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Evento faz parte do Programa Loja do Futuro, uma iniciativa do Sebrae-SP e da FecomercioSP em parceria com o Sincomercio São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Empresários do comércio varejista têm um encontro marcado com a inovação, durante palestra gratuita O Futuro do Varejo: como a Inteligência Artificial (IA) pode acelerar suas vendas. Em Ibaté, o evento ocorre no dia 14 de julho, no Auditório do Paço Municipal. Já em São Carlos, a palestra será no dia 17 de julho, no Senac. Ambos com início às 18h30. Faça a sua inscrição em Ibaté e em São Carlos.

O encontro integra a nova etapa do Programa Loja do Futuro, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista (Sincomercio) de São Carlos e o Senac São Carlos. O conteúdo será ministrado Alexandre Giraldi, consultor do Sebrae-SP, em ambas as cidades.

Com o objetivo de promover a modernização da gestão e o aumento da competitividade no comércio local, o Programa Loja do Futuro combina tecnologia e estratégias inovadoras para impulsionar o desempenho dos pequenos negócios. As palestras abordarão como a Inteligência Artificial (IA) pode ser aplicada de forma prática na rotina das empresas para alavancar vendas e melhorar a experiência do cliente.

As ações fazem parte de um ciclo de capacitação contínua que inclui oficinas sobre atendimento, diagnóstico de maturidade digital, cuidados no uso da ferramenta e outras soluções personalizáveis, como consultorias especializadas e vivências práticas. Inspirado nas tendências apresentadas nas maiores feiras internacionais do setor — como a NRF, em Nova York, e a Euroshop, em Düsseldorf —, o projeto permite que empreendedores locais se conectem às práticas mais atualizadas do varejo global, com o apoio da capilaridade da rede sindical da FecomercioSP em todo o interior paulista.

 

Serviço

Palestra: O Futuro do Varejo: como a Inteligência Artificial (IA) pode acelerar suas vendas

 

Evento em Ibaté

Data: 14 de julho

Horário: 18h30

Local: Paço Municipal, Av. São João, 1771, Centro — Ibaté/SP

Inscrições Ibaté

 

Evento em São Carlos

Data: 17 de julho

Horário: 18h30

Local: Senac São Carlos, Rua Episcopal, 700 — Centro, São Carlos/SP

Inscrições São Carlos

 

Eventos gratuitos | Vagas limitadas

IBATÉ/SP - A cidade de Ibaté será palco de um evento voltado para empresários, comerciantes e profissionais interessados em inovação e tecnologia no setor varejista. 

No próximo dia 14 de julho, o Auditório do Paço Municipal sediará a palestra “O Futuro do Varejo: Como a Inteligência Artificial pode acelerar suas vendas”, uma iniciativa que promete abrir os olhos dos participantes para as novas possibilidades que a IA oferece no dia a dia dos negócios.

A palestra será proferida pelo Alexandre Giraldi e o objetivo é mostrar como a tecnologia pode impulsionar resultados, otimizar tempo e garantir a competitividade e o crescimento das empresas em um mercado cada vez mais desafiador.

A programação começa às 18h30, com recepção e credenciamento dos participantes. À partir das 19h, haverá a abertura oficial do evento. Em seguida, às 19h10, o público assistirá à primeira palestra da noite: “O Futuro do Varejo”, que trará uma visão estratégica sobre as tendências e transformações digitais no setor.

Na sequência, às 21h, será realizada a palestra “Simplifique: Use a IA para otimizar seu tempo e aumentar seus resultados”, com dicas práticas e exemplos de aplicação da Inteligência Artificial em pequenas e médias empresas.

O evento também contará com uma apresentação de soluções oferecidas pelo SEBRAE, a partir das 22h, encerrando a programação.

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo link: https://forms.office.com/r/5TdUeHtUxr.

