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SEUL - Acidade de Seul, capital da Coreia do Sul, amanheceu na quarta-feira (27) coberta por uma camada histórica de neve. Mais de 16 centímetros de neve foram registrados pela manhã, marcando o maior volume desde o início das medições em 1907, segundo a Administração Meteorológica da Coreia (KMA).

Até as 7h da manhã (horário local), Seul registrou 16,5 centímetros de neve, superando o recorde anterior de 12,4 centímetros, registrado em 28 de novembro de 1972. Este volume de neve também marcou a primeira grande nevasca da temporada na capital.

A neve não se limitou a Seul, atingindo grande parte do país. Regiões centrais, orientais e do sudoeste registraram acumulados de 10 a 23 centímetros de neve. De acordo com previsões meteorológicas, a neve deverá continuar em boa parte do território até o meio-dia de quinta-feira.

A forte nevasca causou transtornos significativos no transporte. Pelo menos 220 voos foram cancelados ou atrasados em aeroportos de todo o país. Cerca de 90 ferries foram impedidos de deixar os portos, e centenas de trilhas para caminhadas foram fechadas como medida de segurança, conforme informou a Associated Press.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, mobilizou esforços emergenciais para minimizar os impactos da nevasca. Ele instruiu os ministérios da Segurança e dos Transportes a utilizarem todos os recursos disponíveis para evitar acidentes de trânsito e outros incidentes causados pelas condições climáticas.

Yoon também pediu às autoridades que mantivessem a população informada sobre as condições climáticas e de tráfego, visando reduzir riscos e danos.

 

NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

SÃO CARLOS/SP - São Carlos foi reconhecida mundialmente pelo programa Tree Cities of the World, entidade internacional que reconhece cidades que se dedicam a manter, gerir e celebrar as árvores e florestas urbanas de forma sustentável. Esse é o terceiro ano consecutivo que a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, juntamente com a Secretaria de Serviços Públicos, recebe esse reconhecimento e certificação, sendo que no Brasil somente 34 cidades foram reconhecidas este ano.

São Carlos possui 19 parques florestais urbanos, com uma área total de aproximadamente 286 hectares, são áreas florestadas verdes, protegidas, que tem grande importância ecológica, econômica, social, educacional e ambiental e tem um papel importante na qualidade de vida, lazer, recreação e contemplação da natureza em meio as amplas estruturas urbanizadas, além da proteção da biodiversidade, recarga dos aquíferos, reposição de água para a atmosfera entre outros benefícios.

O reconhecimento pelo programa representa o primeiro passo para alcançar uma visão verde para a cidade. Para receber o reconhecimento, a cidade deve atender a cinco padrões principais: estabelecer responsabilidade, definir regras, saber o que tem, alocar recursos e comemorar conquistas.
Júnior Zanquim, secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, destaca que entre as 34 cidades reconhecidas no Brasil, São Carlos é uma delas e possui toda a estrutura para esse reconhecimento.

“O Prêmio Tree Cities reconhece as cidades brasileiras que demostram lideranças de manejo de árvores em áreas urbanas e elenca alguns critérios baseados em estruturas organizacionais de pessoas, políticas públicas voltadas a arborização urbana, eventos comemorativos, plantios, cuidados na remoção,  investimentos e no município de São Carlos temos toda essa estrutura e realizamos durante o ano várias ações, com as semanas ambientais, ações em escolas, plantios organizados, recuperação de áreas degradadas junto às nascentes, APP (Área de Preservação  Permanente), são ações que foram reconhecidas por esse prêmio. Nós temos 19 parques urbanos identificados na cidade, alguns já com atividades sendo desenvolvidas como o Parque do Bicão, Bosque Cambuí, Parque Ecológico, Bosque Santa Marta, e temos uma perspectiva de trabalhar com um levantamento dos demais parques com um plano de manejo para que possamos ocupa-los da melhor maneira possível”. 
Zanquim, ressalta, ainda, o trabalho feito pela secretaria nas escolas municipais com projetos de paisagismo onde são identificadas as áreas verdes e construídas e alocados os melhores locais para o plantio, com as mudas adequadas, contribuindo para a criação de ecossistemas mais saudáveis e resilientes.

“Desenvolvemos vários projetos de paisagismo, principalmente nas escolas municipais, onde identificamos o melhor local, a escolha correta das plantas, evitando assim danos futuros nas estruturas e garantindo a segurança dos alunos e da comunidade escolar”.

