SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL), realizou a entrega de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) nas USFs dos Distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia. Os equipamentos de proteção individual foram adquiridos através de uma emenda destinada pelo parlamentar no valor de R$ 20 mil reais.
Bruno Zancheta comemorou a entrega deste material: “Estive nos distritos e pude acompanhar de perto a realidade das duas unidades de saúde. Fiz questão de iniciar a entrega pelos distritos, pois sei o quanto sofrem, por exemplo, com a distância para nossas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), afirmou o parlamentar mais jovem do legislativo”.
Valor integra o aporte total de R$ 1 milhão da empresa no projeto Salvando Vidas, criado para o combate à pandemia pelo BNDES, em parceria com a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB)
APARECIDA/SP - A RD-RaiaDrogasil realizou na última semana a entrega da doação de R$ 100 mil em EPI’s à Santa Casa de Aparecida, no interior de São Paulo. O valor integra o aporte total de R$ 1 milhão feito pela RD-RaiaDrogasil, por intermédio da Sitawi Finanças do Bem, ao projeto Salvando Vidas, criado pelo BNDES, em parceria com Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), para combate à pandemia.
O valor doado foi direcionado à compra de itens de proteção individual: como 1.200 máscaras N95/PFF2, mais de 21.000 aventais descartáveis, mais de 40 mil luvas e 1.800 toucas.
“O papel das farmácias na cadeia de saúde é essencial, e se torna ainda mais fundamental nesse momento, especialmente por ser a porta de entrada dos primeiros cuidados. Além de auxiliar a cidade de Aparecida, no combate ao coronavírus, queremos deixar um legado de saúde pós-pandemia, reforçando nossa missão de provedor de saúde local, tornando o cuidado primário mais acessível e disponível”, destaca Marcilio Pousada, presidente da RaiaDrogasil.
O apoio ao projeto Salvando Vidas integra uma série de iniciativas realizadas pela RD-RaiaDrogasil. Além do apoio destinado à Aparecida, a RD já doou mais de R$ 26 milhões, desde o começo da pandemia. Somente em 2021, foram destinados R$ 5 milhões ao Movimento Unidos pela Vacina; R$ 2 milhões à nova fábrica de vacinas do Instituto Butantan, em São Paulo; R$100 mil para apoio no combate à uma nova onda da pandemia provocada pela Covid-19, em Araraquara; e R$100 mil para apoio na compra de cilindros de oxigênio e à implantação de mini usinas para a produção de oxigênio em Manaus.
Já em 2020, como parte das ações do Fundo Todo Cuidado Conta, criado pela RaiaDrogasil para o combate à covid-19 no interior do País, foram destinados mais de R$ 25 milhões para 51 hospitais de todo o Brasil. Os detalhes das ações podem ser conferidos no site www.todocuidadoconta.com.br.
Sobre a Companhia – A RD – Gente, Saúde e Bem-Estar foi formada em 2011, após a fusão entre a Droga Raia e a Drogasil, que combinam 200 anos de história no varejo farmacêutico brasileiro. Com o propósito de “cuidar de perto da saúde e do bem-estar das pessoas em todos os momentos da vida”, a empresa possui mais de 2.300 lojas em 24 Estados.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL), destinou parte de sua emenda parlamentar, no valor de R$ 20 mil reais, para compra de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, como máscaras, luvas e afins – para a rede de saúde do município. O vereador anunciou tal destinação ontem(13) em sessão ordinária da Câmara. O ofício já foi protocolado na Prefeitura Municipal.
“Entendemos que a destinação de recursos para a saúde é de fundamental importância, principalmente neste momento, haja vista a situação pandêmica que vivemos”, disse Bruno Zancheta.
O parlamentar destacou que a saúde é também uma das bandeiras de seu mandato, e completou: “É preciso olhar com mais carinho e valorizar os servidores da saúde que estão na linha de frente. Essa emenda vem justamente nesse sentido, ajudando a garantir mais equipamentos e uma maior proteção a todos”.