SÃO PAULO/SP - A inteligência artificial generativa (GenAI, na sigla em inglês) deve impactar 31,3 milhões de empregos no Brasil e afetar ao menos 13 áreas profissionais, que representam 5,538 milhões de trabalhadores, segundo análise da consultoria LCA 4intelligence feita com base em estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

De acordo com o levantamento, 5,4% dos trabalhadores brasileiros estão hoje em ocupações com alto nível de exposição a esse tipo de tecnologia, como o ChatGPT, e podem ter suas funções quase que totalmente automatizadas, impactando o número de contratações. O percentual representa um aumento de 4,3% em comparação a estudo de 2012.

A lista inclui profissões como analista financeiro, agente e corretor de Bolsas de valores, desenvolvedor de páginas na internet, vendedor por telefone, entre outras.

O grau de impacto na função é medido pelo nível de exposição. Quanto maior esse nível, chegando ao 4, mais a profissão deverá ser impactada pela inteligência artificial.

Os dados da OIT adaptados para o mercado de trabalho do Brasil pela LCA apontam que a proporção de trabalhadores brasileiros com algum tipo de exposição à IA subiu de 26,8%, em 2012, para 30,5%, em 2025.

A análise da LCA aponta, no entanto, que embora essas profissões sejam altamente impactadas, ainda haverá a necessidade de intervenção humana, fazendo com que haja uma transformação dos empregos e não uma extinção das funções, como ocorreu em outros momentos de transformação do mercado de trabalho no Brasil e no mundo.

Segundo Bruno Imaizumi, autor do estudo da LCA, o que ocorrerá é uma "reestruturação de tarefas dentro das ocupações, com a IA assumindo partes rotineiras, liberando tempo para atividades mais complexas e criativas". Ele vê a possibilidade de ganhos de produtividade para esses trabalhadores.

Luís Guedes, professor da FIA Business School, ressalta ainda que o conceito de "impacto" sobre as profissões é amplo e requer uma análise cuidadosa. "Se no início do século 20 alguém perguntasse quem seria afetado pela eletricidade, a resposta provavelmente seria 'todos'", diz. De forma semelhante, a inteligência artificial deve transformar quase todas as ocupações, mas isso não implica a extinção dessas funções.

O professor aponta também que o processo de transição é uma questão social em que os trabalhadores com menor escolaridade são os mais vulneráveis. Assim, de acordo com Guedes, a requalificação é uma responsabilidade da sociedade e do Estado.

O professor diz que as pequenas e médias empresas, por exemplo, devem contar com incentivos e formação técnica para acompanhar as mudanças tecnológicas e, consequentemente, manter e adaptar grande parte do trabalhadores brasileiros.

A pesquisa da LCA aponta que embora países como o Brasil sejam impactados pela GenAI, as mais afetadas serão nações com alta renda, que concentram trabalhadores mais qualificados.

"A maior exposição dos países de renda elevada à IA generativa está relacionada a uma combinação de fatores: maior digitalização, infraestrutura tecnológica, qualificação dos trabalhadores, urbanização, presença de setores intensivos em informação e tecnologia", afirma Imaizumi.

Veja as 12 profissões mais impactadas pela IA generativa

  • Escriturários gerais
  • Analistas financeiros
  • Desenvolvedores de páginas de internet (web) e multimídia
  • Agentes e corretores de Bolsa, câmbio e outros serviços financeiros
  • Agentes de empréstimos e financiamento
  • Operadores de máquinas de processamento de texto e mecanógrafos
  • Operadores de entrada de dados Trabalhadores de contabilidade e cálculo de custos
  • Trabalhadores de serviços estatísticos, financeiros e de seguros
  • Trabalhadores encarregados de folha de pagamento Trabalhadores do serviço de pessoal
  • Trabalhadores de apoio administrativo em geral
  • Vendedores por telefone

Guedes aponta, no entanto, que o avanço da tecnologia não deve ser encarado apenas como uma ameaça, pois é esperado que surjam novos cargos diretamente ligados à inteligência artificial. Além disso, a reestruturação do mercado deve abrir espaço para novas especializações e perfis profissionais.

