CHINA - O vídeo de um caminhão pendurado na beira de um viaduto que desabou na província de Guizhou, na China, está circulando nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver que o motorista estava na cabine do veículo quando a ponte caiu.
Viaduto cedeu após fortes chuvas causadas pela intensificação da monção de verão no Leste Asiático. O acidente aconteceu na estrada entre Congjiang e Rongjiang, onde o motorista foi resgatado e a carreta, retirada.
Pilares de concreto da ponte não resistiram à pressão da água. Segundo a Reuters, o solo encharcado e o volume recorde de água causaram o desabamento parcial.
Enchentes deixaram milhares de pessoas em situação de risco. Nos últimos dias, a chuva deixou as áreas urbanas completamente alagadas.
Moradores das áreas ribeirinhas foram orientados a buscar refúgio em regiões mais altas. Equipes de resgate atuam para reduzir os danos.
Especialistas associam essas tempestades ao aquecimento global. Eventos extremos como esses estão se tornando mais comuns no país.
Meteorologistas chineses preveem mais chuvas intensas nos próximos dias. A Organização Meteorológica Mundial alertou que a Ásia está esquentando quase duas vezes mais rápido que a média global, o que eleva o risco de desastres naturais.
FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - O ano de 2024 registrou 30 milhões de hectares do território nacional atingidos por queimadas. Essa foi a segunda maior extensão que o fogo alcançou nos últimos 40 anos, ficando 62% acima da média para o período entre 1985 e 2024, como aponta o Mapbiomas.
Os dados são da primeira edição do Relatório Anual do Fogo (RAF) e da Coleção 4 de mapas de cicatrizes de fogo do Brasil, divulgados nesta terça-feira (24).
No último ano, 72% da área queimada no Brasil foram de vegetação nativa. A cobertura florestal foi a mais atingida, com 7,7 milhões de hectares consumidos pelo fogo, o que representa um aumento de 287% em relação à média das últimas quatro décadas.
De acordo com os estudos, a Amazônia foi o bioma mais afetado em 2024. Foram 15,6 milhões de hectares queimados, o maior volume afetado no bioma em toda a série histórica. A área corresponde a mais da metade (52%) do que foi consumido pelo fogo em todo o país.
Além de ter sido o epicentro das áreas queimadas no país, superando em 117% a média dos últimos 40 anos, houve uma mudança qualitativa no tipo de vegetação afetada.
As áreas florestais foram, pela primeira vez, as mais afetadas, representando 43% do total atingido.
Foram 6,7 milhões de hectares de florestas queimadas e 5,2 milhões de hectares de pastagens. Segundo os pesquisadores, historicamente, áreas já convertidas em pasto eram as mais atingidas devido a prática do manejo de fogo para limpeza dos locais antes do plantio de pastagem.
Conforme o coordenador de mapeamento da Amazônia do MapBiomas, Felipe Martenexen, a região foi muito afetada pelo fenômeno El Niño, em 2023 e 2024, deixando o bioma mais seco e suscetível ao fogo, mas como na vegetação nativa é muito baixa a ocorrência de fogo natural, foi necessária a ação humana para que os incêndios tivessem início.
“A gente acredita que tenha muito do manejo não adequado das pastagens, quando o fogo acaba escapando e ocorrem os incêndios florestais”, explica.
A Mata Atlântica também registrou recorde na área queimada em 2024, ultrapassando em 261% a média histórica. O bioma teve 1,2 milhão de hectares afetado pelo fogo e concentra quatro dos dez municípios com maior proporção de área queimada: Barrinha, Dumont, Pontal e Pontes Gestal.
Embora as áreas transformadas pela ação humana tenham sido as mais atingidas pelo fogo no ano passado, houve um crescimento da cobertura natural queimada em relação aos últimos 20 anos.
“Quando ocorrem, os incêndios acabam trazendo grandes impactos aos escassos remanescentes florestais dentro do bioma”, afirma Natalia Crusco, da equipe da Mata Atlântica do MapBiomas
Em 2024, houve aumento de 157% da área queimada no Pantanal, sendo o bioma onde proporcionalmente a ocorrência de incêndios mais cresceu no país, em comparação à média histórica.
Foi o terceiro ano com maior extensão queimada, com um total de 2,2 milhões de hectares. Desse total, 93% atingiram vegetação nativa, principalmente formação campestre, campo alagado e área pantanosa.
