TAMBAÚ/SP - A Coordenadoria de Turismo, Esporte e Cultura e a Coordenadoria do Meio Ambiente estão preparando a "Pescaria no Parque" promovido pela Prefeitura de Tambaú, em nosso Parque Turístico e do Lazer do Trabalhador "Prefeito Theodomiro Celestino".
O evento será realizado no Sábado de Aleluia, dia 08 de abril, a partir das 8:00 e vai até às 18h. Não será permitida a pesca antes do horário previsto.
Além da pescaria, teremos barraquinhas de alimentação, que poderá ser cadastrado no Departamento de Turismo e brinquedos infláveis para a criançada.
Os pescadores poderão utilizar até três varas de pesca simples com um anzol e mais dois molinetes/carretilhas. E exclusivamente nesse dia, não será necessário a apresentação da carteira de autorização para a pesca.
Poderão levar equipamentos de conforto (banco, cadeira, guarda-sol) e será permitido o uso de iscas naturais ou artificiais. Não será permitido o uso de forquetes, espinhéis e pesca no rela, ou na passada usando forquetes ou mais anzóis. O pescador poderá fazer uso moderado de ceva para peixe.
A Defesa Civil e a Polícia Militar farão intensa fiscalização nos dias e noites em que preceder a pescaria, durante a soltura dos peixes e se alguém for pego pescando, será autuado e levado à Delegacia para elaboração de Boletim de Ocorrência.
Serão comprados para a pesca Tilápias adultas.
Se o dia estiver ensolarado recomendamos alguns cuidados para todos, principalmente com as crianças com a utilização de protetor solar, roupas adequadas, óculos de sol, bonés ou chapéus e garrafas com água. No local serão disponibilizados bebedouros e banheiros químicos para maior comodidade de todos.
ALASCA - Bilhões de caranguejos-das-neves desapareceram das águas do Mar de Bering, no Alasca, preocupando as autoridades locais e interferindo na temporada de pesca da região.
Segundo o Conselho de Pesca do Alasca e o Conselho de Gestão da Pesca do Pacífico Norte, a população do crustáceo ficou abaixo do limite regulamentar para que a pesca seja liberada no Alasca, fazendo com que a colheita dos caranguejos-das-neves fosse cancelada pela primeira vez.
Os números chamam a atenção: segundo o pesquisador do Departamento de Pesca e Caça do Alasca Benjamin Daly, em 2018 cerca de 8 bilhões de crustáceos eram encontrados no Mar de Bering, e em 2021 esse número caiu para 1 bilhão. As informações são da CNN.
A pesca de outra espécie de caranguejo, o caranguejo-real vermelho de Bristol Bay, também foi suspensa pelo segundo ano consecutivo, conforme informaram as agências de notícias locais.
De acordo com as autoridades, a sobrepesca é o que fez as temporadas serem interrompidas. Mais caranguejos do que o permitido estava sendo capturados. No entanto, a pesca excessiva não é suficiente para causar esse impacto no mar do Alasca.
Contudo, este não é o principal motivo do desaparecimento dos crustáceos. A mudança climática provocada pelo homem é o que contribuiu significativamente para a diminuição dos caranguejos-das-neves, que são encontrados nas águas com temperaturas abaixo de 2 graus Celsius.
Cientistas apontam que com o aquecimento global as temperaturas ao redor do Ártico aqueceram quatro vezes mais rápido do que no resto do mundo, desencadeando perda de gelo marinho na região, principalmente no Mar de Bering.
Marina Teodoro / ISTOÉ DINHEIRO
SANTA ALBERTINA/SP - Um técnico de segurança do trabalho, de 57 anos, morreu durante uma pesca subaquática, em Santa Albertina, na noite da última terça-feira (29).
De acordo com o boletim de ocorrência, Ronei Alves Bilé estava em um rancho acompanhado de um colega e, durante a tarde, resolveu sair para praticar pesca subaquática.
Depois de um tempo, o amigo foi até o rio e encontrou alguns objetos boiando. Como não viu Ronei, pensou que ele poderia ter se afogado.
Os bombeiros foram acionados e, durante as buscas no rio, encontraram o corpo da vítima sem vida, a quatro metros de profundidade.
Um boletim de ocorrência foi registrado como morte suspeita e o caso vai ser investigado.
FERNANDO DE NORONHA/PE - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou uma campanha para orientar os turistas, pescadores e mergulhadores para o aparecimento do peixe-leão (Pterois volitans), uma espécie invasora que não é natural das águas brasileiras.
