Jornalista/Radialista
Filme, em exibição em todo o país, estreia também em Araraquara
TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA, filme recém-premiado como Melhor Longa Infantil Brasileiro de 2024, continua nas salas de cinema de todo o país, no projeto Sessão Vitrine.
Após o sucesso da estreia da última semana, a animação voltada a toda família está neste sábado (03) e domingo (04) no Cine São Carlos, com sessões às 15 horas. E ainda tem estreia em Araraquara, no Cine Center Lupo, também no final de semana, com exibições às 15 horas. O filme segue em 45 salas de cinemas, em 19 cidades pelo país: Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Caxias do Sul, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio Claro, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória, estreando também em Londrina e Palmas.
Produzido em São Carlos, o longa-metragem tem direção de Eduardo Perdido, que é natural de Araraquara, Tiago MAL, de São Carlos, e Diego M. Doimo, de Rio Claro. O filme é uma produção da Rocambole Produções, que foi criada em 2003 por quatro alunos do curso de Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é distribuído pela LPB Content em co-distribuição com a Vitrine Filmes, e tem como principais patrocinadores a Petrobras, o BNDES, a SABESP, por meio de seleção em editais públicos, e Lupo S/A e Mineração Jundu, pelo Proac ICMS. TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA é um lançamento da Sessão Vitrine Petrobras.
A animação stop motion já foi premiada como o Melhor Longa Infantil de 2024 no Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) no Rio de Janeiro, além do Prêmio Especial do Júri de Animação em Cuba no ano passado, e esteve em relevantes festivais de cinema em Moscou, Lisboa e Chicago. Com sua história, o filme valoriza o amor aos livros e à leitura, e traz canções inéditas e originais de Hélio Ziskind e Ivan Rocha, músicos com longa trajetória voltada para o público infantil. Já a direção de arte é de Mateus Rios, ilustrador de livros infantis. Descubra todos os cinemas em cartaz em instagram.com/tecaetuti
Assista ao Trailler de TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA.
Serviço
TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA
Cine São Carlos
Sábado (03) e Domingo (04) - 15 horas
Cine Center Lupo
Sábado (03) e Domingo (04) - 15 horas
Sinopse
TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA
A pequena traça Teca vive com sua família e seu fiel ácaro de estimação Tuti numa caixa de costura. O que eles mais gostam é de comer papel, mas quando Teca aprende a ler, percebe que os livros não podem ser comidos, afinal eles guardam as histórias que ela adora. Decididos a resolver um grande mistério, Teca e Tuti partem para a biblioteca, em busca da história mais importante de suas vidas.
Ficha Técnica
Direção: Eduardo Perdido, Tiago MAL e Diego M. Doimo
Produção: Rocambole Produções
Evento acontece no Estádio Palma Travassos no dia 14 de setembro com apresentações de Bell Marques, Tomate e Jammil
RIBEIRÃO PRETO/SP - Os micareteiros que estão se preparando para a edição 2024 do RP Folia podem adquirir os ingressos do evento na academia Bodytech, localizada no piso superior do Shopping Iguatemi Ribeirão Preto. As vendas serão realizadas de segunda a sexta das 10h às 22h e aos sábados e domingos das 9h às 13h, com convites disponíveis para camarote e bloco (seguindo o trio elétrico com abadá).
Pertencente ao circuito das micaretas que integram o Folianópolis, um dos principais carnavais fora de época do Brasil, o RP Folia promete movimentar Ribeirão Preto no dia 14 de setembro, no Estádio Palma Travassos, com shows de Bell Marques, Tomate e Jammil.
A festa seguirá o formato tradicional dos carnavais fora de época com trios elétricos e aproximadamente nove horas de festa.
RP Folia 2024
Quando: 14 de setembro de 2024
Onde: Estádio Palma Travassos
Horário: 14h
Atrações: Tomate, Bell Marques e Jammil
Convites: Ponto físico na Bodytech do Iguatemi Ribeirão Preto e pelo site Blue Ticket
Valores: A partir de R$150,00 – valor sujeito a alteração de acordo com o lote
Estudo convida pessoas de 18 a 61 anos para participação online
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando pessoas entre 18 e 61 anos para responder um questionário online sobre o uso problemático da internet e sua relação com as variáveis psicológicas de bem-estar subjetivo (relacionado à avaliação que as pessoas fazem acerca da felicidade e da satisfação com suas vidas) e Inteligência Emocional (habilidade de processar informações emocionais) entre as gerações X, Y e Z.