Na Santa Casa, o valor dos medicamentos subiu 85% e o dos equipamentos de proteção individual aumentou 102%. O que agrava a saúde financeira da Instituição que há anos têm que lidar com a tabela defasada do SUS
SÃO CARLOS/SP - A pandemia da COVID-19 fez os preços dos medicamentos e equipamentos de proteção individual aumentarem consideravelmente. Na Santa Casa, de janeiro a agosto deste ano, os 10 principais medicamentos usados no hospital subiram, em média, 85%. Dois desses remédios tiveram reajuste ainda maior: a Norepinefrina (usada no controle da pressão) subiu 510% e o Omeprazol (protetor gástrico), 128%. Os dois medicamentos são usados nos cuidados dos pacientes graves com Coronavírus.
Já os valores dos equipamentos de proteção individual aumentaram 102% durante este mesmo período. As máscaras descartáveis tiveram um reajuste de 340% e as luvas, de mais de 200%.
E não foi esse o único reflexo da pandemia. Com a COVID-19, as cirurgias eletivas foram suspensas no início da quarentena. Depois que elas começaram a ser retomadas, mais um desafio: a falta de anestésicos no mercado. Nos últimos 5 meses, o hospital conseguiu realizar cerca de 43% desses procedimentos. Por isso, existe hoje uma fila de espera de cerca de 300 cirurgias.
Em função dessa demanda, a Santa Casa criou um Comitê de Cirurgias Eletivas. Formado por especialistas de todas as áreas, coordenadores dessas especialidades, equipe de enfermagem, anestesistas e diretoria técnica, o Comitê analisa a quantidade de anestésicos disponível e define a prioridade de cirurgias. “Nós nos reunimos uma vez por semana e todos nós especialistas conversamos, discutimos a situação de cada paciente que está na fila de espera, junto com a diretoria técnica do hospital, e pontuamos quais são os casos mais urgentes que precisam de cirurgia imediata”, explica o coordenador da Neurocirurgia da Santa Casa e líder do Comitê, Danillo Vilela.
A vigilante Elaine Regina Silva é uma dessas pacientes. Ela foi diagnosticada com hérnia de disco e foi afastada do serviço há 4 meses. “Eu não conseguia mais fazer a ronda. Até ficar sentada ficou difícil para mim, por conta das dores insuportáveis”, comenta. Além da dificuldade no trabalho, em casa, Elaine não conseguia mais lavar a louça, fazer faxina e cuidar dos filhos. No dia 9 de setembro, ela passou por cirurgia na Santa Casa. E já voltou a andar sem dores. “Saio do hospital com o sentimento de gratidão, porque só quem passa por isso sabe o quanto essa dor é insuportável”.
REFLEXOS NA SAÚDE FINANCEIRA DA SANTA CASA
Com as dificuldades para se realizar as cirurgias eletivas, a receita da Santa Casa diminuiu 12%. Essa queda, aliada à disparada nos preços dos remédios e EPIs, agrava a situação financeira dos hospitais filantrópicos, que há anos, lutam para driblar a defasagem da tabela de repasses do Sistema Único de Saúde. Para se ter uma ideia, os recursos repassados pelo Governo Federal à Santa Casa cobrem apenas 64% dos custos com os procedimentos SUS realizados pelo hospital. “Nesse cenário, para conseguir honrar os compromissos com os funcionários e fornecedores, a Instituição é forçada a buscar empréstimos para financiar este déficit. O problema é que este endividamento tem limite. Os hospitais filantrópicos podem usar até 30% da receita do SUS para ir quitando as parcelas do empréstimo e a Santa Casa já estourou este limite e não tem mais como buscar novos empréstimos”, explica o Diretor Administrativo e Financeiro da Santa Casa, Odahi Leite Souza.
O Diretor Administrativo e Financeiro da Santa Casa afirma ainda que as linhas de crédito anunciadas pelo Governo Federal para as Santas Casas com dificuldades financeiras são inviáveis, na prática. “O governo federal liberou as linhas de crédito, mas os agentes financeiros, os bancos, exigem superávit de caixa. É um contrassenso, no mínimo, uma vez que se as instituições tivessem geração de caixa positiva, não precisariam de empréstimos”.
