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EUA - O bitcoin chegou a subir, estendendo a reação vista na terça-feira, mas retornou ao quadro negativo visto em dias recentes. Além de notícias do setor, investidores aguardavam pela publicação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, nesta sexta-feira, com potenciais efeitos nas apostas para a política monetária no país.

Às 16h30 (de Brasília), o bitcoin caía 0,91%, a US$ 61.301,87, e o ethereum recuava 1,42%, a US$ 3.363,38, segundo a Binance.

O bitcoin ontem conseguiu interromper um movimento recente de baixas, apoiado por ações de tecnologia em Nova York, que apoiava também as moedas digitais. Hoje, o movimento chegou a se estender mais cedo, mas o tom negativo voltou a prevalecer.

A criptomoeda é pressionada também após a notícia desta semana de que os responsáveis pelo espólio da corretora Mt. Gox devem começar a retornar o equivalente a mais de US$ 8,5 bilhões em criptoativos devido a credores, a partir de julho.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

EUA - O bitcoin e o ethereum caíram, em meio ao cenário global incerto. Mais cedo, um fluxo de compradores apoiava as criptomoedas depois de testarem barreiras técnicas importantes, segundo analistas. No radar, a Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) notificou a plataforma Robinhood Crypto sobre uma recomendação de investigação da corretora digital.

Às 16h38min (de Brasília), o bitcoin era negociado em queda de 1,72%, a US$ 62.871,55, enquanto o ethereum tinha perda de 2,58%, em US$ 3.062,74, segundo cotações da Binance das últimas 24 horas.

Ontem, Israel intensificou preparativos para invadir a cidade de Rafah, no sul de Gaza, apesar do Hamas anunciar que aprovou uma proposta de cessar-fogo elaborada pelo Catar e pelo Egito. No front econômico, dirigentes do Federal Reserve (Fed) retomaram tom cauteloso sobre os juros, alegando que a economia está em posição de esperar antes de decidir sobre cortes nas taxas.

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Mais cedo, o bitcoin chegou a operar em alta forte e bater US$ 65.410 na máxima intraday, conforme a Binance. Analista técnica e trader parceira da Ripio, Ana de Mattos avalia que o rali teve início após atingir seu nível de suporte, indicando entrada de um fluxo de compradores. Com a queda, os próximos níveis de suporte do bitcoin no curto e no médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 61.740 e US$ 58.490, prevê Mattos.

Analista de Mercados da eToro, Javier Molina, aponta que a criptomoeda ainda está na mesma fase de recuperação vista desde março, mas que há chance de retomar o rali caso a criptomoeda chegue a US$ 68,5 mil. "Se alcançar esse valor, o bitcoin tentará atacar os US$ 72 mil e lançará novo sinal de momento bullish", prevê.

Ainda no radar, a Robinhood Crypto recebeu um aviso de uma equipe da SEC, recomendando que o regulador inicie uma ação de execução contra a unidade de criptomoedas por supostas violações do Securities Exchange Act de 1934, de acordo com um arquivo de valores mobiliários.

 

 

*Com informações da Dow Jones Newswires

POR ESTADAO CONTEUDO

EUA - Uma convidada do CoinDesk's Consensus Festival, a CEO da empresa de investimentos Franklin Templeton, Jenny Johnson, alertou que a indústria cripto deve se preparar para uma regulamentação mais rígida.

Johnson disse que o futuro da indústria "será regulamentado". Ela também criticou o Bitcoin, dizendo que criptomoedas como o BTC são uma "distração" da verdadeira inovação das criptomoedas, a tecnologia blockchain.

"O bitcoin é a maior distração da maior disrupção [que virá ao sistema financeiro], e isso é blockchain", disse Johnson.

Ela também refutou a ideia de que Bitcoin poderia se tornar uma moeda global, enfatizando que o governo dos EUA não deixará isso acontecer:

"Posso dizer que se o bitcoin se tornasse tão grande que ameaçasse o dólar americano como moeda de reserva, os Estados Unidos limitariam o uso do bitcoin", disse ela, acrescentando que "as moedas são muito importantes para os governos [...] administrar suas economias", e que "não cederão sua moeda a este conceito de moeda global".

Johnson acrescentou que é melhor que as empresas se envolvam diretamente com os reguladores ao desenvolver novos produtos. Ela disse que a Franklin Templeton, que administra US$ 1,5 trilhão em ativos, manteve contato próximo com a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA durante o desenvolvimento de seu fundo mútuo baseado na blockchain Polygon, que acaba de ser lançado.

