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Redação

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Especialistas falam sobre a cidade do futuro e como a COVID-19 irá mudar completamente o modelo de novas moradias e trabalho

SÃO PAULO/SP - No início do ano era unanimidade a expectativa de crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos. O otimismo se foi após a chegada do novo coronavírus (COVID-19) e agora, passado algum tempo desde o início da pandemia, especialistas voltam a apostar na retomada do crescimento e adaptação do mercado. A mudança radical na rotina das pessoas deverá afetar diretamente na estrutura das cidades, nos modelos de moradia e trabalho, tanto nos grandes centros como nas pequenas e médias cidades.

O isolamento social, uma das principais medidas para conter a disseminação da COVID-19 mudou o modelo de trabalho no mundo todo e escancarou a necessidade de morar melhor. Segundo o diretor executivo da Infobase e coordenador do MBA em marketing, inteligência de negócios digitais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Miceli, o número de empresas que pretendem adotar o home office após a crise do novo coronavírus deve crescer 30%. Os dados estão no estudo Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios* que levou em conta as respostas de tomadores de decisão e gestores de 100 empresas.

Essa nova realidade deve provocar uma revisão no modelo mais comum nas grandes cidades, com pequenos apartamentos e grandes escritórios. “Vínhamos de uma tendência muito forte dos apartamentos compactos e grandes escritórios ou espaços de trabalho compartilhado. A pandemia nos trouxe diversas reflexões em relação ao fato de estarmos seguindo um modelo imposto ou realmente focado na nossa qualidade de vida. Agora estamos refletindo e buscando soluções direcionadas à melhoria da nossa moradia e no suporte de acessibilidade de produtos necessários para o dia a dia”, afirma Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems.

Em live promovida pelo Infomoney*, Fernando Didziakas, Sócio da Buildings, que monitora principalmente escritórios corporativos, confirma a tendência. Segundo uma pesquisa da Buildings, 80% das empresas de SP acreditam que a partir de agora terão escritórios menores. “E isso é um processo: casas maiores, escritórios menores. Vamos observar uma redução da metragem da empresa e uma melhora na qualidade do home office, que vem funcionando”, diz.

Assumpção completa destacando que o momento atual traz uma importante análise de valor amparada por variáveis importantes: digitalização, qualidade da moradia e do trabalho. “A partir de agora as pessoas irão pensar no que realmente precisam, o que querem e o que têm condições de pagar”.

Fora dos grandes centros

Nas cidades menores e médias, embora uma grande parte das pessoas ainda more em casas horizontais, os efeitos da pandemia também acabarão por moldar o mercado imobiliário de maneira mais prática e focada na qualidade de vida. “As cidades cresceram em uma velocidade muito grande desde as décadas de 70/80 e esse crescimento territorial urbano fez com que as cidades encostassem em grandes propriedades rurais que passaram a ser urbanas. Essa modificação do patrimônio de rural para urbano requer um outro tipo de planejamento e desenvolvimento que contém diversos produtos imobiliários” explica Assumpção.

Segundo o CEO da Urban Systems, para as cidades médias o foco do mercado deverá ficar em bairros planejados e prédios que tragam diversos serviços reduzindo o deslocamento das pessoas. “As cidades não comportam mais a construção de condomínios com lotes apenas residenciais. É preciso ter diversidade para atender a necessidade de viver, morar e trabalhar. Reduzindo a mobilidade e o consumo a um espaço geográfico menor. Atendendo também a mitigação do risco de contaminação em casos de epidemia como o atual” diz.

