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SÃO CARLOS/SP - Duas pesquisas realizadas no Laboratório do Complexo do Ombro da UFSCar estão recrutando voluntários para estudos que avaliam e orientam pessoas com diagnóstico de diabetes e dor no ombro. Os estudos são conduzidos por Julia Kortstee Ferreira e Luiz Filipe Máximo Ribeiro, doutoranda e mestrando, respectivamente, do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, sob orientação de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia da Instituição. 

De acordo com os pesquisadores, a condição da diabetes mellitus foi definida para o estudo por afetar cada vez mais pessoas e por estar relacionada à redução da expectativa e da qualidade de vida. "Além disso, as complicações da diabetes parecem estar relacionadas a disfunções musculoesqueléticas, inclusive no ombro, o que pode levar ao surgimento de dor, perda de força e alterações funcionais nos membros superiores (braços)", descrevem.

A importância do estudo consiste em investigar o ombro das pessoas com diabetes em relação à dor e outros aspectos relacionados à função dessa articulação. "Além disso, o estudo também avalia uma complicação da diabetes, que é a neuropatia periférica diabética, que pode se manifestar nos pés e pernas e nas mãos  e braços por meio de sintomas como formigamentos, dormências e alterações de sensibilidade", complementam.

Para desenvolver os projetos são convidados dois perfis de voluntários: com diagnóstico de diabetes e idade entre 18 e 65 anos, e sem diabetes, com idade entre 30 e 65 anos. Para os dois grupos, os participantes podem ter, ou não, dor no ombro, não ter doença que afete as articulações ou dor significativa na cervical, sem fratura, cirurgia ou luxação em membro superior e não podem ter feito tratamento de quimioterapia. As pessoas voluntárias farão uma única visita ao laboratório da UFSCar para testes de mobilidade, função e força do ombro e testes de sensibilidade periférica, força e função das mãos. Além de colaborar com o estudo, os participantes receberão orientações sobre diabetes e dor no ombro. As pessoas interessadas podem entrar em contato pelo WhatsApp (16) 3306-6695 (laboratório).

As pesquisas têm apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Projetos aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAEs: 52273521.8.0000.5504 e 77588724.7.0000.5504).

No próximo dia 05 de novembro o IBGE inicia a coleta da Pesquisa de Orçamento Familiar – POF.

 

SÃO CARLOS/SP - A Pesquisa possibilita traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir da análise de seus orçamentos domésticos. A partir dos resultados o IBGE poderá atualizar o peso dos itens no cálculo da inflação. Em 12 meses serão visitados mais de 100 mil domicílios, distribuídos em mais de dois mil municípios, em todas as Unidades Federativas. A POF 2024-2025 investigará o orçamento e qualidade de vida, tratando de temas como insegurança alimentar e acesso a serviços financeiros.

Em cada domicílio, o entrevistador manterá contato com a família por nove dias. Serão questionadas as condições dos domicílios, disponibilidade de água e energia, escolaridade, trabalho, despesas com aluguel, alimentos, bebidas, transporte, medicamentos e outros. Também há perguntas sobre hábitos alimentares dos moradores. Algumas das novidades são a despesa com jogos e apostas online (BETs), avaliação subjetiva sobre satisfação com a vida e questões ambientais.

Em São Carlos, a pesquisa será feita em alguns bairros (inclusive na área rural), em domicílios selecionados. Ressaltamos que o agente de pesquisa estará devidamente identificado com crachá e aparelho de coleta. Caso haja dúvidas, a identidade do agente pode ser conferida no site respondendo.ibge.gov.br, no 0800-721-8181, telefone (16) 3371-4318 ou whatsapp (16) 98116-1860. A agência São Carlos fica na Rua Padre Teixeira, 1474 – centro.

SÃO PAULO/SP - Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira, 16, coloca o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 52,3% das intenções de voto no segundo turno da eleição paulistana contra 39,2% de Guilherme Boulos (PSOL). A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 de outubro, exatamente no período que a capital paulista sofreu com a falta de luz após forte chuva na noite de sexta-feira, 11.

Ambos os candidatos ficaram estáveis e oscilaram dentro da margem de erro de 2,6 pontos porcentuais. Nunes tinha 52,8% no levantamento divulgado na quinta-feira, 10, e Boulos, 39%.

Indecisos eram 3,4% e agora são 3,3%, enquanto brancos e nulos saíram de 4,8% para 5,2%. Os dados são relativos ao cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores.

