SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoverá mais uma ação de imunização neste sábado (15/10). Durante a manhã, as equipes do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) e do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA) estarão nos assentamentos Capão das Antas e Santa Helena realizando a vacinação contra a poliomielite e COVID-19, assim como esclarecendo dúvidas e prestando orientações aos moradores destas localidades.
A iniciativa faz parte das ações recentes da Secretaria Municipal de Saúde em ampliar a disponibilização de imunizantes em dias e locais alternativos, visando alcançar toda a população são-carlense. Em setembro, a pasta já havia feito, em um sábado, uma campanha de multivacinação infantil e adulta em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) e, no último final de semana, foi a vez de cinco locais receberem equipes de vacinação contra a poliomielite.
Titular da pasta, a secretária municipal de Saúde, Jôra Porfírio, enfatiza que a Prefeitura tem executado parcerias com diversos agentes para estender a capilaridade da vacinação e possibilitar mais opções à população, seja intensificando a busca ativa pelos faltosos ou mesmo gerando praticidade aos serviços de saúde.
“Nossa preocupação com a cobertura vacinal é evidente e, por isso, temos feito diversas parcerias para protegermos a nossa população nos quatro cantos da cidade. Na última semana, por exemplo, uma ação conjunta com o Rotary Clube Pinhal, a Associação Amigos do Bicão e Córrego do Medeiros e a Unimed São Carlos, além do apoio da Guarda Municipal, possibilitou que colocássemos a vacinação contra a poliomielite em ordem na caderneta de 478 crianças, o que representa o sucesso destas iniciativas. Estou certa de que esta visita aos assentamentos também irá gerar importantes ganhos para todos, haja vista que as crianças poderão se vacinar contra a poliomielite e, assim como os adultos, também contra a COVID-19”, disse a secretária.
A vacinação contra a poliomielite é destinada às crianças de seis meses de idade a cinco anos incompletos. Para se imunizar, o responsável deve ter em mãos a caderneta de vacinação da criança e um documento oficial. Já a vacinação contra a COVID-19 é destinada para crianças com três anos ou mais, assim como para adolescentes, adultos e idosos. Independente da ação nos assentamentos, a população em geral pode se vacinar normalmente de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, em todas as UBS’s e USF’s.
SÃO CARLOS/SP - O plantão de vacinação contra a poliomielite realizado no último final de semana foi um sucesso e trouxe expressivos resultados ao município. No sábado (08/10) e no domingo (09/10), um total de 478 crianças se imunizaram e fizeram a cidade aumentar sua cobertura vacinal e contribuir com a erradicação da poliomielite no Brasil. A ação foi promovida pela Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Saúde, e teve o apoio da Guarda Municipal, do Rotary Clube Pinhal, da Associação Amigos do Bicão e Córrego do Medeiros e da Unimed São Carlos.
No primeiro dia de plantão, quatro postos fixos ficaram à disposição da população – situados no Parque do Kartódromo, Praça do Mercado Municipal e nos Shoppings Iguatemi e Passeio São Carlos. Além disso, equipes volantes percorreram os bairros Cidade Aracy I e II, Jardim Zavaglia, Antenor Garcia, Eduardo Abdelnur e a região da CDHU, com direito a carro de som anunciando a chegada da vacinação. Somente neste dia, 361 crianças menor de 5 anos foram imunizadas.
Enquanto isso, no domingo (09/10), as equipes do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) e do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), da Secretaria Municipal de Saúde, estiveram no Parque do Bicão durante a festa do Dia das Crianças realizada pela Associação Amigos do Bicão e Córrego do Medeiros, ocasião em que foram imunizadas mais 117 crianças.
Com estes números, a Prefeitura Municipal de São Carlos alcançou a marca de 5.671 crianças vacinadas desde o início da campanha, elevando o nível de imunização da cidade e aproximando-a um pouco mais da cobertura ideal.
“A taxa de imunização contra a poliomielite não tem sido satisfatória em toda a região, o que nos fez buscar alternativas para atingirmos resultados concretos em São Carlos. Já havíamos feito uma campanha de multivacinação em setembro e, agora, o plantão deste final de semana fez o quantitativo de imunização contra a polio chegar a quase 47% das crianças são-carlenses imunizadas, representando um avanço de cerca de 4% em relação a antes do plantão. Agradeço o pessoal do Rotary Clube Pinhal, da Associação Amigos do Bicão e Córrego do Medeiros, da Guarda Municipal e da Unimed pela parceria, os nossos servidores pelo empenho e todos aqueles que levaram seus filhos para se imunizar e, com isso, colaboraram diretamente para a erradicação da poliomielite em nosso país”, comenta a secretária municipal de saúde, Jôra Porfírio.
