BRASÍLIA/DF - A criação de emprego formal caiu em outubro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 132.714 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
Em relação aos meses de outubro, o volume é o menor desde 2020, quando se iniciou a metodologia atual do Caged. A geração de empregos caiu 30,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em outubro de 2023, tinham sido criados 190.366 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.
Em entrevista coletiva, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que os juros altos contribuíram para a desaceleração na abertura de vagas.
“Espero que a transição do Banco Central venha a ajudar isso no tempo. Creio que o Banco Central não foi colaborativo nesse período de analisar completamente os indicadores macroeconômicos e ajudar nas decisões para a gente não perder o ritmo de crescimento. Houve uma desaceleração [na criação de empregos]”, disse o ministro.
Nos dez primeiros meses do ano, foram abertas 2.117.473 vagas. Esse resultado é 18,6% mais alto que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.
O resultado acumulado é o maior desde 2022, quando tinham sido criados 2.341.665 postos de trabalho de janeiro a outubro. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.
Na divisão por ramos de atividade, três dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em outubro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 71.217 postos, seguidos pelo comércio, com 44.297 postos a mais. Em terceiro lugar, vem pela indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com a criação de 23.729 postos de trabalho.
O nível de emprego diminuiu na construção civil, com o fechamento de 767 postos. Com a pressão pelo fim da safra de vários produtos, a agropecuária eliminou 5.757 vagas no mês passado.
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 41.646 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 10.698 vagas.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 23.800 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou o segmento de eletricidade e gás, que abriu 124 vagas.
As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em outubro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 65.458 postos a mais, seguido pelo Sul, com 34.372 postos. Em seguida, vem o Nordeste, com 18.345 postos. O Norte abriu 7.349 postos de trabalho, e o Centro-Oeste criou 4.457 vagas formais no mês passado, tendo o menor desempenho por causa do fim da safra.
Na divisão por unidades da Federação, 24 das 27 registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+47.255 postos); Rio Grande do Sul (+14.115), em recuperação após as fortes enchentes que atingiram o estado; e Rio de Janeiro (+10.731). Os três estados que fecharam vagas foram Bahia (-579 postos), Mato Grosso (-172) e Goiás (-45).
AGÊNCIA BRASIL
Iniciativa visa suprir uma lacuna nas indústrias com formação qualificada
SÃO CARLOS/SP - O Centro das Indústria do Estado de São Paulo (Ciesp), Regional São Carlos, promove, nesta quarta (27) e quinta-feira (28), um Balcão de Empregos, com o objetivo de colocar as indústrias em contato direto com os formandos do Senai. A iniciativa é uma oportunidade para as indústrias recrutarem profissionais oriundos dos cursos de aprendizagem, técnico e superior nas áreas de Automação, Administração, Metalmecânica, Automotiva, Tecnologia da Informação e Eletroeletrônica.
"Os industriais sempre relatam dificuldade no preenchimento de vagas que exigem qualificação, e muitas vezes os formandos têm dificuldade em saber por onde começar a procurar colocação. Então imaginamos um ação onde indústrias e alunos encontrem este momento de contato direto, para tirar dúvidas sobre as vagas em aberto, o que a empresa fabrica, como o colaborador poderia auxiliar etc", explica Marcos Henrique dos Santos, diretor titular do Ciesp São Carlos.
Segundo ele, a baixa qualificação, ou qualificação em áreas onde já há excesso de oferta são os principais desafios do setor. A indústria enfrenta escassez de mão de obra com formação técnica, em especial ligada às áreas de manufatura. Nesse sentido, o Balcão de Empregos permite que as indústrias cheguem à frente na busca por essa mão de obra escassa e com a qualidade da formação que o Senai proporciona. "É importante lembrar que o Senai é mantido pela contribuição direta das indústrias, e não recebe nenhum apoio governamental. A origem do dinheiro é 100% do setor industrial", ressalta Santos.
Para o diretor do Senai São Carlos, Marcio Viera Marinho, a parceria com o Ciesp é fundamental. "Ações como essa fortalecem o vínculo entre os associados e o Senai, que é a escola da indústria", comenta.