A campanha, lançada a última 6ª feira (11), em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), prevê a distribuição de panfletos e cartazes com informações sobre os perigos desse animal, cuja presença já foi registrada na costa do Pará e de Fernando de Noronha (PE), para o ecossistema marinho brasileiro e para seres humanos.
O peixe-leão tem o corpo listrado de branco com tons laranja, vermelho e marrom, 18 grandes espinhos e nadadeiras prolongadas. Como não tem predadores, a espécie originária do Indo-Pacífico, se prolifera descontroladamente, roubando o espaço e a alimentação dos peixes nativos e, consequentemente, afetando todo o ecossistema.
Os espinhos na região dorsal do peixe-leão soltam um veneno nocivo aos seres humanos, cuja toxina pode causar febre, vermelhidão e até convulsões.
Serão disponibilizadas para a população informações para quem for vítima da espécie sobre como cuidar do local afetado para dificultar a ação do veneno e procurar atendimento médico o mais rápido possível.
Para pescadores e mergulhadores, os informativos também alertam que o animal não deve ser devolvido ao mar e que as autoridades devem ser informadas sobre local onde o peixe foi visto para ajudar no monitoramento dessa espécie.
O material, em formato de panfleto, terá ainda um QR Code com um formulário para que as pessoas possam enviar para o ministério informações sobre o local onde a espécie foi vista e/ou capturada, com envio de fotos e imagens.
VOTUPORANGA/SP - Três homens foram flagrados na última quinta-feira, 3, pela Polícia Ambiental ‘passando redes e tarrafa’ no rio São José dos Dourados, em Votuporanga. Além de serem multados em R$ 6 mil, um deles foi preso por ser procurado da Justiça.
Eles foram abordados durante fiscalização ambiental contra atividades predatórias. A pesca no referido rio está suspensa pela piracema.
Os infratores estavam com três redes, totalizando 150 metros, além de uma tarrafa, mas ainda não haviam capturado peixes. Durante a pesquisa criminal, um constou como procurado, sendo levado à Central de Flagrantes e permanecido preso. Os outros foram multados e os materiais apreendidos.
SÃO CARLOS/SP - Um homem foi flagrado pescando no Rio Mogi Guaçu, nesta última 4ª feira (26). Dentro do picuá já havia 9,7 quilos de peixe.
Os Policiais Ambientais questionaram o cidadão e o mesmo disse que não sabia da lei de proteção e que estava pescando para alimentar sua família. Como a lei vale para todos, a Polícia autuou o pescador, apreendeu os peixes e doou o pescado para uma instituição.
A atuação foi de R$ 1194,00, e ainda o homem vai responder por crime ambiental na Lei Federal nº 9605/98.
A Piracema começou no dia 1º de novembro de 2021, e vai até o dia 28 de fevereiro de 2022.
LONDRES - O Reino Unido deu à França nesta segunda-feira 48 horas para recuar em uma disputa sobre pesca que ameaça degenerar em uma crise comercial mais ampla entre duas das maiores economias da Europa, ou enfrentar um processo tortuoso nos termos do acordo comercial do Brexit.
As desavenças pós-Brexit a respeito da pesca culminaram na semana passada na apreensão pela França de um pesqueiro britânico, o Cornelis Gert Jan, em águas francesas perto de Le Havre. A França ameaça adotar sanções a partir de 2 de novembro que poderiam prejudicar o comércio através do Canal da Mancha.
As medidas poderiam incluir verificações alfandegárias e sanitárias adicionas de bens britânicos e a proibição de embarcações do Reino Unido em alguns portos da França.
"Os franceses fazem ameaças completamente insensatas, inclusive às Ilhas do Canal e ao nosso setor pesqueiro, e precisam retirar estas ameaças, ou então usaremos os mecanismos do nosso acordo comercial com a UE (União Europeia) para agir", disse a secretária britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, ao canal Sky News.
"Os franceses se comportam injustamente. Isto não está dentro dos termos do acordo comercial. E se alguém se comporta injustamente em um acordo comercial, você tem direito de agir contra eles e buscar algumas medidas compensatórias. E é isto que faremos se os franceses não recuarem", disse Truss.
Indagada sobre o tempo que a França tem para isso, ela disse: "Esta questão precisa ser resolvida nas próximas 48 horas".