De acordo com o pesquisador Eduardo Rosa, coordenador de mapeamento do Pantanal no MapBiomas, a dinâmica do fogo no bioma foi impulsionada pela seca na região do Rio Paraguai, onde há uma concentração de vegetação natural.
“Embora no Pantanal a gente tenha uma região mais adaptada ao fogo, próximo aos rios existe um mosaico muito complexo de vegetação nativa que é mais vulnerável”, diz.
O fogo no Cerrado, no último ano, representou 35% de todo o território brasileiro queimado. Foram 10,6 milhões de hectares, o que representa um crescimento de 10% em relação à média histórica de 9,6 milhões de hectares ao ano.
Em 2024, houve uma redução da área queimada na Caatinga de 16%, com 404 mil hectares atingidos pelo fogo, quando nos últimos 40 anos, a área média era de 480 mil hectares.
No Pampa, o fogo atingiu uma área levemente maior que em 2023, somando 7,9 mil hectares, mas bem abaixo da média histórica de 15,3 mil hectares atingidos ao ano, o que representa uma redução de 48% em comparação ao período analisado.
Na avaliação dos pesquisadores, os dados traçam o mais completo retrato da ação do fogo em todo o território nacional e expõem alguns padrões da ocorrência das queimadas e dos incêndios.
“O relatório permite apoiar o planejamento de medidas preventivas e direcionar de forma mais eficaz os esforços de combate aos incêndios”, conclui Ane Alencar, diretora de Ciências do IPAM e coordenadora do MapBiomas Fogo.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - O Fundo Amazônia aprovou R$ 1,189 bilhão em projetos no primeiro semestre de 2025 e registrou o melhor desempenho de destinação dos recursos desde a criação do mecanismo em 2009. O resultado foi alcançado depois de dobrar a captação, com adesão de novos doadores e a internalização de R$ 1 bilhão nos últimos dois anos.
Gerida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), a ferramenta foi criada para financiar a conservação, monitoramento e desenvolvimento sustentável do bioma.
Em 16 anos de existência foram aprovados projetos que somam R$ 5,6 bilhões e o desembolso para execução alcançou R$ 2,7 bilhões, após os processos de estruturação e contratação.
Com o passar dos anos, os valores foram ampliados alcançando 133 iniciativas, em especial após 2023, quando foram aprovados 23,3% dos projetos que somaram R$ 584 milhões e R$ 947 milhões, em 2024.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que - em um contexto geopolítico onde os recursos estão sendo direcionados para guerras - o investimento em iniciativas que protegem a vida, a partir de práticas que preservam o meio ambiente, é um bom exemplo da verdadeira guerra que deveria ser travada contra a mudança do clima, a pobreza e a desigualdade.
“Quando o dinheiro vai para as comunidades e não é reembolsado, a gente diz que é um dinheiro a fundo perdido, mas esse é um recurso a fundo ganho. É o ganho social, ambiental, econômico, científico, tecnológico, cultural e o ganho da parceria, da solidariedade”, reforçou.
Além do escalonamento do número de projetos e recursos, o balanço apresentado na segunda-feira (16) também destacou a capilaridade das iniciativas aprovadas pelo Fundo Amazônia, em diferentes regiões do bioma, alcançando comunidades quilombolas, organizações indígenas, extrativistas e agricultores familiares.
Alguns exemplos citados foram o projeto Amazônia na Escola para levar a produção sustentável da agricultura familiar à rede pública de educação. Outro exemplo é o projeto Dabucury – Gestão Territorial e Ambiental na Amazônia Indígena, que alcançou 28 instituições de nove estados da Amazônia Legal. Também os nove editais do projeto Restaura Amazônia, que chamam a atenção por serem iniciativas voltadas às terras indígenas, assentamentos rurais e unidades de conservação, ao longo de uma extensão que abrange do leste do Maranhão ao Acre, passando pelo sul do Pará, Mato Grosso e Rondônia.
Confira os valores de algumas das iniciativas contempladas:
AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que uma nova frente fria deve chegar ao Rio Grande do Sul entre terça-feira (27) e quarta-feira (28).
De acordo com o órgão, o choque das massas de ar quente e frio pode provocar tempo severo, inicialmente, em estados da Região Sul e em áreas entre o Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
“Além da chuva, haverá queda brusca das temperaturas sobre essas áreas”, informou o boletim.