O uso da inteligência artificial e a mudança nas profissões já estão impactando o dia a dia dos trabalhadores –especialmente os mais jovens– com a diminuição de ofertas de emprego e o consequente empobrecimento dessa população, em especial no Sul global.

Relatório apresentado na Conferência Global de Mercado de Trabalho realizada em janeiro deste ano em Riad, na Arábia Saudita, aponta que, os países do Sul global, 6 em cada 10 jovens entre 15 e 24 anos estão na informalidade, em média. Nas nações mais pobres, são 8 a cada 10.

Em 2023, havia 1,1 bilhão de jovens nesta faixa etária e a projeção para 2033 é que o Sul global abrigue 1,2 bilhão de jovens, dos quais somente 420 milhões terão empregos, a maioria precários.

No relatório da OIT adaptado pela LCA para o Brasil, os jovens de 14 a 17 anos ocupam o terceiro grupo mais vulnerável a ser atingido pela IA generativa. Ao menos 12,8% dos trabalhadores nesta faixa etária estão no gradiente 4, refletindo a maior presença de jovens em funções administrativas e operacionais.

As mulheres são outro grupo afetado. Segundo a consultoria LCA, no Brasil, 7,8% das mulheres estão em profissões no gradiente 4, proporção que é mais do que o dobro da masculina (3,6%).

Isso se explica pelo fato de que há concentração de mulheres em ocupações administrativas, em escritórios e no atendimento ao cliente. O mesmo impacto está estimado para quem tem ensino superior incompleto ou apenas o ensino médio. Esse público representa 13,9% dos que serão afetados.

A pesquisa revela que o setor público, por concentrar o maior número de cargos administrativos, apresenta funções mais suscetíveis à automação e, consequentemente, mais fáceis de serem substituídas pela inteligência artificial. Nesse contexto, para o professor da FIA Bussiness School, a adoção da IA no serviço público surge como uma oportunidade para promover transformações significativas, especialmente em áreas com maior potencial de automação.

Segundo Guedes, a IA deve atuar como um copiloto dos agentes públicos, auxiliando-os na tomada de decisões mais eficazes e na redução da burocracia que consome grande parte do seu tempo. Dessa forma, a tecnologia pode contribuir para tornar o trabalho público mais eficiente.

Além disso, o especialista destaca que a IA deve ser utilizada para "tratar de maneira desigual os desiguais", ou seja, para direcionar esforços e recursos na atenção às demandas daqueles que mais necessitam.

O professor também reforça a importância do letramento em IA como uma prioridade para empresas e governos. Programas de capacitação são fundamentais para que servidores e cidadãos compreendam o funcionamento da tecnologia, seus limites, riscos éticos e desafios de segurança da informação.

A IA generativa afeta ainda quem tem carteira assinada. Ao menos 13,2% desses profissionais no Brasil se encontram no cenário de maior exposição. O setor público, especialmente órgãos e secretarias, também deve ter alto impacto, pois possui alta concentração de funções administrativas e de processamento de informações.

O estudo mostra ainda que à medida que a idade avança, o percentual de trabalhadores em ocupações pouco expostas à GenAI cresce. Quase 60% dos trabalhadores com 50 anos ou mais não devem ser afetados pela automação, padrão que se explica pelo fato de os mais experientes ocuparem cargos menos rotineiros.

Para adaptar o estudo da OIT à realidade brasileira, a LCA 4intelligence utilizou microdados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Foram consideradas 435 ocupações presentes no Brasil, classificadas de acordo com o nível de exposição definido pela OIT, e analisada a probabilidade de influência da IA dentro de cada ocupação.

 

 

 por Folhapress

EUA - Durante o evento Dell Technologies World 2025, o fundador e CEO da Dell, Michael Dell, fez um apelo enfático às empresas para que adotem a inteligência artificial (IA) em seus processos.

Segundo o executivo, ignorar essa transformação pode comprometer a competitividade dos negócios.