O programa Tree Cities of the World é da Arbor Day Foundation é a maior organização sem fins lucrativos do mundo dedicada ao plantio de árvores e da FAO (Food and Agriculture Organization), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com o apoio das secretarias de Agricultura e Abastecimento, de Serviços Públicos e do SAAE, está realizando um projeto piloto de recuperação de áreas degradadas na cidade.

Na última quinta-feira (10/10) foi realizada a limpeza de uma área próxima ao Centro Equestre no Bairro Bela Vista, um ponto crítico de descarte irregular de resíduos, que além da limpeza recebeu o preparo do solo e o plantio de 70 mudas de árvores.

Foram mapeados 82 pontos de descarte irregular de resíduos, áreas degradadas que vão ser transformadas e recuperadas, evitando a contaminação do solo e o desequilíbrio ecológico. 

O secretário municipal do Meio Ambiente, Júnior Zanquim, destaca que resíduos descartados de forma inadequada podem acabar em aterros sanitários ou chegar a corpos d'água, causando poluição e representando uma ameaça à vida selvagem e aos ecossistemas. “É um projeto que estamos iniciando de recuperação de áreas degradadas, onde ocorre o descarte irregular de lixo, resíduos, é uma ação que vamos dar segmento, são vários pontos e a intenção é recuperar esses locais para que a gente tenha a cidade cada vez mais sustentável, mais arborizada e todos os serviços ambientais sendo prestados de uma maneira mais efetiva”. 

Zanquim disse, ainda, que este não é apenas um projeto de limpeza. “É uma ação de renascimento, onde cada árvore plantada será um testemunho do nosso compromisso com a sustentabilidade e com as futuras gerações. E assim, com união, vamos recuperando as áreas degradadas de nossa cidade e auxiliando nos processos contra as mudanças climáticas que estão afetando a vida de todos. O descarte de resíduos em locais inadequados é crime ambiental”, ressalta o secretário.

EUA - O agravamento dos sinais vitais do planeta indica que estamos entrando em uma fase "crítica e imprevisível" da crise climática, que demanda ações rápidas e decisivas. Essa é a conclusão de cientistas de um consórcio internacional, liderado pela Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, em um relatório anual sobre o estado do clima, publicado na revista BioScience.

"Estamos à beira de um desastre climático irreversível", alertaram os pesquisadores no documento, que destaca que grande parte da estrutura da vida na Terra está sob ameaça.

Mesmo com décadas de avisos e previsões sobre as consequências das mudanças climáticas, as emissões de combustíveis fósseis alcançaram "níveis históricos", indicaram os cientistas. Eles ressaltam que os três dias mais quentes já registrados ocorreram em julho deste ano, e as políticas climáticas atuais estão conduzindo o planeta a um aumento de temperatura de aproximadamente 2,7°C até 2100.

"Tragicamente, estamos falhando em evitar impactos graves", disseram os especialistas. "Levamos o planeta a um estado climático nunca antes presenciado por nossa espécie ou por nossos ancestrais", reforçaram.

O estudo, liderado por William Ripple, da Oregon State University, aponta áreas prioritárias para mudança: energia, poluição, preservação da natureza, alimentação e economia. Os dados mostram que, em 2022, houve temperaturas recordes nos oceanos e o verão mais quente do Hemisfério Norte em 2.000 anos.

"As emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa, causadas pelo homem, são os principais motores da mudança climática. Em 2022, a queima de combustíveis fósseis e processos industriais foram responsáveis por 90% dessas emissões", explicaram os pesquisadores.

Segundo Ripple, a própria estrutura da vida na Terra está em risco: "Estamos no meio de uma transformação climática abrupta que ameaça a vida no planeta de uma forma que nunca foi vista pelos humanos".

Dos 35 sinais vitais monitorados anualmente pela equipe, 25 já estão em níveis recordes. O relatório também destaca desastres climáticos como os incêndios florestais no Chile, que mataram pelo menos 131 pessoas e destruíram mais de 14.000 casas este ano, e as chuvas intensas na África, que causaram inundações devastadoras, afetando mais de 700.000 pessoas e resultando em centenas de mortes.

Outras regiões, como partes da Ásia, enfrentaram "ondas de calor devastadoras". Em Myanmar, cerca de 1.500 pessoas morreram devido à insolação, enquanto na Índia, as temperaturas chegaram a 50°C, e doenças relacionadas ao calor causaram 60 mortes.

