Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - Em média, a Santa Casa de São Carlos atende a um caso de Acidente Vascular Cerebral (AVC) por dia. Pensando em ampliar a conscientização das pessoas sobre a importância do socorro o quanto mais rápido possível, os alunos do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Afonso Fioca Vitali”, o CAIC do Cidade Aracy, participaram do programa internacional Fast Heroes, voltado para crianças de 5 a 10 anos. O projeto faz parte da Iniciativa Angels, que busca ensinar, de forma lúdica e interativa, os três principais sinais de AVC e associá-los ao telefone de emergência do SAMU, o 192.
Representando o prefeito Netto Donato, o vice-prefeito e secretário de Educação, Roselei Françoso, participou do encerramento das atividades de treinamento, que contou com a participação dos alunos e professores da escola, de médicos da Santa Casa e de residentes do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Além do CAIC, o programa foi aplicado na EMEB Arthur Natalino Derigge, alcançando mais de 400 estudantes do terceiro ano do ensino fundamental. Durante cinco semanas, os alunos foram orientados pelos profissionais que os ajudaram a reconhecer os sintomas de um AVC e a compreender a importância da ação rápida em casos de emergência. Além disso, os professores e famílias terão papel essencial na disseminação do conhecimento.
“Essa é uma maneira lúdica de mostrar para essas crianças como de fato ocorre o atendimento. É importante trabalhar com as crianças, pois elas têm a capacidade de absorver e espalhar essas informações com muita facilidade”, disse Karla Leal Trevisan, uma das coordenadoras do projeto Iniciativa Angels.
O projeto Cidade Angels tem como objetivo estabelecer um protocolo eficiente de atendimento a pacientes com AVC em todos os níveis de atenção, desde o resgate pelo SAMU até a reabilitação hospitalar. Ao unir educação e atendimento médico, São Carlos busca se tornar referência na prevenção e no tratamento da doença, garantindo um atendimento ágil e eficaz à população.
O estudante do segundo ano de medicina da UFSCar, Ian Campos, aprovou essa experiência com as crianças. “Foi uma experiência nova para a gente. Nós tivemos essa experiência de ensinar às crianças e o resultado, na minha opinião, foi muito positivo”.
O diretor da Santa Casa, Flávio Guimarães, destacou que o tempo de socorro é fundamental para se evitar sequelas. “Quanto menor o tempo de socorro, o paciente terá menos sequelas. Para que o atendimento tenha sucesso, o tempo é fundamental para uma intervenção mais precoce, diminuindo aí as sequelas”.
O médico neurologista da Santa Casa, Daniel Beltrame, disse que o reconhecimento do AVC, muitas vezes, começa no contato familiar. “O reconhecimento do AVC não começa com o médico, com o pessoal do SAMU, mas com o pessoal de casa. Como os médicos dizem: ‘tempo é cérebro, portanto quanto antes o socorro, o paciente terá menos sequelas neurológicas”.
O vice-prefeito e secretário de Educação, Roselei Françoso, destacou que a Rede Municipal de Educação está aberta para o diálogo e as orientações sobre saúde. “Eu agradeço à Santa Casa e à comunidade escolar por esta oportunidade. O que a gente percebeu que as crianças assimilaram bem esse conhecimento, que será levado para casa, o que certamente ajudará na preservação de muitas vidas.
BRASÍLIA/DF - O presidente Lula (PT) criticou nesta quinta-feira o volume de benefícios fiscais concedidos pelo governo e ironizou ao dizer que, para empresários ou banqueiros, esse tipo de despesa é investimento, enquanto aquelas com benefícios sociais são gastos.
O petista voltou a dizer que tem a preferência de governar para o povo que mais precisa, e afirmou que não foi eleito "para fazer benefício para rico".
"Vejo os empresários brigando, os banqueiros, dizendo que o governo está gastando demais, dá Bolsa Familia demais, gasta muito com pobre. Vocês sabem quantos gastamos com ricos? Quantos bilhões damos de isenção para os ricos do país que não pagam imposto? R$ 860 bilhões, quatro vezes o Bolsa Família", disse Lula.
O presidente se referia ao volume de renúncias fiscais estimado pelo governo. Como a Folha mostrou, Orçamento de 2025 lista 58 desses gastos tributários, que representam uma renúncia de R$ 524 bilhões -embora o próprio governo já fale em impacto atualizado de R$ 800 bilhões.
O Ministério da Fazenda deve apresentar um projeto de lei que prevê um corte de isenções fiscais. O texto ainda não foi apresentado. Segundo Haddad, o objetivo é reduzir o gasto tributário "em torno de 5% dos R$ 800 bilhões" que o governo estima deixar de arrecadar atualmente.
