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BRASÍLIA/DF  - Pressionado até por apoiadores sobre as ações do governo federal para conter a crise de saúde em Manaus, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Amazonas não informou a União que haveria falta de oxigênio nos hospitais em razão do avanço do novo coronavírus. Com a falta do insumo, pacientes morreram sufocados na capital e também em municípios do interior.

“Nós demos dinheiro, recursos e meios. Não fomos oficiados por ninguém do Estado na questão do oxigênio”, disse, ao chegar ao Palácio da Alvorada. Segundo ele, foi a White Martins, principal fornecedora de oxigênio no Amazonas, que informou o problema na sexta-feira, 8 de janeiro. “E na segunda estava lá o ministro”, disse ele, em referência ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Apesar da fala de Bolsonaro, o governador do Amazonas, Wilson Lima, se reuniu com Pazuello no dia 6 de janeiro, quando teria comunicado a falta de oxigênio e a alta ocupação de leitos no Estado, assim como o pico de contaminações, previso para o dia 13.

Como Bolsonaro informou, Pazuello de fato esteve em Manaus no dia 11, mas, acompanhado de uma comitiva de médicos, foi cobrar dos profissionais de saúde do Amazonas a administração de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19. Lançou também um aplicativo, o TrateCOV, que recomenda o uso dos remédios até para bebês e pessoas com sintomas de ressaca. Dias depois, com o colapso no sistema de saúde em Manaus, o governo enviou caminhões, navios e aviões das Forças Armadas para o transporte de cilindros de oxigênio ao Estado.

Ainda sobre a crise de saúde no Amazonas, Bolsonaro disse que o governo federal foi “além daquilo" que seria obrigado a fazer. “Atualmente está equalizada a questão do oxigênio. Agora, lá no Estado, tem que ter gente para prever quando vai faltar uma coisa ou não, para tomar providência. Nós aqui fomos além daquilo que somos obrigados a fazer”, afirmou.

A um apoiador que sugeriu intervenção federal na saúde do Amazonas, Bolsonaro disse que não pretende tomar a iniciativa. “Primeiro o governo do Estado tem de nos comunicar nesse sentido nos pedindo. A gente analisa e vê se intervém ou não.”

Bolsonaro afirmou ainda que não indica, mas apenas “sugere” a adoção de medicamentos como a hidroxicloroquina e a ivermectina contra a covid-19, e destacou que conta com o respaldo do Conselho Federal de Medicina (CFM), para quem a autonomia dos médicos na prescrição de tratamentos deve ser respeitada. “A gente não indica, a gente sugere, pra deixar bem claro. O médico que decide, na ponta da linha”, disse.

Instado a fazer mais comentários sobre as restrições de funcionamento de estabelecimentos no Amazonas para conter a pandemia, Bolsonaro aproveitou para criticar o governador de São Paulo, João Dória. “O de São Paulo fechou e foi para Miami”, disse, sobre a viagem do tucano no fim do ano.

Segundo Bolsonaro, hotéis e restaurantes poderão demitir um milhão de empregados se essas restrições forem mantidas. Em São Paulo, eles terão de fechar às 20h em dias úteis e durante todo o fim de semana. Em reunião com o presidente, o setor pediu ao governo a retomada de políticas como a redução de salários e jornada, adotadas em 2020.

“Fomos ao Ministério da Economia tratar desse assunto e em parte está resolvido”, disse. Também em razão das restrições, ele criticou também o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. “BH a mesma coisa, o prefeito vai bater no peito ‘aqui quem manda sou eu’, e o ditador sou eu né”, disse.

“Essa política de fechar eu pergunto, até quando? Esse vírus, queira ou não, a gente lamenta os mortos, mas a gente vai conviver com ele a vida toda. Não é fechando tudo”, disse. “É irresponsabilidade quem toma essas medidas que não deram certo no passado e continua insistindo com elas.”

Bolsonaro recomendou ainda que as reclamações sobre fechamento de estabelecimentos comerciais sejam cobradas dos prefeitos e governadores. “Vocês acabaram de escolher prefeitos, então não reclamem comigo. Tem prefeito que foi apoiado pelo governador e votaram nele.”

Sobre as críticas que recebeu pelo volume de compras da União em leite condensado, que totalizaram R$ 15 milhões em 2020, Bolsonaro disse que as explicações serão dadas em live amanhã, 28, ao lado do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner do Rosário. “Fui chamado até de corrupto por isso”, afirmou. “Mesmo que eu tome 500 latas de leite condensado por hora não daria conta do recado.”

