Jornalista/Radialista
Conteúdo faz parte do projeto #JHSPONLINE que aborda diferentes temas da cultura japonesa por meio das redes sociais do centro cultural. Confira o cronograma de 13 a 25 de julho
São Paulo/SP – A Japan House São Paulo segue apresentando semanalmente em suas redes sociais o projeto #JHSPONLINE, compartilhando conteúdo referente às diferentes vertentes do Japão contemporâneo para os apaixonados pela cultura nipônica e todos aqueles que desejam ampliar os conhecimentos sobre o país. A programação especial é apresentada diariamente, por meio das redes sociais do centro cultural e conta com diversos temas e formatos que abordam tradições, dicas, curiosidades e atividades para entreter e informar online.
Para o período entre 13 e 25 de julho, a programação traz mais dois posts da série “Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão”, feitos em uma parceria inédita com o Instituto Tomie Ohtake e que propõe a troca de “cartas online” sobre arquitetura. Nessa temporada, a série explora a arquitetura doméstica contemporânea marcada por projetos que testam os limites do design residencial e pensam nas novas tipologias de moradias nas grandes cidades.
Para essa quinzena, o quadro que traz conceitos e filosofias sobre a cultura japonesa apresenta mais detalhes do conceito do Budô, a prática de artes marciais que, além de seus preceitos técnicos e de aprimoramento físico, possui fortes raízes filosóficas e morais. Para isto, a Japan House São Paulo convidou mestres dos esportes apresentados na exposição "Dō: a caminho da virtude" (2018) a compartilharem, por meio de vídeos, alguns movimentos simples e que podem ser testados em casa, além dos importantes aspectos filosóficos de cada modalidade.
Também faz parte da programação o conteúdo sobre os costumes japoneses, que nesta etapa apresenta o hábito japonês de agradecer antes das refeições. Aqui, o #JHSPONLINE conta sobre o sentimento de gratidão que acompanha as refeições e como os japoneses valorizam muito os alimentos servidos e, comumente, antes de recebê-los, agradecem utilizando a expressão itadakimasu (いただきます)
Para fazer com as crianças, a artista Kiri Miyazaki ensina em vídeo a prática do Shibori, nome dado para a técnica de tingimento usando vários tipos de dobraduras e amarrações feitas tradicionalmente em tecidos. O passo a passo busca trazer os princípios do itajime shibori para o papel, de forma simples, para que as crianças possam aproveitar as tintas que já tenham em casa, ou mesmo resíduos da cozinha, como casca de cebola ou açafrão.
Ainda para o público infantil, destaque para a contação de histórias do recém-lançado livro ilustrado “Turma da Mônica - Lendas Japonesas”, que dá sequência à parceria com a Mauricio de Sousa Produções. Elas acontecem nos dias 24 e 28 de julho, e serão realizadas pelo renomado escritor e poeta André Kondo, por meio de vídeos que serão disponibilizados nas redes sociais da instituição cultural. A estreia é com a história O Coelho da Lua, que versa sobre amizade e generosidade.
No dia 15, Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo comanda uma conversa no Instagram com a jornalista Taiga Corrêa Gomes, que contará sobre sua experiência de morar no Japão durante cinco anos, período em que criou o blog tokyorio.com. Já no dia 23, o canal do Youtube da instituição trará uma live com Yasushi Noguchi, Cônsul Geral do Japão em São Paulo que termina seu ciclo diplomático no Brasil no final deste mês de julho. Na ocasião, ele comentará sobre sua passagem pelo Brasil, principais desafios e aprendizados.
Em Conversas com o Educativo, o tema “Kisetsukan: O sentimento das 4 estações” explica o significado de Kisetsukan (季節感) como “senso (ou sentimento) de estação”. O conteúdo revela ainda sobre a importância que a sazonalidade exerce sobre a vida do povo japonês, além de abordar sobre os costumes e hábitos ligado às quatro estações do ano. O educativo aborda também o tema “Mottainai: O não-desperdício e o respeito pelas coisas”, trazendo para o diálogo um pouco da história do elemento Mottainai, que significa "não desperdiçar" e a transformação desse conceito com o passar do tempo, até tornar-se uma palavra símbolo dos movimentos zero waste (zero desperdício) ao redor do mundo.