Segundo o Inmet, uma intensa massa de ar frio, empurrada por um anticiclone presente na retaguarda da frente fria, deve avançar para latitudes mais baixas, chegando até Rondônia, Acre e Amazonas.
“Evidenciando, desta forma, o episódio de friagem mais intenso ocorrido este ano na Amazônia até então”.
O boletim mostra ainda que o ar frio bastante intenso, que pode resultar em temperaturas negativas, somado à condição de chuva, mesmo que pequena, pode favorecer a ocorrência de neve, pontual, em áreas das serras gaúcha e catarinense na próxima quinta-feira (29).
A expectativa é que as temperaturas mínimas fiquem em torno de 3 e 5 graus Celsius (°C) em alguns estados do Sul. A previsão do Inmet cita geada ampla não apenas nesta região, mas também em algumas áreas do sul do Mato Grosso do Sul.
Na quinta-feira, há ainda possibilidade de quedas de temperatura em áreas de São Paulo e no sul do Rio de Janeiro.
AGÊNCIA BRASIL
Entre reviravoltas e reflexões, os próximos dias pedem cautela e ajustes na rota
SÃO CARLOS/SP - Um dos fenômenos mais marcantes do ano, a Lua de Sangue, acontecerá na madrugada de 13 para 14 de março. Isso porque o Eclipse Lunar Total em Virgem tingirá o céu de vermelho, um espetáculo visível em todo o Brasil e carregado de significados sobre encerramentos e transformações. Apenas um dia depois, em 15 de março, Mercúrio retrógrado em Áries entra em cena, trazendo desafios para a comunicação e impulsionando reflexões antes de decisões importantes.
De acordo com o Astrolink, o eclipse, popularmente chamado de "Lua de Sangue", recebe esse nome devido ao tom avermelhado que a Lua adquire durante sua totalidade. Esse efeito ocorre porque, ao ser eclipsada pela sombra da Terra, a luz solar que atravessa a atmosfera terrestre sofre um fenômeno conhecido como dispersão de Rayleigh, que filtra as cores azul e verde e permite que apenas os tons avermelhados e alaranjados alcancem a superfície lunar.
A astróloga Giovanna Guarnieri, do Astrolink, explica que eclipses lunares representam fechamentos de ciclos e revelações importantes, sendo momentos propícios para mudanças que se desenvolvem nos meses seguintes. “Em Virgem, signo ligado à organização, à análise crítica e ao cuidado com a saúde, esse evento reforça a necessidade de ajustar hábitos, eliminar padrões desgastados e encontrar um equilíbrio entre vida prática e bem-estar emocional”, diz.
Já Mercúrio Retrógrado em Áries chega para reforçar esse chamado de revisão, mas com um tom mais impulsivo e desafiador. Conhecido por sua pressa e instinto de ação, Áries encontra dificuldades naturais em períodos de retrogradação, que pedem cautela, reflexão e reavaliação de estratégias. Durante esse trânsito, que se estende até 7 de abril, será essencial evitar precipitações e repensar a forma como nos comunicamos e tomamos decisões, especialmente em momentos de tensão.
Com esses dois fenômenos ocorrendo praticamente ao mesmo tempo, a necessidade de ajustes pode ser necessária. O eclipse traz mudanças e viradas de chave, enquanto Mercúrio retrógrado sugere um freio para reavaliar antes de agir. O desafio será encontrar um equilíbrio entre a necessidade de transformação e o momento certo para colocar essas mudanças em prática.
Previsões para cada Ascendente: como esse período pode impactar sua vida?
Cada pessoa sentirá os efeitos do eclipse e da retrogradação de forma diferente, dependendo da área do mapa astral onde esses trânsitos ocorrem. Confira as principais tendências para cada Ascendente:
Um período para revisar, ajustar e planejar
O encontro entre o Eclipse Lunar em Virgem e Mercúrio Retrógrado em Áries cria um período de mudanças e reflexões profundas. É um momento de pausa estratégica, onde tentar forçar acontecimentos pode gerar mais obstáculos.
A melhor forma de atravessar esse período será com paciência, flexibilidade e disposição para revisões. Questões que surgirem agora tendem a se desenrolar nos próximos meses, e a forma como lidamos com os desafios desse período definirá muito do que está por vir.