O Paraná Pesquisas entrevistou 1.500 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo. O nível de confiança é de 95% e a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-06311/2024.

No cenário espontâneo, Ricardo Nunes foi citado por 36% dos entrevistados (ante 35,3% na rodada anterior) e Boulos por 30,1% (eram 29%). Indecisos representam 27,2% (25,3%) e brancos e nulos, 6,2% (7,8%). Outros nomes mencionados somam 0,5%, porcentual que anteriormente era de 2,7%.

 

Rejeição

A rejeição de Nunes cresceu fora da margem de erro. Na semana passada, 33,1% responderam que não votariam de jeito nenhum no prefeito. O porcentual subiu para 36,1%. Boulos ficou estável, mas em uma patamar mais alto: oscilou de 48,1% para 48,8%.

Outros 37,5% disseram que votariam "com certeza" em Nunes, ante 37% na pesquisa anterior, e 25% responderam que poderiam votar no emedebista, taxa que era de 28,8%.

Em relação a Boulos, 32,5% responderam que votariam com certeza no psolista (eram 31,7%) e 17,1% disseram que poderiam votar no candidato do PSOL (eram 18,1%).

 

 

 ESTADAO CONTEUDO

SÃO CARLOS/SP - É a primeira vez que o candidato do PP, aparece à frente do Professor Newton Lima(PT), em pesquisas eleitorais registradas.

A rádio Jovem Pan, divulgou agora pouco os números da mais recente pesquisa eleitoral para Prefeito de São Carlos, o instituto Paraná Pesquisas apontou para um empate técnico entre Netto Donato e Newton Lima, porém, desta vez com o candidato do PP, à frente das intenções de voto pesquisadas.

Confira:

Pesquisa estimulada:

Netto Donato: 40,3%

Newton Lima: 39,7%

Mario Casale: 7,5%

Não sabem/ Não responderam: 5,5%

Nenhum/branco/nulo: 7%

Pesquisa espontânea:

Netto Donato: 30,6%

Newton Lima: 30,1%

Mario Casale: 3,5%

Não sabem/Não responderam: 28%

Ninguém/brancos/nulos: 7,3%

Outros:0,4%

Rejeição:

Newton Lima: 41,1%

Netto Donato: 32,5%

Mario Casale: 19,3%

Com registro de número SP-04471/2024, foram ouvidos 710 eleitores em São Carlos, entre os dias 26 e 29 de setembro.

Estudo na área de Psicologia convida pessoas acima de 50 anos para participação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na área de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando ouvir pessoas acima de 50 anos e entender como os efeitos de diferentes experiências de vida podem afetar os sentimentos de solidão delas e suas formas de lidar com as emoções para manter relacionamentos. Para isso, o estudo busca comparar os repertórios de regulação emocional e percepções de solidão nos relacionamentos entre pessoas idosas de diferentes contextos de vida.
A pesquisa, intitulada "Diversidade e Solidão: Experiências de Idosos", está sendo desenvolvida pelo aluno de graduação em Psicologia, Arthur Fornazari Gabas, para o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sob a orientação da professora do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, Elizabeth Joan Barham. 
O estudante conta que o tema surgiu durante uma disciplina do curso. "Pesquisando mais, vi que solidão era algo que aparecia na literatura, então resolvi focar nela. A parte de construir relacionamentos foi derivada dos fatores que protegem contra solidão", conta. De acordo com ele, "pesquisas com idosos na minha área ouvem mais os cuidadores. Além disso, o trabalho pode contribuir pra estudos sobre qualidade de vida desses idosos e estratégias pra lidarem com situações adversas na vida e construírem bons relacionamentos".

Como participar
Podem participar da pesquisa pessoas com 50 anos ou mais, dos mais diversos contextos de vida, que tenham acesso à Internet. A participação consiste em duas fases: 1. Preenchimento de um formulário online (https://bit.ly/solidaoidosos) e 2. (opcional) Participar de uma entrevista, com média de uma hora de duração, que pode ser presencial ou online, a depender da disponibilidade da pessoa. Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com o pesquisador Arthur Gabas, pelo telefone/WhatsApp (17) 98105-5477.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 76832223.0.0000.5504) e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Estudo convida participantes de todo o país para integrarem a pesquisa

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo identificar e reconhecer as experiências, barreiras, facilitadores, sintomas musculoesqueléticos e os aspectos psicossociais em atletas com deficiência no trabalho. O estudo é realizado pela graduanda Jessica Scotti, sob orientação de Tatiana Sato, docente do DFisio.