"Nas últimas duas décadas, com o avanço das tecnologias e a intensificação do uso da internet, a percepção do uso excessivo da internet como prejudicial para nossa saúde física e psicológica tem sido comprovada por vários estudos ao redor do mundo. No entanto, essa temática pode ser considerada ainda recente, o que indica uma necessidade de maior exploração do tema ‘uso problemático da internet’ e de suas consequências", detalha a estudante do curso de Psicologia da UFSCar, Letícia Brant Sá Ferreira, responsável pelo projeto. Ela explica que o termo "uso problemático da internet" tem sido utilizado por alguns estudiosos para designar a incapacidade do usuário de controlar o uso da internet, o que provoca dificuldades acadêmicas, sociais, profissionais e/ou psicológicas, podendo acarretar sofrimento e/ou prejuízos na vida do usuário, como sentimentos de angústia, tristeza, descontentamento, estresse, ansiedade, podendo também comprometer as atividades diárias do indivíduo.
Além disso, surgiu a curiosidade de verificar se há o uso problemático em diferentes gerações (X,Y e Z) e compreender se nessas gerações os construtos de bem-estar e de inteligência emocional são afetados de maneiras diferentes frente ao uso problemático da internet. Embasada em autores da área, a pesquisadora relata que no Brasil não há um consenso com exatidão quanto às faixas etárias que compreendem cada geração, no entanto, as diferenças de ano de nascimento propostas por diferentes autores não apresentam diferenças significativas. "Para tanto, em minha monografia optei por utilizar como referencial as seguintes faixas etárias para as gerações a serem estudadas: geração X, os nascidos entre 1963 e 1982 (nascidos antes da era digital); geração y, os nascidos entre 1983 e 1997 (cresceram em contato com as tecnologias de informação); e geração Z, os nascidos entre 1998 e 2006 (já nasceram imersos no ambiente conectado à internet)".
Para a autora, o estudo é importante visto que a determinação desta relação pode auxiliar na investigação dos efeitos causados pelo uso problemático da internet. "Devido a sua natureza recente, ainda existem poucos estudos acerca de seus efeitos no âmbito psicológico do bem-estar e da inteligência emocional. Além disso, este trabalho pode indicar como três diferentes gerações utilizam a internet (de modo problemático ou não) e auxiliar a compreender se nessas gerações os construtos bem-estar e inteligência emocional são afetados de maneiras diferentes frente ao uso problemático da internet".
Como participar
Para participar basta ter entre 18 e 61 anos e ter a disponibilidade de aproximadamente 25 minutos para responder aos questionários de pesquisa. "Estamos precisando, principalmente, aumentar o grupo de pessoas entre 27 e 41 anos", destaca a estudante. A participação é online e consiste no preenchimento do formulário disponível no link https://bit.ly/46mzdEZ, onde constam mais informações sobre o trabalho. O tempo de resposta é de cerca de 25 minutos.
O estudo, intitulado "O uso problemático da internet e sua relação com bem-estar e Inteligência Emocional em diferentes gerações", tem orientação de Monalisa Muniz Nascimento, professora do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 77436824.4.0000.5504).
SÃO CARLOS/SP - A Matemática é frequentemente percebida como um "bicho de sete cabeças" por muitos estudantes, uma visão que costuma desencorajar e criar barreiras no processo de aprendizagem. Essa percepção negativa pode ser atribuída a vários fatores, incluindo métodos de ensino pouco inspiradores, falta de compreensão dos conceitos fundamentais e uma abordagem que não conecta a Matemática com a vida cotidiana dos alunos.
Nesse contexto, a grande questão que comumente perturba os professores é: como desmistificar a aprendizagem da Matemática? "O primeiro passo para os professores encararem esse problema está em refletir se a dificuldade de aprendizagem do estudante não começa pelo próprio professor, inseguro no que acha que está ensinando. Para melhorar a aprendizagem, é preciso entender o ensino em si. O ensino não pode ser encarado, nem praticado, apenas como uma transmissão de informações - de quem sabe para quem não sabe -, nem como um mero treinamento do que se tem que fazer, descontextualizado, sem que o aluno se convença do porquê e para que", indica Yuriko Baldin, Professora Sênior do Departamento de Matemática (DM) da UFSCar e que há mais de 20 anos se dedica a pesquisar sobre o ensino de Matemática, a formação inicial e continuada de professores, o desenvolvimento de materiais didáticos, a utilização das tecnologias no ensino da Matemática, entre outros temas relacionados.