Esta é a primeira vez que as duas entidades se unem para um evento nesse formato, mas o Senai já tem tradição histórica no atendimento às indústrias. "O Senai atende a indústria brasileira há mais de oito décadas, propondo soluções educacionais e tecnológicas para melhorar a produtividade e a competitividade. Isso acontece por meio da formação profissional nos níveis de qualificação, técnico e superior, prestação de serviços especializados e assessorias e, mais recentemente, pelo empreendedorismo industrial", destaca Marinho.
O evento ocorre nesta quarta e quinta-feira (27 e 28), das 10h às 14h e das 18h às 20h. Para mais informações, basta entrar em contato com o Ciesp pelo telefone (16) 3368-1037 ou WhatsApp (16) 99783-3365.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER), em parceria com o Senac de São Carlos, abre inscrições para o curso “vendendo mais e melhor no varejo”.
O curso é totalmente gratuito e as inscrições podem ser realizadas a partir do dia 14/11, até completarem as 10 vagas disponíveis, na Casa do Trabalhador, avenida São Carlos, nº1839, no centro. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30. Para realizar a inscrição é preciso ter idade mínima de 16 anos, ensino fundamental completo, apresentar RG, CPF e comprovante de endereço. O aluno receberá um link pelo e-mail ou mensagem de texto, para finalizar sua inscrição.
As aulas ocorrerão no Senac São Carlos – Rua Episcopal, nº700 – Centro – de segunda à sexta-feira, de 02/12 à 10/12 sempre das 19h às 22h30. Os alunos inscritos receberão certificado após conclusão do curso.
O curso é para quem deseja atuar na área de vendas no varejo. O aluno aprenderá estratégias de relacionamento e negociação para potencializar as vendas no varejo e melhorar a experiência de clientes.
BRASÍLIA/DF - O debate sobre a escala 6 X 1 (seis dias de trabalho e um de descanso semanal) ganhou força nas redes sociais nos últimos dias. Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que foi apresentada em 1º de Maio, propõe o fim da escala e a adoção de uma jornada de 36 horas semanais, dividida em quatro dias.
A medida conta com o apoio de mais de 130 parlamentares, mas ainda precisa alcançar 171 assinaturas dos 513 parlamentares da Casa para avançar no Congresso.
A proposta altera o artigo 7º da Constituição, que hoje limita a jornada a 44 horas semanais. A mudança, se aprovada, permitirá jornadas mais curtas e mais dias de descanso, como já acontece em outros países. O tema, no entanto, encontra resistência em alguns setores.
O advogado Marcos Vinícius Nascimento, sócio do Nicoli Sociedade de Advogados, diz que a medida pode alterar a rotina de diversos mercados, principalmente os que necessitam de trabalho 24 horas por dia. Ele cita como exemplo segurança, vigilância, saúde e até mesmo algumas indústrias.
"Aumenta a empregabilidade, mas pode onerar o empregador, que terá mais encargos com empregos formais", diz.
VEJA A SEGUIR QUAIS DEPUTADOS ASSINARAM A PROPOSTA
1 - Erika Hilton (PSOL-SP)
2 - Célia Xakriabá (PSOL-MG)
3 - Chico Alencar (PSOL-RJ)
4 - Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
5 - Glauber Braga (PSOL-RJ)
6 - Guilherme Boulos (PSOL-SP)
7 - Ivan Valente (PSOL-SP)
8 - Luiza Erundina (PSOL-SP)
9 - Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)
10 - Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP)
11 - Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
12 - Talíria Petrone (PSOL-RJ)
13 - Tarcísio Motta (PSOL-RJ)
14 - Túlio Gadêlha (REDE-PE)
15 - Airton Faleiro (PT-PA)
16 - Alencar Santana (PT-SP)
17 - Alexandre Lindenmeyer (PT-RS)
18 - Alfredinho (PT-SP)
19 - Ana Paula Lima (PT-SC)
20 - Ana Pimentel (PT-MG)
21 - Benedita da Silva (PT-RJ)
22 - Bohn Gass (PT-RS)
23 - Camila Jara (PT-MS)
24 - Carlos Veras (PT-PE)
