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BRASÍLIA/DF - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou nesta última quarta-feira (17) a isenção fiscal para líderes religiosos estabelecida pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). A medida foi publicada no Diário Oficial da União.

A isenção, que havia sido instituída em julho de 2022, concedia imunidade tributária aos salários de pastores e outros líderes religiosos. A decisão foi assinada pelo secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

A revogação da isenção significa que os pagamentos feitos por igrejas a pastores e por entidades vocacionais passam a ser reconhecidos como uma forma de remuneração direta. Consequentemente, estes montantes voltam a ser sujeitos à contribuição fiscal, alterando o cenário tributário para líderes religiosos e instituições afiliadas.

A medida foi criticada por alguns setores da sociedade, que argumentaram que ela representava um privilégio para líderes religiosos. Os defensores da isenção, por outro lado, alegaram que ela era necessária para garantir a liberdade religiosa e a autonomia das igrejas.

 

 

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MUNDO - Dezenas de milhares de chilenos se reuniram na praça central de Santiago neste domingo (18) em lembrança aos protestos em massa que deixaram mais de 30 mortos e milhares de feridos um ano atrás, e manifestações inicialmente pacíficas culminaram em tumultos e saques à noite.

Pessoas haviam se congregado mais cedo em manifestações no centro da capital e em cidades de todo o Chile, que ganharam em tamanho e fervor durante o anoitecer. Muitas portavam cartazes e faixas caseiras com as cores do arco-íris pedindo um sim no referendo do próximo domingo (25), que perguntará se a população quer descartar a Constituição dos tempos da ditadura – uma das exigências nos protestos de 2019.

As manifestações, essencialmente pacíficas no início, foram marcadas por incidentes crescentes de violência, saques de supermercados e confrontos com a polícia em toda a capital mais tarde, no mesmo dia. Sirenes de caminhões de bombeiros, barricadas em chamas em estradas e fogos de artifício em ruas do centro aumentaram a sensação de caos em alguns bairros.

O ministro do Interior chileno, Victor Pérez, falou no final da noite, elogiando os protestos pacíficos iniciais e criticando a desordem do fim do dia. Ele pediu aos chilenos para acertarem suas diferenças votando no referendo constitucional de 25 de outubro.

Mais de 15 estações de metrô foram fechadas temporariamente durante os tumultos, e vândalos atacaram outra igreja de Santiago, incendiando seu pináculo. A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água durante confrontos com pessoas encapuzadas.

Protestos

Inicialmente desencadeados por uma alta no preço do transporte público, o Chile enfrentou em 2019 a maior onda de protestos da história do país. A praça Itália, no centro da capital Santiago, foi palco de confrontos violentos entre diversos grupos de manifestantes e a polícia. Gás lacrimogêneo e jatos de água de alta pressão foram utilizados para tentar conter o avanço de grupos de manifestantes contra a polícia.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou na época que o país estaria "em guerra" contra criminosos responsáveis pelos protestos violentos. Vários grupos de manifestantes usaram as redes sociais para convocar aliados, derrubar portões de estações de metrô e destruir catracas. Na manhã do dia 19 de outubro, várias cidades amanheceram em chamas, com prédios públicos e estabelecimentos comerciais vandalizados.

Mais de 10 mil policiais foram mobilizados apenas na capital. Os protestos se espalharam por todas as cidades chilenas, mesmo após o anúncio do cancelamento do reajuste nas tarifas de transporte. As Forças Armadas chilenas foram convocadas para controlar o caos nas ruas.

O aumento proposto pelo governo era de 3,75% - de 800 para 830 pesos chilenos.

 

 

*Por Dave Sherwood e Natalia A. Ramos Miranda - Repórteres da Reuters

Com o show virtual, a ideia é arrecadar recursos para compra de EPIs para o hospital

 

SÃO CARLOS/SP - Membros de várias igrejas evangélicas de São Carlos se uniram para fazer um show virtual e, assim, ajudar a Santa Casa. A Live Gospel está marcada para o dia 9 de junho, às 20h, e vai ser transmitida pelo Facebook da Santa Casa. A apresentação também vai contar com tradução em libras.

Quem teve a ideia de fazer a live foi o David Marques Francisco Garcia, analista contábil júnior na Santa Casa: “como tenho amigos que são da igreja e que fazem coisas maravilhosas com a música, pensei que poderíamos, juntos, fazer algo também pela Santa casa, meu local de trabalho, do qual eu tenho muito orgulho. Estamos preparando tudo com muito carinho, para ser uma noite de adoração a Deus, de alegria, esperança e solidariedade”.  

O professor Felipe de Souza também vai participar da Live Gospel. Foi procurado pelo David e 3 dias depois, o grupo já estava montado e o repertório definido. Durante a live, os músicos vão tocar canções antigas, músicas de adoração, algumas com arranjos da própria banda. “O nosso propósito é, primeiramente, adorar a Deus aqui com a nossa banda e através disso, ajudar a Santa Casa. Se a gente pode cantar e pode oferecer isso, é assim que a gente quer ajudar. Porque a fé sem obras é morta. Estamos aqui para trabalhar e ajudar”.

SERVIÇO:

LIVE GOSPEL

DATA: 9 DE JUNHO

HORÁRIO: 20H

ONDE: FACEBOOK DA SANTA CASA

COMO CONTRIBUIR: É SÓ USAR O QR CODE QUE VAI ESTAR DISPONÍVEL NA PÁGINA DA SANTA CASA

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