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RIO DE JANEIRO/RJ - Morreu no início da madrugada deste sábado Mário Jorge Lobo Zagallo, aos 92 anos. Único tetracampeão mundial da história, o ex-jogador e treinador é um dos maiores nomes do futebol brasileiro e mundial.

Zagallo teve sua morte confirmada nesta noite através de uma publicação em sua rede social. A causa do seu falecimento não foi divulgada.

"É com enorme pesar que informamos o falecimento de nosso eterno tetracampeão mundial Mario Jorge Lobo Zagallo. Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas. Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa", diz a nota de pesar.

Como jogador, Zagallo atuou por Flamengo, Botafogo e América-RJ. Fora dos gramados, como treinador, acumulou passagens por diversos clubes, como Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco e Portuguesa, além das seleções brasileira, do Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

O eterno camisa 13 disputou sete Copas do Mundo com a Seleção Brasileira e chegou à final em cinco delas. Como jogador, venceu as edições de 1958 e 1962, ao lado de Pelé e outras lendas do esporte. Em 1970, voltou a erguer a taça, desta vez à beira do campo, como treinador. Anos depois, em 1994, foi campeão novamente, como coordenador técnico de Carlos Alberto Parreira. Já em 1998 acabou perdendo a final contra a França.

Zagallo deixa quatro filhos: Paulo Jorge, Mário César, Maria Cristina e Maria Emilia. O tetracampeão mundial era viúvo desde 2012, quando Alcina de Castro, com quem foi casado por 57 anos, faleceu vítima de insuficiência respiratória.

 

 

GAZETA ESPORTIVA

Em mais uma edição do "Fala, Rivaldo!", o pentacampeão e embaixador da Betfair contou detalhadamente histórias de sua passagem pela Seleção Brasileira

 

SÃO PAULO/SP - Eliminatórias, Copa América, Olimpíadas e duas Copas do Mundo. Essa é uma pequena biografia do que Rivaldo disputou pela Seleção Brasileira. Em um episódio especial do “Fala, Rivaldo”, gravado diretamente de sua sala de troféus e disponível no Youtube da Betfair, o pentacampeão contou sobre todas as suas experiências com a camisa do Brasil, desde as glórias até o momento em que pensou em parar de jogar pela Seleção.

 

Rivaldo com a seleção olímpica

Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, Rivaldo era peça chave da Seleção que buscava sua primeira medalha de ouro da história brasileira. Durante a semifinal contra a Nigéria, o ex-jogador perdeu uma bola que acabaria terminando com um gol da seleção africana. No novo episódio,  ele lembra como isso afetou sua sequência com a Seleção Brasileira. “Perdi uma bola e a Nigéria fez 3 a 2. Depois disso, eu fiquei um ano sem ir para a Seleção Brasileira. Fiquei castigado por ter perdido uma bola no meio campo”, relembrou o embaixador da Betfair.

Na disputa do terceiro lugar, o Brasil saiu com a vitória. Rivaldo comentou sobre a sensação de conseguir sua primeira conquista com a amarelinha. “Fiquei feliz, mas ao mesmo tempo triste. Eu sabia que todos queriam a medalha de Ouro. Agora o Brasil tem duas medalhas, mas antes os jogadores eram muito criticados por não conseguir levar o ouro olímpico. Foi uma emoção receber a medalha de bronze, mas ao mesmo tempo eu sabia que seria difícil para mim, pela bola que eu perdi. Eu senti alguns dias depois que, quando a gente chegasse no Brasil, eu seria muito criticado e foi isso que acabou acontecendo”, comentou. 

Zagallo comprando briga com Romário

Para montar uma seleção olímpica, Zagallo precisava convocar três jogadores com mais de 23 anos de idade. Rivaldo, Bebeto e Aldair foram os escolhidos para preencher essas vagas. O embaixador da Betfair falou sobre o peso de ser um desses jogadores. Segundo ele: “Teve uma situação em que o próprio Zagallo me falou: Vamos Rivaldo, eu comprei uma briga com o Romário. Ele falava isso me dando uma pressão.”