Mercado de ciclos

O mercado imobiliário oscila muito e é sensível a ciclos e modismos. Porém, a maioria dos investidores já aprendeu que as mudanças nas preferências e necessidades do consumidor, bem como a instabilidade do País, não favorecem empreendimentos baseados em uma ‘fórmula comum’ ou em uma tendência do momento. “O mercado imobiliário tem um ciclo muito longo. Para comprar e iniciar a construção em um terreno leva-se dois anos, por exemplo. Por isso é preciso considerar as oscilações que ocorrerão na economia e no modo de vida das pessoas entre a concepção e a aplicação do projeto. Agora, mais de que nunca, é preciso capacidade de se ajustar às novas demandas e não pautar um empreendimento em comportamentos de massa”, comenta Assumpção.

Ainda segundo o CEO da Urban Systems, o mercado deverá entender esse novo viver das pessoas com relação ao essencial, atribuir valor aos espaços e focar a análise no ponto de vista do usuário. “Produtos de nicho deverão surgir para atender uma determinada demanda que tem problemas específicos de moradia. Mas o mercado também terá que se ajustar e produzir multiprodutos para atender necessidades diversas e diferentes faixas de renda em um mesmo espaço”.

Considerando todas essas variáveis, investidores precisam estudar o seu mercado, conhecer seu público e suas oportunidades. “A nosso favor, temos acesso a um volume de informação significativo que possibilita que uma empresa possa propor um novo tipo de moradia que converse com as demandas atuais. Um estudo completo e uma análise de dados pode transformar o projeto em uma resposta às necessidades da população. Atingindo, assim, o dimensionamento e aproveitamento dos espaços que serão adequados às demandas existentes e futuras”, finaliza.

Quer ver discutido em nosso blog algum assunto? Acesse nosso formulário e faça sua sugestão.

 

Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.

*Fontes

Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios

Infomoney

84 estudantes da UFSCar se cadastraram no programa O Brasil Conta Comigo. Vinte já estão atuando no HU-UFSCar.

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar) ganhou um reforço no seu quadro de pessoal. Estudantes da área da saúde, cadastrados no programa "O Brasil Conta Comigo", já estão atuando no Hospital. Ao todo 25 estudantes foram convocados pelo HU, sendo 20 do curso de Medicina da UFSCar e 5 de faculdade particular de São José do Rio Preto/ SP. 

O programa "O Brasil Conta Comigo" é uma ação do Ministério da Saúde (MS). Visa fortalecer o enfrentamento ao novo Coronavírus com o apoio excepcional e temporário dos alunos da área de saúde. Estudantes dos cursos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia puderam participar do cadastro nacional. Na UFSCar, 84 estudantes do curso de Medicina, do 2º ao 6º ano, se cadastraram no programa.

Para receber os estudantes, o HU-UFSCar programou um estágio em Clínica Médica e Pediatria. Os estudantes passam pela enfermaria, pronto atendimento, ambulatórios, Comissão de Controle de Infeção Hospitalar, vigilância epidemiológica, telemedicina, além de Estações de Simulação e atividades teóricas sobre a COVID-19.

"Nós abrimos vagas para os estudantes de Medicina, Enfermagem e Fisioterapia e estamos recebendo esses alunos. Por meio deste estágio, os estudantes aprendem e, ao mesmo tempo, atendem a população. Este atendimento amplia o cuidado ao paciente, qualificando-o, já que vários profissionais assistem os pacientes", contou Flávia Gomes Pileggi Gonçalves, Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFSCar.

Com a suspensão das atividades acadêmicas e interrupção de alguns dos serviços de saúde, o estágio do internato precisou ser suspenso. O programa "O Brasil Conta Comigo" possibilitou a retomada dos estágios e está ajudando os estudantes. "É uma oportunidade muito boa para nós, enquanto aprendizado, principalmente porque estávamos parados devido à suspensão do internato em razão da pandemia. É muito bom poder atuar novamente, aprender na prática. Uma oportunidade única: ser formado no contexto de uma pandemia e contribuir de alguma forma", afirmou Getúlio Lopes Ferraz, estudante do 6º ano de Medicina da UFSCar.