O Reino Unido e a França se desentendem há décadas em relação às áreas de pesca ricas nos arredores de seus litorais do norte, mas uma nova crise iniciou-se em setembro depois que os franceses acusaram os britânicos de não disponibilizarem licenças suficientes para barcos de seu país pescarem na zona de 6 a 12 milhas náuticas distante das praias britânicas.
O Reino Unido diz que emitiu licenças para embarcações capazes de provar que pescaram anteriormente em suas águas, uma exigência central dos pescadores britânicos, que temem que os barcos franceses acabem com sua renda.
O presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, debateram a disputa sobre pesca nos bastidores da cúpula do G20 em Roma, mas não conseguiram conciliar as diferenças.
As relações bilaterais se tornam cada vez mais tensas desde que o Reino Unido votou pela desfiliação da União Europeia em 2016. Recentemente, Londres firmou um pacto de segurança firmado pelos britânicos com os Estados Unidos e a Austrália que não ajudou a restabelecer a confiança.
*Por: Guy Faulconbridge e Alistair Smout / REUTERS
A ação, deflagrada pela PM Ambiental, resultou na aplicação de quase R$ 16 mil em multas
COLÔMBIA/SP - A Polícia Militar apreendeu, na última sexta-feira (22), mais de meia tonelada de peixes pescados irregularmente, na zona rural do município de Colômbia – região de Barretos. Três homens foram autuados com multas que somaram quase R$ 16 mil.
Militares do 4º Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb) estavam em patrulhamento rural à margem do Rio Grande quando avistaram uma embarcação com dois pescadores chegar até o barranco e colocar vários sacos com peixes em um veículo.
A equipe realizou acompanhamento até que realizou abordagem aos três ocupantes e vistoriou o carro. No local, foram encontrados 489,155 quilos de curimbatá, piapara, mandi e corvina, além de 13,550 kg de pintado, piapara e curimbatá.
Em continuidade às diligências, os policiais especializados ainda realizaram buscas na residência de um dos infratores, onde localizaram uma câmara fria com aproximadamente 16,2 quilos de pescados fora de medida, sendo: pintado, piapara, pacu e mandi.
Foram então elaborados Autos de Infração Ambiental (AIAs) e os envolvidos autuados por pescar quantidades superiores a permitida, por pescar peixes com tamanhos inferiores aos permitidos e por armazenar peixes provenientes da pesca proibida.
Conforme resolução da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima), foram aplicadas multas que somaram R$ 15.920,00. Os pescados apreendidos foram doados as instituições do município de Barretos. A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil.
SÃO CARLOS/SP - Dois pescadores foram autuados em flagrante por estarem pescando com apetrechos não permitidos em São Carlos, nesta sexta-feira Santa, 02.
De acordo com informações, a dupla estava ‘de boa’, quando uma equipe da Polícia Ambiental apareceu na Represa Santana e abordou a embarcação, nela havia 110 metros de rede de espera e apetrechos proibido para categoria amador.
Desta forma, os dois foram autuados e uma multa de R$ 1 mil foi estipulada e a embarcação foi apreendida.
Pelo jeito pra dupla não teve peixe na sexta-feira da Paixão.
MUNDO - Para os pescadores ingleses, o acordo comercial do primeiro-ministro Boris Johnson com a Brexit é uma traição, porque permite que alguns barcos da União Europeia continuem a acessar as ricas águas costeiras da Grã-Bretanha.
Johnson, que liderou a campanha Brexit de 2016, lançou o acordo comercial da véspera de Natal como uma forma de retomar o controle do destino do Reino Unido, inclusive como um "estado costeiro independente com controle total de nossas águas".
Mas em Newlyn, um antigo porto de pesca da Cornualha tão longe de Londres quanto Paris, há raiva de Johnson ter permitido que os barcos da UE continuassem navegando na rica zona de pesca costeira de 6-12 milhas náuticas.
“Boris, o traidor, nos matou e não vamos esquecer”, disse à Reuters a bordo do barco Phil Mitchell, o capitão de 51 anos do Govenek de Ladram, de 23 metros. “Tivemos a oportunidade de retomar o controle e deixamos de lado.”
“Eles ficaram felizes em nos usar para sua campanha e quando o impulso chegou, nós tivemos o empurrão e fomos despejados de uma grande altura”, disse Mitchell, um apoiador do Brexit que diz que uma oportunidade histórica foi mais uma vez desperdiçada pelos líderes a 290 milhas (470 km) de Londres.
