Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - O WhatsApp parou de funcionar para diversos usuários nesta sexta-feira, 19. A rede social Instagram também apresentou problemas. Ambos os serviços são do Facebook.
Diversas pessoas foram ao Twitter questionar se as plataformas estava conectada e havia mais de 230.000 menções ao app de mensagens.
O problema foi sentido por usuários de diversos países, o que aponta para uma falha global.
O site DownDetector, que agrega incidentes de usuários em serviços digitais, registrou um pico de reclamações sobre o mensageiro e apontou que havia falhas.
Uma queda do WhatsApp é um problema para diversos pequenos negócios, que dependem cada vez mais do serviço como ponto de venda e contato com consumidores.
Grandes varejistas também apostam na ferramenta como forma de interação.
*Por: EXAME.com
O estoque de medicamentos é suficiente apenas para os próximos 7 dias. Se o fornecimento não for normalizado, as cirurgias de emergência e os atendimentos na UTI COVID também podem ser prejudicados
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos suspendeu todas as cirurgias eletivas nesta sexta-feira (19) por falta de anestésicos. A medida vale para todos os procedimentos SUS, convênios e particulares.
Atualmente, os três medicamentos mais usados são o Fentanil, o Atracurio e o Midazolam. Os dois primeiros são suficientes para os próximos dez dias. Enquanto o estoque do Midazolam já se esgotou.
A falta dos medicamentos se deve à alta demanda em função da pandemia. Para se ter uma ideia, a média de consumo antes da COVID-19 era de 1.300 ampolas por mês. Neste momento, o hospital tem consumido 9.900 ampolas por mês.
“Alguns anestésicos estão com preços 400% mais elevados se comparado ao período anterior à pandemia. Mas mesmo pagando mais caro, os fornecedores não têm esses medicamentos disponíveis para fornecimento. Uma realidade que a gente tem visto ser noticiada em todo o país e que agora está chegando até nós”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
A Santa Casa está notificando a Secretaria Municipal de Saúde, o Departamento Regional de Saúde de Araraquara (do qual São Carlos faz parte), o Governo do Estado de São Paulo, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal sobre a falta dos anestésicos e sobre a decisão de suspender as cirurgias eletivas.
“A previsão é de que em uma semana, não tenhamos mais nenhum anestésico disponível para ser fornecido para nós. Por isso, decidimos suspender todas as cirurgias eletivas. Se a realidade não mudar nos próximos dias, corremos o risco de não conseguir realizar nem as cirurgias de urgência e emergência e nem manter os atendimentos na UTI COVID”, ressalta o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Pesquisa com 142 pacientes foi realizada no Hospital Universitário da UFSCar
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa realizada com 142 pacientes internados com Covid-19 no Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Carlos, interior do estado de São Paulo, indicou que a presença de comorbidades - como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares - é de especial relevância para o agravamento da doença em pessoas idosas. O estudo foi aprovado e deve ser publicado nos próximos dias na revista Cytokine, periódico oficial da International Cytokine & Interferon Society.
O estudo foi realizado a partir de amostras de sangue coletadas de 142 pacientes, internados entre julho e outubro de 2020, e investigou a associação entre marcadores sanguíneos de inflamação e a gravidade da doença, conforme a faixa etária dos pacientes e a presença de comorbidades. Os resultados mostraram que idosos com Covid-19 apresentam níveis séricos mais elevados dos marcadores sanguíneos IL-6 e IL-10 (citocinas), em comparação com pessoas abaixo dos 65 anos.
O marcador IL-10 está independentemente associado à idade e à gravidade da doença, mas, no caso de IL-6, os níveis séricos não se mostraram diretamente associados à idade. O índice de comorbidade parece ser o principal responsável, estando significativamente associado aos níveis de IL-6 em pessoas com 65 anos ou mais, além da gravidade da doença.