25 - Carlos Zarattini (PT-SP)
26 - Carol Dartora (PT-PR)
27 - Dandara (PT-MG)
28 - Delegada Adriana Accorsi (PT-GO)
29 - Denise Pessôa (PT-RS)
30 - Dilvanda Faro (PT-PA)
31 - Dimas Gadelha (PT-RJ)
32 - Dr. Francisco (PT-PI)
33 - Elisangela Araujo (PT-BA)
34 - Erika Kokay (PT-DF)
35 - Fernando Mineiro (PT-RN)
36 - Florentino Neto (PT-PI)
37 - Gleisi Hoffmann (PT-PR)
38 - Helder Salomão (PT-ES)
39 - Ivoneide Caetano (PT-BA)
40 - Jack Rocha (PT-ES)
41 - Jilmar Tatto (PT-SP)
42 - João Daniel (PT-SE)
43 - Jorge Solla (PT-BA)
44 - José Airton Félix Cirilo (PT-CE)
45 - José Guimarães (PT-CE)
46 - Joseildo Ramos (PT-BA)
47 - Juliana Cardoso (PT-SP)
48 - Kiko Celeguim (PT-SP)
49 - Leonardo Monteiro (PT-MG)
50 - Lindbergh Farias (PT-RJ)
51 - Luiz Couto (PT-PB)
52 - Luizianne Lins (PT-CE)
53 - Marcon (PT-RS)
54 - Maria do Rosário (PT-RS)
55 - Merlong Solano (PT-PI)
56 - Miguel Ângelo (PT-MG)
57 - Natália Bonavides (PT-RN)
58 - Nilto Tatto (PT-SP)
59 - Odair Cunha (PT-MG)
60 - Padre João (PT-MG)
61 - Patrus Ananias (PT-MG)
62 - Paulão (PT-AL)
63 - Paulo Guedes (PT-MG)
64 - Pedro Uczai (PT-SC)
65 - Reginaldo Lopes (PT-MG)
66 - Reginete Bispo (PT-RS)
67 - Reimont (PT-RJ)
68 - Rogério Correia (PT-MG)
69 - Rubens Otoni (PT-GO)
70 - Rubens Pereira Júnior (PT-MA)
71 - Rui Falcão (PT-SP)
72 - Tadeu Veneri (PT-PR)
73 - Valmir Assunção (PT-BA)
74 - Vander Loubet (PT-MS)
75 - Vicentinho (PT-SP)
76 - Waldenor Pereira (PT-BA)
77 - Washington Quaquá (PT-RJ)
78 - Welter (PT-PR)
79 - Zeca Dirceu (PT-PR)
80 - Flávio Nogueira (PT-PI)
81 - Alice Portugal (PCdoB-BA)
82 - Daiana Santos (PCdoB-RS)
83 - Daniel Almeida (PCdoB-BA)
84 - Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
85 - Márcio Jerry (PCdoB-MA)
86 - Orlando Silva (PCdoB-SP)
87 - Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
88 - Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)
89 - Duda Salabert (PDT-MG)
90 - Idilvan Alencar (PDT-CE)
91 - Josenildo (PDT-AP)
92 - Max Lemos (PDT-RJ)
93 - Professora Goreth (PDT-AP)
94 - Marcos Tavares (PDT-RJ)
95 - Duarte Jr. (PSB-MA)
96 - Lídice da Mata (PSB-BA)
97 - Pedro Campos (PSB-PE)
98 - Bacelar (PV-BA)
99 - Clodoaldo Magalhães (PV-PE)
100 - Prof. Reginaldo Veras (PV-DF)
101 - Aureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE-RJ)
102 - Maria Arraes (SOLIDARIEDADE-PE)
103 - Ruy Carneiro (PODE-PB)
104 - André Janones (AVANTE-MG)
105 - Bruno Farias (AVANTE-MG)
106 - Pastor Sargento Isidório (AVANTE-BA)
107 - Elcione Barbalho (MDB-PA)
108 - Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT)
109 - Rafael Brito (MDB-AL)
110 - Keniston Braga (MDB-PA)
111 - Célio Studart (PSD-CE)
112 - Delegada Katarina (PSD-SE)
113 - Domingos Neto (PSD-CE)
114 - Laura Carneiro (PSD-RJ)
115 - Stefano Aguiar (PSD-MG)
116 - Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)
117 - Geraldo Resende (PSDB-MS)
118 - Daniela do Waguinho (UNIÃO-RJ)
119 - Douglas Viegas (UNIÃO-SP)
120 - Meire Serafim (UNIÃO-AC)
121 - Moses Rodrigues (UNIÃO-CE)
122 - Pedro Lucas Fernandes (UNIÃO-MA)
123 - Saullo Vianna (UNIÃO-AM)
124 - Yandra Moura (UNIÃO-SE)
125 - Carlos Henrique Gaguim (UNIÃO-TO)
126 - Daniel Barbosa (PP-AL)
127 - Marx Beltrão (PP-AL)
128 - Socorro Neri (PP-AC)
129 - Thiago de Joaldo (PP-SE)
130 - Antônia Lúcia (REPUBLICANOS-AC)
131 - Ricardo Ayres (REPUBLICANOS-TO)
132 - Fernando Rodolfo (PL-PE)
FOLHAPRESS
As oportunidades são para início imediato em uma das quatro unidades da rede na cidade
SÃO CARLOS/SP - O McDonald’s oferece 45 vagas de trabalho em São Carlos (SP). As oportunidades são para o cargo de Atendente de Restaurante nas quatro unidades da companhia na cidade. Não é exigida experiência anterior e os candidatos devem estar cursando ou já terem concluído o Ensino Médio. Pessoas com mais de 60 anos e pessoas com deficiência também podem se candidatar às vagas.