Com base na experiência com reguladores de todo o mundo, Johnson também observou que “diferentes partes do mundo são mais avançadas do que outras, mais confortáveis ​​com [cripto] do que outras”, citando Cingapura, Hong Kong e os Emirados Árabes Unidos como exemplos de cripto. jurisdições amigáveis.

Finalmente, em relação aos EUA, ela disse que os reguladores estão nervosos com a adoção de regulamentos que possam ter consequências não intencionais, observando que "este é um espaço complexo e os reguladores estão tentando ser pensados", disse Johnson.

 

 

por Investing.com

EL SALVADOR - No ano passado, noticiamos que o mais novo ditador latinoamericano, Nayib Bukele, havia oficializado a adoção do bitcoin como moeda nacional de El Salvador. Contudo, o projeto cripto-estatal do salvadorenho de origem palestina está indo à bancarrota.

No início do ano, um bitcoin tinha valor estimado em US$ 38 mil. Em 19 de maio, US$ 29 mil. A queda de 29% no valor de mercado em menos de 5 meses não foi observada em nenhuma moeda ao redor do mundo.

Nayib Bukele ascendeu na política salvadorenha com história curiosa; o millenial filho de imigrantes palestinos era o outsider de um país marcado pela polarização, mas se tornou extremamente autoritário

Quando El Salvador anunciou a adoção do bitcoin, Bukele ordenou a compra de quase 100 milhões de dólares em bitcoins para manter “no caixa” do país. Contudo, como o BTC é descentralizado, o governo não pode “frear” sua desvalorização através de políticas macroeconômicas. Ou seja; o país perdeu uma boa parte de sua grana para poder fazer uma transição às criptomoedas.

 

Falta de confiança dos investidores pode dar em calote

Agora vem a segunda parte do problema: como todo país do mundo, El Salvador toma dinheiro emprestado de investidores nacionais e internacionais para fazer obras públicas, construções, etc. Atualmente, os títulos salvadorenhos prometem uma renda de quase 25% ao ano. Para se ter uma ideia, no Brasil, o título mais lucrativo rende pouco mais do que a SELIC (12%).

Os rendimentos impraticáveis dos títulos atuais fizeram com que El Salvador anunciasse uma nova rodada de títulos. Agora, o governo prometia retorno de 6% do valor aplicado por ano. E tudo em bitcoin. O problema é o seguinte: se a moeda desvalorizar brutalmente, como o governo irá pagar? Dos 5 bilhões de crédito em títulos, 0 foram investido. Nenhum capitalista se arriscou em emprestar seu dinheiro para El Salvador; há muito risco envolvido nas criptomoedas.

Após Bukele fechar a Suprema Corte e invadir o Congresso com militares, salvadorenhos foram às ruas para se manifestar contra sua política econômica e contra avanços ditatoriais no país

Por outro lado, Bukele anunciou para sua população que a adoção do Bitcoin como moeda oficial seria a transição para um El Salvador mais rico e independente. O presidente não pode dar passos atrás em seu projeto criptofascista e só pode rezar pelo aumento no valor da criptomoeda.

O país está a beira da bancarrota: dificilmente irá conseguir pagar seus títulos atuais e não conseguiu dinheiro emprestado para conseguir se arranjar economicamente. El Salvador também perdeu grandes reservas devido à desvalorização do BTC e não sabe como recuperar o investimento.

Para completar, as agências de crédito internacional reduziram drasticamente a classificação de El Salvador em seus ratings. Agora, a Fitch considera que o país pode estar à beira da moratória (ou seja, do calote). Uma crise financeira desse nível seria um grande golpe na economia salvadorenha e uma dura queda para o projeto político de Nayib Bukele.

 

 

Redação Hypeness

EUA - Após um longo período de 6 meses, o Bitcoin voltou a quebrar recordes nesta quarta-feira (20), ao bater a marca dos US$ 66 mil. A última vez que a moeda digital atingiu máxima foi em 14 de abril, quando chegou a valer US$ 64,8 mil.

Desde que registrou recordes no início do ano, o Bitcoin viveu um período de altos e baixos, chegando a ser cotado abaixo dos US$ 30 mil e perdendo mais de 50% de valor em maio.

Recuperando-se aos poucos, em agosto a criptomoeda indicou que o movimento de retomada seria mais constante, mesmo com notícias nada positivas do aumento na regulação da mineração de criptos pelo governo da China.

Terça-feira (19), o primeiro fundo de investimento indexado (ETF) ao Bitcoin dos Estados Unidos começou a ser negociado na bolsa de Nova York e apontou para o mercado que as criptomoedas operam em terreno confiável.