“O verdadeiro perigo é ficarem quietos”, afirmou Dell em seu discurso, destacando que a adaptação à IA é urgente para empresas de todos os portes. Ele comparou o impacto da tecnologia à eletricidade, reforçando a posição da Dell como protagonista nesse avanço. “A IA é a nova eletricidade – e a Dell é a rede a ‘alimentar’ esta transformação”, concluiu.

 

 

por Notícias ao Minuto

 

SÃO PAULO/SP - Estudantes da rede estadual de ensino terão apoio de inteligência artificial para a correção de atividades da ferramenta TarefaSP, destinada a lições de casa. Um projeto-piloto da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) para turmas do 8º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio pretende ampliar o acesso dos estudantes à resolução de questões dissertativas e apoiar os professores na correção desse tipo de exercício.

O projeto piloto integra uma série de ações educacionais da pasta com foco na inovação da educação, com o apoio das tecnologias.

A correção de questões discursivas deve ser aplicada a 5% dos exercícios disponíveis no TarefaSP e voltados, neste momento, a componentes curriculares específicos: língua portuguesa, matemática, ciências, química, física, geografia e história. Na aplicação, estudantes têm acesso a questões que exigem respostas objetivas ou dissertativas.

Nesse projeto piloto, as respostas dos estudantes na TarefaSP não valem nota. O secretário da Educação, Renato Feder, explica que “a disponibilização de questões que demandam respostas dissertativas incentiva a escrita e o desenvolvimento de habilidades que são esperadas nos vestibulares, em avaliações externas como Pisa, mas também em situações da vida adulta. Essas questões abertas desafiam muito mais o estudante, que tem que escrever a resposta”.

O secretário também reforça que o projeto piloto apoiará o trabalho do professor. Com isso, o docente poderá dedicar mais tempo para o processo contínuo de melhoria do ensino e aprendizado na rede. “Com o assistente de correção por IA, conseguimos ampliar o número de questões dissertativas na TarefaSP, sem onerar os professores com as correções. Do contrário, seriam milhões de atividades a mais a serem conferidas pelos professores, o que dificultaria a correção. É para isso que contamos com a IA. A inteligência artificial, ao corrigir as tarefas, melhora o engajamento dos estudantes, aumenta o esforço deles, e prioriza o tempo dos professores na parte mais importante, que é para ensinar e não somente corrigir as tarefas”, complementa Feder.

Como funciona a IA da TarefaSP

As questões propostas na ferramenta TarefaSP são disponibilizadas de acordo com o conteúdo lecionado pelo professor em sala de aula. No caso das questões dissertativas, quando o estudante finalizar uma tarefa específica, a sua resposta entra em uma fila de processamento e o assistente de correção por IA compara a resposta do estudante com a resolução esperada, elaborada pelo time de especialistas da Seduc-SP, e sugere se a questão foi respondida de forma correta, parcialmente correta ou incorreta e uma breve explicação.

Em todas as situações, o estudante pode avaliar o comentário que recebeu do assistente de correção. Todos os professores têm acesso aos exercícios e podem incluir comentários, assim como já acontece com as respostas às questões objetivas.

Sobre a TarefaSP

TarefaSP é uma ferramenta da Seduc-SP destinada à lição de casa para cerca de 2,5 milhões de estudantes matriculados do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. A pasta implantou a aplicação em 2023. Apenas no início deste ano letivo, quase 95 milhões de questões já foram resolvidas pelos estudantes.

Todas as lições são baseadas nas aulas e no Currículo Paulista. Cada conjunto de questões deve ser liberado após a aula daquele assunto específico ser ministrada pelos docentes da rede.

Inovação na Educação

Desde janeiro de 2023, no início da gestão, a Secretaria da Educação implantou uma série de ações pedagógicas para transformar a tecnologia em aliada do processo de ensino e aprendizagem dos 3 milhões de estudantes da rede pública do estado de São Paulo.