A rede é reconhecida por ser a principal porta de entrada para o primeiro emprego de jovens no Brasil, bem como por seu compromisso com uma cultura organizacional inovadora e de confiança, consolidada a partir do trabalho em equipe, do respeito, da inclusão, da igualdade de oportunidades e da valorização das características de cada geração. Na empresa, todos possuem acesso a uma oportunidade profissional justa e contam com benefícios como vale-transporte, plano de saúde e odontológico, alimentação no restaurante, seguro de vida, programas de saúde e bem-estar, plano de carreira, parceria com instituições de ensino e programa de participação nos resultados.
Além disso, os contratados passam a fazer parte de um programa de capacitação e desenvolvimento, que contempla o aprimoramento de habilidades técnicas e comportamentais e gera condições para que todas as pessoas possam alcançar o crescimento profissional dentro ou fora da companhia. O ambiente de trabalho é baseado na inclusão, na segurança psicológica e no respeito e tem como filosofia a Cooltura de Serviço, que incentiva que as pessoas sejam quem realmente são, desde o penteado, a maquiagem, acessórios, nome no crachá, até a maneira de se portar, gerando assim uma boa experiência às equipes e aos clientes.
Ao oferecer essas oportunidades a jovens sem experiência, a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s na América Latina e Caribe, incentiva a educação, gera mobilidade, acesso e desenvolvimento para as comunidades onde está presente.
COMO SE CANDIDATAR
Para concorrer às vagas, os candidatos devem enviar o currículo para recrutamentopessoasmcd@gmail.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, em colaboração com a Secretaria de Assistência Social, firmou uma parceria com a empresa Vetro, uma das líderes no setor de soluções inteligentes em tubos e conexões, para a realização de um grande Feirão de Empregos. O evento acontecerá no próximo dia 11 de outubro, das 08h30 às 17h, no Centro Comunitário João Batista Lopes, localizado na Rua Dr. Teixeira de Barros, nº 583, ao lado do estádio municipal.
A Vetro, que comemora 30 anos de atuação, está em busca de novos talentos para integrar sua equipe. As oportunidades são voltadas para diversas áreas, incluindo assistente administrativo comercial JR, auxiliar de extrusora, auxiliar de laminador, auxiliar de manutenção predial, eletricista de manutenção, inspetor da qualidade, operador de extrusora e supervisor de extrusora. Essa ampla gama de vagas é ideal para candidatos que desejam ingressar ou se reposicionar no mercado de trabalho.
O Feirão de Empregos reforça o compromisso da Secretaria de Assistência Social de Ibaté em promover a inclusão social e a geração de renda para os moradores da cidade. A secretária adjunta, Amanda Affonso, destaca a importância dessa ação: “Esta parceria com a Vetro representa uma grande oportunidade para os ibateenses. Estamos sempre buscando maneiras de contribuir com o desenvolvimento profissional da população, e o Feirão de Empregos é mais uma iniciativa que fortalece esse objetivo”.
Os interessados em participar devem comparecer ao evento munidos de currículo impresso, um detalhe importante para garantir a participação nos processos de seleção. O Feirão será realizado em um espaço acessível e com estrutura para receber os candidatos durante todo o dia, garantindo um atendimento eficiente e organizado.
