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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Paciente permanece sob cuidados na enfermaria do Hospital

 

SÃO CARLOS/SP - O caminhoneiro Paulo Sérgio Bolonha, de 52 anos, morador de São Carlos, recebeu alta, na última semana, da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh). Após 43 dias, o paciente foi transferido para a enfermaria de Clínica Médica do HU para finalizar o tratamento.
Lucimar Retto da Silva de Avó, Chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HU, conta que a evolução do paciente está sendo satisfatória, mas que seu tratamento inspira cuidados. "É um paciente com uma série de comorbidades. A equipe teve bastante receio de como seria a evolução do quadro. A dedicação de todos possibilitou este resultado positivo. Do ponto de vista hospitalar, o mais importante foi o aprendizado em relação à prática de todos dos protocolos e fluxos previamente definidos", afirma. Ela também destaca a interação dos diferentes profissionais envolvidos no cuidado do paciente, como as equipes médica, de enfermagem e de fisioterapia, além do suporte das equipes do Centro de Material e Esterilização, do laboratório e da farmácia.  
Para Bolonha, o distanciamento da família é o mais difícil de enfrentar, apesar do contato familiar por vídeo possibilitado pela equipe do HU. "O que mais sinto falta é da minha família. Fiquei muito tempo desacordado, não lembro muita coisa enquanto estive na UTI, mas fiquei muito satisfeito com o cuidado que tiveram comigo e só tenho a agradecer pelo atendimento", diz. O paciente ainda não tem previsão de alta, mas os profissionais do Hospital Universitário estão confiantes que em breve ele poderá ir para casa. 

Covid-19 no HU-UFSCar
A UTI do Hospital Universitário da UFSCar possui 10 leitos exclusivos para Covid-19. As vagas são reguladas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos. O Hospital também possui 44 leitos para atender casos leves e moderados da doença e todos os atendimentos são referenciados pela rede pública de saúde. Os 10 leitos da UTI do HU ampliaram o atendimento do Hospital em casos de alta complexidade e, hoje, pacientes graves podem ser tratados com segurança e tecnologia adequadas. 
Desde o início da pandemia, o HU atendeu mais de 1,8 mil pessoas na área exclusiva de Covid-19 e teve, ao todo, 133 pacientes que testaram positivo para a doença. Nesta terça-feira, 21 de julho, o HU está com 19 internados, sendo 14 em enfermaria e cinco pacientes na UTI.

O "Lavô" possibilita horários de trabalho flexíveis e ganhos de até R$ 6 mil por mês. Aplicativo começa a operar na cidade em agosto

RIBEIRÃO PRETO/SP - Manter o carro limpo e higienizado ganhou ainda mais importância durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Imagine então, ter a facilidade de receber um lavador na sua casa, sem precisar se deslocar, com toda segurança, agilidade e preço acessível. Este é o serviço oferecido pelo aplicativo Lavô, que está presente nas cidades de Brasília, Goiânia, Curitiba, Uberlândia, São Paulo, Campinas, Florianópolis, Belo Horizonte, Balneário Camboriú e agora chega a Ribeirão Preto oferecendo oportunidade de trabalho para pessoas que queiram ganhar uma renda extra. As inscrições para quem quiser se tornar um parceiro estão abertas e podem ser feitas pelo site https://lavo.online/parceiro/#treinamentos. O treinamento acontece no dia 13 de agosto.

São 600 vagas na cidade, com oportunidade de ganho de até R$ 6.000,00 por mês recebendo 100% dos valores das lavagens. “Diferente de outros aplicativos, a Lavô não cobra taxa de participação, o parceiro paga uma taxa fixa semanal e tem a liberdade de escolher os horários e os locais que achar melhor para trabalhar. Estamos procurando parceiros interessados em serem seu próprio chefe. Muitos perderam emprego e precisam de renda extra. Outros trabalham como motoristas de serviço de transporte por aplicativo e viram uma redução na demanda. A lavagem de carros, então, é uma alternativa”, explica Ricardo Pereira, CEO da Lavô.