Ontem, 20, o BTC era negociado a US$ 66.687, alta de 6,86%.

 

 

Diego Felix / ISTOÉ DINHEIRO

EL SALVADOR - El Salvador é o 1º país do mundo a usar bitcoin como moeda oficial a partir desta 3ª feira (7.set.2021). Boa parte da população salvadorenha, no entanto, não tem mostrado confiança na medida e deve continuar pagando suas contas com dólar, moeda que circula no país há 20 anos.

Uma pesquisa da UCA (Universidade Centro-Americana) e do jornal La Prensa Gráfica mostrou que 82,8% da população têm pouca ou nenhuma confiança no bitcoin, enquanto 95,9% consideram que o seu uso deve ser voluntário. Eis a íntegra da pesquisa (6 MB).

O levantamento entrevistou 1.281 pessoas de todo o país entre 13 e 20 de agosto. A margem de erro é de 2,7%.

Em outra pesquisa, o La Prensa Gráfica questionou se a população aprova ou desaprova que o bitcoin seja uma moeda de uso legal em El Salvador. O resultado foi: 65,7% desaprovam, 8,5% aprovam fortemente e 14,4% aprovam parcialmente. 11,5% não responderam.

Em junho deste ano, o Congresso de El Salvador aprovou um lei que torna o bitcoin a moeda oficial do país a partir de 7 de setembro. Com isso, o governo salvadorenho espera abrir serviços para 70% da população que não possui contas em bancos. Assim que aprovada, a mudança pode facilitar a gestão econômica por prescindir de operações presenciais.

A iniciativa é liderada pelo presidente do país, Nayib Bukele. Na 2ª feira (6.set), ele anunciou no Twitter que o país comprou mais 200 bitcoins, totalizando 400, um dos maiores acervos de bitcoins entre todos os países do mundo.

De forma geral, o governo de Bukele costuma ter apoio popular e esta está sendo considerada a 1ª discordância relevante por especialistas.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) alertou para os riscos e para desafios regulatórios que a adoção do bitcoin como moeda oficial pode causar. A Lei Bitcoin, que tem só 16 artigos, determina, por exemplo, que a taxa de câmbio entre o bitcoin e o dólar americano seja “estabelecida livremente pelo mercado”.

A vizinha Honduras também resolveu incentivar o uso de criptomoedas. Na semana passada, o país disponibilizou o 1º caixa eletrônico de bitcoins à população, que foi batizado de “la bitcoinera”.

O equipamento foi instalado em um prédio comercial na capital Tegucigalpa. Ele permite que usuários comprem bitcoin e ethereum usando a moeda local lempira (1 lempira equivale a cerca de R$ 0,22).

 

 

*Por: Poder360

REINO UNIDO - De acordo com Universidade de Cambridge, as operações globais de mineração de Bitcoin já consomem mais energia do que toda a Argentina.

A mineração é o processo de criação da criptomoeda. O método é energeticamente exigente, uma vez que é feito com recurso a componentes informáticos que consomem bastante eletricidade, como é o caso das placas gráficas.

O valor do Bitcoin aumentou exponencialmente nos últimos meses e as estruturas de mineração foram reforçadas, em consequência, por forma a gerar maior retorno.

O Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index foi criado para monitorar as exigências energéticas deste processo à escala global. Os valores indicados pela universidade são uma estimativa sólida que depois é comparada com os consumos de países e indústrias, de maneira a oferecer uma perspectiva mais compreensível dos valores.

Os últimos números indicam que a mineração de Bitcoin consome 121,36 terawatt de eletricidade por hora. O valor não só é superior ao consumo energético da Argentina, como se aproxima do da Noruega. Quando entreposta no ranking de consumo energético por país, o Bitcoin ocupa já o 30º lugar dos que mais consomem – o consumo equivale a 0,5% de toda a energia produzida anualmente no planeta.

A tendente valorização tem atraído os investimentos de grandes empresas, como a Tesla, que recentemente comprou 1,5 bilhão de dólares em Bitcoin. A gigante norte-americana já obteve lucro com a venda de algumas moedas, mas informou que a estratégia não se tornará num hábito. O investimento foi altamente criticado pelo seu impacto ambiental.

O fenômeno se torna ainda mais preocupante se considerarmos a existência de outras criptomoedas que são geradas exatamente da mesma maneira. No final de 2020, já existiam mais de 1.650 criptomoedas.

Os especialistas dizem que o consumo energético do setor vai continuar a aumentar, a não ser que o preço do Bitcoin caia de forma acentuada.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

REINO UNIDO - Bitcoins consomem anualmente mais energia do que toda a Argentina, aponta um levantamento da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

A criptomoeda é obtida por um processo de "mineração" que envolve muitos cálculos feitos em computadores, para verificar as transações.