O projeto é voltado somente para atletas com deficiência motora, que estejam trabalhando ou não, porém que pratiquem esportes. "Com esta pesquisa espera-se identificar e reconhecer as experiências, barreiras, facilitadores, sintomas musculoesqueléticos e aspectos psicossociais em atletas com deficiência por meio de métodos mistos. Espera-se também divulgar os resultados obtidos em eventos e periódicos científicos nacionais e internacionais para que o assunto tenha mais relevância e, possivelmente, aumente o percentual de atletas com bolsa Caixa para prática de esportes", expõe a pesquisadora.

Scotti acredita que a experiência no trabalho pode ser diferente para atletas e não atletas que tenham deficiência motora. "Afinal, o esporte pode ser um trabalho para pessoas com deficiência e não somente trabalhos em escritório, como geralmente são ofertadas vagas PCD - Pessoa com deficiência", destaca.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados atletas, a partir de 16 anos, que possuam deficiência motora e praticam esportes adaptados, em tempo parcial ou integral, que recebam ou não a bolsa de auxílio ao esporte da Caixa, tendo ou não outra atividade remunerada. Os participantes devem preencher este formulário (bit.ly/p4ratletas ) e poderão ser contatados para entrevista online e individual. Mais informações podem ser solicitadas à pesquisadora pelo telefone (11) 97539-2955 ou pelo e-mail jessica.scotti@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 76635623.9.0000.5504).

Embrapii-UFSCar e Amazon AgroSciences fecham parceria inovadora para superação de dependência da importação

 

SÃO CARLOS/SP - O uso de fertilizantes e defensivos agrícolas é essencial na citricultura, atividade importante para o agronegócio brasileiro, responsável por 75% da produção mundial de suco de laranja. No entanto, o setor - que oferece 400 mil empregos em toda a cadeia produtiva - enfrenta um grande desafio: o combate ao greening, enfermidade que já afeta 20% dos cerca de 200 milhões de pés de laranja e outros citros cultivados nas principais regiões produtoras do Brasil.

Projeto em parceria entre a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - Embrapii-UFSCar Materiais - e a Amazon AgroSciences, empresa também sediada em São Carlos, busca responder a necessidade importante nesse contexto. Visando o combate ao greening, a Amazon AgroSciences lançou no mercado formulações que contêm a molécula N-acetilcisteína (NAC), tecnologias que ajudam a mitigar impactos negativos de estresses bióticos e abióticos e, assim, promovem a saúde das plantas. No entanto, o Brasil depende da importação dessa molécula, o que gera vulnerabilidade à sua disponibilidade e à flutuação de preços no mercado internacional. Assim, a parceria com a UFSCar busca o desenvolvimento de um modelo de produção nacional de NAC.

"Nosso diferencial tecnológico vem de um olhar direcionado aos princípios de sustentabilidade, empregando catalisadores e outros materiais sustentáveis em todo o processo", explica Marcio Weber Paixão, docente no Departamento de Química (DQ) da UFSCar e coordenador do projeto.

O greening dos citros é uma doença bacteriana, transmitida principalmente pelo inseto psilídeo, que compromete significativamente a qualidade e a quantidade da produção de frutas. Embora não haja cura, tecnologias integradas de manejo e formulações específicas ajudam a mitigar o avanço da doença. Manuel Palma, CEO da Amazon AgroSciences, expressa grande expectativa em relação à parceria com a Embrapii-UFSCar Materiais. "O resultado deste projeto permitirá que a Amazon AgroSciences leve ao Brasil e ao mundo um produto, ou melhor, produtos vitais para uma agricultura resiliente. Com a produção local desta molécula, não dependeremos da importação deste princípio ativo, e isto é fundamental para a autossuficiência do agro brasileiro", afirma.

Além de viabilizar a produção nacional de NAC, a iniciativa permitirá à Amazon expandir o uso da molécula em novos produtos, garantir total controle de qualidade de sua matéria-prima e monitorar possíveis infrações relacionadas ao uso indevido da tecnologia. Isso é possível porque a empresa, em parceria com a startup CiaCamp, possui o licenciamento da patente do uso de NAC na agricultura, registrada sob o número PI1101176-9 A2, pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC). "Os procedimentos e suas operações unitárias - inicialmente em escalas laboratoriais - serão desenvolvidos e otimizados com vistas à futura implementação em larga escala.

Além disso, todos os insumos e a NAC terão sua pureza, teor e potência rigorosamente avaliados por meio de um conjunto abrangente de técnicas analíticas", detalha o coordenador do projeto.