Além disso, os estudantes têm acesso a ferramentas de apoio às aulas de inglês, o SPeak, de redação e leitura, o LeiaSP e a Redação Paulista, de alfabetização, o Elefante Letrado, de matemática — Matific para estudantes de anos iniciais e Khan Academy para anos finais e Ensino Médio, entre outros.

Além disso, até o fim deste primeiro semestre, a Educação distribui 135 mil novos computadores e 8,1 mil plataformas de recarga móvel para os notebooks para as escolas da rede, em um investimento de R$ 261,5 milhões.

 

Governo de SP

Soluções amparadas pela Inteligência Artificial podem aumentar a produtividade, reduzir desperdícios e tornar as práticas agrícolas mais sustentáveis com tomadas de decisões mais eficientes, embasadas em dados

 

SÃO PAULO/SP - Nos últimos 40 anos, o Brasil saiu da condição de importador para se tornar um grande provedor de alimentos para o mundo. Ao longo dessas quatro décadas, ocorreram diversas revoluções. Passamos pelo processo de mecanização, acompanhamos a ascensão da soja como um dos pilares da economia brasileira, vimos crescer o protagonismo do Cerrado e, mais recentemente, o avanço tecnológico com a agricultura 4.0.

Agora estamos diante de mais um importante momento que já é realidade em muitas propriedades e agroindústrias com a adoção da Inteligência Artificial na gestão. Essa ferramenta poderosa colabora com o aumento da produtividade, reduz o desperdício e torna as práticas agrícolas mais sustentáveis. “Embora ainda existam barreiras de adesão e entendimento sobre o uso dessas ferramentas, o potencial da IA para transformar a agricultura é imenso e pode garantir uma produtividade maior, trazendo impactos extremamente positivos para as gerações futuras”, destacou Michel Breyer, product owner Senior Agro.

A IA pode ser e já está sendo aplicada em diversas áreas na produção agropecuária, ajudando a identificar padrões e realizar diagnósticos em tempo real. Além disso, o uso da tecnologia  permite monitorar com maior precisão as grandes áreas de cultivo e apoia os agricultores na gestão de seus cultivos, contribuindo para a tomada de decisões sobre plantio e colheita. Algoritmos de visão computacional podem identificar também pragas, doenças e estresse hídrico nas plantas, gerando respostas rápidas e precisas.

Com a utilização de sensores IoT, é possível ainda a coleta de dados sobre a umidade do solo, temperatura e outros parâmetros ambientais. Estes, que são analisados por IA, podem prever as necessidades das plantas e otimizar o uso de insumos como fertilizantes e defensivos, reduzindo desperdícios.

O clima é outro fator no campo que o produtor não consegue controlar, mas, com a adoção de tecnologias, já é possível reduzir seus impactos. Neste contexto, a IA pode ser utilizada na previsão das condições climáticas de curto e longo prazo de maneira localizada, identificando eventos extremos, como secas ou geadas. Com essas informações, é possível planejar as atividades de plantio, irrigação, colheita e proteção das lavouras com mais precisão.

De acordo com Breyer, a Senior Agro, por exemplo, já disponibiliza algumas ferramentas que utilizam a Inteligência Artificial para auxiliar a tomada de decisão. Entre as soluções da empresa, destaque para a Agro Check,  que possui algoritmos que ajudam a identificar anomalias na classificação de grãos, apontando pontos fora do padrão. “Também estamos com a IA generativa em diversas frentes, com dados embasados nessa tecnologia que geram os insights. Além disso, as nossas soluções encurtam os caminhos da gestão, ajudam na redução de custos e geram mais transparência para os clientes”, acrescentou o profissional.

Outras aplicações

A IA tem a capacidade de analisar grandes volumes de dados, como históricos de produção, preços de mercado e tendências, para fornecer informações que ajudam a tomar decisões mais assertivas. Isso pode incluir desde a escolha da melhor variedade de sementes até o momento ideal para venda de sua produção. Esta é também uma ferramenta que pode gerar um grande salto na automação. Isso porque equipamentos agrícolas que funcionam com IA podem operar sem intervenção humana, realizando tarefas como plantio, colheita e distribuição de insumos de forma totalmente autônoma.