Além disso, o relatório alerta para o crescimento da população humana, que aumenta em 200.000 pessoas por dia, e o crescimento do número de animais ruminantes — como bovinos, ovinos e caprinos — que contribuem significativamente para as emissões de gases de efeito estufa. Estima-se que cerca de 170.000 desses animais sejam criados diariamente, exigindo grandes quantidades de energia e gerando impactos negativos para o meio ambiente.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ÁFRICA - O número de mortos devido às inundações causadas por chuvas torrenciais no Chade, que começaram no final de julho, subiu para 487, quase metade do total de mais de mil vítimas fatais registradas em toda a África Central e Oriental. De acordo com informações divulgadas nesta terça-feira pelas autoridades do Chade à agência EFE, somente na última semana, 146 mortes foram registradas no país.

Na Nigéria, o número de mortos também aumentou de 259 para 269, com mais de 640 mil pessoas forçadas a abandonar suas casas, conforme informou a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Até o momento, registramos 487 mortes relacionadas às cheias e quase 1,7 milhões de pessoas afetadas. É um número alarmante e estamos solicitando apoio dos parceiros internacionais", afirmou Mahamat Assileck Halata, vice-presidente do Comitê Nacional de Prevenção e Gestão de Cheias do Chade, confirmando os dados divulgados anteriormente pelas Nações Unidas.

As chuvas devastaram 200 mil residências e mais de 355 mil hectares de terras agrícolas no Chade, além de causarem a perda de 66 mil cabeças de gado. O fenômeno afetou 117 dos 120 departamentos do país, com as províncias de Logone Est, Mayo-Kebbi Ouest (sul), Ouaddaï e Wadi Fira (leste) registrando o maior número de mortes, enquanto a província de Lac (oeste) conta com o maior número de pessoas afetadas.

"Todos os campos estão inundados, e nossas colheitas estão apodrecendo na água. Isso prenuncia um futuro sombrio: se não conseguirmos colher o que plantamos, a fome será inevitável nos próximos meses", lamentou Jonas Masra, morador da cidade de Sarh, na província de Moyen-Chari (sul), também em declarações à EFE.

Além do Chade, diversos países da África Ocidental e Central, como Nigéria, República Democrática do Congo (RDC), República Centro-Africana (RCA), Togo, Costa do Marfim, Libéria, Níger e Mali, também foram atingidos por chuvas intensas nos últimos meses. A situação agrava ainda mais as condições de uma população já vulnerável, marcada pela pobreza crônica, subdesenvolvimento, conflitos e instabilidade política.

Segundo dados divulgados pela Bloomberg, as enchentes nesta faixa da África deixaram pelo menos 2,9 milhões de pessoas desabrigadas e devastaram plantações em uma região que já enfrenta escassez de alimentos e insegurança.

As chuvas torrenciais na região semiárida do Sahel, que faz fronteira com o deserto do Saara, devem continuar, de acordo com a Rede de Sistemas de Alerta Precoce contra a Fome. O dilúvio deste ano, coincidente com uma época crucial para as colheitas, é atribuído ao aquecimento global, segundo especialistas.

Algumas partes do Saara receberam mais de 500% da precipitação normal de setembro, conforme relatado pelo blog Severe Weather Europe. O Grupo Internacional de Salvamento descreveu as enchentes como as piores dos últimos 30 anos, enquanto o Centro de Riscos Climáticos da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, apontou que grandes áreas de Mali e Mauritânia registraram níveis recordes de chuva nos primeiros dez dias de setembro, de acordo com a Bloomberg.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e o Parque Ecológico de São Carlos, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento,  alertam à população sobre os graves incêndios que atingiram grandes áreas de vegetação em São Carlos e na região, resultando num grande número de animais silvestres feridos e que tentam fugir dos seus habitats, desorientados, sem abrigo, água ou alimento.

A Secretaria e o Parque pedem a colaboração da população para ao avistar animais silvestres em áreas urbanas ou próximas de suas residências, ofereçam água sem se aproximar, tocar ou tentar levar o animal para casa. Animais silvestres, mesmo em situação de vulnerabilidade, podem se assustar e agir de forma imprevisível.

Caso encontre algum animal ferido ou vagando pela cidade, basta entrar imediatamente em contato com as autoridades competentes como Policia Militar Ambiental pelo telefone (16) 3368-4724, Corpo de Bombeiros (16) 3361-4041 ou para a Guarda Municipal (16) 3364-2112 para que seja realizado o resgate e tratamento adequado deste animal.

Outras informações podem ser obtidas na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável pelo telefone (16) 3362-1068 ou no Parque Ecológico (16) 3361-4456.