Na gastronomia, o dia 25 de julho marca a celebração do quinto gosto, mais precisamente o Dia do Umami. Para comemorar, a Japan House São Paulo apresenta um vídeo da professora e especialista em umami Hellen Mulaly, que conta sobre esse gosto essencial para a culinária oriental e presente em diversos alimentos. E toda semana, um novo conteúdo elaborado com consultoria especial de Kyoko Tsukamoto (Café Sabor Mirai) e Telma Shiraishi (Restaurante A
Confira abaixo a programação completa entre 13 e 25 de julho:
13 julho – Segunda-feira
“Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão” - 3º post em conjunto com o Instituto Tomie Ohtake
O Japão tornou-se ícone em experimentação na arquitetura doméstica contemporânea, marcado por projetos que expressam o gosto e aspirações do cliente, além de testar os limites do design residencial. Neste post analisaremos esse tipo de experimentação através da House NA, do arquiteto Sou Fujimoto, presente na exposição “Futuros do Futuro” (2017).
14 julho – Terça-feira
Conversas com o Educativo
A conversa aborda o tema “Mottainai: O não-desperdício e o respeito pelas coisas”, trazendo para o diálogo um pouco da história do elemento Mottainai, que significa "não desperdiçar" e a transformação desse conceito com o passar do tempo, até tornar-se uma palavra símbolo dos movimentos zero waste (zero desperdício) ao redor do mundo.
Itajime Shibori para crianças
O Shibori é o nome dado para a técnica de tingimento usando vários tipos de dobraduras e amarrações feitos tradicionalmente em tecidos. Em um vídeo, a artista Kiri Miyazaki traz os princípios do itajime shibori para o papel, de forma simples para que as crianças possam aproveitar as tintas que já tenham em casa, ou mesmo, resíduos da cozinha como casca de cebola ou açafrão.
15 julho – Quarta-feira, às 19h, no Instagram
Conversas JHSP: Natasha Barzaghi Geenen (
Natasha Barzaghi Geenen
16 julho – Quinta-feira
Gastronomia: Nikujaga
Com conteúdo elaborado com consultoria especial de Kyoko Tsukamoto (
17 julho – Sexta-feira
Budô – Karatê
No Japão, o conceito do Budô fala sobre a prática de artes marciais que, além de seus preceitos técnicos e de aprimoramento físico, possuem fortes raízes filosóficas e morais. Seus modos de conduta são transmitidos e perpetuados para desenvolver o corpo e a mente com a mesma importância, fruto de muita disciplina e dedicação. Mestres dos esportes compartilham por meio de vídeos, alguns movimentos simples e que podem ser testados em casa, além de importantes aspectos filosóficos de cada modalidade.
20 julho – Segunda-feira
“Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão” - 4º post em conjunto com o Instituto Tomie Ohtake
As moradias compartilhadas têm se popularizado no Japão. Essa tipologia se tornou comum inicialmente entre estrangeiros que encontravam dificuldades em alugar apartamentos no país. Hoje em dia, é cada vez mais comum entre jovens estudantes japoneses ou recém formados, que buscam alternativas baratas para viver nas cidades. A obra de Kengo Kuma, Shared House
21 julho - Terça
Conversas com o Educativo
Para a segunda quinzena do mês, o educativo traz o tema “Kisetsukan: O sentimento das 4 estações” e explica o significado de Kisetsukan (季節感) como “senso (ou sentimento) de estação” e conta um pouco sobre a importância que a sazonalidade exerce sobre a vida do povo japonês, além de abordar sobre os costumes e hábitos ligados às quatro estações do ano.
Costume japonês
Itadakimasu (いただきます) - o costume japonês de agradecer antes das refeições - complementa a série sobre costumes japoneses. Será contado sobre o sentimento de gratidão que acompanha a refeição a ser realizada.
22 julho – Quarta-feira
Gastronomia: Takikomi Gohan
Com conteúdo elaborado com consultoria especial de Kyoko Tsukamoto (
23 julho – Quinta-feira
JHSPLive com Yasushi Noguchi, Cônsul Geral do Japão em São Paulo
Às 19h, no Youtube da Japan House São Paulo
A frente de Consulado Geral do Japão em São Paulo desde outubro de 2017, o Cônsul Geral Yasushi Noguchi anuncia o término de seu ciclo diplomático no Brasil no final desde mês de Julho, quando retorna ao Japão. Durante o período de dois anos e nove meses, Yasushi Noguchi
24 julho – Sexta-feira
Contação de História - ‘Turma da Mônica - Lendas Japonesas’
Dando sequência à parceria com Mauricio de Sousa Produções, agora ampliada com inclusão da Editora JBC, a Japan House São Paulo apresenta em sua programação online a contação de história O Coelho da Lua, do recém-lançado livro ilustrado Turma da Mônica - Lendas Japonesas, feita pelo renomado escritor e poeta André Kondo.