Os pesquisadores de Cambridge afirmam que esses processos consomem cerca de 121,36 terawatt-horas (TWh) por ano - quantidade que não tende a cair, a não ser que o valor da criptomoeda despenque. (vale destacar que um terawatt equivale a 1 bilhão de watts).

Críticos afirmam que a recente decisão da empresa Tesla de investir fortemente em bitcoins está fazendo esse consumo energético subir - e gerando questionamentos em torno dos compromissos ambientais adotados pela empresa.

O valor da criptomoeda bateu recorde nesta semana, de US$ 48 mil, depois de a Tesla anunciar ter comprado cerca de US$ 1,5 bilhão em bitcoin e anunciado planejar aceitar a moeda como pagamento no futuro.

Nesse contexto, o alto preço da bitcoin oferece ainda mais incentivo para "mineradores" rodarem mais e mais computadores, usando energia.

Assim, quanto mais sobe o preço da criptomoeda, maior é o consumo energético, explica Michel Rauchs, pesquisador no Centro de Finanças Alternativas de Cambridge, cocriador da ferramenta online que gera essas estimativas.

Tauch explicou ao podcast Tech Tent, da BBC, que o próprio modo como a bitcoin foi projetada faz com que ela consuma muita energia, "e isso não vai mudar no futuro a não ser que o preço da bitcoin caia significativamente".

A ferramenta online desenvolvida por Rauch calcula o consumo de energia de bitcoins como sendo acima do da Argentina (121 TWh), da Holanda (108,8 TWh) e dos Emirados Árabes Unidos (113,2 TWh) e chegando perto do consumo da Noruega (122,2 TWh), a partir de estimativas de consumo energético dos países em 2016 (o consumo do Brasil foi de 509,1 TWh).

Ao mesmo tempo, o levantamento estima que a eletricidade consumida por eletrodomésticos que ficam plugados e no modo inativo nos EUA seria suficiente para abastecer a rede inteira de bitcoins durante um ano inteiro.

Minerando bitcoin

Para "minerar" bitcoin, computadores - muitas vezes altamente especializados - são conectados à rede da criptomoeda.

O trabalho deles é verificar as transações feitas por pessoas que mandam ou recebem bitcoin.

Esse processo envolve solucionar enigmas, os quais, embora não integralmente validem o ir e vir das criptomoedas, oferecem mais proteção contra fraudes no registro das transações.

Como recompensa, os mineradores costumam receber pequenas quantias de bitcoin, no que é muitas vezes comparado a uma loteria.

Para aumentar os lucros, pessoas comumente conectam grandes números de mineradores à rede - às vezes, armazéns inteiros cheios de mineradores.

Isso, é claro, usa bastante eletricidade, uma vez que os computadores trabalham quase constantemente para resolver os enigmas.

A Universidade de Cambridge modela o consumo dos mineradores globais de bitcoin e parte do pressuposto de que as máquinas ao redor do mundo trabalham com diferentes capacidades de eficiência.

Usando um preço médio de eletricidade de kilowatt-hora (US$ 0,05) e a partir das demandas de energia da rede de bitcoin, o centro de Cambridge estima quanta eletricidade está sendo consumida.

Debate ambiental

“Bitcoin é literalmente antieficiente", explica David Gerard, autor de um livro sobre a criptomoeda. "Então não adianta ter hardwares mais eficientes para a mineração - eles só estarão competindo com outros hardwares eficientes. Isso significa que o uso energético da bitcoin e sua produção de CO2 só crescem. É muito ruim que toda essa energia seja literalmente desperdiçada em uma loteria."

O preço da bitcoin cresceu rapidamente na segunda-feira (8/2), quando a Tesla anunciou seu investimento - o qual, segundo alguns analistas, colide com compromissos ambientais prévios da empresa.

"Elon Musk (principal executivo da Tesla) jogou fora o bom trabalho da empresa em promover transição energética", opina Gerard. "Isso é muito ruim. A Tesla recebeu subsídios ambientais de US$ 1,5 bilhão em 2020, pagos com dinheiro público. Daí a empresa gasta US$ 1,5 bilhão em bitcoin, que é majoritariamente minerada com eletricidade vinda de carvão (ao redor do mundo). Esse subsídio precisa ser reexaminado."

Segundo Gerard, uma potencial solução seria cobrar taxas de carbono sobre as criptomoedas.

 

 

*Por: BBC NEWS

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