Se o eclipse traz encerramentos e novas direções, Mercúrio retrógrado reforça a necessidade de pensar antes de agir. Em tempos de transição, a melhor estratégia é respeitar o ritmo do universo, aceitar os ajustes necessários e estar aberto às transformações que o destino colocar no caminho.
Os efeitos desses eventos astrológicos serão únicos para cada pessoa, pois tudo depende de qual área do Mapa Astral será ativada pelos trânsitos. Enquanto alguns sentirão mudanças nos relacionamentos, outros podem perceber impactos na carreira, família ou finanças. Para entender como essas energias vão se manifestar na sua vida, o ideal é analisar seu próprio mapa astral. No Astrolink, você pode conferir gratuitamente as influências planetárias e descobrir quais setores estarão mais movimentados neste período.
SÃO PAULO/SP - Hidratação constante e toalha úmida por perto, recomenda a pesquisadora Tatiane Cristina Moraes de Sousa para enfrentar o calor intenso. Professora do Departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), alerta para os impactos a curto e longo prazo na saúde humana em razão da alta das temperaturas registradas na cidade do Rio de Janeiro.
Somente nos dois primeiros meses do ano, mais de 5 mil pessoas já procuraram atendimento médico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em razão do calor excessivo, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-RJ).
“Quando falamos dos impactos, temos que pensar primeiro na exposição, que é como aquela pessoa está exposta, por quantas horas, se está dentro de um ambiente ou não, se está a céu aberto, trabalhando”, avalia a professora.
Como efeitos imediatos da exposição ao calor, a pesquisadora cita sinais de exaustão e insolação, que, em casos mais graves ou quando não há tratamento adequado, podem provocar complicações em órgãos vitais.
“A pessoa pode ter desmaios, náuseas, diferentes sinais e sintomas que mostram que ela está se encaminhando para uma insolação. O risco final, que pode acontecer de imediato dependendo das condições, é a pessoa vir a óbito”, comenta, relembrando o caso da universitária Ana Clara Benevides Machado, que morreu devido à exaustão causada pelo calor durante um show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro em 2023.
Além dos efeitos diretos da exposição ao sol, principalmente em dias de temperatura e sensação térmica elevadas, Sousa aponta para os efeitos a longo prazo. À Agência Brasil, a professora explica que a exposição ao calor intenso faz com que se exija mais esforço do organismo para se regular. “Nosso sistema cardiovascular e nosso sistema renal estão se esforçando mais para o nosso corpo voltar à temperatura em que o organismo funciona melhor, em torno de 37ºC, então, se expormos o nosso corpo a esse esforço por um longo período, também aumentamos a chance de aparecerem doenças crônicas”, diz.
Apesar das temperaturas recordes registradas na capital fluminense — na segunda-feira (17), a cidade atingiu máxima de 44ºC, maior temperatura desde 2024 —, a pesquisadora avalia que o calor excessivo não é um desafio apenas da cidade do Rio de Janeiro, mas um problema que precisa ser repensado por diferentes sistemas de gestão pública e pela sociedade.
“Hidratação, por exemplo, é essencial. A prefeitura municipal [do Rio de Janeiro] disponibilizou pela cidade diferentes pontos de hidratação gratuita, mas sabemos que interromper ou evitar essa exposição no horário de 11h às 15h é ideal, só que isso mexe, principalmente, com o trabalhador, isso mexe como construímos a nossa sociedade para os horários de trabalho”, reflete.
Segundo Sousa, os profissionais mais afetados são aqueles com vínculos informais de trabalho, especialmente entregadores e vendedores ambulantes, que dependem dos horários de maior movimento. “Como você vai garantir que esse vendedor não trabalhe nos horários de pico, se no carnaval, por exemplo, é o momento em que eles mais ganham?”, questiona.
Além da atividade desenvolvida, outro fator importante para compreender a situação de vulnerabilidade a que os trabalhadores estão submetidos é a idade, já que idosos, assim como crianças, são mais suscetíveis a problemas em decorrência do calor intenso. Muitos desses trabalhadores informais, avalia a pesquisadora, também apresentam quadros de hipertensão, diabete, doenças renais e cardíacas, que contribuem para uma situação de mal-estar.