"O estudo traz novas evidências de que a resposta inflamatória desbalanceada parece ser devida mais ao número de comorbidades que à idade em si", afirma Henrique Pott-Junior, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar e um dos autores do estudo. Integram a equipe junto com Pott-Junior o também docente do DMed Rafael Luís Luporini; Márcia Cominetti, docente do Departamento de Gerontologia; e Fernanda de Freitas Aníbal, do Departamento de Morfologia e Patologia, além de pesquisadoras de pós-doutorado da UFSCar - Joice Rodolpho e Ana Carolina Martin - e de Lauro Tatsuo Kubota, docente no Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A produção desbalanceada de citocinas - frequentemente identificada como "tempestade de citocinas" - tem sido identificada em cerca de 20% dos pacientes infectados com Covid-19 e, frequentemente, está associada ao agravamento da doença e maior risco de morte. "Nosso estudo vem se juntar a outros indicando o papel dos níveis de IL-6 e IL-10 como preditores de gravidade da doença e, também, mortalidade. No entanto, a maior parte das pesquisas não fazem esta análise de possíveis fatores que intervêm nessa relação, como idade, gravidade da doença e, especialmente, comorbidades", pondera Pott-Junior.
"Esta lacuna situa a relevância da nossa análise, no sentido de indicar a importância de considerar esses fatores na avaliação de risco da Covid-19 em pessoas idosas e, também, de evitar estereótipos que podem, até mesmo, comprometer os cuidados aos quais essas pessoas têm acesso", situa o docente.
Como as interleucinas 6 e 10 (IL-6 e IL-10) têm papéis diferentes e complementares nos processos inflamatórios que acontecem no corpo humano, os autores sugerem que a relação entre os níveis das duas substâncias também pode ser uma ferramenta útil na predição da gravidade da doença, o que precisaria ser confirmado em outros estudos. Outro tópico sugerido é a investigação das vias que regulam a síntese e produção de IL-6, bem como do papel de IL-10 na gravidade da Covid-19.
O estudo do HU-UFSCar segue sendo realizado, e o grupo responsável busca financiamento para investigar estas e outras questões. A pesquisa já realizada contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
EUA - Esqueça Rolling Stones ou Pink Floyd: a segunda maior banda de rock de todos os tempos, depois dos Beatles, chama-se Queen. Nenhum outro grupo foi tão criativo, talentoso e original quanto o quarteto formado pelo vocalista Freddie Mercury, o guitarrista Brian May, o baixista John Deacon e o baterista Roger Taylor. Criada em 1971, a banda vendeu cerca de 300 milhões de álbuns, lotou estádios em todo o mundo inteiro e foi parar até no cinema: o filme “Bohemian Rhapsody” fez sucesso de bilheteria e ganhou o Oscar.
Para celebrar os 50 anos desses ícones da música, o grupo lança em seu canal oficial no Youtube uma série com 50 episódios, um vídeo por semana até março de 2022. O conteúdo seguirá ordem cronológica: começa com cenas históricas em teatros tradicionais de Londres, como o Rainbow e o Odeon, e chega às grandes turnês internacionais. A banda promete ainda sequências inéditas de ensaios, bastidores e depoimentos sobre seus maiores sucessos. Segundo o produtor da série, Simon Lupton, material surpreenderá até os fãs antigos. “A história do Queen é diferente de qualquer outra”, afirma ele.
O grupo acabou em 1991 com a morte de Freddie Mercury em decorrência da Aids, mas voltou à ativa em 2004 com o vocalista Paul Rodgers. Hoje, quem brilha ao microfone é o jovem vencedor do American Idol, Adam Lambert. A banda havia anunciado uma série de dez shows na arena O2, a maior da Inglaterra, mas as apresentações foram adiadas em razão da pandemia. Foi aí que veio a ideia da série no Youtube. Junto com ela, foi lançada outra novidade: o videogame “Rock Tour” para celulares. O governo britânico também não deixou a data passar em branco: apresentou uma coleção de 13 selos comemorativos. “É estranho constatar que nosso sonho virou realidade. Cinquenta anos depois, nos tornamos uma instituição britânica”, brincou o guitarrista Brian May. Enquanto a rainha é apenas da Inglaterra, o Queen tem súditos fiéis em todo o mundo.
*Por: ISTOÉ
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