A Prefeitura de Ibaté e a Secretaria de Assistência Social estão empenhadas em ampliar parcerias com o setor privado, visando gerar mais oportunidades de trabalho e promover o desenvolvimento econômico da cidade. A ação conjunta com a Vetro é um exemplo claro de como o setor público e privado podem se unir para beneficiar a população.
SÃO PAULO/SP - O Governo de São Paulo divulga um estudo inédito que revela o impacto dos investimentos públicos em obras de infraestrutura turística. De acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), os repasses realizados no primeiro semestre deste ano pela Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) contribuíram para o deslocamento de 630 mil turistas e excursionistas pelo estado, acrescentando até R$ 80 milhões por ano à economia de 174 destinos paulistas.
Três obras públicas inauguradas recentemente em Lençóis Paulista: um orquidário, o Jardim Botânico e o Centro Educacional Ambiental devem receber mais de cinco mil turistas e excursionistas, acrescentando R$ 2,4 milhões na economia do município nos próximos dois anos. A visitação é gratuita e todas contam com recursos do Estado. “A infraestrutura é fundamental, uma vez que viabiliza a conexão até o atrativo, restaura uma edificação que já recebe visitantes ou cria um novo ponto de interesse”, diz o secretário de Turismo e Viagens de São Paulo, Roberto de Lucena.
Entre os investimentos públicos já realizados pelo Governo de São Paulo, destaque para o Parque Cidade das Crianças, de Holambra, que recebe cerca de 7 milhões de visitantes por ano desde que foi inaugurado, em 2020; e a revitalização do teleférico de Pedreira, desativado por 20 anos e, hoje, um dos principais pontos turísticos da região, com capacidade para receber 250 pessoas por hora, vista para o Rio Jaguari e as montanhas da Serra da Mantiqueira.
Em 2024, foram repassados mais de R$ 200 milhões para 174 municípios com obras em andamento. Também foram inauguradas 114 obras, mais que o dobro do ano passado no mesmo período. Nos últimos 10 anos, o Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos, o Dadetur, ligado à Setur-SP, repassou quase R$ 2 bilhões aos municípios turísticos paulistas, resultando em um impacto adicional de R$ 775 milhões a cada ano no PIB do Estado, segundo o CIET.
Turismo em alta
O turismo é um dos setores que mais cresce na economia de São Paulo. No primeiro semestre, avançou 4,81% e pode elevar o PIB do setor para acima de R$ 300 bilhões até o fim de 2024. Por esta razão, é também uma força econômica, uma vez que aciona meios de hospedagem, restaurantes, transportes e mais de 50 setores.
O destaque deste ano tem sido o crescimento do setor aéreo e o aumento da empregabilidade: a estimativa é gerar a 47 mil vagas até o fim deste ano e aumentar em 9% o número de chegadas de turistas em aeroportos regionais. A Setur-SP também mantém um programa de crédito turístico (CrediturSP), que já ofereceu mais de R$ 1,5 bilhão em crédito em condições sob medida para investidores que atuam em SP, de pequenos a grandes empreendedores, do público ao privado.
SÃO CARLOS/SP - A Coca-Cola Andina, distribuidora oficial dos refrigerantes da marca na cidade de São Carlos, está contratando repositores para integrar seu time.
Os profissionais selecionados serão responsáveis por realizar o abastecimento completo dos produtos da marca nos pontos de venda, garantindo que todo o portfólio esteja disponível para os consumidores.
Essa é uma excelente oportunidade para quem deseja ingressar em uma das maiores empresas do setor de bebidas, em uma função dinâmica e de grande impacto no mercado local.
Requisitos e qualificações
Benefícios
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SÃO PAULO/SP - O estado de São Paulo registrou a menor taxa de desemprego em 12 anos no segundo trimestre deste ano: 6,4%. Trata-se da menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada pelo instituto em 2012.
Os dados foram disponibilizados pelo IBGE e divulgados pela Fundação Seade. O levantamento mostra ainda que o desemprego paulista foi menor que a média nacional (6,9%) e da região Sudeste (6,6%). Além disso, a taxa de desemprego do estado de SP no segundo trimestre ficou menor tanto em relação ao trimestre anterior (7,4%) quanto ao mesmo trimestre do ano passado (7,8%).
