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RIO CLARO/SP - O prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria foi um dos alvos da operação desencadeada nesta quarta-feira (02) pela Procuradoria-Geral de Justiça, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais), da Polícia Civil de Piracicaba. A ação que também foi realizada em Praia Grande e São Vicente, apura crimes de associação criminosa, fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção ativa e passiva, entre outros.

Investigações iniciadas pelo Ministério Público de Contas apontaram ilegalidades na compra de EPIs pelo município de Rio Claro, em razão da pandemia da Covid 19, num total de R$ 4 milhões, segundo o MP. Na casa do prefeito, os policiais localizaram duas armas ilegais. Juninho esteve na delegacia especializada em Piracicaba, onde foi detido também por porte ilegal de arma. Devido ambas as armas serem de calibre permitido e terem numeração, foi arbitrada fiança no valor de R$ 10 mil. Após o pagamento, o prefeito foi liberado e responderá a acusação em liberdade.

A Justiça também determinou a suspensão do cargo do prefeito, chefe de gabinete e o secretário de finanças. Provisoriamente, o vice-prefeito Marco Antonio Bellagamba deve assumir o comando da administração municipal.

 

OPERAÇÃO

As equipes da DEIC de Piracicaba – 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais) 2ª Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), 3ª DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e GOE (Grupo de Operações Especiais e UIP (Unidade de Inteligência Policial) do Deinter-9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) e seis promotores de Justiça deram cumprimento da ordem judicial na residência do prefeito. No interior do imóvel, foram apreendidos R$ 9.600, bem como diversos documentos – os quais foram recolhidos e apreendido diretamente pelos promotores de Justiça que acompanharam a diligência.

De acordo com a Polícia Civil, em um buraco na parede, atrás da banheira de hidromassagem, os policiais teriam localizado dois revólveres calibre 38 – um deles municiado com 7 cartuchos e outro com 5. Questionado, o Juninho esclareceu não ter registro daquelas armas e que as teria pego emprestadas de uma pessoa, pois alegou que temia por sua segurança. Também foram cumpridas buscas em alguns setores da prefeitura de Rio Claro, onde computadores e documentos foram apreendidos para posterior análise.

O MP informou em nota que “a compra dos equipamentos deu-se a partir do gabinete do prefeito, que exerceu o domínio e o controle durante todo o processo aquisitivo. A empresa contratada foi constituída em nome de “laranja”, e apenas em fevereiro de 2020. Além disso, há indícios de superfaturamento.

“Todos os documentos e celulares apreendidos serão analisados”, disse o promotor do Gaeco André Vítor Freitas.

Também ocorreram buscas nas cidades de Praia Grande e São Vicente, sede da empresa que contratou com o poder público, com o apoio da Polícia Militar. O Tribunal de Justiça decretou a prisão temporária do empresário por cinco dias.

 

OUTRO LADO

A Assessoria da Prefeitura de Rio Claro foi procurada e informou que em breve vai divulgar uma nota com o posicionamento sobre o ocorrido.

 

 

*Por: Cristiani Azanha / JORNAL DE PIRACICABA

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