Na parte da gestão financeira, ferramentas baseadas em IA podem gerar importantes benefícios. Somado a isso, já é realidade a solução que permite a análise detalhada dos custos de produção e a rentabilidade das diferentes culturas, auxiliando os produtores e agroindústrias nas finanças.

Desafios a superar

Embora as inovações, tecnologias e ferramentas amparadas pela IA tenham grande potencial, ainda há importantes barreiras a serem superadas. No agronegócio, desafios como a falta de precisão no monitoramento da saúde das plantações, dificuldades em gerenciar estoques e insumos, além da desorganização fiscal e financeira, limitam o crescimento e a eficiência de muitas operações.

“Esses problemas resultam em custos elevados, desperdícios e menor produtividade, além de gerar riscos de não conformidade com exigências legais, que podem comprometer tanto a operação quanto a reputação do negócio. No entanto, o avanço da tecnologia tem possibilitado uma transformação significativa no setor. Soluções baseadas em inteligência artificial e gestão integrada oferecem aos produtores uma visão mais estratégica e detalhada de todo o ciclo produtivo”, ressalta Michel Breyer.

“Com a IA e soluções avançadas, é possível acompanhar as condições nutricionais das plantações em tempo real, organizar processos fiscais e contábeis com maior eficiência e planejar o cultivo de maneira centralizada, otimizando recursos, reduzindo perdas, e gerando resultados mais competitivos”, finaliza.

BRASÍLIA/DF - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), publicou em seu perfil no Instagram um "print" da resposta da Meta AI, ferramenta de inteligência artificial disponível no WhatsApp, para argumentar que o direito à liberdade de expressão não é absoluto. Na foto publicada pelo ministro, a ferramenta diz que a liberdade de expressão pode ser limitada para proteger outros direitos e interesses legítimos, como em casos de incitação à violência, calúnia e difamação, propaganda de ódio, entre outros.

Na postagem, Dino lembrou sobre um julgamento da Suprema Corte dos Estados Unidos que decidiu que uma pessoa não pode gritar "fogo" em um teatro lotado, já que a fala poderia criar pânico e graves riscos para os presentes. "O debate no Tribunal norte-americano, em 1919, era sobre o suposto caráter absoluto da liberdade de expressão. Mais de um século depois, a resposta da Inteligência Artificial da Meta pode ser uma leitura útil para quem não quer ou não pode pesquisar mais profundamente", disse o ministro.

Está previsto para o dia 27 deste mês o julgamento de três ações que questionam o Marco Civil da Internet e discutem a responsabilidade das plataformas digitais em relação a conteúdos publicados pelos usuários. Quando o Congresso estava discutindo o PL das Fake News, que prevê maior responsabilização das redes sociais, a Meta se manifestou dizendo que o texto cria um "sistema permanente de vigilância, similar ao de países de regimes antidemocráticos". Como o PL não avançou, o Supremo decidiu julgar o tema. A Meta é responsável pelas empresas Instagram, WhatsApp e Facebook.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

No mundo, 78% dos bancos já estão implementando pelo menos um projeto que utilize a inteligência artificial (IA) para acelerar as operações e se relacionar com o cliente, conforme o IBM Institute for Business Value (IBV). O estudo, ao qual o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso com exclusividade, foi divulgado no Febraban Tech, evento que começou na terça-feira, 25, em São Paulo e teve programação até esta quinta, 27.

Conforme o estudo, na América Latina os bancos têm quatro grandes objetivos com a implementação da tecnologia: aumentar o engajamento dos clientes (31%); incrementar operações de risco, compliance e segurança (25%); aumentar a produtividade em recursos humanos, marketing e compras (também com 25%); e o desenvolvimento na área de tecnologia da informação (19%).

No encontro, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, definiu a inteligência artificial como uma ferramenta que deve transformar a economia global. "Precisamos reconhecer que a IA não é apenas uma ferramenta, mas uma força que muda negócios, empregos e a maneira como nos relacionamos com o mundo", afirmou.