"O que damos para eles é investimento, o que damos para vocês é gasto. Me parece que há uma sina desgraçada nesse país que pobre tem que nascer pobre e morrer pobre", disse o presidente em cerimônia de anúncios relativos ao acordo da tragédia de Mariana.
As declarações de Lula foram dadas um dia após a publicação da MP (medida provisória) que que eleva impostos para bets e fintechs e tributa investimentos de renda fixa que eram isentos de Imposto de Renda, entre outras medidas.
O governo prevê arrecadar mais R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 20,9 bilhões em 2026 com a elevação dos tributos.
FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), teceu várias críticas às big techs ao votar no caso do Marco Civil da Internet. Segundo ele, o plenário da corte deve pensar se plataformas digitais podem impor seu modelo de negócios "agressivo e perverso" aos países em que atuam.
Nesta quinta-feira (12), os ministros retomaram a análise do caso em que já há maioria a favor de ampliar a responsabilização de plataformas digitais por conteúdos de terceiros.
"Nós temos que nos perguntar se as big techs podem impor a todos os países, inclusive ao Brasil, o seu modelo de negócio agressivo e perverso, contrário à Constituição Federal, contrário à legislação brasileira, tão somente porque ela é multinacional ou internacional", disse.
A corte debate o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que define que as empresas só deverão indenizar usuários ofendidos por postagens de terceiros se descumprirem ordem judicial para remoção de conteúdo.
Até o momento, os ministros entendem que a norma em vigor é insuficiente para a proteção de direitos e garantias constitucionais no contexto atual.
Assim, há maioria para ampliar as obrigações às empresas, com votos dos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux (os dois relatores dos casos) e de Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Gilmar Mendes.
Por enquanto, só André Mendonça votou para manter a responsabilização das plataformas apenas após decisão judicial. Além de Moraes, faltam votar Kassio Nunes Marques, Edson Fachin e Cármen Lúcia.
O ministro afirmou que a decisão deve se dar depois de os magistrados refletirem, por meio de perguntas, sobre a instrumentalização das redes sociais e o perigo de dano causado por elas.
"A primeira delas é se as plataformas possuem uma imunidade territorial e uma cláusula absoluta de impunidade ou para a prática de ilícitos ou de auxílio a esses ilícitos. Se entendermos que as big techs nasceram de geração espontânea, estão acima dos países, das legislações e não precisam respeitar nada", disse, no início do voto.
Relator dos processos da trama golpista de 2022 e dos ataques às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, o ministro também exibiu um vídeo das depredações.
Moraes rebateu o comentário do risco à liberdade de expressão com o aumento da regulação das redes sociais.
"O suposto exercício da liberdade de expressão vem se transformando em agressão. Vem se transformando em prática reiterada de atos nazistas, fascistas, homofóbicos, atentados à democracia, crimes contra crianças e adolescentes. Aqui, o princípio do dano está caracterizado, caracterizado com imagens que mostramos", disse.
A expectativa é que, com as mudanças, o Supremo coloque em voga parte do que vinha sendo discutido no âmbito do PL das Fake News, travado diante do lobby das próprias big techs.
Na sessão de quarta (11), votaram os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes.
Com o entendimento formado na corte até aqui, a discussão passa a ser o tamanho da lista de obrigações pelas quais as redes serão responsabilizadas a partir do momento em que forem notificadas por usuários ofendidos.
FOLHAPRESS
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, sob a liderança do prefeito Ronaldo Venturi e do vice-prefeito Damião, dá mais um importante passo na área da saúde pública.
A administração municipal acaba de implantar pontos de coleta de exames diretamente nos bairros, facilitando o acesso da população aos serviços essenciais de diagnóstico.
Nesta primeira etapa, os bairros atendidos são o Jardim Icaraí, Jardim Cruzado e Jardim Popular, que passam a contar com a coleta de exames em suas respectivas unidades, sendo a UBS do Jardim Icaraí, a UBS do Jardim Cruzado e o PSF do Jardim Popular.
Segundo o Secretário de Saúde, Diangeles Chagas, a iniciativa tem como foco central o bem-estar da população. “A proposta é trazer mais conforto e qualidade no atendimento. A guia de exame será emitida no próprio local e a coleta será feita ali mesmo. O resultado também poderá ser retirado na unidade, facilitando o acompanhamento por parte dos profissionais de saúde e aproximando ainda mais os agentes da população”. Destacou Diangeles.
A meta da gestão é, futuramente, levar essa estrutura de coleta de exames para todas as unidades de saúde dos bairros, tornando o sistema cada vez mais eficiente, descentralizado e humanizado.
Essa ação reforça o compromisso da gestão Ronaldo e Damião em cuidar das pessoas e garantir uma saúde pública mais ágil, próxima e resolutiva para todos os ibateenses.
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