Jornalista/Radialista
ALEMANHA - A Mercedes-Benz revelou seu novo SUV GLS modelo de 2024. As atualizações incluem uma grade do radiador mais arrojada e proeminente, uma proteção frontal redesenhada e um novo conjunto de lanternas traseiras de LED.
Disponível em configuração de seis ou sete lugares, o interior da Mercedes-Benz GLS 2024 tem opções de acabamento e estofamento atualizados e o sistema de infoentretenimento MBUX de última geração.
O Mercedes-Maybach GLS topo de linha recebe uma nova grelha com detalhes do padrão Maybach e contorno cromado, uma nova jante forjada opcional de 23″ com uma tampa do parafuso da roda forjada e iluminação ambiente animada com o padrão Mercedes-Maybach.
Todos os modelos na linha também terão uma nova opção de acabamento de pintura azul crepúsculo metálico MANUFAKTUR cinza alpino não metálico, um novo volante com controles de toque e duas portas USB na parte traseira com uma potência total de 100W.
Quanto às opções de motor, a linha começa com o GLS 450 4MATIC, que possui um motor de seis cilindros em linha de 375 cv que vai de 0 a 60 em 5,8 segundos, enquanto o GLS 580 4MATIC apresenta um V8 de 510 cv com um tempo de 0 a 60 de 4,7 segundos.
O GLS 63 orientado para o desempenho apresenta um AMG 4.0L V8 Biturbo que produz 603 hp e vai de 0 a 60 em 4,1 segundos e tem uma velocidade máxima de 174 mph. O topo de gama GLS 600 tem um V8 de 550 cv com um tempo de 0-60 de 4,7 segundos e uma velocidade máxima de 155 mph.
A nova SUV GLS estará disponível ainda este ano.
A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (27) a parcela de junho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Essa será a primeira parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.
Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150, para famílias com crianças de até 6 anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos e recebe os dois adicionais.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 705,40, o maior da história do programa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,2 milhões de famílias, com um gasto de R$ 14,97 bilhões.
Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 2,7 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.
Apesar do corte, foi concedido um prazo de 60 dias para que cerca de 1,2 milhão de pessoas que se cadastraram como de famílias unipessoais no segundo semestre do ano passado regularizem a situação e comprovem os requisitos para retornar ao programa. A principal regra é que a família tenha renda mensal de até R$ 218 por pessoa, conta obtida ao dividir a renda total pelo número de integrantes da família.
Outra novidade incorporada ao Bolsa Família em junho é o início da regra de proteção. Mesmo conseguindo um emprego e melhorando a renda, a nova regra permite que a família permaneça no programa por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Nesse caso, a família passa a receber 50% do valor do benefício a que teria direito.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
O Auxílio Gás também será pago nesta terça às famílias cadastradas no CadÚnico, com NIS final 7. Com valor de R$ 109 em junho, o benefício segue o calendário do Bolsa Família. O montante caiu em relação a abril por causa das reduções recentes no preço do botijão.
Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,62 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
SÃO PAULO/SP - Sob o risco de ficar inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu com parlamentares federais e estaduais do PL na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na segunda-feira, 26, em São Paulo. Como mostrou o Estadão, o encontro integra um roteiro de viagens que o ex-presidente tem feito pelo País em uma tentativa de construir uma imagem de “perseguido”.
“É justo cassar os direitos políticos de alguém que se reuniu com embaixadores? Não é justo falar: atacou a democracia. Aperfeiçoamento, buscar, colocar camadas de proteção, isso é bom para a democracia”, afirmou o ex-presidente após a reunião com correligionários.
“Eu já fui multado, no meu CPF, em R$ 20 mil, por causa daquela reunião com embaixadores. O que não podemos aceitar passivamente no Brasil é que possíveis críticas ou sugestões de aperfeiçoamento no sistema eleitoral seja tido como um ataque à democracia”, afirmou.
O ex-presidente também afirmou “não ser insubstituível”, mas deu a entender que se mantém como personagem central de seu partido. “Não existe ninguém insubstituível. Tem muita gente no momento muito mais competente do que eu, mas não tem o conhecimento nacional que eu tenho. Além de eu ter 28 anos de Parlamento, 15 de Exército brasileiro, eu tive 4 de presidente da República. E eu consegui graças a Deus o carinho de uma parte considerável da população”.
Nesta terça-feira, 27, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento que pode cassar por oito anos os direitos políticos de Bolsonaro. Ele é acusado de abuso de poder político, conduta vedada, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação em uma ação que como pano de fundo uma reunião com embaixadores estrangeiros em julho de 2022 no Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele atacou ministros do TSE e pôs em xeque, sem apresentar provas, a lisura do processo eleitoral.