Confira, a seguir, destaques dos bancos participantes do debate:

 

Itaú

Em debate com outros dirigentes de bancos, o presidente do Itaú, Milton Maluhy, lembrou que a inteligência artificial é um "meio, não um fim em si mesmo", e ressaltou que todos os dados do maior banco privado da América Latina já estão em nuvem - para garantir o armazenamento e o processamento de uma quantidade gigantesca de dados, processo necessário para um sistema artificialmente inteligente. O banco é a terceira empresa que mais usa o GitHub da Microsoft, um serviço para desenvolvedores.

"No momento atual, conseguiremos capturar o benefício máximo da IA", disse Maluhy. Para ele, é preciso criar valor para o cliente e simplificar processos, e isso pode ser feito com a ajuda da IA.

 

Bradesco

O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, defendeu investimentos em pessoas e contratações de profissionais cada vez mais qualificados em tempos de avanço da inteligência artificial. "Queremos ter 60 mil colaboradores usando a BIA com IA generativa neste ano", afirmou. "Aceleramos contratações em tecnologia e investimos no futuro", disse Noronha. "Acredito que a inteligência artificial vai mudar o mundo."

Noronha disse que o banco já tem 50 iniciativas de inteligência artificial generativa, a tecnologia que permite interação com vídeos, áudios e textos. Mas, ao investir em IA, ressaltou a preocupação de que as ferramentas dessa tecnologia "não alucinem", trazendo riscos para os clientes ou o sistema. "Os bancos estarão bem posicionados com a IA responsável, pois lidam com riscos."

 

Santander

No mesmo debate, o presidente do Santander, Mario Leão, disse que o banco quer ter um copiloto de inteligência artificial na assessoria de investimentos dos agentes autônomos. "Esperamos ter até final do ano um copiloto de IA no atendimento do canal remoto", disse o dirigente, ressaltando que, nessa tecnologia, o foco é no desenvolvimento de códigos.

O presidente do Santander também abordou a questão ambiental. Afirmou que a visão de risco climático precisa mudar de nível após a tragédia com as fortes chuvas no Rio Grande do Sul. No banco espanhol, há a crença de que o ESG, sigla em inglês para critérios sustentáveis, sociais e de governança, é um negócio, além do posicionamento institucional. "Temos de ajudar a neutralizar as cadeias de produção", disse ele, durante o evento.

 

Banco do Brasil

O maior banco público brasileiro planeja utilizar a inteligência artificial generativa para dar recomendações financeiras a empresas de pequeno porte. A tecnologia será inserida na plataforma do Banco do Brasil destinada à gestão do caixa desses clientes, que tem cerca de 140 mil usuários, e que permite gerenciar inclusive contas de outras instituições. "Usando a IA generativa, vamos acelerando esse processo (de recomendação), automatizando e entendendo como o cliente funciona", afirmou Luciana Barbosa, gerente executiva clientes MPE, ao Estadão/Broadcast.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

SÃO PAULO/SP - Três em cada quatro professores concordam com o uso da tecnologia e inteligência artificial como ferramenta de ensino. Os docentes também dizem que a tecnologia impactou a educação tanto positivamente, com acesso mais rápido à informação, quanto negativamente, fazendo com que os estudantes fiquem mais dispersos.

Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Semesp - entidade que representa mantenedoras de ensino superior. A pesquisa foi realizada entre 18 a 31 de março de 2024, com 444 docentes das redes pública e privada, do ensino infantil ao médio, de todas as regiões do país.

Segundo o levantamento, 74,8% dos entrevistados concordam parcial ou totalmente com o uso da tecnologia e inteligência artificial no ensino. Apesar disso, apenas pouco mais de um terço, 39,2%, dos professores entrevistados disseram que sempre utilizam a tecnologia como ferramenta de ensino.

