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BRASÍLIA/DF - A decisão do PSB de defender o nome de Márcio França como o ministeriável do partido quer sinalizar a Lula que, caso Flávio Dino (PSB-MA) assuma a Justiça, será uma escolha pessoal. Dino é tratado como novato na sigla - ele era do PCdoB. O mesmo vale para Marcelo Freixo (PSB-RJ), que veio do PSOL.

O PSB considera que, embora tenha encolhido na Câmara, foi indispensável para a vitória com Geraldo Alckmin na vice. O nome de França foi referendado pelo PSB de Pernambuco, com o apoio de João Campos, o que põe em baixa Paulo Câmara

 

 

Estadão

SÃO PAULO/SP - O ex-governador Márcio França (PSB) confirmou na sexta-feira, 8, que vai abrir mão de sua pré-candidatura ao governo do Estado de São Paulo para apoiar o pré-candidato do PT, Fernando Haddad. Segundo o ex-governador, ele manteve sua palavra de que quem estivesse melhor avaliado nas pesquisas poderia ser o candidato representado pelas siglas. França será candidato a Senado na chapa de Haddad.

“Há tempos atrás, eu prometi que quem estivesse na frente nas pesquisas poderia ser o candidato do nosso campo político”, disse o pessebista em vídeo publicado no Instagram.

O ex-governador falou em defesa da “democracia” para justificar subir no palanque de Haddad. “É por isso que decidi apoiar agora a candidatura de Fernando Haddad para governador. Ele reuniu essas condições e está na frente, nas pesquisas. É a hora de defender, antes de tudo, a democracia. Nessa situação de emergência, nós temos que pensar em todos, e não em projetos pessoais.”.

Como mostrou o Estadão, o acordo entre Haddad e França foi selado no domingo passado, em um almoço no qual participaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidatos a presidente e vice na chapa PT-PSB. No encontro, França pediu mais tempo anunciar a desistência.

Após o anúncio de França, Haddad confirmou o ex-governador será candidato ao Senado em sua chapa. “Você será nosso senador, o senador do povo paulista, o senador da mudança”, afirmou o ex-prefeito. O anúncio oficial deve ocorrer neste sábado, em evento com a presença de Lula e Alckmin.

“Todos temos que fazer a nossa parte”, declarou. Para França, Haddad reúne as condições necessárias para vencer a disputa. “Temos que pensar em todos, e não em projetos pessoais”, afirmou, defendendo uma união para vencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) em outubro. “Eu abro mão da minha candidatura, mas não abro mão dos meus princípios”, finalizou.

O anúncio acontece após o PSD de Gilberto Kassab confirmar apoio à candidatura do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A desistência do jornalista José Luiz Datena (PSC) de disputar uma vaga no Senado também abriu caminho para França buscar uma cadeira no Congresso.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada pelo Estadão nesta quinta-feira mostrou Haddad como líder entre os candidatos a governo de São Paulo em cenários com e sem França na disputa. Sem o ex-governador, o petista lidera com 35% ante os 29% no cenário inverso. Na pesquisa para o Senado, França lidera isolado, com 27% das intenções de voto, 14 pontos à frente do segundo colocado.

 

 

Giordanna Neves e Matheus de Souza / ESTADÃO

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