Pensando, sobretudo, nos trabalhadores informais expostos ao sol por um longo período, a pesquisadora recomenda buscar áreas cobertas e ventiladas, usar chapéus o tempo inteiro e reconhecer o momento de encerrar a atividade para buscar ajuda. “Essa é uma coisa que o poder público vai ter que intensificar, é o acesso ao socorro, à assistência, o cuidado durante esse período”, explica a professora.
Outra recomendação que Sousa faz é sempre refrescar o corpo com água ou uma toalha molhada. Para ela, essas ações, no entanto, não podem ser restritas ao início deste ano: “Faltam ações concretas, mas isso não pode parar agora porque estamos no verão. São planejamentos, revisões que temos que ter para o próximo verão, para outros períodos que não imaginávamos que fossem ser tão quentes, mas serão”.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - A Defesa Civil do Estado de São Paulo informa que, durante o período natalino, estão previstas chuvas intensas, especialmente nas regiões do Litoral Norte, Vale do Paraíba, Litoral Sul, capital paulista, Região Metropolitana de São Paulo, Região de Campinas, Sorocaba e Bauru, entre terça-feira (24) e sexta-feira (27).
Na terça-feira (24) e quarta-feira (25), os dias serão marcados pelo Sol entre nuvens, favorecendo a elevação das temperaturas e a sensação de calor em todo o Estado de São Paulo. O aquecimento diurno, combinado com a umidade do ar proveniente do oceano, criará condições para pancadas de chuva isoladas em diversas regiões do território paulista.
Embora os modelos meteorológicos não indiquem previsões de acumulados significativos, é importante destacar que poderão ocorrer temporais, principalmente nas áreas que fazem divisa com Minas Gerais e na faixa leste do Estado.
Durante quinta-feira (26), a previsão é de pancadas de chuva fortes, seguidas por raios e rajadas de vento em todo o território paulista. Isso ocorre devido à passagem de uma frente fria, acompanhada de um corredor de umidade do ar vindo da região Amazônica.
Os modelos meteorológicos indicam condições para acumulados expressivos de chuva e, com o solo já encharcado, recomendamos atenção redobrada em áreas mais vulneráveis, pois há risco de transtornos.
O Gabinete de Crise estará mobilizado ao longo da semana do Natal, para garantir a pronta resposta à população em caso de emergência causada pelas chuvas previstas neste feriado, em todo estado.
Os temporais costumam ter curta duração, no entanto, possuem grande intensidade de chuva e são acompanhados de rajadas de vento e queda de raio. Exatamente por esta condição é que apresentam risco de transtorno, principalmente em centros urbanos, com formação de áreas alagadas e enxurradas. No Litoral é fundamental que os banhistas saiam da praia durante a formação de mau tempo. Os raios podem cair antes do início da chuva.
Durante estes temporais, a Defesa Civil orienta à população a se proteger em locais seguros e evitar transitar por áreas sujeitas a alagamentos. Procure abrigo em uma edificação e opte por não transitar nesses momentos. Uma lâmina com 30 cm de água pode arrastar um carro.
Quem mora em áreas de risco precisa ficar atento às encostas, já que volumes grandes de chuva aumentam a chance de ocorrências de escorregamento de terra. Sinais como surgimento de rachaduras nas paredes do imóvel, postes ou árvores inclinadas e água lamacenta descendo do morro são sinais de um possível deslizamento. Com qualquer uma destas situações a pessoa deve deixar o local e acionar a Defesa Civil.
Antes da chegada dos temporais, o CGE encaminha mensagens de alerta para a população através do SMS 40199. Para se cadastrar basta enviar uma mensagem de texto para o número 40199 e colocar o CEP da localidade de interesse.
Médica-veterinária orienta sobre medidas e medicamentos que podem amenizar os danos das celebrações para os pets
SÃO PAULO/SP - Embora a soltura de fogos de artifício com barulhos seja proibida em diversas cidades brasileiras, a regra não é cumprida por todos. Então, vale imaginarmos como seria repentinamente escutar ruídos dos fogos de artifício quatro vezes mais alto do que ouvimos, acompanhados de iluminação forte e agitação de pessoas, sem entender do que se trata. É assim que as celebrações de fim de ano são percebidas pelos pets e, por isso, a conscientização e a prevenção são fundamentais.