25 julho - sábado
Dia do Umami com Ajinomoto
Para celebrar o dia do quinto gosto, o umami, descoberta do professor e cientista japonês Kikunae Ikeda, a Japan House São Paulo apresenta um vídeo que conta um pouco desse gosto, essencial para a culinária oriental e presente em diversos alimentos.
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Neste dia do cantor, celebrado em 13 de julho, conheça a história de artistas anônimos que dividem seus sonhos com outras profissões enquanto não alcançam o sucesso
SÃO PAULO/SP - Considerada um celeiro da música sertaneja, Goiânia atrai artistas anônimos de todo o Brasil que querem tentar a sorte no mundo do show business, inspirados em nomes que se despontaram a partir da cidade, como Jorge e Mateus, Bruno e Marrone, Leandro e Leonardo e Zezé Di Camargo e Luciano. Enquanto a fama não vem, essas pessoas precisam ganhar a vida e ocupam os mais diversos cargos em empresas revelando seus talentos para seus colegas entre um intervalo e outro no trabalho. Um deles é o técnico de segurança do trabalho da Toctao Engenharia, Diogo Freitas, 29 anos, que saiu da cidade de Corrente, no interior do Piauí, em 2012, em busca de mais oportunidades para mostrar sua vocação musical em Goiânia.
Enquanto o sonho não se realiza, ele ganha seu sustento na construção civil, mas sem desistir de sua jornada ao sucesso. “Goiás é o estado onde encontramos grandes cantores que são inspiração para mim, como Zé Neto e Cristiano e Henrique e Juliano. Apesar de ser difícil ganhar esse espaço, eu nunca desisti de cantar profissionalmente”, disse Diogo, que sempre cantou pelas cidades por onde passou. “Eu nasci em Goiânia, mas ainda criança mudei com minha família para Uberlândia, depois para o Maranhão e o Piauí, até retornar para Goiás em busca do meu sonho de cantar”, completa.
Na infância, Diogo Freitas participava de shows de calouros e cantava em algumas festas das empresas onde seu pai trabalhava. Em Goiânia, passou a cantar em alguns bares e restaurantes. Porém, uma grande motivação para ele seguir buscando seu espaço na música surgiu dentro de um canteiro de obras da Toctao, quando ele se encontrou o auxiliar de almoxarifado Gilson Silva.
“Descobri que tínhamos um sonho em comum e, desde o ano passado, começamos a pensar alguns projetos para cantarmos juntos”, detalha Diogo. Gilson, 25 anos, disse que seu sonho de virar músico surgiu ainda na adolescência, aos 12 anos, quando tocava violão na igreja. Desde então, foi aprendendo a tocar uma variedade de instrumentos musicais, como contrabaixo, teclado, bateria e ukulele. “Toda pessoa que começa a cantar tem esse desejo de se tornar profissional e estou lutando para isso”, disse. “Com essa parceria, espero alcançar esse objetivo”, completa Gilson.
Barreira
Diogo e Gilson são influenciados pela música sertaneja, principalmente pelas duplas Zezé di Camargo e Luciano, Zé Neto e Cristiano e Henrique e Juliano. Gilson ainda gosta de clássicos da MPB, como Djavan, Gilberto Gil e Zeca Baleiro. Com o projeto inspirado nesses grandes nomes, a dupla teve que interromper alguns passos do planejamento com a pandemia. “Infelizmente, o coronavírus acaba interferindo porque não podemos fazer algumas participações em bares e restaurantes. Já íamos começar a nos preparar para ensaiar quando chegou a Covid-19”, afirma Gilson.
“Apesar disso, esse momento permite estudar e aperfeiçoar alguns pontos. Agora, por exemplo, estou focado em treinar para ser a segunda voz e deixar o Diogo com a primeira”, detalha o auxiliar de almoxarifado que busca um espaço no cenário musical goiano. Diogo e Gilson também aproveitam alguns momentos durante o almoço no trabalho para tocar e já ir afinando a dupla.
Música para divertir
Outro que também se aventura com a música é o encarregado de carpintaria e ferragem José Adriano Sousa. Porém, ele toca violão e canta com apenas um objetivo: animar as pessoas e vê-las comemorando felizes. “Eu costumo tocar apenas para colegas e familiares. Nunca tive o sonho de ser um cantor profissional, mas de ver as pessoas alegres quando eu canto”, disse o pernambucano que trabalha em um canteiro de obras da Brasal Incorporações.