São Paulo teve ainda o maior contingente de empregados com carteira assinada no segundo trimestre de 2024 (11,4 milhões) entre os demais estados. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve aumento de 4,2% entre os empregados formais.
No Brasil, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado foi de 38,4 milhões de pessoas, ou seja, São Paulo respondeu por cerca de 30% dos trabalhadores com carteira assinada no país.
Além disso, enquanto no Brasil o percentual de empregados do setor privado com carteira assinada foi de 73,6%, em São Paulo ficou em 80,5%, terceiro maior do país.
Já a taxa de informalidade foi de 31,2% da população ocupada em São Paulo, a terceira menor entre os estados e também abaixo do índice nacional de 38,6%.
Os dados estão dentro das diretrizes do programa São Paulo na Direção Certa, que apontam o caminho a ser seguido para tornar o Estado mais eficiente, com maior capacidade de atração de investimentos e geração de oportunidades.
Ocupados e desocupados
O total de pessoas ocupadas (incluindo trabalhadores do setor privado e público com e sem carteira assinada, domésticos, informais e por conta própria com CNPJ) era de 24,580 milhões – alta de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 2,7% ante o mesmo trimestre do ano passado. No país, eram 101,830 milhões.
Em relação aos desocupados, houve queda de 17,6% no número em relação ao ano passado e de 13,3% ante o primeiro trimestre. Enquanto no segundo trimestre de 2023 ficou em 2,032 milhões e de janeiro a março deste ano em 1,931 milhão, no segundo trimestre de 2024 eram 1,674 milhão.
Rendimento
Enquanto no Brasil o rendimento médio foi de R$ 3.214 no segundo trimestre, no estado de São Paulo ficou em R$ 3.898 – alta de 0,9% em relação ao primeiro trimestre (R$ 3.863) e de 6% ante o segundo trimestre de 2023 (R$ 3.676).
O rendimento de São Paulo é maior que a média do Sudeste (R$ 3.627) e que dos estados que compõem a região: Rio de Janeiro (R$ 3.748), Espírito Santo (R$ 3.197) e Minas Gerais (R$ 3.004).
Setores que geraram vagas
Os setores que mais geraram vagas no estado entre as pessoas ocupadas no segundo trimestre foram Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Veja abaixo:
Veja as taxas de desemprego registradas ano a ano
2024
1º tri: 7,4%
2º tri: 6,4%
2023
1º tri: 8,5%
2º tri: 7,8%
3º tri: 7,1%
4º tri: 6,9%
2022
2º tri: 9,2%
3º tri: 8,6%
4º tri: 7,7%
2020
1º tri: 12,3%
2019
1º tri: 13,6%
2º tri: 12,9%
3º tri: 12,1%
4º tri: 11,6%
2018
1º tri: 14,1%
2º tri: 13,8%
3º tri: 13,3%
4º tri: 12,6%
2017
1º tri: 14,4%
2º tri: 13,6%
3º tri: 13,3%
4º tri: 12,8%
2016
1º tri: 12,2%
2º tri: 12,2%
3º tri: 12,9%
4º tri: 12,5%
2015
1º tri: 8,6%
2º tri: 9,2%
3º tri: 9,8%
4º tri: 10,3%
2014
1º tri: 7,3%
2º tri: 7,1%
3º tri: 7,3%
4º tri: 7,2%
2013
1º tri: 7,8%
2º tri: 7,5%
3º tri: 7,4%
4º tri: 6,6%
2012
1º tri: 7,8%
2º tri: 7,5%
3º tri: 7%
4º tri: 6,8%
São Paulo na Direção Certa
O Governo de São Paulo lançou em maio o São Paulo na Direção Certa, um plano que reúne ações voltadas à modernização da máquina pública, visando dar maior eficiência ao gasto público, como redução de despesas e aumento da arrecadação, gerando maior capacidade de investimento ao Estado. O plano é dividido nos eixos Expansão dos Investimentos, Melhoria e Efetividade do Gasto e Redução das Despesas, além da Modernização da Administração Pública.
BRASÍLIA/DF - O setor de serviços não financeiros alcançou, em 2022, um contingente de 14,2 milhões de pessoas ocupadas. Isso significa um recorde no volume de mão de obra dentro da série histórica que começou em 2007 e um patamar 13,9% maior do que ocorreu em 2013. A evolução na comparação com o ano de 2021 é de 5,8%, o que corresponde a 773,1 mil pessoas a mais ocupadas. No acumulado entre 2019, ano imediatamente anterior à pandemia, e 2022, o volume de mão de obra avançou 10,3%.
