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RÚSSIA - O presidente Vladimir Putin disse na quarta (31) que o míssil que derrubou um avião de transporte com 74 pessoas a bordo em Belgorodo, no sudoeste da Rússia, foi disparado por um sistema antiaéreo americano Patriot.

O russo não apresentou as evidências de sua acusação, embora os primeiros relatos das autoridades que investigavam o abate ocorrido há uma semana eram de que fragmentos sugeriam que arma usada era de fabricação ucraniana.

Putin pediu, assim como a Ucrânia fizera antes, uma investigação internacional sobre o incidente -algo inusual para o líder, que sempre desprezou conclusões externas, como no caso do abate de um Boeing-777 sobre a Ucrânia em 2014, atribuído por uma apuração holandesa a separatistas pró-Rússia.

Há muitas implicações na fala de Putin, que ocorre em meio ao pior momento para os ucranianos na guerra, salvo o início da invasão de fevereiro de 2022.

Isso porque os Estados Unidos e a Otan, clube militar liderado por Washington, sempre condicionaram a entrega de material bélico para Kiev ao compromisso de não empregá-lo contra território russo. O medo era o de dar um motivo para Putin escalar o conflito, acusando o Ocidente de atacar diretamente a Rússia.

Como Putin presumivelmente não vai querer arriscar começar a Terceira Guerra Mundial agora, até porque está em um momento de vantagem no conflito como vizinho, é provável que sua fala tenha mirado o ânimo ocidental em apoiar Kiev com mais armamentos.

Ela ocorreu um dia depois da divulgação, pela imprensa americana, que o governo Joe Biden autorizou o envio de um novo tipo de artilharia que vai dobrar para 150 km o alcance das armas atuais dos ucranianos. Trata-se da GLSDB (sigla inglesa para Bomba de Pequeno Diâmetro Lançada do Solo), uma arma que adapta guiagem nova à munição antiga, que por ser mais barata pode ser entregue em grande quantidade.

Não está claro, contudo, sob qual rubrica orçamentária virão tais bombas, dado que os EUA anunciaram não ter mais dinheiro novo para fornecer armas à Ucrânia se o Congresso não aprovar um pacote de R$ 300 bilhões proposto por Biden no ano passado e vetado pela oposição republicana.

A acusação de Putin também é feita sob medida para dissuadir a Alemanha de fornecer mísseis de cruzeiro avançados Taurus, arma que o governo de Volodimir Zelenski vem fazendo lobby para ter. Com capacidade de atingir alvos a 500 km, eles dobrariam o alcance de armas semelhantes que Reino Unido e França deram para a Ucrânia.

Berlim foi quem forneceu duas baterias Patriot para a Ucrânia, e se comprometeu a repassar mais desses sistemas em um anúncio no ano passado. Ao menos uma delas foi destruída por um míssil hipersônico Kinjal russo no fim do ano passado.

A escassez do vital armamento, o mais sofisticado sistema antiaéreo a serviço da Ucrânia, joga dúvida sobre a afirmação do presidente russo. Parece improvável que a Ucrânia deslocaria sua única bateria remanescente para a longe da capital, seu centro nervoso a ser defendido, para atacar alvos dentro da Rússia.

Se quisesse fazer isso, poderia usar o sistema americano-norueguês Nasams ou o alemão Iris-T, que tem em maior quantidade. Ou algum dos remanescentes de seu arsenal antiaéreo soviético, notadamente os lançadores S-300, embora haja relatos de que falta munição para o modelo.

No abate do grande Il-76, modelo que é a espinha dorsal da aviação de transporte militar russa, morreram 74 pessoas. Dessas, 65 seriam prisioneiros de guerra ucranianos que rumavam para uma troca naquele dia por detentos russos no país vizinho, segundo Moscou. Kiev não confirma, mas também não desmente a informação, assim como a autoria do disparo.