José Adriano se inspira nas bandas e artistas do forró nordestino, como Wesley Safadão, Aviões do Forró e Saia Rodada, mas o encarregado de carpintaria também gosta de ouvir e tocar músicas sertanejas, principalmente Henrique e Juliano e Gusttavo Lima. Apesar de ouvir esses grandes talentos, a grande motivação para começar a tocar veio da família. “Desde os 10 anos, via o meu pai tocando e isso despertou o meu interesse. Aos 16 anos, comprei meu teclado e comecei a brincar com os meus amigos e, desde então, não parei”, conta.
Com crianças e adolescentes ainda mais vulneráveis ao trabalho infantil, entidades e programas como o ARISE (Alcançando a Redução do Trabalho Infantil pelo Suporte à Educação) se mobilizam para preservar direitos
SÃO PAULO/SP - Em meio à crise social e econômica causada pela pandemia de coronavírus, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 30 anos em 2020. Promulgado em 13 de julho de 1990, o documento prevê uma série de direitos e dispositivos para garantir a cidadania e a proteção integral dessa parcela da população. Só que a efetivação desses direitos ainda é um desafio que, agora, enfrenta ainda mais dificuldades frente ao empobrecimento das famílias e às restrições impostas pela crise sanitária. Nesse contexto, a rede de proteção às crianças e adolescentes e as organizações não governamentais têm se adaptado para viabilizar o atendimento. Um exemplo é o Programa de Aprendizagem Rural que contribui para o combate ao trabalho infantil, no interior do Rio Grande do Sul.
“O ECA é um marco histórico na regulamentação do Artigo 227 da Constituição Federal de 1988 e está servindo de exemplo para o mundo pela amplitude de direitos e pela forma como protege nossas crianças, adolescentes e jovens”, explica a auditora-fiscal Denise Natalina Brambilla González, da Superintendência Regional do Trabalho. Segundo ela, os impactos da pandemia na proteção a crianças e adolescentes serão profundos e será necessário muito tempo para lidar com os problemas que surgirem neste momento. “As consequências da pandemia serão devastadoras, pois, acarretarão o crescimento do desemprego, o acirramento da miséria e um maior número de crianças e adolescentes abandonarão a escola em razão do longo período de aulas presenciais suspensas”, analisa. Ela ressalta que a rede de proteção tem agido nos municípios para minimizar as consequências.
Uma das maiores preocupações nesse momento é com o combate ao trabalho infantil que, em um cenário de empobrecimento das famílias, poderá ganhar força. “Sabemos que pela pandemia muitos familiares não estão conseguindo trabalhar. Principalmente os autônomos, diaristas, catadores, enfim, todos aqueles trabalhadores e trabalhadoras que não possuem um emprego formal. Esta situação está refletindo nas crianças e adolescentes, pois, na pobreza em que vivem, ainda deixam de ter o pouco daquilo que os pais conseguiam trazer para casa”, analisa Denise. Nesse contexto, as iniciativas que visam à prevenção ao trabalho infantil assumem um papel ainda mais relevante, porém, com a necessidade de se reinventarem com a suspensão das atividades presenciais.
É o caso do Programa de Aprendizagem Rural desenvolvido nas Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) de Santa Cruz do Sul e Vale do Sol, no interior do Rio Grande do Sul. Ele foi viabilizado pelo Programa Alcançando a Redução do Trabalho Infantil Pelo Suporte à Educação (ARISE), da Japan Tobacco International (JTI) em parceria com a Winrock International. As empresas contaram com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério da Economia para adaptar o programa de aprendizagem ao meio rural, permitindo que filhos de produtores de tabaco em vulnerabilidade social sejam contratados como Jovens Aprendizes por empresas. Só que ao invés de cumprirem expediente nelas, eles fazem um curso de formação em Técnico Agrícola e aplicam os conhecimentos adquiridos nas propriedades de suas famílias.
Porém, com as aulas presenciais suspensas devido à pandemia, as escolas precisaram criar estratégias para continuar o trabalho com os jovens e os manterem longe do trabalho infantil. A solução encontrada foi apostar em atividades on-line, tomando o cuidado de incluir os alunos com dificuldades de acesso à internet ou que não possuem computadores.