O projeto tem início neste segundo semestre de 2024 e terá duração de 16 meses. "É uma pesquisa desafiadora, mas com a expertise que temos entregaremos um resultado de sucesso para a nossa parceira", afirma Marcio Paixão. Ele aponta que, ao longo do projeto, cientistas de outros departamentos da UFSCar também participarão da pesquisa. "A maneira como trabalhamos dentro da Embrapii-UFSCar permite a colaboração multidisciplinar, demonstrando maturidade e organização que conquistamos", complementa.

A escolha da parceria com a Embrapii-UFSCar considerou o apoio que a unidade oferece a pesquisas inovadoras dentro da indústria. "Para atingir nosso objetivo precisamos de uma instituição de excelência como a UFSCar, por ter pesquisadores do mais alto nível e laboratórios avançados que são fundamentais para o nosso projeto", celebra Palma.

O projeto promete abrir novas oportunidades para a unidade da Embrapii-UFSCar. Com foco em um princípio ativo de alto valor agregado, amplamente utilizado também na saúde humana, a iniciativa destaca-se no mercado por seu potencial inovador. "A produção nacional desse composto a um preço competitivo permitirá que a empresa amplie seu uso em outras formulações, com aplicações diversas", avalia Paixão. Segundo ele, a Amazon AgroSciences já sinalizou interesse em expandir a parceria, motivada pelo tratamento diferenciado que recebeu da Embrapii-UFSCar. "Esse reconhecimento reforça o papel estratégico da nossa unidade na condução de colaborações inovadoras", acrescenta o pesquisador da UFSCar.

Embrapii

Criada em 2020, a Unidade Embrapii UFSCar-Materiais é vinculada ao Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), no Campus São Carlos da Universidade.

Dentre seus objetivos permanentes, estão a realização de pesquisa, inovação e desenvolvimento na área de Materiais; busca de novos parceiros e empresas para o desenvolvimento de projetos; e a formação de pessoal qualificado, incluindo estudantes de graduação e pós-graduação. A Unidade foi criada no âmbito de um expressivo histórico de pesquisa, inovação e desenvolvimento na área de Materiais, em projetos executados por diferentes departamentos ligados ao CCET, muitos deles em parceria com empresas de diferentes ramos. Atualmente, a Embrapii UFSCar já contabiliza mais de 15 projetos, em andamento e já finalizados, e conta com 150 integrantes, entre servidores docentes e técnico-administrativos e estudantes de graduação e pós-graduandos. Todas as informações sobre a Unidade podem ser acessadas em www.embrapii.ufscar.br ou no Instagram (@embrapii_ufscar_materiais).

SÃO CARLOS/SP - Temporariamente afastado do Instituto de Física de São Carlos (IFSC -USP) para realizar pesquisas e organizar um centro de biofotonica na “Universidade do Texas A&M”, o docente e pesquisador, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, recebeu das mãos do governador do Texas, Greg Abbott, uma homenagem com distinção honrosa premiando e enaltecendo o seu desempenho e relevância nas pesquisas, da mesma forma que tem feito, desde 2017, a um grupo restrito de cerca de vinte pesquisadores americanos e de outras nações.

A cerimónia de homenagem ocorreu no último dia 7 de agosto, na residência oficial do governador - Texas Governor’s Mansion -, localizada na cidade de Austin – Texas. Segundo o homenageado, em entrevista à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, tratou-se de uma distinção por ter aceitado atuar no estado do Texas para o avanço da área do conhecimento em biofotônica, além de outras de contribuições para a ciência. Segundo Bagnato, em seu discurso, o governador Abbott, deixou claro a importância que tem em se olhar para o futuro atraindo para o estado cientistas que poderão fazer a diferença. Segundo ele, os cientistas escolhidos para serem homenageados são considerados “estrelas científicas brilhantes” que ajudam a brilhar mais intensamente o estado do Texas. Abbott elogiou ainda o reforço da conexão científica entre o seu estado e o Brasil,  considerando as vocações similares que ambos têm - agricultura, agropecuária, inovação cientifica e tecnológica, e, principalmente, ter os cidadãos como alvos de todas as prioridades. o cidadão como alvo das prioridades.