Entre as 34 atividades analisadas, cinco concentraram 47,3% das pessoas ocupadas do setor: Serviços de alimentação (11,6%); Serviços técnico-profissionais (11,4%); Transporte rodoviário de cargas (8,4%); Serviços para edifícios e atividades paisagísticas (8,2%); e Serviços de escritório e apoio administrativo (7,7%).
Os são dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2022, divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o analista da PAS, Marcelo Miranda, as 14,2 milhões de pessoas ocupadas receberam R$ 518 bilhões em salários e remunerações, trabalhavam em aproximadamente 1,6 milhão de empresas que geraram de receita operacional líquida R$ 2,7 trilhões e de valor adicionado bruto, R$ 1,5 trilhão. “O que mostra um pouco a importância do setor de serviços dentro do país”, comentou em videoconferência.
Apesar da alta de 10,3% no volume de mão de obra no acumulado entre 2019 e 2022, o segmento dos Serviços prestados, principalmente, às famílias, registrou redução de 3,2% ou 92,4 mil empregos a menos. A explicação neste caso foi o período da pandemia, quando grande parte da população passava por isolamento e não usava este tipo de atividade. No entanto, depois desse período vem registrando recuperação.
“Esse segmento possui atividades muito intensas em presenciais como restaurantes, hotelaria e isso explica um pouco essa perda de participação, mas a gente percebe que após 2020, em 2021 e 2022 vem se recuperando e ganhando mais participação ao longo dos últimos dois anos”, indicou.
Também considerando o volume de pessoas ocupadas, o maior avanço no emprego em 2022 foi na atividade de Serviços técnico-profissionais, que teve crescimento de 166,1 mil pessoas, ficando em um patamar mais elevado, se comparado a 2021, e também em relação ao período pré -pandemia. No acumulado de 2019 a 2022 foram 353,8 mil pessoas a mais ocupadas.
Pesquisa
A Pesquisa Anual de Serviços analisa a atividade nos segmentos de Serviços prestados principalmente às famílias; Serviços de informação e comunicação; Serviços profissionais, administrativos e complementares; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; Atividades imobiliárias; Serviços de manutenção e reparação; e Outras atividades de serviços.
“O objetivo da PAS, diferente das pesquisas conjunturais, é ver as mudanças estruturais e grandes alterações que ocorreram ao longo de um prazo, mas também algumas análises relevantes que a gente acha a partir de 2019 que é o ano pré pandemia. A gente achou que algumas comparações referentes a 2019 são importantes”, disse o analista.
As variáveis analisadas são Emprego e salários; Receita de prestação de serviços; Custos e despesas; e Regionalização de receita de serviços, empregos e salários.
“A pesquisa não tem nos seus questionamentos efeitos de causalidade, o porquê de determinada coisa acontecer. A gente não faz este tipo de pergunta. Temos apenas perguntas objetivas e numéricas e a gente apresenta as variáveis”, apontou Miranda.
Ao todo, 128 664 entidades empresariais do setor de serviços não financeiros participam da PAS. Para responder à pesquisa, a empresa precisa ter como atividade principal a de prestação de serviços não financeiros; ter situação ativa no Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE; e ser sediada em território nacional. Na Região Norte, se estende a apenas municípios das capitais, com exceção do Pará, onde é realizada nos municípios da Região Metropolitana de Belém.
Salários médios
Em 2022, o trabalhador médio do setor de serviços recebeu cerca de 2,3 salários-mínimos (s.m) mensais. O segmento de Serviços prestados principalmente às famílias foi o que pagou os menores salários (1,4 s.m.). Já os maiores ficaram no segmento de Serviços de informação e comunicação (4,8 s.m.). São Paulo foi a unidade da federação que pagou a maior remuneração média (2,9 s.m.), ao contrário, Roraima e Piauí tiveram os menores salários médios (1,3 s.m.). No período de 10 anos, a remuneração média do setor ficou estável em cerca de 2,3 s.m.
Receita Operacional Líquida
O segmento de Serviços de informação e comunicação foi o que mais perdeu participação nos 10 anos. A retração ficou em 5,6 pontos percentuais (p.p.)., enquanto o segmento Outras atividades de serviços foi o que mais avançou, com alta de 3,4 p.p. no período.
