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SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade de São Carlos está recebendo doação de cabelos para poder produzir próteses capilares e doá-las para mulheres em tratamento contra o câncer ou com Alopécia Androgênica (doença que causa perda permanente de cabelo).

No início desse ano o Fundo Social sediou um curso especial de qualificação profissional de confecção de próteses capilares, por meio do Projeto Solidariedade em Fios, coordenado pelo Governo do Estado de São Paulo.

Com duração de 3 dias, a capacitação reuniu representantes dos municípios de Lençóis Paulista, Mineiros do Tietê, Motuca, Santa Rita do Passa Quatro, Ibitinga, Promissão, Taquaral, Trabiju e Garça.

“O curso foi ministrado por instrutoras do Fundo Social de São Paulo no nosso salão de beleza e na nossa sala de costura que possui diversas máquinas. E agora queremos multiplicar esse conhecimento, por isso estamos solicitando doação de cabelos naturais. Eles serão utilizados na capacitação, já que as mulheres  atendidas recebem a prótese personalizada, semelhante ao cabelo que tinham antes do tratamento de quimioterapia”, explicou Rosária Mazzini, primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade.

As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, na sede do Fundo Social, localizado na rua Francisco Maricondi, nº 375, na Vila Marina. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3372-0865.

SÃO CARLOS/SP - Se não fosse registrado em boletim de ocorrência, talvez vocês não acreditassem nesse fato que vamos contar.

Na última semana, um bandido teria adentrado em um imóvel localizado na Rua Marechal Deodoro, no Centro, e furtado cabelos humanos que seriam para comercialização de mega hair.

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Após se apoderar dos cabelos, o bandido fugiu.

Até o momento, ninguém foi detido.

RIO DE JANEIRO/RJ - Quando chega o fim de ano ou o início dele, muita gente investe na aparência. Roupas novas, acessórios, cosméticos e outros itens de beleza. Até aí, nenhuma novidade, não fosse a preocupação cada vez maior com o uso das pomadas para modelar ou fixar o cabelo. Ao longo de 2023, foram diversos relatos de lesões nos olhos causadas por produtos do tipo. O caso mais recente, no Rio de Janeiro, foi registrado logo depois do Natal. No dia 26 de dezembro, o Hospital Municipal Souza Aguiar teve 163 atendimentos de emergência: 81 deles por causa da pomada.

A Anvisa emitiu um alerta na terça-feira sobre os problemas de saúde que podem ser causados pela aplicação incorreta de cosméticos ou pelo uso de produtos sem selo de qualificação. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) também está atenta para o aumento de incidentes que prejudicam a saúde dos olhos.

“Essas pomadas irregulares têm substâncias químicas, que ao entrarem em contato com os olhos, causam uma lesão na córnea, aquela primeira membrana transparente na parte frontal do olho. Geralmente isso acontece quando a pessoa usa a pomada em dia de chuva, vai tomar banho ou entrar na piscina. Os problemas vão desde irritação nos olhos, conjuntivite, até perda temporária da visão”, explica o diretor da SBO, Rodrigo Pegado.

Os principais sintomas relatados pelos pacientes são coceira nos olhos, vermelhidão, irritação, ardência e inchaço. Nos casos mais graves, a visão vai ficando turva, até chegar ao ponto em que não é possível enxergar nada. A principal orientação dos especialistas é: não use nenhum tipo de pomada de origem desconhecida. Verifique se ela tem registro no site da Anvisa. Mesmo que ela seja regular, é importante saber manusear e, na maioria dos casos, o ideal é que seja aplicada por um profissional.

Em caso de contaminação nos olhos pelo produto, é preciso agir rápido para evitar problemas maiores.

“A orientação da Sociedade Brasileira de Oftalmologia é que quando essas substâncias químicas entram em contato com os olhos, deve-se fazer imediatamente uma lavagem abundante com água, de preferência filtrada. E procurar o mais rápido possível um especialista para saber a extensão do problema. A perda de visão pode ser definitiva se a pessoa não tiver acesso ao oftalmologista e ao tratamento adequado”, afirma Rodrigo Pegado.

O atendimento médico consiste em identificar o tipo e a gravidade da lesão, analisar o histórico de saúde do paciente e que tipo de produto foi aplicado no cabelo. A partir disso, notificar a Anvisa sobre o incidente e o nome do cosmético usado. O tratamento da área lesionada passa pelo uso de medicamentos próprios, como colírios, e pode durar até 15 dias.

Novas pomadas canceladas

Uma resolução da Anvisa divulgada essa semana cancelou 1.266 pomadas para fixar ou modelar cabelos. A medida faz parte das ações para garantir produtos seguros e tem vigência imediata: não podem mais ser comercializadas. Antes disso, 1.741 pomadas já tinham sido canceladas. Segundo a agência, esta resolução não está diretamente relacionada aos eventos recentes de irritação ocular e fazem parte de ações contínuas de avaliação.

Para uma pomada capilar ser regularizada precisa atender a algumas condições, como ter a forma física declarada "pomada", incluir o termo "pomada" no nome ou na rotulagem, em qualquer idioma, e ter formulação com 20% ou mais de álcoois etoxilados, incluindo Ceteareth-20. A fabricação ou comercialização de produtos cancelados e não autorizados é considerada infração sanitária e está sujeita a penalidades, conforme a Lei 6.437/1977.

Histórico

Em janeiro desse ano, os casos de contaminação pelo uso de pomadas de cabelo se multiplicaram. No mês seguinte, a instituição proibiu a venda e a circulação de todos os produtos do tipo em território nacional. No fim de março, a agência voltou a permitir a comercialização das pomadas, com restrições sobre as marcas que não ofereciam riscos aos consumidores.

Sobre o caso mais recente no Rio de Janeiro, a Anvisa emitiu a seguinte nota:

“A Agência está atuando de forma conjunta com os órgãos de saúde locais do estado do Rio de Janeiro para compreender a natureza e a extensão do problema. O objetivo é adotar todas as medidas cabíveis visando a proteção da saúde pública e a rápida resposta diante dos riscos identificados.

Nesse contexto, a Anvisa reforça que apenas os produtos presentes na Lista de Pomadas Autorizadas podem ser fabricados e comercializados, nos termos do art. 9º da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 814/2023. A não observância da norma configura infração sanitária, sujeita às penalidades da Lei 6.437/1977. A RE 3.566/2023 proíbe todos os produtos que não estejam na Lista de Pomadas Autorizadas”.

 

 

Por Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil

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