BRASÍLIA/DF - Um incêndio iniciado na última quinta-feira (5) destruiu 10 mil hectares do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. De acordo com a administração da unidade de preservação, a área atingida é ainda uma estimativa e fica entre o Paralelo 14 e a Cachoeira Simão Correia.

Em nota divulgada ontem (7), a chefia do parque informou que ainda não sabia o que ou quem provocou o incêndio, o que sinaliza que a unidade de preservação entende que pode ter sido criminoso. Na mensagem, também destaca que, desde o começo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o PrevFogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), escalaram efetivos para ajudar a debelar o incêndio, junto com o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. A expectativa era de que hoje fossem enviadas à localidade duas aeronaves, o que a reportagem não conseguiu confirmar, já que não teve sucesso nas tentativas de contato.

Um grupo organizado pelo Polo de EcoCiências do Cerrado realizou hoje (8), pelo segundo dia consecutivo, um mutirão para avaliar as condições da Reserva Privada do Patrimônio Natural (RPPN) Campo Úmido Voshysias, em Alto Paraíso de Goiás, próxima ao Parque Nacional. Assim como a RPPN Murundu, visitada neste sábado (7) no mesmo município, o local foi afetado por um incêndio e precisou ser examinado mais de perto, demandando também a retirada de espécies de plantas exóticas invasoras.

A rede de combate às chamas conta, ainda, com a Rede Contrafogo, que articula brigadas de voluntários, e o Instituto Biorregional do Cerrado (IBC). Em um vídeo postado nas redes sociais, Ivan Anjo, da Rede Contrafogo, compartilha informações sobre outro ponto atingido por chamas, o lixão de Alto Paraíso de Goiás.

"Todo ano é a mesma coisa. O lixão pega fogo sempre na mesma semana! Em 2021 foi no dia 7 de setembro, 2022 foi dia 4 de setembro, em 2023 não teve (oh glória) e esse ano, 6 de setembro iniciado perto das 22h, enquanto ainda cuidavam do fogo no Pouso Alto [também em Alto Paraíso]. Seria só coincidência? A prefeitura não se organiza pra fiscalizar, vigiar e muito menos pra combater. Parecem gostar que o lixão diminua seu volume todo ano pra ter menos o que administrar. Dezenas de famílias tiveram que abandonar suas casas ontem devido a essa incompetência. Ou seria maldade mesmo? O que você acha?", diz o texto que acompanha o vídeo. Nos comentários da postagem, moradores da cidade concordam com o brigadista e fazem críticas à gestão municipal.

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é um dos locais de preservação do Cerrado, conhecido como "berço das águas" e que, apesar disso, pode perder cerca de 34% do fluxo dos rios até 2050. De acordo com monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente este ano, até ontem (7), foram detectados 48.966 focos de queimada no bioma, que só perde para a Amazônia (79.175).

A Agência Brasil tentou contato com o ICMBio, o Ibama e a prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O número de municípios que decretaram situação de emergência por incêndios florestais em agosto aumentou em 354% em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com um levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Esse dado reflete uma intensificação significativa das ocorrências de incêndios florestais no Brasil, o que pode ser atribuído a fatores como condições climáticas extremas, aumento das práticas de desmatamento e outros fatores ambientais que têm agravado a vulnerabilidade das áreas florestais a incêndios.

Somente neste mês, 118 gestores municipais registraram a condição no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Este ano, até o dia 26 de agosto, 167 municípios declararam situação de emergência. No mesmo período de 2023 apenas 57 enfrentavam o problema.

De acordo com o levantamento, 4,4 milhões de pessoas já foram afetadas pelos incêndios florestais este ano, sendo que a maioria, 4 milhões, foram alcançados pelos efeitos como poluição do ar e perda da biodiversidade.

O maior número de decretos foi registrado em São Paulo, por 51 municípios, seguido por Mato Grosso do Sul, com 35 registros; Acre, com 22; Espírito Santo e Rondônia, dois municípios, e Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina, apenas um município cada.

Até o momento, o sistema aponta que já foram reconhecidos pelo governo federal a situação de emergência por incêndio florestal em 12 municípios em Mato Grosso do Sul. Os demais processos ainda estão em andamento para que os gestores possam ter acesso aos recursos públicos federais para medidas emergenciais.

A instituição estima um prejuízo de R$ 10 milhões em assistência médica emergencial para a saúde pública, que ainda pode crescer com impactos causados pela exposição da população à fumaça.

 

 

Por Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil

EUA - A tempestade Debby chegou na Geórgia após deixar um rastro de destruição na Flórida, nos Estados Unidos. Autoridades alertam para inundações históricas e declararam situação de emergência.

