A resistência a antibióticos ocorre quando cepas de microrganismos que antes respondiam a tratamentos com os antimicrobianos passam a não ser mais suscetíveis, prolongando as infecções, causando novas hospitalizações e aumentando o risco de transmissão.

Por essa razão, a descoberta da nova classe de medicamentos com potencial clínico traz esperança para médicos, autoridades de saúde e pacientes em todo o mundo.

O grupo faz parte dos chamados MPCs (peptídeos macrocíclicos), moléculas de tamanho maior do que a maioria dos antibióticos conhecidos e que apresentam uma atividade antimicrobiana promissora, inclusive combatendo cepas multirresistentes a drogas.

Em um banco de dados com cerca de 45 mil moléculas, os cientistas encontraram a nova substância, chamada zosurabalpina (zosurabalpin, em inglês), e descrita pela primeira vez em um artigo na edição de quarta-feira (3) da revista Nature por Claudia Zampaloni, Patrizio Mattei, Konrad Bleicher e demais colegas da empresa farmacêutica Grupo Roche (Suíça) e da Universidade de Harvard (EUA), dentre outros.

O grupo de antibióticos possui ação contra bactérias gram-negativas e gram-positivas, mas a zosurabalpina foi eficaz principalmente contra a CRAB (Acinetobacter baumannii carbapenêmico-resistente, na sigla em inglês). A droga foi testada em placas de laboratório infectadas com a bactéria e em camundongos, onde conseguiu inibir o crescimento bacteriano.

A A. baumannii é uma bactéria gram-negativa listada entre os microrganismos de prioridade máxima para a OMS (Organização Mundial da Saúde) devido à resistência antimicrobiana. Segundo um estudo publicado na revista The Lancet, aproximadamente 1,3 milhão de mortes por ano em todo mundo são causadas por bactérias resistentes.

A descoberta é, assim, um marco para o desenvolvimento e pesquisa de novos fármacos capazes de combater microrganismos. "Faz mais de 50 anos desde o lançamento da última classe de antibióticos capaz de tratar infecções causadas por bactérias gram-negativas, e há hoje resistência aos medicamentos de praticamente todas as classes existentes. Qualquer nova classe de antibióticos que tenha a capacidade de tratar infecções causadas por bactérias resistentes, como a CRAB, é um avanço significativo", disse à Folha Kenneth Bradley, autor correspondente do estudo e chefe global de descoberta de doenças infecciosas da Roche.

No estudo, os autores afirmam que novos antibióticos descritos nos últimos anos são, em sua maioria, derivados de substâncias já existentes, e que encontrar novas classes de drogas é extremamente raro.

Em um estudo complementar também publicado na quarta (3) na Nature, Daniel Kahne e colegas da Universidade de Harvard descrevem o mecanismo de ação da substância.

Funciona assim: a bactéria A. baumannii resistente possui várias moléculas de lipopolissacarídeos (LPS) na membrana externa que impedem a penetração do antibiótico na célula. Pense como se fosse uma película protetora. Os especialistas encontraram duas maneiras de impedir essa proteção: bloquear a síntese dos LPS ou interromper o seu transporte até a membrana externa, evitando assim a formação da película, tornando a bactéria suscetível novamente a alguns antibióticos. A nova droga age da segunda forma.

Ao ligar a um complexo de proteínas (LptB2FGC) entre as duas camadas da membrana celular (interna e externa), a zosurabalpina bloqueia a via de transporte do LPS. Essas moléculas acabam se acumulando na membrana interna da bactéria, impedindo outras trocas da bactéria com o meio externo. Sem o transporte, ocorre a morte celular.

Um fato curioso do modo de ação da zorusabalpina é que ela não chega a interagir com o citoplasma, o que dificulta a aquisição de resistência microbiana no longo prazo.

"A membrana externa é importante para as bactérias porque as ajuda a sobreviver em condições adversas e a resistir aos mecanismos de defesa imunológica. O LPS é produzido dentro da célula bacteriana, mas precisa ser transportado para a membrana externa, um processo cuidadosamente controlado por estes microrganismos. Sem a membrana com LPS, as bactérias têm dificuldade em estabelecer infecções. Mesmo para bactérias raras que podem sobreviver sem membranas externas, o sistema de transporte é tóxico para elas, levando-as à morte", afirmou Bradley.

Como ele é altamente específico por se ligar a um complexo de proteína da A. baumannii, o risco de surgirem cepas resistentes pelo processo de mutação ou transferência horizontal -a aquisição de genes mutados de outras bactérias para a que se tenta combater- é baixo.

Os autores do estudo concluem que a nova molécula supera os mecanismos de resistência a medicamentos existentes, cujos antibióticos atualmente disponíveis são incapazes de superar.

"Com essa descoberta significativa, a zosurabalpina tem o potencial de atender a uma grande necessidade não atendida na luta contra a resistência antimicrobiana", completam.

 

 

POR FOLHAPRESS

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