Em conversa mantida com a Assessoria de Comunicação do Prof. Vanderlei Bagnato, o pesquisador deixou claro que sua missão – entre outras – é mostrar que os brasileiros são extremamente importantes no mundo em vários aspectos relacionados com o desenvolvimento científico e tecnológico. Ao deixar claro a sua paixão pela cidade de São Carlos, pelo Instituto de Física de São Carlos e pela USP, como um todo, Vanderlei Bagnato sublinhou suas saudades de tudo e de todos e que  “Temos que apreciar os pequenos sucessos e reconhecimentos que recebemos. Estou plenamente convencido que a caminhada ao longo da carreira é muito mais prazeirosa  do que quando chegamos no final dela. Tenho tido sorte de ter excelentes colaboradores num instituto que comprova todos os dias a sua excelência nacional e internacional – o IFSC/USP, e de estar estar ao serviço de uma instituição - a USP - que nunca mediu esforços para apoiar todos os desenvolvimentos que fazemos, e que, inclusive, me tem apoiado nesta missão temporária, no Texas, consubstanciada na criação de um grupo de pesquisa, num centro de biofotônica com as mesmas características daquele que existe no IFSC/USP, e com o objetivo principal de desenvolver estudos e pesquisas bilaterais relacionadas com o câncer de pele e no combate às bactérias resistentes. Então, não é o Vanderlei Bagnato que está no Texas: é o IFSC, a USP  e o Brasil que estão no estado do Texas”, sublinha Bagnato

O pesquisador são-carlense espera retornar em breve e de vez à sua cidade, ao seu país, de uma forma mais consolidada, independente da idade. “Espero retornar uma pessoa ainda melhor, mais experiente e humilde o suficiente para enfrentar todos os problemas junto com meus colegas do IFSC/USP. Como eu disse ao governador, certamente não mereço a honraria, por isso vou trabalhar mais para poder merecê-la. Só tenho receio de ter medo frente aos desafios, mas isso não me impedirá de continuar”.

Para o IFSC/USP, a honraria atribuída ao Prof. Vanderlei Bagnato e sua decisão de a compartilhar com todos os seus colaboradores e instituições só demonstra o caráter firme de um grande pesquisador entre seus iguais e a sua humildade perante toda a sociedade. É um privilégio poder contar com o Prof. Vanderlei Bagnato no IFSC e na USP.

Obra vencedora traz relatos de experiências e explora os futebóis transmodernos, onde caiba a diversidade da sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - O livro "Do futebol moderno aos futebóis transmodernos: a utopia da diversidade revolucionária", publicado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar), foi contemplado no 1º Prêmio Jabuti Acadêmico (https://www.premiojabuti.com.br/academico/premiacao_academico/?ano=24), na categoria Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. A cerimônia de premiação ocorreu nesta terça-feira, dia 6 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Nesta primeira edição, foram inscritas 1.953 obras em 29 categorias, distribuídas em dois eixos: Ciência e Cultura e Prêmios Especiais.

A obra vencedora da UFSCar foi organizada por Osmar Moreira de Souza Júnior, docente no Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (ProFut), juntamente com Ricardo Souza de Carvalho e Denis Prado, pesquisadores do ProFut.

"Ao longo dos capítulos, pesquisadores e pesquisadoras compartilham relatos de experiências e críticas ao futebol moderno - capitalista, machista e racista - e exploram os futebóis transmodernos. Estes incluem todas as formas de futebol que sobrevivem à margem da modernidade, como os futebóis das mulheres, indígenas, pessoas com deficiências e da população LGBTQIAPN+. Ainda consumimos o futebol moderno, mas também reconhecemos, valorizamos e abrimos espaço para essas alternativas", expõe Souza Júnior.

Para o Diretor da EdUFSCar, Wilson Alves-Bezerra, esta é uma obra fundamental para a construção de um Brasil menos violento. "O futebol moderno costuma ser exaltado na nossa sociedade contemporânea pelo viés do profissionalismo, da competitividade e do lucro. Os organizadores da obra criaram uma utopia, na qual o futebol é lugar de encontro, para além da lógica neoliberal e individualista. Eles falam de diversidade revolucionária, do potencial da convivência entre as pessoas que não estão no padrão eugenista do esporte de alto rendimento. Assim, o futebol torna-se espaço não do machismo tribal onde vige a lei do mais forte, mas o lugar no qual todas as pessoas podem participar. O esporte vira espaço lúdico de convivência, para 'jogar junto' e não mais 'jogar contra'", registra.