 

O QUE ACONTECEU

Ventos de 72 km/h foram registrados no sudoeste de Savannah, na Geórgia, por volta das 5h (4h no horário de Brasília). Cidades na região sudeste podem enfrentar até 63 centímetros de chuva, informou o Centro Nacional de Furacões.

Prefeito de Savannah diz estar aterrorizado. Van Johnson alertou que algumas regiões estarão submersas daqui alguns dias. "Eu tenho enfrentado tempestades por aqui por 30 anos e nunca experimentei nada assim. Nós estivemos no olho de uma tempestade e nunca experimentamos isto".

Nos próximos dias, Debby cruza a Geórgia e se aproxima da costa do Atlântico, atingindo os estados Carolina do Sul e Carolina do Norte. O Centro Nacional de Furacões prevê que a tempestade deve ganhar força e atingir um ponto de terra perto de Charleston, na Carolina do Sul.

Autoridades alertam para inundações catastróficas na costa do Atlântico, com estimativas de 50 a 75 centímetros de chuva até a manhã de sexta (9). Os governadores da Geórgia e da Carolina do Sul declararam estado de emergência em antecipação aos danos causados pelo Debby.

 

FURACÃO DEIXOU CINCO MORTOS NA FLÓRIDA

Pelo menos cinco pessoas morreram durante a passagem do furacão no norte da Flórida. Na manhã nesta segunda-feira (5), Debby atingiu a pequena cidade de Steinhatchee, a cerca de 115 km de Tallahassee, como um furacão de categoria 1. Depois, o furacão se aproximou da região de Big Bend com ventos de até 130 km/h, mas perdeu força.

Duas crianças morreram após queda de árvores no Condado de Levy, informaram as autoridades. Um deles, um menino de 13 anos, estava dentro de uma casa móvel, segundo a polícia local.

Um caminhoneiro de 64 anos morreu após perder o controle de um caminhão na rodovia 75. Ele caiu no canal de Tampa Byapass.

Uma mulher de 38 anos e seu filho de 12 anos estavam em um SUV que derrapou em Dixie, ao norte de Tampa, durante a tempestade.

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - Um levantamento feito pela fundação holandesa IDH, com apoio do instituto de pesquisa WRI Brasil, mostra que há, pelo menos, meio milhão de hectares de caatinga com potencial de restauração. Segundo o estudo, divulgado nesta terça-feira (23), em São Paulo, as áreas ficam no Cariri Ocidental, na Paraíba; no Sertão do Pajeú, em Pernambuco; e no Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte.

A pesquisa destaca que a vegetação nativa restaurada  poderá oferecer oportunidades econômicas sustentáveis, proporcionando renda e empregos para as populações locais. Entre outros benefícios, a restauração da mata local traria regulação hídrica, estabilização do solo e controle da erosão.

“A conservação e a restauração da paisagem na caatinga são cruciais para a resiliência climática, a segurança hídrica e a sobrevivência de suas comunidades”, diz a coordenadora de projetos do WRI Brasil e uma das autoras do trabalho, Luciana Alves.

Os arranjos de restauração mais indicados para os territórios analisados são o Sistema AgroFlorestal (SAF) forrageiro, tendo a palma forrageira (Opuntia fícus-indica) como espécie principal; o SAF Melífero, focado em espécies para apicultura e meliponicultura; o SAF Frutífero, combinando árvores com espécies frutíferas, forrageiras e agrícolas; a Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) de caprinocultura com produção de forragem e árvores; a Regeneração Natural Assistida (RNA); a Restauração Ativa, com plantio de mudas e sementes; e a Restauração Hidroambiental, baseada em intervenções para reverter a degradação e restaurar solo e vegetação, indica a  pesquisa.  

Recursos internacionais

“Pela forte intersecção com a agenda climática, a restauração da caatinga poderá se beneficiar significativamente de recursos internacionais e privados destinados ao fortalecimento dessa agenda”, destaca Luciana.

Dos seis biomas que ocupam o território nacional, a caatinga é o único exclusivamente brasileiro. Ocupando aproximadamente 850 mil quilômetros quadrados, é a região do semiárido mais densamente povoada do mundo porque aproximadamente 27 milhões de pessoas vivem nela.

Em junho deste ano, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou a seleção de 12 projetos prioritários para a criação de unidades de conservação federais no bioma caatinga, a serem implantadas até 2026, que resultarão no aumento de mais de um milhão de hectares das áreas protegidas.

 

 

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

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