COVID-19/ HU-UFSCar - Na quarta-feira (20), a nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HU recebeu o primeiro paciente com COVID-19. A UTI foi inaugurada na última sexta-feira (15) e tem 10 leitos exclusivos para atendimento de pacientes com suspeita ou diagnosticados com COVID-19. 

O Hospital ainda tem 44 leitos para atendimento de casos leves e moderados relacionados à doença. O HU também mantém alguns atendimentos em outras áreas. Todos os atendimentos são feitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e os pacientes são encaminhados pela rede municipal de saúde.

Reunião da AUGM, grupo de Universidades da América Latina, aconteceu de forma virtual e orientou ações da Associação para este ano

 

SÃO CARLOS/SP - A Reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Wanda Hoffmann, e a Secretária-Geral de Relações Internacionais (SRInter), Maria Estela Antonioli Pisani Canevarolo, participaram na última quarta-feira (20), da reunião plenária da Associação das Universidades do Grupo Montevideo (AUGM). De forma virtual, o grupo discutiu as atividades da rede neste ano marcado pela COVID-19.

Dentre as discussões, o contexto da atual pandemia, a situação das universidades públicas do grupo, a implementação do Planejamento Estratégico da AUGM 2020-2030 e estatuto para as próximas eleições para presidência da AUGM.

Os seis países que compõem a AUGM (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) estão em quarentena, alguns com maior rigidez, outros menor. Em todos eles, independentemente do número de casos ou mortes, a COVID-19 provocou impactos sociais e econômicos. Sobre a educação superior, os Reitores informaram que os semestres acadêmicos estão sendo afetados, mesmo naquelas Universidades que oferecem disciplinas a distância.

Algumas propostas foram discutidas com o intuito de compartilhar experiências. "Nesse momento, as Instituições têm trabalhado para minimizar o impacto da pandemia nos seus campi. Uma das propostas levantadas foi compartilhar disciplinas virtuais, por meio de parcerias com outras Universidades, abordando questões similares e a diversidade", contou a Reitora Wanda Hoffmann.

Sobre o Plano Estratégico da AUGM - O Plano Estratégico foi construído no período de 2018 a 2019 com o trabalho do Conselho de Reitores, do Secretário Executivo, do Grupo de Delegados Consultivos, Comissões Permanentes, Comitês Acadêmicos e Núcleos Disciplinares, especialmente o grupo Avaliação Institucional, Planejamento Estratégico e Gestão Universitária.

Na reunião, os Reitores avaliaram as metas dos objetivos estratégicos do Plano, metas definidas por representantes de comissões específicas formadas em torno dos eixos temáticos do documento. Aqui, a UFSCar e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) representam as Universidades brasileiras na Comissão de Seguimento dos Programas Escala da AUGM.

O plano responde ao crescimento quantitativo das Instituições que fazem parte da AUGM, bem como à quantidade e magnitude de seus programas. Deverá ser implementado a partir de julho.

Nova reunião com os Reitores da AUGM foi marcada para junho.

SÃO CARLOS/SP - Guardas Municipais conseguiram deter dois jovens e apreender drogas no bairro Cidade Aracy, em São Carlos.

De acordo com apurado, a central de monitoramento da GM recebeu a informação de que estava ocorrendo jogos de futebol. Os Guardas Municipais se deslocaram para a Rua João Paulo, e ao chegar uma partida estava ao final. Dois sujeitos ao ver a viatura avisou os demais e uma correria aconteceu, o que eles (os dois que viram a viatura), não contavam é que seriam abordados pelos GMs. Próximo dos menores de 14 e 17 anos, foi localizado R$ 160 em dinheiro, 14 invólucros de maconha, 14 pinos de cocaína e 13 pedras de crack. Ao serem questionados os adolescentes teriam assumido a posse dos entorpecentes.

Os dois jovens foram conduzidos ao Plantão Policial, onde foi registrado um Termo Circunstanciado (TC) de Ato Infracional por tráfico de entorpecentes e os menores liberados.

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