Os animais de estimação possuem uma audição muito mais sensível. Cães conseguem captar sons em frequências de até 60.000 Hz, enquanto gatos chegam a 85.000 Hz, muito superiores aos 20.000 Hz que o ouvido humano pode perceber. Essa capacidade auditiva ampliada faz com que os estrondos dos fogos sejam assustadores, podendo causar desde medo, traumas, posturas agressivas, tentativas de fuga até laceração dos tímpanos, ataque cardíaco, desmaios, automutilações, convulsões ou, mesmo, a morte em animais mais sensíveis ou com comorbidades.
Preparativos
Segundo a médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade, quanto antes tomarmos medidas preventivas, melhores os resultados. A dessensibilização dos animais habituando-os a ouvirem ruídos de fogos enquanto participam de uma brincadeira ou recebem carinho e petiscos é uma forma de associarem o som alto a bons momentos, contribuindo com a prevenção de respostas exacerbadas.
Uma consulta antecipada ao médico-veterinário também é essencial para avaliar as condições clínicas, a ansiedade, o medo e o estresse do animal. Em muitos casos, é recomendado o uso de medicamentos para preparar o pet e proporcionar maior tranquilidade. Florais de Bach, nutracêuticos e fitoterápicos, como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções naturais para a prevenção e podem ser manipuladas em formas farmacêuticas flavorizadas que auxiliam a administração.
“Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente os gatos. Por isso, a manipulação de medicamentos com formas farmacêuticas como glóbulos, biscoitos ou molhos, em sabores como bacon, leite condensado ou frango facilitam a aceitação do pet e reduzem o estresse de medicar”, argumenta Farah.
A veterinária lembra ainda que para animais com alto grau de ansiedade ou com saúde debilitada, pode ser necessária a administração de medicamentos de uso controlado. “Esse tipo de medicamento só pode ser prescrito por um médico-veterinário. O tutor nunca deve administrar doses menores de seus próprios medicamentos para o pet. Embora alguns princípios ativos sejam comuns aos animais e aos humanos, a indicação é muito específica e a dose, muito diferente. Esse é outro motivo para optar pela manipulação de medicamentos veterinários: a dose é exata para o peso do animal e a quantidade específica para o tratamento, uma segurança a mais para pets e tutores”, esclarece Farah.
Como proteger os pets durante a soltura de fogos de artifício
Administre os medicamentos conforme a prescrição médica. Mantenha o pet dentro de casa, pois será mais difícil escapar e ficará mais tranquilo ao se sentir próximo do tutor. Fechar portas, janelas e cortinas, ajudará a abafar o som e criará a sensação de segurança. Escolha um ambiente tranquilo da casa onde o pet possa se sentir seguro e inclua objetos familiares, como caminhas, brinquedos e roupas com o cheiro do tutor.
Ligue a TV, rádio ou músicas relaxantes para disfarçar o som dos fogos. Utilize essências ou difusores de feromônios, que ajudam a criar um ambiente mais calmo. Se possível, permaneça com o pet e demonstre tranquilidade durante os estrondos, isso o deixará mais seguro e confortável.
Outros riscos do fim do ano
Confraternizações, decoração e alimentação típicas das festas de fim de ano também representam riscos aos pets. Visitas frequentes e festas em casa geralmente causam estresse aos animais, que podem se sentir acuados ou ameaçados. Enfeites como fios de luz, bolinhas de árvore de Natal e plantas como a flor-de-natal (tóxica para animais) podem ser ingeridas acidentalmente e causar intoxicação, choques, obstrução ou perfuração de órgãos internos.
O cardápio diferenciado dos tutores também oferece risco, caso seja ingerido pelos pets. As tão comentadas uvas-passas, presentes em diversos pratos, e as uvas, que compõem as mesas e os rituais de fim de ano podem causar insuficiência renal aguda em cães e gatos, assim como a carambola, que tem alto teor de ácido oxálico, prejudicial aos rins. Condimentos e temperos, como cebola e alho, por exemplo, contêm dissulfetos e tiossulfatos, que podem causar danos aos glóbulos vermelhos dos animais, levando a uma anemia hemolítica. Espinhas de peixe e ossos oferecem risco de gerar uma obstrução intestinal. Doces, bolachas, rabanada, panetones e chocotones são ricos em gordura, carboidratos e açúcar, além do chocolate dos chocotones, extremamente tóxico para cães e gatos.