Na segunda, Bolsonaro entrou na Alesp acompanhado do deputado estadual Gil Diniz (Republicanos) e do presidente da Assembleia, André do Prado (PL). O ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) na gestão Bolsonaro Fábio Wajngarten também acompanhou o ex-presidente. Ele se reuniu com parlamentares em um auditório. No domingo, Bolsonaro almoçou com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Nessa série de viagens – Bolsonaro esteve em Porto Alegre semana passada –, o ex-presidente busca ajudar Valdemar a aumentar o número de filiados do PL para disputar prefeituras em 2024. Em outra frente, Bolsonaro tenta se mostrar vivo em meio ao julgamento na Corte eleitoral.
Em São Paulo, o maior dilema do bolsonarismo está na Capital. O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que chegou a se colocar como candidato à Prefeitura, tem tido atritos com Valdemar.
Dentro do partido, uma frente defende que o bolsonarismo enverede por um caminho mais moderado, em um cabo de guerra com a ala mais radical da vertente ligada ao ex-presidente. Discute-se, por exemplo, até mesmo a tentativa de filiar o prefeito Ricardo Nunes (MDB). Também há possibilidade de o MDB ficar com a capital e abrir mão de outras disputas e abrir espaço para candidatos do PL.
Durante a reunião de segunda,26, parte dos parlamentares continuou a resistir ao apoio do PL a Nunes. O ex-presidente evitou cravar quem será seu candidato na capital paulista. “Não quero entrar em detalhes de prefeitura. Tive uma conversa com ele (Nunes). Da última reunião que tive com ele, um empresário falou: ‘anuncie apoio ao Ricardo Nunes’. E o que eu falei naquele momento? Vamos ter que tomar muitas tubaínas juntos ainda”.
por Luiz Vassallo / ESTADÃO
INGLATERRA - A temporada 2026 da F1 pode ter mais uma marca entre as dez já consolidadas no grid atual. A Hitech GP, com forte presença nas categorias de base como a Fórmula 2, Fórmula 3 e Fórmula 4, anunciou nesta segunda-feira que se candidatou para integrar a elite do automobilismo europeu. E o posicionamento da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) quanto à questão é positivo.
- Há algumas equipes que desejam ingressar. Estamos felizes que elas expressem interesse. Temos trabalhado com a FOM (Formula One Management) e com Stefano Domenicali (presidente da F1). Eu entendo as perguntas da equipe. Isso é algo importante; nós, na FIA, também temos essa preocupação. Mas ainda existem regulamentos e não podemos negar a inscrição se atenderem aos requisitos - declarou Mohammed ben Sulayem, presidente da FIA.
Fundada em 2002, a Hitech tem longa história na base da F1. Foi uma das equipes da antiga GP2 Series, antecessora da F2, e chegou a ter como pilotos Nelson Piquet Jr e Alexandre Negrão. Retornou em 2020 e já conquistou dez vitórias e 31 pódios. Na F3, é a "casa" de Sebastian Montoya, filho do ex-F1 Juan Pablo Montoya e que conquistou na atual temporada seu primeiro pódio e primeira vitória.
Parceira da Academia de Pilotos da RBR, a Hitech venceu 25% de suas ações para o empresário Vladimir Kin, do Cazaquistão. A candidatura visando entrar na F1 foi preparada nos últimos meses e apresentada perto do prazo que FIA e F1 têm para decidir quais equipes serão aceitas na categoria, que termina no fim deste mês.
F1 quer deixar motor dos carros mais barulhentos em 2026
A Andretti também trabalha com a montadora Cadillac para aderir ao grid da F1, algo que não foi bem recebido pelo presidente Stefano Domenicali, que declarou já serem suficientes as atuais dez equipes. Christian Horner e Toto Wolf, chefes da RBR e Mercedes respectivamente, fizeram coro ao CEO.
O embróglio entre F1, FIA e as equipes envolvendo o assunto Andretti se deu em janeiro deste ano. Na época, Sulayem disse que apenas a Andretti havia surgido como candidata à uma vaga na categoria. A temporada 2026, porém, verá a entrada de outras marcas.
Entre elas estão a Audi como parceira da Sauber (atualmente com a Alfa Romeo) e a Ford, futura fornecedora de motores da RBR e AlphaTauri. A Honda, que trabalha hoje com a atual líder do campeonato de construtores, se unirá à Aston Martin no ano em questão, quando entra em vigor ainda o novo regulamento das unidades de potência e o novo Pacto da Concórdia assinado pelas equipes.
- Realmente entendo as preocupações das outras equipes quando se trata de uma nova equipe. Não estamos quebrando as regras, e espero que eles também entendam nossa posição. Com mais fabricantes de motores, teremos um esporte muito mais acessível, e estamos falando de preços mais baixos. Temos que garantir que (a F1) não seja apenas um clube fechado para grandes equipes. Estou realmente feliz com o rumo que as coisas estão tomando - reforçou Sulayem.
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