Apesar da fala do presidente, o montante gasto, revelado pelo site de notícias Metrópoles, deixa claro que o valor diz respeito a toda administração federal e não apenas à Presidência. De acordo com a reportagem, o gasto global do Executivo federal com alimentos e bebidas registrou um aumento de 20% em relação a 2019. Neste total estão ainda despesas de cerca de R$ 2,2 milhões com chicletes e R$ 32,7 milhões com pizza e refrigerante, por exemplo.

 

 

*Por: Anne Warth / ESTADÃO

Crise limita transferência à capital de pacientes de municípios sem estrutura para casos graves

 

MANAUS/AM - O sistema de saúde de Manaus entrou em colapso pela segunda vez. Apesar de os hospitais da capital do Amazonas estarem tentando ampliar a disponibilidade de leitos para pacientes da COVID-19, o número de doentes cresce a uma velocidade mais rápida, levando à sobrecarga e saturação de todo o sistema de saúde. Mais grave é o fato de que a capacidade de Manaus produzir oxigênio cobre apenas um terço da demanda atual, deixando hospitais sem meios de fornecer o insumo a seus pacientes, com um grande número de relatos de pessoas morrendo por asfixia. O efeito cascata em algumas cidades do interior do estado está começando a aparecer, e as consequências podem ser igualmente devastadoras.

Equipes da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão presentes nas cidades de São Gabriel da Cachoeira e Tefé, ambas a alguns dias de barco da capital. Com os hospitais de Manaus lotados, não há atualmente nenhum lugar para onde transferir os pacientes em estado mais grave. MSF está tentando correr contra o tempo, ampliando suas equipes e avaliando maneiras de contribuir com a resposta em Manaus, enquanto o número de mortos cresce.

Na primeira semana de janeiro, um terço dos pacientes de COVID-19 em Tefé, onde MSF dá suporte ao hospital regional, necessitavam de tratamento com oxigênio, mas na semana passada essa proporção elevou-se para dois terços.

Não apenas o número de pacientes admitidos está crescendo, mas seu estado de saúde quando são admitidos está mais grave, indicando que a situação pode estar prestes a se tornar desastrosa.

Como sabemos um pouco mais sobre a doença, deveríamos estar em uma posição que permitisse salvar mais vidas, mas isso só é possível se dispomos de oxigênio e de possibilidades de transferir pacientes em estado grave ou crítico para hospitais mais bem aparelhados”, disse Pierre Van Heddegem, coordenador-geral dos projetos de MSF no Brasil. “Na semana passada, não foi possível transportar de avião nenhum paciente de Tefé a Manaus. Perdemos três pacientes que teriam tido chance de sobreviver se tivessem recebido atendimento em um hospital de uma cidade grande, mas a transferência foi inviável”, lamentou Van Heddegem.

Como não existem unidades geradoras de oxigênio próximas a Tefé, os cilindros têm de ser enviados a Manaus para recarga. MSF doou 50 novos cilindros ao hospital regional de Tefé no final de 2020, mas, sem a possibilidade de recarregá-los em Manaus, a região do interior também corre o risco de que seu estoque termine. “Temos apenas uns poucos dias de estoque de oxigênio em Tefé caso o ingresso de novos pacientes continue no ritmo atual”, acrescenta Van Heddegem.

MSF está buscando desesperadamente soluções alternativas para que os pacientes de Tefé que estão em estado grave possam receber assistência, apesar da saturação total dos hospitais de Manaus. Ao mesmo tempo, a organização está trabalhando para dar sua contribuição também em Manaus. Os primeiros integrantes de uma equipe de MSF chegaram ontem à capital do estado do Amazonas.

Em São Gabriel da Cachoeira, o outro município do Amazonas onde MSF atua, o ano de 2021 chegou com um forte aumento de casos. Na primeira semana de janeiro, o número de novos infectados pela COVID-19 aumentou em cinco vezes na comparação com os dados da última semana de 2020.

Uma enfermaria com seis leitos para pacientes da COVID-19 foi montada pelo Ministério da Saúde e está sendo apoiada por uma equipe de MSF. No município há um pequeno hospital com capacidade própria de geração de oxigênio, mas se o número de casos se elevar de maneira descontrolada as perspectivas podem se tornar tão difíceis quanto as vividas em Tefé.