Nesta quarta, houve a primeira troca de prisioneiros de guerra desde o incidente, com 195 russos e 207 ucranianos voltando para seus países.

Politicamente, a pressão fica redobrada sobre Zelenski, que adicionou uma crise militar doméstica à lista de seus problemas -que começam pela inapetência dos EUA e da Europa em renovar o apoio militar ao país depois do fracasso de sua contraofensiva, no ano passado, e o recrudescimento dos ataques aéreos russos neste inverno do Hemisfério Norte.

Na segunda (29), o presidente pediu a cabeça do comandante das Forças Armadas, Valeri Zalujni, que declinou da oferta de fazê-lo voluntariamente. Com o ônus da demissão do popular general na mão, Zelenski ainda viu a notícia vazar, e manteve o suspense sobre o que irá ocorrer.

Este relato, feito por diversos políticos ucranianos e com pelo menos um aliado de Zalujni o confirmando em público, não foi desmentido. O presidente e o general se estranhavam há meses, com declarações contraditórias de lado a lado, e o entorno de Zelenski vê o o militar como uma estrela em ascensão política com pretensões maiores.

A cisão não passou despercebida em Moscou, onde o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que o caso está sendo "monitorado" e que revelaria "os problemas de Kiev".

 

 

POR FOLHAPRESS

LONDRES - A tensão entre a União Europeia e o Reino Unido aumentou na 4ª feira (09) depois que Londres indicou estar considerando uma ação unilateral para manter o fluxo livre de suprimentos do Reino Unido para a Irlanda do Norte. As informações são do The Guardian.

Por causa do Brexit, o Reino Unido não segue mais as regras da UE, mas a Irlanda do Norte sim por fazer fronteira terrestre com a República da Irlanda, membro do bloco.

As regras de segurança alimentar da UE não permitem que produtos de carne refrigerada entrem em seu mercado de não-membros, como o Reino Unido. Mas um período de carência de 6 meses está em vigor desde janeiro, onde as regras não se aplicam. Esse prazo termina em 30 de junho.

O vice-presidente da comissão europeia, Maroš Šefčovič, disse que a paciência “estava muito curta” e descreveu a relação com o Reino Unido como “em uma encruzilhada“.

Em meio a temores de que a escalada da crise na Irlanda do Norte se transformasse em uma guerra comercial, David Frost, o ministro britânico responsável pelo Brexit, disse que não houve “nenhum avanço” nas verificações Brexit, mas nenhuma “ruptura” depois de uma reunião de duas horas com Šefčovič em Londres.

Eles concordaram em continuar tentando encontrar uma solução antes de 30 de junho, quando a proibição de Londres para entrada na Irlanda do Norte de carnes resfriadas, incluindo salsichas e carne picada, deve entrar em vigor.

O premiê Boris Johnson disse que não havia crise. “Estou muito otimista em relação a isto. Acho que isso é fácil de fazer“, afirmou, referindo-se a uma questão que foi ouvida há 2 anos nas negociações de fronteira com a Irlanda: evitar uma fronteira na ilha da Irlanda e ao mesmo tempo proteger o comércio dentro do Reino Unido pós-Brexit.

Mas fontes britânicas eram mais incisivas. “Todas as opções permanecem sobre a mesa“, disse um interlocutor sênior próximo às conversas quando questionado sobre a possibilidade da ação unilateral para estender o período de carência para o controle das carnes refrigeradas.

Sobre a perspectiva de retaliação e de uma guerra comercial, a fonte disse: “Sentimos como se já tivéssemos ouvido isso antes. Ninguém quer entrar em uma guerra comercial ou algo próximo a ela, obviamente“.

Em coletiva de imprensa em Londres, Šefčovič expressou repetidamente frustração com as promessas quebradas do Reino Unido de implementar o protocolo da Irlanda do Norte: “Se o Reino Unido tomar novas medidas unilaterais nas próximas semanas, não seremos tímidos em reagir de forma rápida, firme e resoluta“.