A remuneração dos parceiros, de acordo com o valor definido por lavagens realizadas, é creditada semanalmente em uma conta digital, sem taxas, e administrada por meio de um cartão pré-pago da Lavô. Após a inscrição, todos passam por um processo de avaliação e treinamento para realizar as lavagens. O aplicativo começa a operar na cidade no dia 14 de agosto.

Como funciona

O serviço funciona de forma similar ao da Uber e 99. Pelo aplicativo, o cliente pode solicitar a lavagem. Ele seleciona a data e hora, o tipo de limpeza desejada e faz o pagamento com cartão de crédito ou débito. No dia marcado, um parceiro da Lavô vai até o endereço e realiza a lavagem a seco do veículo. Os preços variam de 30 a 185 reais, a depender das necessidades do consumidor — há opções de limpeza simples, como a lavagem externa do carro, e processos mais complexos, como a hidratação de bancos de couro e a higienização do ar condicionado.

Preocupada com a sustentabilidade, o Lavô só utiliza produtos biodegradáveis e a lavagem é a seco, que além de diminuir o desperdício de água e não poluir o ambiente, é segura, não prejudica o veículo e oferece benefícios como manter o carro livre de sujeira por um período mais longo, preservar a pintura e não manchar o estofamento interior do carro.

As inscrições para se tornar um parceiro já estão abertas e podem ser feitas no site https://lavo.online/parceiro.

SÃO CARLOS/SP - Em nome de todos os vereadores da Câmara Municipal de São Carlos, o presidente Lucão Fernandes (MDB), entregou na manhã da última terça-feira (21), ao 4.º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros de São Carlos, dois veículos modelo Fiat Cronos, zero quilômetro, que serão utilizados pela corporação para serviços administrativos da corporação.

Os veículos foram adquiridos pelo município graças à economia dos vereadores e funcionários  do Legislativo. “Através de um trabalho muito bem desenvolvido por todos os vereadores, assessores e também dos funcionários da Câmara, fico feliz de estar entregando mais dois veículos ao reconhecidíssimo Corpo de Bombeiros de São Carlos, nessa manhã”, afirmou Lucão.

O parlamentar lembra que o trabalho da corporação não está somente ligado no combate à incêndios. “Existem outros tipos de trabalhos que são desenvolvidos pelos bombeiros e esses veículos vão ajudá-los para que eles continuem prestando essas outras funções, da melhor forma possível, para a nossa população”, conta.

Lucão lembra que no ano passado, a Câmara economizou mais de R$ 3 milhões, possibilitando atender não só o pedido do capitão Rangel Gregório, que nos encaminhou essa solicitação em nome de todos os bombeiros, como também a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e outras entidades. “Foi um amplo trabalho desenvolvido ao longo de 2019, que traz esses benefícios para a cidade de São Carlos, afinal, o alvo final é o cidadão são-carlense”, afirmou.

O tenente Fábio Augusto Rissato da Silva, atualmente, comandante do 4º Subgrupamento de Bombeiros de São Carlos, agradeceu o apoio da Câmara Municipal. “Esse empenho na economia dos recursos e destinação ao Corpo de Bombeiros vai contribuir bastante para o trabalho que a corporação presta para a cidade”, afirmou.

Rissato ressaltou que os veículos servirão para auxiliar ações administrativas. “Como são veículos leves, essas viaturas atenderão serviços de fiscalização, vistoria para emissão de AVCB [Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros], todos os trabalhos logísticos de materiais que os Bombeiros precisam realizar, dos quais não necessitam da demanda de caminhões e veículos grande, a gente utilizada estes veículos”, explicou.

