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EUA - A Boeing está investindo mais 450 milhões de dólares na Wisk para apoiar o desenvolvimento de futuros táxis voadores autônomos, disse a gigante aeroespacial dos Estados Unidos ontem (24).

EUA - O Reino Unido alcançou um acordo com os Estados Unidos para acabar com uma disputa comercial sobre os subsídios aos fabricantes de aviões Airbus e Boeing, informou nesta quinta-feira o ministério britânico do Comércio Internacional.

O acordo, anunciado dois dias após outro similar entre Estados Unidos e União Europeia, prevê uma suspensão durante cinco anos das tarifas punitivas, que no Reino Unido afetavam principalmente o uísque escocês, explicou o ministério em um comunicado.

O Reino Unido resolveu o conflito comercial, que durava 17 anos, após uma reunião na capital britânica entre a ministra do Comércio Internacional, Lizz Truss, e a Representante Comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai.

Londres e Washington já haviam assinado uma trégua no início do ano, estabelecendo um período para elaborar um acordo de longo prazo.

As tarifas americanas, aplicadas em outubro de de 2019, prejudicaram especialmente a indústria do uísque escocês, que calcula ter perdido centenas de milhões de libras em vendas.

"Tomamos a decisão de desescalar a disputa no início do nao, quando nos tornamos uma nação soberana na área do comércio, o que foi crucial para romper a estagnação e trazer os Estados Unidos à mesa", afirmou Truss em um comunicado.

O Reino Unido espera que a resolução da disputa facilite as negociações sobre um acordo comercial pós-Brexit com os Estados Unidos, que registra poucos avanços até o momento.

Após a saída britânica do mercado único europeu, efetiva desde 1º de janeiro, o Reino Unido passou a negociar de maneira solitária uma solução para o conflito comercial com os Estados Unidos, de forma paralela à UE.

O bloco europeu anunciou na terça-feira uma suspensão das tarifas punitivas durante cinco anos.

Washington e Bruxelas se enfrentam desde 2004 na Organização Mundial do Comércio (OMC) pelas ajudas estatais ilegais a seus fabricantes de aviões.

Durante a administração de Donald Trump, Washington foi autorizado pela OMC em outubro de 2019 a impor tarifas de quase 7,5 bilhões de dólares a bens e serviços europeus importados a cada ano, de 25% para os vinhos e licores, e 15% para os aviões Airbus.

 

 

*Por: AFP

SÃO PAULO/SP - Embraer irá acionar a justiça por conta do encerramento do acordo comercial com a Boeing, a companhia americana no fim da noite de sexta-feira, recorreu a alegações falsas para evitar o fechamento da operação e o desembolso de US$ 4,2 bilhões, conforme previsto no contrato, informa a Embraer, através de nota enviada a imprensa.

A Embraer alega ainda que os motivos que levaram a Boeing a essa ação é a grave crise financeira que a empresa norte-americana atravessa, decorrente dos problemas com o jato 737 Max, agravados pelo impacto da covid-19 na demanda global por aeronaves, adotando um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao MTA, devido à falta de vontade em concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 Max e outros problemas comerciais e de reputação.

A Boeing cancelou o acordo comercial sob a justificativa de que determinadas condições, não reveladas por questões contratuais, não foram cumpridas pela companhia brasileira.

A companhia brasileira reforça que cumpriu todas as obrigações e condições precedentes previstas no acordo até ontem, data limite original para consumação do negócio. “A empresa buscará todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA”, informa. Somente com a separação do negócio de aviação comercial, que já opera como empresa independente, a Embraer teve custos de R$ 485,5 milhões no ano passado, segundo as demonstrações financeiras.

Em resposta aos questionamentos feitos pelo Portal Morada se a Embraer volta a suas operações normais nas mais diversas áreas que atua, como antes? Se as unidades que seriam fechadas ou alteradas voltar com força total? E se isso prejudica empregos e a saúde da empresa?

A empresa respondeu através da assessoria de imprensa, que a Embraer vai manter as operações como está. O acordo com a Boeing não foi finalizado, apesar de todo investimento já realizado para readequações necessárias.

 

 

*Por: Marcelo Bonholi / PORTAL MORADA

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