“Eu era considerado um dos melhores jogadores do Brasil, então eu fui por mérito meu. Eu não tinha culpa que o Romário ficou de fora. Tiveram momentos que ele falava: Quero que você jogue bem, eu poderia ter trazido o Romário”, contou.

Rivaldo em sua primeira Copa do Mundo

Ao falar da convocação para sua primeira Copa do Mundo, na França, em 1998, Rivaldo lembrou da sensação e de algo que ele considerou importante para carimbar seu nome entre os selecionados de Zagallo. 

“É uma sensação muito boa. Mas eu acredito que também tive sorte. Lembro que o Brasil jogou um amistoso contra a Argentina no Maracanã e eu não fui convocado. A CBF entrou em um acordo com o Barcelona, pois eu iria jogar a Copa do Rei, então eu não fui para o amistoso. Os torcedores do Brasil vaiaram muito a Seleção por ter perdido em casa. O Raí foi para esse jogo e ficou de fora da Copa. E como eu não fui para esse jogo e fui campeão pelo Barcelona, acho que tive sorte de não ter ido para esse jogo do Maracanã”, analisou.

Mesmo sendo “novato” em Copas do Mundo, Rivaldo foi titular em todas as partidas na França em 1998. Ele relembrou da importância do momento que é construído durante as partidas. “Cada jogo que você faz bem, você se garante no próximo. Aqui no Brasil a pressão da imprensa é muito grande em cima do treinador. Como não tem muito tempo, a imprensa começa a criticar se você não joga bem e a equipe sempre muda bastante de jogadores. Isso aconteceu com o Giovanni. Ele jogou 45 minutos e o Zagallo tirou ele e nunca mais jogou na Copa.”

“No Brasil, vice-campeão não é nada!”

Após a derrota na final para a França, Rivaldo lembrou sobre todas as teorias conspiratórias que foram criadas sobre o motivo do Brasil ter perdido o jogo. O embaixador da Betfair lembrou que até sua mãe perguntou na época sobre o ocorrido. “Isso me dava tristeza. Na minha casa, minha mãe perguntou se a Copa tinha sido vendida e quanto a gente tinha ganhado, de tanto que ela escutou que isso tinha acontecido. Isso me deixou triste porque tivemos que escutar isso e jamais iríamos em um jogo para perder, principalmente em uma Copa do Mundo, onde a gente queria sentir aquela alegria”, relembrou.

“Eu jamais vou entrar em um jogo para perder, Se isso fosse acontecer, eu nem entrava em campo. Nunca na minha vida aconteceu de alguém me oferecer algo para perder. Não faço parte dessas coisas, ainda mais em uma Copa do Mundo.”

Rivaldo desistindo da seleção?

Na preparação para a Copa de 2002, Rivaldo já era uma realidade dentro da Seleção Brasileira. Após vencer o prêmio de melhor jogador do mundo, a pressão da torcida e da imprensa quase fizeram o pentacampeão desistir de vestir a camisa do Brasil. 

“Eu lembro de um jogo contra a Colômbia no Morumbi, todo mundo me vaiando, vaiando o Brasil e jogando as bandeiras e o jogo muito difícil que no final o Roque Jr. fez o gol de cabeça. Então você pensa: Você está no seu clube e todo mundo te respeita e chega para jogar a eliminatória e as pessoas não entendem que você no clube é totalmente diferente de uma Seleção Brasileira. Você vem para um jogo só, você treina, muda alimentação, viaja por tantas horas, altitude. Mas a imprensa e as pessoas não querem saber, querem ver o Brasil ganhando de 3 ou 4 a 0.”

“Eram muitas críticas e eu consegui superar, mas passou pela minha cabeça largar a seleção. É até uma tristeza você pensar nisso, porque chegar na seleção é um sonho, mas quando você chega nesse ponto [de receber muitas críticas], isso passa na sua cabeça”, disse Rivaldo à Betfair.

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