O reconhecimento pelo Prêmio Jabuti Acadêmico tem, portanto, uma significação singular. "Estamos imensamente felizes com a conquista, que valida o potencial revolucionário e humanizador que nos empenhamos para incluir no livro. Dedicamos esta vitória em memória de Wagner Barbosa Matias e Gilmar Araujo, pesquisadores que lutaram para que tivéssemos políticas públicas e produção de conhecimento na área. Com a colaboração de 40 autores e autoras - de acadêmicos a ativistas, jogadoras de futebol a doutores e graduandos, incluindo pessoas fora do meio acadêmico -, nossa obra reflete a utopia de diversidade, de futebóis e revoluções. Agradecemos a todos que contribuíram e à Editora pelo apoio. Que possamos acreditar nas editoras universitárias e na universidade pública e gratuita, produzindo conhecimento que dialogue com o público geral e com as maiorias minorizadas e que transforme a sociedade", enfatiza Souza Júnior.

"Ao premiar este livro, o Jabuti Acadêmico dá visibilidade a um tipo de pesquisa que é a um só tempo acadêmica, extensionista e revolucionária para nossa vida social. A EdUFSCar, com sua equipe dedicada, tratou e apresentou o material ao público na melhor versão possível. Convidamos todas as pessoas a lerem o livro, para que ele cumpra sua função de ser acolhido, discutido e compartilhado por toda a gente", destaca o Diretor da Editora.

Detalhes sobre o livro estão disponíveis em episódio do videocast "Conexão Federal" no YouTube (https://bit.ly/conexao-federal-profut).

Sobre a premiação
O Prêmio Jabuti Acadêmico foi criado em 2024 e visa reconhecer a produção científica, técnica e profissional no Brasil, divulgando autores e editores que contribuem para a cultura e o conhecimento no País. Os vencedores receberam uma estatueta e um prêmio de R$ 5 mil.

A lista completa das obras premiadas pode ser conferida no site da iniciativa (https://www.premiojabuti.com.br/academico/premiacao_academico/?ano=24), e a cerimônia de premiação está disponível no YouTube (https://www.youtube.com/live/WGw4Y8_k7Wk).

Estudo na área da Ciência da Informação busca voluntários para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo na área de Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está investigando como as pessoas, em seus respectivos contextos, compartilham informações relacionadas ao climatério e à menopausa. Para isso, está convidando voluntários para responderem um questionário online. 
"As práticas informacionais são o resultado de um comportamento dentro de um contexto social a partir de uma informação. Ou seja, é a somatória de como as pessoas, em seus respectivos contextos sociais, desejam, precisam, buscam, usam e compartilham informação", explica Juliana Buzinaro Andrikonis, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) e responsável pelo estudo, que tem orientação da professora Ariadne Chloe Furnival, do Departamento de Ciência da Informação (DCI) da UFSCar.
"O tema surgiu após uma conversa de corredor com minha atual orientadora. Percebemos, a partir de incômodos e relatos pessoais, que falar sobre saúde e sistemas reprodutivos femininos ainda é um tabu, e esses temas podem ser ainda mais invisibilizados quando somados a preconceitos como etarismo, machismo e LGBTQIAPN+fobia", explica a mestranda. "Essa situação impacta nossa saúde, autonomia e qualidade de vida durante ciclos menstruais, desempenho da sexualidade, gestação e nas fases do climatério. Esta última, em especial, pode causar sintomas físicos e psicológicos que se manifestam em períodos delicados da vida de mulheres cis e homens trans, afetando negativamente suas vidas. Isso torna necessário verificar se o acesso à informação em saúde está democratizado", completa. "Considerando que esse acesso é um direito garantido por lei e essencial para a tomada de decisões conscientes, a pesquisa busca identificar como ocorrem as práticas informacionais das pessoas em situação de climatério, menopausa e pós-menopausa, para trazer visibilidade a informações de saúde baseadas em evidências nos mais diversos contextos socioculturais e econômicos".

Como participar
O questionário pode ser respondido por pessoas de todo o território nacional que afirmam ter experiência empírica quanto ao climatério e à menopausa. Esses períodos são inerentes à trajetória de vida das pessoas designadas ao gênero feminino ao nascer, caracterizados por reduções nos níveis de estrogênio e progesterona, que ocorrem predominantemente entre os 45 e 55 anos de idade.
O anonimato dos participantes será garantido. O tempo estimado para responder o questionário, composto por 17 (dezessete) questões estruturadas e uma opcional aberta, é de aproximadamente 10 minutos. Para participar, basta acessar o formulário disponível em https://bit.ly/praticasinformacionais.
O trabalho, intitulado "Práticas informacionais acerca da menopausa e do climatério: uma análise a partir dos sujeitos afetados", tem apoio financeiro da Capes. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 69958623.6.0000.5504).

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