O segmento mais representativo em 2022 foi o de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que respondeu por 29,8% da receita operacional líquida do setor de serviços, o que representou um incremento de 1,2 p.p. em 10 anos. Em movimento contrário, o segmento de Serviços de informação e comunicação apresentou a maior redução de importância dentro do setor de serviços, com retração de 5,6 p.p.. A contribuição para este resultado negativo partiu da atividade de Telecomunicações, que diminuiu a sua representatividade em 6,7 p.p..
Receita Operacional Líquida Atividades
A atividade de Telecomunicações foi a que teve maior redução de participação (6,7 p.p.), entre 2013 e 2022. Com isso, saiu da primeira para a quinta maior atividade em receita operacional líquida. Já a de maior aumento de participação foi Tecnologia de informação, com crescimento de 3,4 p.p.. Também no período, Transporte rodoviário de cargas subiu 2,5 p.p.. “Dentre as 34 atividades [pesquisadas dentro dos segmentos] é que mais gerou receita operacional líquida com 13,1% do total das receitas do setor de serviços do país”, acrescentou.
Empresas
Outro ponto revelado pela PAS é que entre 2013 e 2022, a concentração de mercado nas oito maiores empresas do setor de serviços, chamada de R8, caiu de 9,5% para 6,8% em toda a receita operacional líquida do setor. Foi determinante para o resultado os recuos, nesses 10 anos, de 5,1 pontos percentuais (p.p.) do segmento de Serviços de informação e comunicação e de 3,3 p.p. em Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio. “Há uma queda dessa concentração ao longo dos anos, mas, ainda assim, as oito maiores empresas representam em 2022, 30,8% do total da receita gerada por este segmento dentro do setor de serviços”, observou.
Regiões
Nas regiões do país, junto à menor participação dos Serviços de informação e comunicação na receita do setor, houve o aumento da representatividade dos Serviços profissionais, administrativos e complementares no ranking das Regiões Nordeste (31%), Sudeste (27,7%), Norte (27,2%) e Sul (25,9%). No Centro-Oeste, no entanto, a liderança ficou com o Transporte rodoviário (26%).
Ainda nas regiões, em 2022, o Sudeste concentrou 65,4% da receita bruta de serviços gerada no país. O Transporte rodoviário, que inclui o de passageiros e o de cargas, ficou na frente, no nível desagregado das atividades, em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, mas nas outras unidades da federação quem liderou foi a prestação de Serviços profissionais, administrativos e complementares.
A Região Nordeste se manteve com os menores salários médios na série da pesquisa, enquanto o Sudeste apresentou remuneração acima da média nacional.
Comércio x Serviços
Para explicar a diferença entre comércio e serviços, o IBGE deu como exemplo a compra de um refrigerante em um supermercado que será consumido em casa, o que significa que o estabelecimento praticou uma atividade comercial. Já a serviço ocorre quando o consumo deste produto é em uma lanchonete.
Economia
No entendimento do IBGE, o setor de prestação de serviços não financeiros refletiu o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos em 2022, principalmente, a diminuição do desemprego, que terminou o ano em 7,9%. Além disso, sofreu influência do crescimento de 3% do PIB, tendo como destaque o avanço de 4,1% no consumo das famílias.
Para os pesquisadores, a intensificação da volta da atividade econômica depois do auge da pandemia de covid-19 pode estar associada à parte considerável do resultado do setor de serviços, como também, o impulso em setores com forte integração com outras áreas da economia.
“Os resultados da PAS 2022 estão inseridos nesse contexto de plena retomada das atividades produtivas e intensificação de setores-chave na vida de cidadãos e empresas, como é o caso de Transportes e Tecnologia da Informação”, destacou o IBGE.
O analista da pesquisa disse que os efeitos da chuva no Rio Grande do Sul não entraram nos cálculos porque essa PAS analisa números até 2022. “O que aconteceu no Rio Grande do Sul agora em 2024 a gente ainda não consegue verificar nesta pesquisa porque a gente está trabalhando com dados até 2022. Só vai ter essa percepção do que ocorreu e da influência do que ocorreu na região sul por causa dos alagamentos, dentro do setor de serviços, na pesquisa com dados de 2024, daqui a dois anos”, informou.
Por Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
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