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Redação

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 Jornalista/Radialista

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SÃO CARLOS/SP - O distrito de Água Vermelha vai receber, na próxima segunda-feira (30/06), mais uma edição do bazar itinerante promovido pelo Fundo Social de Solidariedade (FSS) de São Carlos. A ação será realizada das 9h30 às 13h30 no Centro de Convivência Alberto Ferrari, localizado na avenida Bela Cintra, nº 750.

Com o apoio do caminhão itinerante do FSS, a iniciativa tem como objetivo facilitar o acesso da população em situação de vulnerabilidade a roupas e cobertores. Serão disponibilizadas aproximadamente 4 mil peças, entre agasalhos e cobertas, em bom estado de conservação.

A diretora do FSS, Eucimara Jorge Pott, informou que serão distribuídas 80 senhas para atendimento por ordem de chegada. “Cada pessoa terá entre 10 e 15 minutos para escolher as peças que precisa para si e sua família”, explicou.

A presidente do Fundo Social e primeira-dama do município, Herica Ricci Donato, destacou a importância de levar o bazar até as comunidades mais afastadas. “Queremos estar perto de quem mais precisa, oferecendo não só roupas, mas dignidade e acolhimento. Essa descentralização é fundamental para alcançarmos quem tem dificuldade de se deslocar até nossa sede”, afirmou.

Herica também reforçou o apelo para que a população continue colaborando com doações. O FSS recebe roupas, calçados e cobertores em bom estado durante todo o ano. As entregas podem ser feitas na sede do Fundo, na Rua Francisco Maricondi, nº 375, Vila Marina. Para doações em grande volume, é possível agendar a retirada pelo telefone (16) 3372-0865.

Há ainda pontos de arrecadação espalhados pela cidade, como o Paço Municipal, SAAE, FESC Vila Nery, Arena Guarás, São Carlos Clube, Escola Infantil Jequitibá, Colégio Anglo, Academia Vida, Condomínios Faber 4 e Parque Fher, Clínica Flamboyant, Edifício Maison de Marseille e Edifício Jatobá.

Peças rasgadas, sujas ou inutilizáveis não devem ser doadas.

BRASÍLIA/DF - O ano de 2024 registrou 30 milhões de hectares do território nacional atingidos por queimadas. Essa foi a segunda maior extensão que o fogo alcançou nos últimos 40 anos, ficando 62% acima da média para o período entre 1985 e 2024, como aponta o Mapbiomas.

Os dados são da primeira edição do Relatório Anual do Fogo (RAF) e da Coleção 4 de mapas de cicatrizes de fogo do Brasil, divulgados nesta terça-feira (24).

No último ano, 72% da área queimada no Brasil foram de vegetação nativa. A cobertura florestal foi a mais atingida, com 7,7 milhões de hectares consumidos pelo fogo, o que representa um aumento de 287% em relação à média das últimas quatro décadas.
 

Amazônia

De acordo com os estudos, a Amazônia foi o bioma mais afetado em 2024. Foram 15,6 milhões de hectares queimados, o maior volume afetado no bioma em toda a série histórica. A área corresponde a mais da metade (52%) do que foi consumido pelo fogo em todo o país.

Além de ter sido o epicentro das áreas queimadas no país, superando em 117% a média dos últimos 40 anos, houve uma mudança qualitativa no tipo de vegetação afetada.

As áreas florestais foram, pela primeira vez, as mais afetadas, representando 43% do total atingido.

Foram 6,7 milhões de hectares de florestas queimadas e 5,2 milhões de hectares de pastagens. Segundo os pesquisadores, historicamente, áreas já convertidas em pasto eram as mais atingidas devido a prática do manejo de fogo para limpeza dos locais antes do plantio de pastagem.

Conforme o coordenador de mapeamento da Amazônia do MapBiomas, Felipe Martenexen, a região foi muito afetada pelo fenômeno El Niño, em 2023 e 2024, deixando o bioma mais seco e suscetível ao fogo, mas como na vegetação nativa é muito baixa a ocorrência de fogo natural, foi necessária a ação humana para que os incêndios tivessem início.

“A gente acredita que tenha muito do manejo não adequado das pastagens, quando o fogo acaba escapando e ocorrem os incêndios florestais”, explica.