Perguntado sobre quais medidas poderia tomar, citou ação legal, arbitragem ou outras medidas de retaliação, incluindo tarifas direcionadas, mas afirmou que não quer que isso aconteça: “Não é tarde demais. Vamos corrigir o caminho“.

 

 

*Por: Poder360

ARGENTINA - As autoridades da capital argentina, Buenos Aires, disseram na quinta-feira (15) que vão recorrer à Justiça contra as medidas de restrição mais rígidas contra a covid-19 e o fechamento de escolas dentro e nos arredores da cidade determinados pelo governo federal.

O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, criticou o governo nacional por causa de medidas novas que incluem uma interdição de duas semanas das escolas e restrições à circulação depois das 20h na área metropolitana, que é um foco de casos novos de coronavírus.

"Ontem, o governo nacional decidiu quebrar o mecanismo de diálogo e consenso que tivemos durante mais de um ano", disse Larreta em entrevista coletiva. "Quero ser muito claro: não fomos consultados sobre nenhuma das medidas tomadas."

Larreta, que faz oposição ao presidente de centro-esquerda Alberto Fernández, prometeu fazer tudo que puder para manter as escolas abertas. Ele pediu conversas imediatas com Fernández e disse que sua gestão levará a questão à Suprema Corte.

"Discordamos totalmente da decisão do governo nacional de fechar escolas... sabemos o estrago que escolas fechadas causam", afirmou o prefeito.

"Os meninos e as meninas de Buenos Aires têm que estar nas salas de aula na segunda-feira. Temos três ou quatro dias para fazer tudo em nossos poderes para conseguir isto", acrescentou.

Na quarta-feira (14), Fernández disse que a Argentina precisa "ganhar tempo" na luta contra a covid-19 porque os casos atingiram um recorde nesta semana, com uma das maiores médias diárias de infecções per capita da região.

"O vírus está nos atacando, e está longe de ceder", disse o presidente, ao anunciar medidas que levarão ao fechamento das escolas da grande Buenos Aires a partir de segunda-feira e à suspensão de atividades esportivas, recreativas, religiosas e culturais em ambientes fechados até 30 de abril.

A Argentina acumula um total de 2,6 milhões de infecções de coronavírus e 58.542 mortes e está sendo atingida por uma segunda onda de casos, como outros países da América Latina.

 

 

*Por Eliana Raszewski - Repórter da Reuters

Teerã diz que destruirá navios de guerra norte-americanos, um dia depois de Trump autorizar Marinha a disparar contra embarcações iranianas

 

MUNDO - O Irã destruirá navios de guerra dos Estados Unidos se a segurança do país for ameaçada no Golfo Pérsico, disse o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, na televisão estatal nesta quinta-feira (23), um dia depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, alertar Teerã por causa do "assédio" a navios dos EUA.

"Ordenei nossas forças navais a destruírem qualquer força terrorista americana no Golfo Pérsico que ameace a segurança de navios militares ou não militares do Irã", disse o chefe da força de elite na TV estatal.

"A segurança do Golfo Pérsico é parte das prioridades estratégicas do Irã."

 

Trump ordenou que Marinha 'afunde' navios iranianos


Na quarta-feira, Trump disse que os navios da Marinha dos Estados Unidos foram instruídos a disparar e "afundar" canhoneiras iranianas se estas chegarem muito perto. As declarações foram feitas depois que 11 embarcações da força de combate de elite do Irã chegaram perigosamente perto de navios dos EUA no Golfo Pérsico.

"Isto é uma ameaça. Quando eles chegam tão perto assim de nosso barco, e eles têm armas, têm armas mais substanciais naqueles barcos, mas nós os afundaremos."

Mais tarde, Trump disse que não está alterando as regras de combate militar.

Copyright © Thomson Reuters.

* Por R7

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