Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - A Hidrostudio, empresa de engenharia contratada pela Prefeitura de São Carlos, via processo licitatório, apresentou na tarde desta segunda-feira (06/05), no Paço Municipal, os projetos elaborados para combate às enchentes nas bacias dos córregos do Gregório e do Simeão, na região do mercado municipal.
Foram apresentadas três alternativas de obras que agora serão avaliadas por uma Comissão Independente já prevista no Edital de Licitação para a definição do projeto executivo. Descartada a alternativa que previa uma desapropriação em uma densa área da região central da cidade, as demais alternativas tem num primeiro levantamento custo estimado em R$ 200 milhões.
As obras contemplam a construção de uma piscinão para retenção de 250 mil metros cúbicos de águas pluviais ao lado do Parque da Chaminé, custo estimado de R$ 130 milhões em virtude da região ser rochosa; ampliação da capacidade de reservação do piscinão da Travessa 8 para buscar as águas que descem na Praça Itália e direcionar para o local, reservando para devolver depois da chuva, através de bombeamento por 16h; construção de novos reservatórios e obras de menor custo com barramento nos córregos Sorrigoti, Lazarine e no próprio Gregório.
A apresentação dos estudos foi realizada por Natália Silva, engenharia ambiental e urbana com especialização em geoprocessamento, que juntamente com os engenheiros Mário Tabata e Rui Juji Kubota representaram a Hidrostudio Engenharia, empresa especializada em drenagem urbana que vai fazer os projetos executivos para solucionar os problemas de enchentes na região central.
Natália Silva explicou que foram apresentados projetos relativos ao plano de drenagem do município, que preconiza a implantação de obras de reservação a montante e a ampliação do canal do córrego do Gregório. “As obras de drenagem por reservação estão localizadas a montante em uma área menos densa, ou seja, uma grande área que não tem controle por reservação, sendo a mais adensada da cidade e que gera maiores picos de vazão. Essa alternativa implica na ampliação de canais de uma forma geral e na exportação de área de inundação a jusante. Propusemos, portanto, outras alternativas que são de reservação ao longo do córrego do Gregório e nos seus principais afluentes, incluindo o aproveitamento de uma infraestrutura existente no Córrego Simeão, alternativa viável para reduzir as vazões, amortecer sem ampliar a capacidade dos canais e adequando o ponto mais crítico que é a região central da cidade”, detalhou.
Segundo Natália ao adequar as vazões afluentes da capacidade deste trecho, que é o mais crítico, se descarta a desapropriação e a intervenção em eventuais aumentos de galerias de difícil execução em uma área intensamente ocupada. Para cada obra de drenagem existe um TR (período de retorno de 10, 25 e 100 anos) associado a um risco de ocorrência da precipitação e as obras de drenagem no estado de São Paulo precisam atender a normativa do DAEE CR 100 anos, ou seja, uma chuva que tem a probabilidade de ser igualada ou superada, uma vez a cada 100 anos.
Flávio Okamoto, promotor de Justiça do Meio Ambiente, ressaltou que os projetos são bons e feitos por uma empresa conceituada. “Agora os estudos apresentados serão avaliados por uma consultoria independente e que poderá apresentar sugestões. Os projetos vão permitir a Prefeitura fazer a previsão orçamentária dos custos das obras para poder captar recursos nos governos do Estado, União ou nos Fundos. Ambientalmente o impacto das obras serão muito pequenos”, salientou o promotor.
João Muller, secretário municipal de Obras Públicas, destacou que a Hidrostudio encontrou alternativas nos projetos que foram apresentados no grupo de trabalho formado pelo Ministério Público e que possibilita a execução de obras rápidas com menor custo para os cofres públicos. “Falávamos muito da galeria na Rua Treze de Maio, mas será feita uma reservação de toda a bacia até a Rua São Paulo, comportando a passagem que existe no Mercado Municipal. Outra alternativa foi descartar a construção de um piscinão na área da antiga Faber, levando água que desce pela Avenida Getúlio Vargas e Rua Machado de Assis direto para o piscinão da Travessa 8. Então foi elaborado um projeto sem desapropriação, com custo menor. São obras estimadas entre R$ 180 e 200 milhões e que nos próximos quatro anos visam solucionar as enchentes na região central”, finalizou Muller.
ARARAQUARA/SP - Um idoso foi vítima de um crime dentro de uma agência bancária e perdeu mais de R$ 10 mil, na cidade de Araraquara.
O homem, de 87 anos, relatou para a Polícia Civil na segunda-feira (6), que os fatos aconteceram depois que ele esteve na Caixa Econômica Federal da Alameda Paulista por volta de 09h da manhã do último sábado (04).
O idoso disse que inseriu o cartão bancário no caixa eletrônico e, na sequência, o cartão foi “engolido” pelo equipamento.
Como era fim de semana e não tinha expediente bancário, o idoso disse que resolveu ir para casa. Nesta segunda-feira, ao retornar no banco, ele foi informado por funcionários da agência que alguém havia retirado todo seu dinheiro da conta, ou seja, R$ 10.141,00.
A vítima foi orientada por um funcionário a procurar a delegacia e o caso foi registrado como Furto, e deve ser investigado.
Ed Junior / PORTAL MORADA
ITIRAPINA/SP - No período de 9 a 12 de maio, os alunos do programa Vida Ativa, da Secretaria Municipal de Esportes de Itirapina participarão dos Jogos Abertos do Interior Paulista em Aparecida do Norte.
De acordo com instrutor Manda Chuva, a capoeira é parte fundamental da cultura brasileira e os capoeiristas de Itirapina não medem esforços para manter viva essa cultura maravilhosa. "Nossos alunos irão representar a cidade com muita energia, ritmo e habilidade".
O instrutor ensina que além de ser uma atividade física, a capoeira traz vários conceitos que ajudam as pessoas a enfrentarem os desafios no cotidiano. "A vida é como uma uma roda de capoeira, quem vive joga, quem joga vive.", finalizou.
PMI
CAMPINAS/SP - Cerca de 2,1 mil porções de maconha, cocaína, crack e skank foram apreendidas, na última quinta-feira (2), pela Polícia Civil em Campinas, no interior de São Paulo. Na ação, um homem, de 19 anos, foi preso. Ele era responsável por vigiar e proteger a “casa bomba”, que era rodeada por câmeras de segurança. Esta é a segunda vez que o suspeito é detido pelo mesmo crime - tráfico de drogas. Duas armas de fogo também foram apreendidas durante a ocorrência.
O flagrante foi realizado por integrantes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) local. O setor de inteligência policial da 2ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) identificou a casa usada como depósito de drogas. O imóvel contava com um sistema de câmeras de vigilância administrado pelo suspeito, que estava em liberdade provisória por tráfico.
De acordo com as informações, a equipe foi ao endereço e flagrou o acusado na casa. Ele foi abordado e, durante a vistoria, foram apreendidas mil porções e seis tijolos de maconha, além de 700 pedras de crack, 390 pinos de cocaína, duas armas de fogo com a numeração raspada, objetos para refinar a droga e 99 mil embalagens vazias para guardar entorpecentes.
O suspeito foi encaminhado à unidade especializada, onde o caso foi registrado como tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Por Karla Neves
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