MSF tem trabalhado na melhoria da capacidade de testagem local, utilizando especificamente o teste de antígeno, que detecta se o paciente está com o vírus ativo. Este tipo de teste é melhor para ter uma avaliação em tempo real da situação epidemiológica, em contraste com os testes de anticorpos, bastante usados no Brasil. Os testes de anticorpos mostram se a pessoa teve ou não a doença, mas não se ela se encontra doente no momento da coleta. No teste de anticorpos, um resultado positivo pode indicar que a pessoa teve a doença há semanas ou meses, mas pode não existir mais o risco de transmitir a doença. Detectar se o vírus encontra-se ativo ou não, como é possível fazer com o teste de antígeno, evita internações desnecessárias e sobrecarga adicional ao sistema de saúde.

MSF também doou cartuchos de exames a um laboratório já existente em São Gabriel da Cachoeira, permitindo a entrada em operação de uma máquina de exames GenExpert que pode ser utilizada para a realização de testes PCR em pacientes com suspeita de COVID-19. “Os resultados ficam prontos em cerca de uma hora e são realizados na própria cidade, sem a necessidade de levar as amostras até Manaus, como era feito até então”, explica Irene Huertas Martín, coordenadora do projeto de MSF na cidade. Antes, os resultados demoravam pelo menos uma semana.

Equipes de promoção de saúde de MSF também estão fornecendo informações sobre a doença nas duas cidades e o trabalho pode ser expandido a Manaus. Garantir que as pessoas saibam como se proteger e àqueles com quem convivem continua sendo uma das maneiras mais importantes de evitar a expansão da doença em uma região onde o acesso a cuidados de saúde adequados pode estar distante muitas horas ou mesmo dias em viagens de barco pelos rios da região.

MSF voltou a trabalhar no estado do Amazonas no final do ano passado, após um primeiro período de atuação na região entre abril a agosto, quando trabalhou em Manaus, Tefé e São Gabriel da Cachoeira. MSF continuou monitorando a situação da pandemia na região e, com o aumento de casos identificado em outubro, viu a necessidade de voltar às cidades do interior para oferecer novamente apoio aos profissionais de saúde locais na resposta à COVID-19.

No Brasil, além dos projetos em Tefé e em São Gabriel da Cachoeira, MSF trabalha em São Paulo, onde oferece cuidados paliativos para pacientes que não respondem a tratamentos, no hospital Tide Setúbal. MSF encerrou recentemente as atividades que mantinha no estado do Mato Grosso do Sul, na região das cidades de Amambaí, Corumbá e Aquidauana. A resposta de MSF à COVID-19 no Brasil começou em abril e, além dos estados já mencionados, foram realizadas atividades em Rio de Janeiro, Roraima, Mato Grosso e Goiás.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

GOIÂNIA/GO - Gusttavo Lima se juntou ao time de famosos em prol de Manaus. Nesta semana, O sistema de saúde amazonense entrou em colapso por recorde de internações devido a covid-19 e alguns artistas levantaram uma campanha para comparem cilindros de oxigênios.

"Estamos desenhando toda a logística e sábado estará chegando em Manaus 150 cilindros de oxigênio. Estou com todos vocês, Manauaras! Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto... Assim seguimos com bondade e amor ao próximo!", disse Gusttavo Lima nas redes sociais.

 

Gusttavo Lima envia boeing para Manaus

Dito e feito! Na manhã deste sábado (16), o "embaixador", como é carinhosamente chamado por seus fãs, compartilhou vídeos e fotos de um boeing levando cilindros de oxigênio rumo a Manaus.

"Acabei de falar com a minha equipe, todos os cilindros já carregados no Boeing, foi o que coube. Não coube mais nenhum cilindro. Daqui a pouco vai chegar toda essa carga de cilindros em Manaus. Tenho certeza que vai salvar muitas vidas", celebrou apontado por viver romance com Mariana Rios.

 

Famosos apoiam Manaus e ajudam a combater crise

Marília Mendonça, Wesley Safadão , Tatá Werneck , Simone , Tirullipa, Whindersson Nunes , Paola Carosella, Jorge e Mateus, Bruno Gagliasso , Maria Gadú e mais nomes foram outros famosos que estão ajudando a causa.