Embora considerem importante o uso dessas ferramentas, os professores também relatam problemas estruturais e pedagógicos que impedem ou dificultam o uso da tecnologia nas escolas. Há problemas também em relação ao uso excessivo de tecnologias, principalmente pelos alunos. Entre esses problemas estão a falta de internet na escola, a falta de formação dos próprios professores para o uso das tecnologias no ensino e também maior dificuldade para prender a atenção dos alunos.

“Percebo que os alunos ficaram mais dependentes de ferramentas de pesquisa e respostas imediatas e têm dificuldade de ter resiliência, paciência e atuar solucionando problemas”, diz um dos professores que participou da pesquisa e que não foi identificado. Outro afirmou: “A tecnologia avançou, mas, às vezes, o acesso a elas na escola não é satisfatório. Internet ruim. O laboratório de informática é um espaço restrito. Laboratório móvel não tem pacote Office. O uso do celular é inviável pois os estudantes não têm Internet. Agora, até a internet está restrita para os próprios professores na escola”.

Pouco menos da metade dos professores, 45,7%, respondeu que, na escola em que leciona, os professores e alunos têm acesso à tecnologia, como computadores, internet, etc. Outros 7% responderam que ainda não há acesso à tecnologia nas unidades de ensino nas quais trabalham. 

Os professores relatam ainda que, com a presença de tecnologias, os estudantes estão mais dispersos. “A escola não consegue acompanhar o uso das novas tecnologias na velocidade que os estudantes conseguem, o que gera descompasso entre a aula ministrada e a aula que os estudantes querem. O uso desenfreado de redes sociais e a alta exposição dos jovens, as redes estão prejudicando o contato do professor com o aluno”, diz docente que participou do estudo.

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Interesse dos jovens

A pesquisa Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil faz parte do 14ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, que reúne dados oficiais coletados pelo próprio instituto para traçar o cenário atual do setor educacional no país. Esta edição tem como foco principal Cursos de Licenciaturas: cenários e perspectivas.

O mapa inclui dados de levantamento feito pelo Semesp sobre quais carreiras os jovens pretendem seguir. Conforme o levantamento, no ensino superior, a área de computação e tecnologias da informação e comunicação é a mais desejada (30,1%), seguida pela área de saúde e bem-estar (18,1%). O curso de ciência da computação aparece no topo do ranking, desejado por 11,5% dos jovens que participaram do levantamento. Administração (10,8%), direito (3,8%) e medicina (3,4%) aparecem em seguida.

Para aproximar os estudantes que ainda estão no ensino médio do ensino superior, o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, diz que uma proposta é que as instituições possam receber esses alunos em cursos técnicos. Ele defende que isso seja feito no âmbito do programa Pé-de-Meia.

Segundo o Semesp, o Pé-de-Meia trará impacto no aumento da conclusão do ensino médio e, consequentemente, mais estudantes ingressarão no ensino superior. Lançado este ano pelo governo federal, o programa é uma espécie de poupança voltado para estudantes de baixa renda, com o objetivo de estimular que eles não deixem os estudos por questões financeiras.

“Nós temos alguns projetos para o ensino privado colaborar com o Pé-de-Meia, oferecendo para os alunos do programa cursos técnicos dentro das instituições de ensino superior. Isso pode ajudar a diminuir ainda mais a evasão. Acho que o Pé-de-Meia vai ser um grande estimulador disso. Mas, junto com o curso técnico, ajuda o estudante a se manter no ensino médio. Também o traz para uma realidade do ensino superior, a fim de que conheça o que quer nessa etapa de ensino”, afirma.

 

 

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

EUA - Um artista que utiliza inteligência artificial (IA) para as suas criações, transformou a animação “Family Guy” em uma sitcom live action dos anos 1980.

O resultado, compartilhado em seu canal do YouTube, mostra a cenas e personagens conhecidos da série agora em forma real e humana.

O vídeo viralizou nas redes sociais, e apesar de alguns fãs terem gostado e elogiado da versão feita por IA, muitos outros criticaram o resultado, o apontando como assustador e pouco convincente.

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