Durante a semana, a imunização contra a poliomielite continua em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs), bem como todas as outras vacinas de rotina. Para a imunização, basta o responsável levar a caderneta de vacinação e um documento da criança. O horário de atendimento para imunização em todas as unidades é das 7h às 16h.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, informa que neste sábado (10), na Praça do Mercado Municipal (Praça Maria Aparecida Resitano), das 9h às 14h, será realizado um plantão de vacinação especial para atender adultos e crianças que ainda não receberam a imunização contra a COVID-19 e também crianças que precisam receber as gotinhas da vacina contra a Poliomielite.
A ação está sendo realizada para melhorar os índices de vacinação que mesmo com a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação 2022 que teve início em 8 de agosto e que termina na sexta-feira, 09, continuam baixos, principalmente, com relação a vacinação contra a pólio.
O esquema de vacinação contra a poliomielite inclui as três primeiras doses aos dois, quatro e seis meses, por injeção. E depois as doses de reforço em gotinhas para crianças de 1 ano a menores de 5 anos.
A paralisia infantil está erradicada há quase 30 anos no Brasil, mas para manter as crianças livres da doença é preciso atingir a meta de vacinação, que é de 95%.
Em 2019 a Organização Mundial da Saúde já colocava como uma das dez ameaças à saúde global, a hesitação vacinal. Umas das principais causas é a complacência. A falsa sensação de segurança para doenças que as pessoas nunca viram, não conhecem e acham que não precisam vacinar seus filhos e se vacinar. Pólio é um exemplo.
O Brasil não tem relatos de infecções desde 1989 e é considerado livre de circulação do poliovírus desde 1994, segundo certificação da OMS. Mas o vírus ainda circula no planeta e o risco é real.
Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e as Unidades de Saúde da Família (USF’s) de São Carlos realizam a vacinação contra a COVID-19, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
BRASÍLIA/DF - Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou que vai prorrogar a campanha de vacinação contra a poliomielite até o dia 30 de setembro. A medida, segundo a pasta, visa aumentar a cobertura vacinal e a adesão da população à vacinação. Até a última terça-feira (6), o ministério computava que, durante a campanha, apenas 35% das crianças na faixa etária entre 1 e 5 anos de idade haviam sido imunizadas contra a poliomielite. A meta da campanha é alcançar uma cobertura igual ou maior que 95% neste público.
A baixa cobertura vacinal observada no Brasil contra a doença nos últimos anos tem preocupado especialistas, que alertam que esse cenário pode provocar a reintrodução do vírus no país. “Aqui no país, nós temos um risco de reintrodução [do vírus] com esse cenário de baixa cobertura vacinal”, falou Caroline Gava, assessora técnica do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Programa Nacional de Imunizações.
“As últimas campanhas exclusivas [para a pólio] foram em 2018 e em 2020, onde já não alcançamos boas metas de cobertura vacinal. E hoje ela está muito aquém do que a gente desejaria”, acrescentou ela. Caroline palestrou hoje (8) em uma mesa que discutiu a situação da poliomielite no Brasil durante a XXIV Jornada Nacional de Imunizações (SBIm 2022), evento que acontece até sábado (10) no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista.
A poliomielite, que causa paralisia infantil e pode ser fatal, chegou a ser uma das doenças mais temidas no mundo. Mas, com a vacinação, o Brasil deixou de apresentar casos da doença desde 1989, tendo recebido, em 1994, um certificado de eliminação da doença. No entanto, com a baixa cobertura vacinal e problemas relacionados à vigilância epidemiológica e condições sociais, o Brasil voltou a figurar como um país de grande potencial para a volta da doença.
“Em uma avaliação de risco feito nas Américas e no Caribe pela Opas [Organização Pan-Americana de Saúde], considerando variáveis como cobertura vacinal, vigilância epidemiológica e outros determinantes de saúde, o Brasil aparece em segundo lugar, como de altíssimo risco para a reintrodução da pólio, só antecedido pelo Haiti”, disse a infectologista Luiza Helena Falleiros Arlant, que também participou da mesa, mas à distância. Luiza Helena integra o Núcleo Assessor Permanente da Sociedade Latinoamericana de Infectologia Pediátrica (Slipe).
Durante sua palestra, Caroline apresentou um mapa do Brasil quase inteiramente pintado de vermelho. A cor vermelha indica o alto risco dos municípios do país para a reintrodução do vírus, levando em consideração não somente a cobertura vacinal, como também a vigilância epidemiológica e indicadores sociodemográficos. Nessa situação, encontravam-se 58,9% dos municípios brasileiros. O mapa, com dados referentes a 2021, apresenta três variações de cores além do vermelho: o laranja representa risco alto (situação de 25,6% dos municípios); o amarelo, risco médio (13,5%); e o verde, risco baixo (1,8%).
“Esse é um mapa que assusta. É um mapa da nossa realidade em relação ao risco para a poliomielite no país. Temos 84% dos municípios do país que registram risco alto ou risco muito alto para a reintrodução da pólio. Apenas 100 municípios, ao final de 2021, apresentaram risco baixo”, explicou Caroline.