Pesquisas mostram que a ansiedade matemática é uma realidade para muitos estudantes. Essa ansiedade pode ser alimentada por experiências anteriores frustrantes, pressão para ter um bom desempenho e uma abordagem pedagógica que prioriza a memorização em vez da compreensão profunda dos conceitos. Em muitos casos, a Matemática é ensinada de forma fragmentada, com pouca ênfase na aplicação prática, o que pode levar os alunos a ver a disciplina como um conjunto de regras abstratas sem conexão com o mundo real.
De acordo com Baldin, diante dessa realidade, muitas alternativas metodológicas são recomendadas, como centrar o planejamento das aulas em torno da Resolução de Problemas (aprendizagem matemática que parte de uma situação-problema, discutida e questionada, para se chegar ao resultado); Problemas de modelagem (estratégia de ensino que relaciona situações do dia a dia do estudante a conteúdos matemáticos); aplicações interdisciplinares, projetos e discussões em grupo, uso de tecnologias digitais, utilização de recursos lúdicos, entre outros.
"Não existe receita única ou fixa, mas o caminho está em centrar o ensino em Resolução de Problemas planejados para desenvolver o pensamento matemático, isto é, a compreensão dos conceitos que estão subjacentes na situação proposta; usar o conhecimento prévio dos estudantes; explorar o problema com questionamentos para descobrir respostas às perguntas levantadas, estimulando o pensamento crítico. Esse enfoque da Resolução de Problemas é a base de qualquer atividade matemática. E é disso que as salas de aula estão precisando", defende a pesquisadora da UFSCar.
Além disso, integrar tecnologias e ferramentas digitais no ensino pode tornar a Matemática mais atraente. Jogos matemáticos, simulações e softwares educacionais podem ajudar os alunos a visualizar conceitos abstratos e a praticar habilidades de forma divertida. "Há uma preocupação cada vez mais forte com a presença de tecnologias digitais no ambiente educacional. Para mim, as tecnologias digitais são ferramentas auxiliares na comunicação, e especialmente o uso pedagógico de programas e ferramentas computacionais na resolução de problemas é o modo correto de encará-las", aponta Baldin. Ainda de acordo com ela, as tecnologias digitais não podem substituir a figura humana na relação professor-aluno no processo de ensino e aprendizagem. "Elas existem para apoiar o estudo, e logo, o ensino e a aprendizagem podem, sim, ser modificados ou adaptados pelo uso das tecnologias, mas não devemos esquecer a essência do conhecimento matemático para o desenvolvimento do estudante. Assim, as tecnologias devem ser usadas sempre considerando quais são os objetivos de aprendizagem", enfatiza.
Mas, os professores foram capacitados para dar conta dessas demandas? "Claro que não". Estão sendo assistidos para usar todos os recursos nas suas salas de aula, de maneira confiante? "Também, não. E documentos de recomendação não são suficientes", responde Baldin. Para ela, "deve haver um esforço coletivo de todas as camadas do sistema educacional para entender as possibilidades, e também as limitações, na construção da aprendizagem dos próprios professores que signifique aprendizagem dos alunos. Nesse esforço coletivo, precisa haver harmonia entre os processos de avaliação eficientes que não apenas apontem lacunas de conhecimento, mas também que sirvam de base para elaborar materiais de ensino adequados".
Formação de professores
No que se refere à formação inicial dos professores, a pesquisadora da UFSCar acredita que as licenciaturas precisam ter como meta a educação de um professor preparado para o futuro, não se resumindo em um retrato da formação que foi válida no passado. "É preciso estimular o entendimento da Matemática como conhecimento da humanidade que perpassa a História, e que continua na base do progresso; e permitir a compreensão do que deve ser trabalhado na sala de aula para que os alunos estejam preparados para usar o conhecimento em desafios futuros".
Ao mesmo tempo, a "educação continuada é extremamente importante, sendo uma missão da Universidade e da sociedade para sustentar os professores que estão no presente na linha de frente dos desafios educacionais que nem imaginavam quando estavam se formando. É o que se chama de programas de desenvolvimento profissional, grande foco das pesquisas em Educação Matemática em nível mundial", conclui Baldin.
Os desafios do ensino da Matemática e da formação de professores, além das pesquisas de ponta e os caminhos para a extensão universitária na área são tema de muitas atividades da XI Bienal de Matemática, que está acontecendo na UFSCar até o dia 2 agosto. As discussões indicam que com uma abordagem pedagógica inovadora baseada em resolução de problemas e centrada no aluno, o uso de tecnologias educacionais, a conexão com o mundo real e o suporte adequado, é sim possível transformar o ensino da Matemática. Saiba mais em https://sbm.org.br/xi-bienal/.
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