Mata Atlântica

A Mata Atlântica também registrou recorde na área queimada em 2024, ultrapassando em 261% a média histórica. O bioma teve 1,2 milhão de hectares afetado pelo fogo e concentra quatro dos dez municípios com maior proporção de área queimada: Barrinha, Dumont, Pontal e Pontes Gestal.

Embora as áreas transformadas pela ação humana tenham sido as mais atingidas pelo fogo no ano passado, houve um crescimento da cobertura natural queimada em relação aos últimos 20 anos.

“Quando ocorrem, os incêndios acabam trazendo grandes impactos aos escassos remanescentes florestais dentro do bioma”, afirma Natalia Crusco, da equipe da Mata Atlântica do MapBiomas

Pantanal

Em 2024, houve aumento de 157% da área queimada no Pantanal, sendo o bioma onde proporcionalmente a ocorrência de incêndios mais cresceu no país, em comparação à média histórica.

Foi o terceiro ano com maior extensão queimada, com um total de 2,2 milhões de hectares. Desse total, 93% atingiram vegetação nativa, principalmente formação campestre, campo alagado e área pantanosa.

De acordo com o pesquisador Eduardo Rosa, coordenador de mapeamento do Pantanal no MapBiomas, a dinâmica do fogo no bioma foi impulsionada pela seca na região do Rio Paraguai, onde há uma concentração de vegetação natural.

“Embora no Pantanal a gente tenha uma região mais adaptada ao fogo, próximo aos rios existe um mosaico muito complexo de vegetação nativa que é mais vulnerável”, diz.

Cerrado, Caatinga e Pampa

O fogo no Cerrado, no último ano, representou 35% de todo o território brasileiro queimado. Foram 10,6 milhões de hectares, o que representa um crescimento de 10% em relação à média histórica de 9,6 milhões de hectares ao ano.

Em 2024, houve uma redução da área queimada na Caatinga de 16%, com 404 mil hectares atingidos pelo fogo, quando nos últimos 40 anos, a área média era de 480 mil hectares.

No Pampa, o fogo atingiu uma área levemente maior que em 2023, somando 7,9 mil hectares, mas bem abaixo da média histórica de 15,3 mil hectares atingidos ao ano, o que representa uma redução de 48% em comparação ao período analisado.

Na avaliação dos pesquisadores, os dados traçam o mais completo retrato da ação do fogo em todo o território nacional e expõem alguns padrões da ocorrência das queimadas e dos incêndios.

“O relatório permite apoiar o planejamento de medidas preventivas e direcionar de forma mais eficaz os esforços de combate aos incêndios”, conclui Ane Alencar, diretora de Ciências do IPAM e coordenadora do MapBiomas Fogo.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Com investimentos de R$ 85 milhões, o resultado do edital Ecoforte Redes 2024, destinado a fortalecer a agricultura familiar de base agroecológica no país, foi anunciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fundação Banco do Brasil (FBB).

O edital foi lançado em julho de 2024 e recebeu 165 propostas, das quais 36 foram consideradas habilitadas, com representantes em todas as regiões do país (cinco na Amazônia Legal, 12 no Nordeste, dez no Sul, oito no Sudeste e uma no Centro-Oeste). Outras cinco redes (duas no Nordeste e três no Sudeste) formarão cadastro de reserva e poderão ser convocadas em caso de não contratação das proponentes habilitadas ou de suplementação orçamentária por parte dos financiadores.

Os beneficiados são projetos territoriais destinados a fortalecer as redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. O objetivo é ampliar a escala de produção e a oferta de alimentos e produtos saudáveis, contribuindo para a promoção da transição agroecológica e da resiliência dos ecossistemas, além da geração de renda para as famílias agricultoras.

“Os investimentos viabilizarão aumento da escala de produção de alimentos saudáveis e ampliação do seu consumo pela população, com objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional, ao mesmo tempo em que contribuem para a resiliência climática nas localidades atendidas”, explicou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

Cada rede selecionada é composta, no mínimo, por três organizações produtivas da agricultura familiar, incluindo povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, pescadores artesanais, aquicultores familiares, extrativistas e demais povos e comunidades tradicionais.