Na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC), por exemplo, foram disponibilizados os notebooks do Projeto Escola Rural para sete alunos e lhes foi dado o acesso à instituição, mediante agendamento e protocolos de segurança, para que possam baixar os conteúdos das aulas e entregar os trabalhos, possibilitando o acesso de todos. Os conteúdos das aulas são disponibilizados a cada 15 dias e incluem textos, apresentações, vídeos e atividades práticas. Nesse meio tempo, professores e alunos conversam, trocam informações e postam fotos dos experimentos que realizaram em casa por meio de grupos de WhatsApp.
“Aqui utilizamos a Pedagogia da Alternância que é baseada nas relações humanas e na convivência. Portanto, suspendemos as aulas presenciais o mais rápido possível e adotamos medidas para viabilizar a continuidade dos trabalhos”, explica o Secretário Executivo da AGEFA (Associação Gaúcha Pró-Escolas Famílias Agrícolas) e membro da coordenação da EFASC, Adair Pozzebon. Segundo ele, uma das iniciativas que têm sido muito importantes nesse período é a tutoria que tem oferecido um trabalho de acompanhamento mais personalizado para cada aluno e família. “Assim conseguimos orientar o aluno da melhor forma, compreendendo sua realidade de maneira mais aprofundada e acompanhando com mais detalhes o desenvolvimento das atividades realizadas”, conta.
Além disso, a escola tem reforçado a comunicação com os pais por meio de reuniões virtuais para que eles compreendam que as atividades da instituição não pararam e que podem auxiliar seus filhos no desenvolvimento das atividades. “Nesse momento, mais do que nunca, precisamos ter os pais juntos no processo de formação para combater o trabalho infantil. Eles precisam estar conscientes que seus filhos precisam focar e ter disciplina nos estudos”, afirma Adair.
Para Denise, esse movimento das EFAs e outras entidades Formadoras de Aprendizagem Profissional é muito importante. “Elas não abandonaram seus adolescentes e jovens, pelo contrário, tiveram muitas iniciativas de qualidade. Tive vários contatos com essas entidades, com a principal preocupação em não perder o vínculo psicológico, emocional e intelectual com essa juventude que é a primeira razão de sua missão. Elaboraram várias ginásticas pedagógicas para estarem junto às empresas, dialogando com os jovens e com a fiscalização”, ressalta. Ela ainda afirma que a sociedade, empresas e poder público precisam agir o quanto antes para que os impactos da crise gerada pela pandemia sejam os menores possíveis. “Não podemos esperar pelo ‘Novo Normal’. Temos que agir hoje, desde já. Porque se não agirmos os acontecimentos irão agir por nós, afirma.
O diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flavio Goulart, avalia que para a organização é muito gratificante ter contribuído com a criação do Programa de Aprendizagem Rural, por meio do ARISE, e hoje ter jovens contratados como aprendizes pela JTI estudando nas EFAs. “Nesse momento tão complexo que estamos vivendo, uma iniciativa viabilizada pelo ARISE possibilita que 126 jovens filhos de produtores rurais estejam afastados do trabalho infantil e continuem estudando. É uma honra para nós fazer parte dessa história”, destaca.
Sobre a JTI
A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e vaping, com operações em mais de 130 países. É proprietária global de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel fora dos EUA. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também um dos principais players no mercado internacional de vaping e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 45 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por cinco anos consecutivos. A JTI é membro do Japan Tobacco Group of Companies.
No Brasil, são mais de mil colaboradores em 10 Estados além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em 16 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Djarum, Winston e Camel, essa última também exportada para a Bolívia. Em 2018, 2019 e 2020, a JTI foi reconhecida como Top Employer Brasil.
SÃO PAULO/SP - Márcia, conhecida por ser uma das dançarinas do Bonde do Forró, está fazendo sucesso nas redes sociais também como influencer e nesta sexta-feira (10), um clique inusitado chamou atenção em seu Instagram.
A morena posou bem à vontade ao ar livre, esbanjando sua boa forma num modelito preto que de básico não tinha nada e um detalhe acabou roubando a cena. Juliana Caetano, vocalista do Bonde do Forró, acabou sendo fotografada num momento inusitado no fundo do registro. Confira:
O clique contou com mais de 40 mil curtidas e os seguidores não deixaram passar o detalhe.
“Não acredito que é a Juliana de lingerie lá atrás”, comentou um seguidor, arrancando gargalhadas da galera. “Não tem erro nenhum nessa foto, você é perfeita”, elogiou outro, respondendo à legenda do clique. “Márcia, você é o erro que eu queria acertar”, disse outro.
*Por: Gabriela Ellin / METROPOLITANA
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