Lucão Fernandes, que trabalhou na Defesa Civil quando era funcionário público e tem uma proximidade muito grande com o Corpo de Bombeiros, fez questão de agradecer o apoio da Prefeitura Municipal, em nome do prefeito Airton Garcia e do secretário municipal de Governo, Edson Fermiano, que tiveram a sensibilidade de atender ao pedido do Legislativo e adquirir os veículos. “Agradecemos aos demais vereadores, assessores e funcionários, mas não posso deixar de agradecer também ao prefeito Airton e ao secretário Dr. Edson Fermiano, que nos atendeu nesse pedido. Esperamos que a população continue colhendo frutos do excelente trabalho realizado por essa corporação”, finalizou.

SÃO PAULO/SP - Dias atrás ouvi em uma reunião algo que me chamou muito a atenção e que gostaria de pensar mais a respeito. Ainda que timidamente, estamos prestes a sair do período de quarentena, flertando com o que seria um retorno a vida “normal”. Sem entrar no mérito de que este seja ou não o momento certo ou mais seguro, o que me chamou a atenção foi justamente a ideia de ser impossível simplesmente retomarmos nossas vidas e tocarmos o barco, segundo uma das participantes da minha reunião.

Os argumentos se desencontravam constantemente naquela conversa, uns afirmando que era possível sim voltarmos para nossa “vida velha”, e outros dizendo que nada voltará a ser como era antes, ou seja, aquela vida pré-pandemia não existe mais, portanto, impossível ser acessada novamente pois teremos uma “vida nova” a ser vivida daqui para frente. Achei curioso que esses argumentos tenham sido colocados de forma tão contraditória: “vida velha” versus “vida nova”, pois não acredito que as coisas precisem ser colocadas dessa forma, talvez exista uma terceira via mais conciliadora.

Ao invés de contrapor a vida velha com a vida nova, sugerindo que todos nós entramos em um novo mundo onde pouco se aproveita do anterior, gosto de pensar nas nossas vidas como um fluxo contínuo que se torna mais fluído quanto mais conseguimos nos ajustar e darmos novas respostas a novos problemas ou ainda darmos novas respostas a antigos problemas.

Vejo então que é possível sim voltarmos a nossa vida velha desde que ela já contemple uma dinâmica de adaptações e evoluções que tenha nos permitido chegar “bem” até a pandemia. Que tenha permitido também que enfrentássemos esse período da forma mais saudável possível e que agora nos permita olhar para frente esfregando as palmas das mãos e nos perguntando o que virá a seguir. Essa vida velha, diríamos, está bem alinhada com as novas demandas de um mundo pós-pandemia.

Mas e se a vida velha já era uma vida inadaptada e com dificuldades de lidar com os problemas do cotidiano?

Então já era, mesmo antes da pandemia, necessário rever algumas posturas para que a vida seguisse seu curso de forma fluída e positiva. Se fazer escolhas equilibradas e coerentes já era difícil mesmo antes da pandemia, possivelmente não será mais fácil agora. Neste caso, ainda que haja uma vida nova, esta não poderá ser vivida por limitações impostas por um determinado modo de ser.

Agora, se as experiências pelas quais se passou ao longo dos últimos meses mudaram a forma de se enxergar o mundo e sua forma de fazer escolhas nele, ótimo! A verdadeira mudança da vida velha para a vida nova aconteceu e então habilita qualquer um a viver novas e melhores possibilidades de escolhas e, portanto, de vida.

Por fim, no meu modo de ver, a pandemia por si só não tem o poder de transformar vidas velhas em vidas novas. Esse poder está nas nossas mãos e pode ser acessado a qualquer momento, sempre pode, precisando apenas de um grande “gatilho” para ser disparado. A pandemia apenas tem nos oferecido constantes oportunidades de transição e cabe a cada um, dentro das suas possibilidades, aceitar e viver a nova ou velha vida que puder.

E você, que vida pretende viver na era pós-covid?

 

 

*Por: Denilson Grecchi - consultor Grupo Bridge. Pai dos pequenos Sophia, Lucca e Matteo! Adora tecnologia, uma boa história e não perde a oportunidade de dar um rolé com sua motoca. Psicólogo e Mestre, faz parte do time de consultores do Grupo Bridge.

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