Diante desse contexto, o Diretor Administrativo e Financeiro ressalta que o futuro das Santas Casas e dos hospitais filantrópicos está cada vez mais difícil. “A Santa Casa de São Carlos, assim como muitas Instituições, procura se reinventar para driblar essas dificuldades e, dessa forma, manter os atendimentos. Mas a ajuda do poder público é vital para recuperar a saúde financeira desses hospitais e, assim, manter o atendimento público da população”.
Doações foram feitas por pessoas físicas, jurídicas, associações e projetos sociais para colaborar no enfrentamento da pandemia de Covid-19
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) recebeu desde o início da pandemia de Covid-19 muitas doações de equipamentos de proteção individual (EPIs), álcool 70%, além de parte dos equipamentos para funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e do laboratório. As doações, que partiram de iniciativas da sociedade civil e de campanha realizada pelo Hospital, foram feitas por pessoas físicas, inclusive anônimas, associações, projetos sociais, clínicas odontológicas, organizações não-governamentais, entidades filantrópicas e empresas privadas da cidade e da região.
Até o momento, o Hospital recebeu cerca de 19,5 mil itens. Neste total, foram 600 aventais plásticos doados pela Associação de Docentes da UFSCar (ADUFSCar); 300 aventais impermeáveis doados pelas empresas 3M e Health Quality, cuja colaboração será contínua; 230 máscaras tipo face shields pela Latam e 150 máscaras do mesmo modelo recebidas do "Projeto Corrente de Amor pelo SUS"; desde abril, 700 máscaras de tecido por semana foram doadas pelo Fundo de Solidariedade de São Carlos; além de 40 óculos de proteção pela empresa Fhocus Optical Solutions. A Di Paula Fitness doou 6 mil máscaras de tripla camada e a Boehringer Ingelheim do Brasil doou 166 máscaras cirúrgicas e 200 aventais de TNT.
O HU também recebeu geladeiras e forno micro-ondas para as equipes assistenciais da nova UTI e de unidades já existentes. Estudantes universitários e os próprios profissionais do Hospital têm se mobilizado na busca por itens para o enfrentamento da pandemia. Um exemplo é o grupo "Você também pode ajudar", criado com a participação ativa da médica Ariane Petronilho, que arrecada recursos para aquisição de materiais diversos, especialmente EPIs, tanto para o HU-UFSCar como para outras instituições locais como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Além disso, foram encaminhados ao Hospital mil litros de álcool 70% para limpeza de superfícies. O produto foi doado em quatro barris de 250 litros pela empresa Raízen. Para que o álcool seja utilizado, o Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP) está executando a análise da amostra e o fracionamento em frascos de 1 litro. "Para a utilização do produto, são necessárias a análise e a assinatura de um químico responsável. Como isso não pode ser feito no HU, foi fundamental a parceria com o Instituto de Química da USP", relata Meliza Roscani, Chefe da Divisão de Gestão do Cuidado do HU.
Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do HU, registra como as doações são importantes para os profissionais e para os pacientes atendidos: "As doações feitas até o momento permitiram maior segurança para as equipes assistenciais, que constituem o principal capital da organização. Elas facilitaram a implantação ágil da Unidade de Terapia Intensiva e do laboratório, que são benfeitorias para a população local e regional, visto que o nosso hospital é 100% público. Queria destacar também que as doações estimulam novas ações e uma grande corrente do bem tem acontecido há três meses sem interrupção".
Ângela Leal, Superintendente do HU, agradece todas as doações e destaca que apenas com a união de forças entre instituições e a comunidade será possível superar as dificuldades deste momento. As doações continuam sendo recebidas e podem ser entregues diretamente no Hospital, que fica na R. Luis Vaz de Camões, 111, Vila Celina, em São Carlos. Para contatar a equipe a respeito de doações o telefone é (16) 3509-2498. O HU não recebe doações em dinheiro.
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