A importância da conscientização
Muitas consequências negativas podem ser evitadas com medidas simples, mas que exigem planejamento e atenção. Para auxiliar na conscientização dos tutores, a DrogaVET lançou um e-book gratuito com dicas práticas para o fim de ano, que pode ser acessado pelo link: https://encurtador.com.br/
AUSTRÁLIA - Um terremoto de magnitude 7,3 atingiu Vanuatu nesta terça-feira, por volta das 12h47 (22h47 no horário de Brasília). O abalo sísmico causou danos significativos, especialmente nas áreas próximas à capital, Porto Vila, localizada na ilha Efate, a maior do país. Vanuatu é uma nação insular formada por 80 ilhas no Pacífico, situada a mais de 1.600 quilômetros a nordeste da Austrália.
O tremor teve uma profundidade de 57 quilômetros e, de acordo com imagens e vídeos compartilhados nas redes sociais, causou consideráveis danos. As agências governamentais, uma companhia elétrica e as comunicações locais estão fora do ar, como reportado pelo The Washington Post. Diversas embaixadas também sofreram danos e foram fechadas após o sismo.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, manifestou solidariedade às vítimas do terremoto, dizendo em sua conta na rede social X (antigo Twitter): "Os australianos estão pensando nos amigos e vizinhos de Vanuatu depois do sismo devastador que atingiu suas casas esta tarde. Estamos monitorando de perto a situação e prontos para ajudar a população de Vanuatu como pudermos."
Além disso, foi emitido um alerta de tsunami para algumas áreas costeiras, mas ele foi posteriormente retirado.
Vanuatu, como muitas nações do Pacífico, está sujeito a frequentes atividades sísmicas devido à sua localização no Cinturão de Fogo do Pacífico, uma região onde ocorrem muitos terremotos e erupções vulcânicas.
NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo informou que apenas 76 municípios do estado estão em condições de enfrentar calamidades como enchentes. A parcela corresponde a 11,7% do total de cidades do estado, que é de 645.
Segundo estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), apenas dois em cada dez municípios estão preparados para enfrentar eventos climáticos extremos. O mesmo estudo que evidencia esse cenário mostra que 44% deles não possuem setor/pessoal responsável pelo monitoramento de eventos climáticos e 57% não contam com um sistema de alerta para desastres.
A entidade, que lidera a criação de um Consórcio Nacional para Gestão Climática e Prevenção de Desastres (Conclima), diz que medidas contra desastres dessa natureza são de responsabilidade da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que devem trabalhar conectados.
Os dados foram divulgados durante anúncio de investimentos de R$ 5,5 milhões do governo do estado na contratação de mecanismos capazes de mapear zonas de risco e na elaboração do Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil, com o objetivo de encontrar soluções para desastres naturais de modo antecipado e rápido. O plano foi anunciado no Palácio dos Bandeirantes, durante a divulgação do início da Operação SP Sempre Alerta de Chuvas, que é realizada entre 1º de dezembro e 31 de março e reforça medidas como os alertas.
A Operação SP Sempre Alerta de Chuvas designa uma época do ano em que é implementado o monitoramento climatológico ininterrupto, ou seja, 24 horas, e na qual equipes emitem mais alertas e realizam vistorias de campo. As ações educativas, de orientação à população, também são redobradas, com a veiculação de materiais pela TV, pelo rádio, outdoor, panfletos e faixas.
Investimentos
O conjunto de ações soma investimentos de R$ 64,3 milhões. No âmbito da operação, o governo deve colocar em funcionamento novos radares meteorológicos, sendo um deles da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), comprado por R$ 4,4 milhões. As imagens serão transmitidas às autoridades a partir de São José dos Campos. O governo também informou a compra de três novos radares que foram custeados pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).
Do montante anunciado, R$ 21,1 milhões foram destinados a 24 obras de reconstrução de moradias e outras edificações de comunidades que perderam tudo em desastres. Outro valor mencionado foram os R$ 12,6 milhões reservados para a preparação de defesas civis municipais.
O governo também disse que pretende criar o Curso Técnico de Agente de Proteção e Defesa Civil. A previsão é de que seja lançado no segundo semestre de 2025 e que as aulas sejam ministradas em duas unidades piloto do Centro Paula Souza.
AGÊNCIA BRASIL
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