A crise chegou a mídia internacional. Na sexta-feira (15), Demi Lovato demonstrou todo seu apoio aos manauaras através de suas redes sociais. "Brasil, eu vejo e ouço você", escreveu a estrela do pop em seus stories, adicionando emojis da bandeira do Brasil e de corações.

 

Anitta é criticada por curtir boate nos EUA na pandemia

Na internet, Anitta foi bastante criticada ao ser filmada pelo rapper Tyga "distribuindo" dólares em uma boate de stripper em Miami, nos Estados Unidos. Curtindo férias fora do Brasil, a famosa dividiu opiniões dos internautas por curtir festa em meio a pandemia do coronavírus.

Em janeiro, Tyga esteve pelo Brasil e curtiu festa promovida na casa de Ludmilla, no Rio de Janeiro. A participação dele causou polêmica depois de filmar mulheres rebolando de fio-dental.

"Estou vendo um monte de gente chocada falando sobre objeto. Viu alguém ali sendo objeto? Você viu um monte de mulheres que pagam suas contas dançando e rebolando do jeito que elas queriam", defendeu Ludmilla.

 

 

 

*Por Rahabe / PUREPEOPLE

Os novos equipamentos vão ajudar no cuidado dos pacientes que tiveram COVID-19 e de quem recebe assistência em casa pelo SAD

SÃO CARLOS/SP - A Coordenadora do Setor de Captação de Recursos da Santa Casa, Ariellen Guimarães, e a Gerente de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Vanisia Sulpino, receberam a doação dos concentradores.

A Santa Casa de São Carlos recebeu 31 concentradores de oxigênio. A doação foi feita pela Temasek, empresa de investimento com sede em Cingapura, através de sua fundação, Temasek Foundation. A empresa investiu mais de R$ 127 mil na compra dos equipamentos. Os novos concentradores, de última geração, são silenciosos, têm um design moderno, mais prático na hora de transportar e a manutenção é mais barata. Enquanto o modelo tradicional é composto por um cilindro, mais volumoso e precisa de manutenção diária.

De acordo com o responsável pela Temasek Brasil, Matheus Villares, essa iniciativa faz parte da missão que a empresa tem de ajudar e incentivar outras instituições para fortalecer as comunidades onde atuam. “Esperamos que este pequeno ato encoraje outras empresas e instituições a fazerem doações para o combate à COVID-19”, ressalta Villares.

Os concentradores de oxigênio são indicados para pacientes com problemas respiratórios que tiveram alguma sequela pulmonar e não conseguem mais respirar de forma adequada. O ar entra no aparelho e passa por um filtro que descarta partículas, bactérias e vírus. Depois dessa etapa, o ar filtrado é comprimido fornecendo, assim, o suplemento de oxigênio necessário ao paciente. 

A Santa Casa de São Carlos foi contemplada com as doações, graças aos esforços da proprietária do Clara Resorts, Taiza Krueder. “A Temasek queria ajudar de alguma maneira. Em contato com um amigo da empresa, fiquei sabendo da doação e, imediatamente, indiquei a Santa Casa de São Carlos. Sempre que precisei dos serviços do hospital, recebi um ótimo atendimento. Acredito no trabalho da Santa Casa e dos profissionais, que neste momento, mais do que nunca, precisam do apoio de todos”, afirma a empresária.

A Gerente de Práticas Assistenciais da Santa Casa de São Carlos, Vanisia Sulpino, explica como essas doações são significativas para o hospital. “Temos 12 pacientes atendidos pelo SAD, Serviço de Atendimento Domiciliar da Santa Casa, que precisam desses equipamentos. Agora, com esses concentradores mais modernos, doados pela Temasek, vai ser possível oferecer um tratamento com mais qualidade e conforto para esses pacientes”, afirma a gerente.

As doações também vão ajudar a Instituição a manter o equilíbrio financeiro. Segundo a Coordenadora da Equipe Multiprofissional da Santa Casa, Doutora Luciana Ditomaso Luporini, o hospital tem um gasto muito alto com o aluguel desses aparelhos. “Além disso, esses equipamentos também são importantes para auxiliar os pacientes, que ficaram com alguma sequela pulmonar devido à COVID-19”, explica a Coordenadora. 

Outras instituições filantrópicas também foram beneficiadas com a doação da Temasek.  A Santa Casa de Porto Ferreira recebeu 3 unidades, a Santa Casa de Ribeirão Bonito, 2 unidades e a Santa Casa de Descalvado foi beneficiada com 2 unidades.

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