Dos barcos em Newlyn, o maior porto de pesca da Inglaterra por tonelagem desembarcada, às cabanas dos pescadores empoleiradas acima do porto, o sentimento de traição está em toda parte.
A raiva dá uma ideia das motivações da crise frenética do Brexit de cinco anos e os limites do acordo que Johnson tentou impor após a tempestuosa ligação de 48 anos do Reino Unido com a UE.
“Os ingressos esgotaram”, disse David Stevens, capitão de 46 anos de uma traineira demersal Crystal Sea de 24,5 metros. “O que mais nos irrita é o acesso contínuo aos navios da UE dentro do limite de 12 milhas.”
“A indústria foi usada como um pião o tempo todo - considerada a razão para sairmos - mas eles nos jogaram sob o ônibus”, disse Stevens.
'BREXIT BETRAYAL'
O grito de retomada do controle das águas britânicas ajudou Brexiteers como Johnson a vencer o referendo de 2016, no qual 52 por cento do Reino Unido votou pela saída.
Para os pescadores da Cornualha à Escócia, a adesão à UE e o declínio da pesca andam de mãos dadas. Eles votaram em massa no Brexit.
A frota pesqueira do Reino Unido caiu pela metade nos últimos 30 anos para menos de 6.000 barcos de mais de 11.000. Mais da metade da frota do Reino Unido foi construída antes de 1991. O Reino Unido - cercado pelo mar - é um importador líquido de peixes.
Os pescadores em Newlyn disseram que foram traídos em 1973, quando o primeiro-ministro conservador Edward Heath liderou o Reino Unido no projeto europeu, e que eles também estão sendo traídos na saída.
“Em 1973, Ted Heath, ele sacrificou a pesca para conseguir que o negócio fosse para a Europa”, disse Stevens, um apoiador do Brexit que pesca solha-limão, raia e pregado. “Saindo da Europa, Boris fez o mesmo, mas desta vez é pior.”
O acordo de Johnson com a UE assegura o comércio britânico com o bloco livre de tarifas e cotas sobre produtos, vitais para indústrias muito maiores do que a pesca. Mas os peixes estavam entre as questões finais a serem resolvidas, com a UE negociando duramente em nome de comunidades costeiras politicamente influentes na França e em outros países que pescam nas águas britânicas há séculos.
Johnson disse que o acordo aumenta a cota para pescadores britânicos em 25% do valor da captura da UE nas águas do Reino Unido, e será implementado em 5 anos.
“Posso garantir aos grandes fanáticos por peixes neste país que, como resultado deste negócio, poderemos pescar e comer quantidades prodigiosas de peixes extras”, disse Johnson em 24 de dezembro sobre o negócio.
Embora o governo tenha afirmado que alguns navios da UE terão acesso a algumas águas territoriais do Reino Unido durante o período de ajuste de 5 anos, os pescadores disseram que, na prática, os barcos da UE manterão os direitos para sempre.
Dada a complexidade dos textos do acordo, mesmo os advogados marítimos não têm certeza de todos os detalhes. O ministério da agricultura se recusou a esclarecer imediatamente as regras de limite de 12 milhas.
'STOMACHED'
Para os pescadores, a retórica de Johnson é irritante.
“Absolutamente estomacal - totalmente destruído”, disse Mitchell sobre o acordo de Johnson, que ele disse ter dado à França o que ela queria em vez de peixes.
“Você nos entregou - não minta para nós”, disse Stevens. “Apenas confesse. Diga-nos como está: você nos vendeu. Não minta para nós. Se isso fosse para o melhor do país, tudo bem - mas apenas admita”.
Os pescadores suspeitam que Johnson trocou peixes por outras questões. Embora a pesca sozinha tenha contribuído com apenas 0,03% da produção econômica britânica, ou 0,1% do PIB do Reino Unido se o processamento for incluído, para as comunidades pesqueiras da Grã-Bretanha é uma tábua de salvação e um estilo de vida que remonta a milhares de anos.
A exclusão de embarcações estrangeiras do limite de 6-12 milhas era uma 'linha vermelha' para os pescadores, visto que a área costeira é considerada um viveiro, tanto para peixes como para pescadores que aprendem o comércio.
“Todo o otimismo se foi - tivemos quatro anos de esperança de recuperar nossa pesca”, disse Stevens. “Boris nos traiu e está à sua porta - ele é o dono.”
*Reportagem de Guy Faulconbridge / REUTERS
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.