A infectologista Luiza Helena também destacou a cor do mapa. “Nosso país está praticamente todo em vermelho, um vermelho muito intenso, com muito poucos lugares com risco médio. Não é a toa que vemos uma cobertura vacinal que, em 2021, não chegou a 70% no Brasil como um todo. O estado que se saiu melhor foi Santa Catarina, com 83%, mas longe de alcançar o proposto que é de 95% de cobertura vacinal. E há cifras de muita preocupação, como de apenas 44% no Amapá. Isso tudo é muito preocupante”, acrescentou ela.
Desde 2015, quando conseguiu obter uma cobertura vacinal de 98,3%, o Brasil não alcança mais a meta de vacinação para a doença [estabelecida em 95%]. Em 2020, ela somou apenas 76,2%. E, no ano passado, 69,9%.
Lembrando que, com o sarampo, a história não foi diferente. O Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do sarampo em 2016. Mas em 2019, também com queda vacinal para a doença, o país perdeu esse reconhecimento após não conseguir controlar um surto, que se espalhou por diversos estados.
A poliomielite ou pólio é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.
A doença não tem cura. “A poliomielite provoca uma paralisia irreversível nos membros inferiores. E quando grave, ela pode provocar também uma paralisia dos músculos respiratórios. Temos uma taxa de letalidade, que é a morte pela doença, bastante alta”, disse Caroline, em entrevista à Agência Brasil.
A única forma de prevenção possível para a doença é a vacinação. “Os pais devem sempre deve estar olhando a caderneta de vacinação [dos filhos], que é assinalada, indicando quando ele deve retornar à unidade de saúde”, falou Caroline. “Lembrando que a vacina pode ser dada em qualquer sala [do país], não precisa ser na sua unidade de referência. Então, se eu estiver viajando, mas estiver na hora ou no dia da vacinação, com a documentação da criança eu conseguirei vaciná-la em qualquer unidade de saúde. E se eu atrasei ou se eu perdi a data, posso voltar a qualquer momento na unidade de saúde para executar essa vacinação e deixar o calendário vacinal da minha criança em dia”, disse ela.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, informa que no próximo sábado (10/09), na Praça do Mercado Municipal (Praça Maria Aparecida Resitano), das 9h às 14h, será realizado um plantão de vacinação especial para atender adultos e crianças que ainda não receberam a imunização contra a COVID-19 e também crianças que precisam receber as gotinhas da vacina contra a Poliomielite.
A ação está sendo realizada para melhorar os índices de vacinação que mesmo com a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação 2022 que teve início em 8 de agosto e que termina nesta sexta-feira, dia 9 de setembro, continuam baixos, principalmente, com relação a vacinação contra a pólio.
Em São Carlos 3.212 crianças receberam as gotinhas da pólio, o que corresponde ao índice de vacinação de apenas 26,38%, isso entre as crianças de 1 ano a menores de cinco anos. 790 crianças com 1 ano foram vacinadas (26,58%), 729 doses foram aplicadas em crianças de 2 anos (24,17%), 786 em crianças de 3 anos (25,83%) e 907 (29,92%) doses em crianças de 4 anos.
O esquema de vacinação contra a poliomielite inclui as três primeiras doses aos dois, quatro e seis meses, por injeção. E depois as doses de reforço em gotinhas para crianças de 1 ano a menores de 5 anos.
A paralisia infantil está erradicada há quase 30 anos no Brasil, mas para manter as crianças livres da doença é preciso atingir a meta de vacinação, que é de 95%.
Em 2019 a Organização Mundial da Saúde já colocava como uma das dez ameaças à saúde global, a hesitação vacinal. Umas das principais causas é a complacência. A falsa sensação de segurança para doenças que as pessoas nunca viram, não conhecem e acham que não precisam vacinar seus filhos e se vacinar. Pólio é um exemplo.
O Brasil não tem relatos de infecções desde 1989 e é considerado livre de circulação do poliovírus desde 1994, segundo certificação da OMS. Mas o vírus ainda circula no planeta e o risco é real.
COVID-19 - Contra a COVID-19 já foram vacinadas 34.705 crianças de 5 a 11 anos, sendo 19.753 referentes a 1ª dose (91,64%) e 14.952 referentes a 2ª dose (69,36%). Das 3.031 crianças com 4 anos aptas a receber a vacina, 637 foram imunizadas. Com 3 anos devem receber a vacina 3.043 crianças.
Em adultos já foram aplicadas em São Carlos 712.608 doses da vacina contra a COVID-19, sendo que 243.555 pessoas receberam a 1° dose, o que corresponde a 95,70% da população em geral; 226.567 a 2ª dose (89,02%) e 242.486 pessoas receberam a primeira dose de reforço (terceira dose), o que corresponde a 95,28% da população em geral.
Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e as Unidades de Saúde da Família (USF’s) de São Carlos realizam a vacinação contra a COVID-19, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
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