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O estoque de medicamentos deve ser suficiente para os próximos 10 dias. Mas o déficit de profissionais ainda não permite que o hospital coloque todos os leitos de UTI COVID em operação

 

SÃO CARLOS/SP  - A Santa Casa de São Carlos recebeu, no fim de semana, um lote de anestésicos enviados pelo Ministério da Saúde. Foram entregues 3.430 ampolas de Cisatracurio (5ml) e 2.265 ampolas de Propofol (20ml). A previsão é de que esse lote seja suficiente para os próximos 10 dias.

Os medicamentos foram trazidos da China ao Brasil e doados ao Sistema Único de Saúde (SUS) por um grupo de empresas formado pela Engie, Itaú Unibanco, Klabin, Petrobras, Raízen e Vale.

DÉFICIT DE PROFISSIONAIS

A Santa Casa contratou 28 profissionais de enfermagem (10 enfermeiros e 18 técnicos de enfermagem) no começo deste mês. Com essas novas contratações, o hospital ainda tem um déficit de 58 profissionais de saúde, sendo 46 técnicos de enfermagem e 12 fisioterapeutas.

“Nós temos trabalhado constantemente para atrair e contratar novos profissionais. Nesta terça-feira (20), teremos mais uma etapa processo seletivo com 25 novos candidatos. Mas com a pandemia, os profissionais de saúde qualificados têm ficado cada vez mais escassos no mercado, além do absenteísmo (ausências do trabalho) que também atinge todo o segmento”, explica o gerente de Recursos Humanos da Santa Casa, Samir Rodrigues.

LEITOS COVID

Com o déficit de profissionais de saúde e com o fornecimento ainda incerto dos medicamentos do kit intubação, a Santa Casa ainda não conseguiu colocar todos os leitos de UTI COVID em operação.

O hospital conta hoje com 30 leitos de UTI COVID. Mas 6 foram desativados, em função da falta de anestésicos e de profissionais de saúde.

“Com a chegada desse novo lote de medicamentos, doados pelo grupo de empresas e entregues pelo Ministério da Saúde, ganhamos um fôlego para manter os atendimentos do hospital. Mas ainda não conseguimos colocar todos os leitos de UTI COVID em operação. Por segurança de quem já está internado, inclusive para evitar casos extremos como foram relatados em hospitais do Rio de Janeiro, em que pacientes precisaram ser intubados sem sedativos, é que estamos tendo toda cautela para reabrir leitos. À medida que tivermos medicamentos suficientes e à medida que houver pacientes na fila de espera, vamos aceitar novas internações. Na segunda-feira (19), não havia nenhum paciente aguardando vaga em leito de UTi em São Carlos. E nós vamos continuar atentos a essa demanda”, explica o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.

Além dos leitos de UTI COVID Adulto, a Santa Casa conta com 4 leitos de UTI Pediátrica em operação, 8 leitos de enfermaria e 20 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários.

O estoque de medicamentos é suficiente apenas para os próximos 7 dias. Se o fornecimento não for normalizado, as cirurgias de emergência e os atendimentos na UTI COVID também podem ser prejudicados
 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos suspendeu todas as cirurgias eletivas nesta sexta-feira (19) por falta de anestésicos. A medida vale para todos os procedimentos SUS, convênios e particulares.

Atualmente, os três medicamentos mais usados são o Fentanil, o Atracurio e o Midazolam. Os dois primeiros são suficientes para os próximos dez dias. Enquanto o estoque do Midazolam já se esgotou.

A falta dos medicamentos se deve à alta demanda em função da pandemia. Para se ter uma ideia, a média de consumo antes da COVID-19 era de 1.300 ampolas por mês. Neste momento, o hospital tem consumido 9.900 ampolas por mês.

“Alguns anestésicos estão com preços 400% mais elevados se comparado ao período anterior à pandemia. Mas mesmo pagando mais caro, os fornecedores não têm esses medicamentos disponíveis para fornecimento. Uma realidade que a gente tem visto ser noticiada em todo o país e que agora está chegando até nós”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.

A Santa Casa está notificando a Secretaria Municipal de Saúde, o Departamento Regional de Saúde de Araraquara (do qual São Carlos faz parte), o Governo do Estado de São Paulo, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal sobre a falta dos anestésicos e sobre a decisão de suspender as cirurgias eletivas.

“A previsão é de que em uma semana, não tenhamos mais nenhum anestésico disponível para ser fornecido para nós. Por isso, decidimos suspender todas as cirurgias eletivas. Se a realidade não mudar nos próximos dias, corremos o risco de não conseguir realizar nem as cirurgias de urgência e emergência e nem manter os atendimentos na UTI COVID”, ressalta o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.

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