Coordenado pelo governo federal, o Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica (Ecoforte) é considerado a principal ação da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). O primeiro edital foi lançado em 2014.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) registrados nas primeiras 24 semanas epidemiológicas de 2025 foram 30% superiores aos notificados no mesmo período do ano passado. Isso aumenta o alerta para o inverno, que começou oficialmente na última sexta-feira (20), já que muitos vírus respiratórios circulam mais nesse período, aumentando a quantidade de infecções e de casos graves.

"No inverno as pessoas ficam mais dentro de casa, nos escritórios, andam no transporte público com as janelas fechadas. Isso aumenta a proximidade das pessoas, e a maioria das infecções respiratórias se transmite por gotículas. Quando a gente tosse, fala, espirra, essas gotículas podem cair perto do olho, do nariz e da boca de outras pessoas e contaminá-las. Ou também podem cair na superfície, aí a pessoa toca e leva para o rosto sem perceber", explica a infectologista e professora do Instituto de Educação Médica, Silvia Fonseca.

Dois fatores que também contribuem para este quadro são a irritação das vias respiratórias, por causa do frio e do tempo seco, que assim ficam mais vulneráveis à infecções, e uma característica do vírus Influenza, causador da gripe, que o torna mais transmissível e mais replicável no organismo humano em baixas temperaturas.

Dados do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vêm mostrando o aumento de infecções por influenza. Considerando todos os mais de 103 mil casos graves de síndrome respiratória já contabilizados este ano pelo boletim, quase 53 mil tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus. Desses, cerca de 27% foram causados por algum tipo de influenza A ou B. Mas de meados de maio a meados de junho, a incidência de influenza subiu para mais de 40%.

Entre os dados de mortalidade, a influenza se destaca nas duas análises. Metade das quase 3 mil mortes causadas por SRAG, após infecção por algum vírus, ocorreu após uma infecção por gripe. Essa proporção sobe para 74,6% quando são consideradas apenas os óbitos com diagnóstico positivo para vírus respiratório registrados nas últimas quadro semanas.

Para a infectologista Silvia Fonseca, a percepção de que a gripe é uma doença leve ainda compromete a principal forma de prevenção dessas mortes. “O vírus influenza pode evoluir rapidamente para quadros de insuficiência respiratória, infecções pulmonares e internações prolongadas, especialmente em idosos e pacientes com doenças crônicas. A vacinação anual é a forma mais eficaz de reduzir esse risco”, afirma a professora de medicina. 

Vacinação

De acordo com o painel da vacinação do Ministério da Saúde, até esta sexta-feira (20), menos de 40% do público-alvo tinha se vacinado contra a influenza este ano. A campanha começou na maior parte do país em abril, justamente para imunizar as pessoas mais vulneráveis antes do período de maior circulação da doença. O imunizante protege contra os subtipos A H1N1 e A H3N2 e B e tem grande eficácia contra casos graves e óbitos.

Outra infecção mortal que pode ser prevenida com vacina é a da covid-19. Apesar da incidência entre os óbitos causados por vírus ter caído, ela ainda foi de 30,9% nas 24 semanas epidemiológicas contabilizadas este ano. E nas últimas quatro semanas, enquanto os testes positivos para covid-19 foram apenas 1,6% de todos os casos graves causados por vírus, a proporção entre as mortes ficou em 4,2%, o que comprova a letalidade do coronavírus, especialmente em idosos.

Entre as crianças, permanece a preocupação com o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite, uma inflamação que atinge as estruturas mais finas dos pulmões e que pode causar a morte, especialmente entre menores de 2 anos. Há vacina contra o VSR para idosos e grávidas – que transmitem anticorpos para o recém-nascido – mas apenas em clínicas particulares. O Ministério da Saúde já anunciou a incorporação da vacina para as gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do segundo semestre.

O período de maior circulação do VSR começa no outono e já dá sinais de queda, conforme o boletim Infogripe, mas os casos ainda são numerosos. Considerando todo o ano de 2025, ele foi o patógeno mais prevalente, diagnosticado em 45,3% dos casos graves causados por vírus. O VSR também foi responsável por 13% das mortes com diagnostico positivo registradas nas últimas quatro semanas.

A professora de Enfermagem da Faculdade Estácio Andréia Neves de Sant'Anna lembra que as normas de etiqueta respiratória ainda são válidas e ajudam a diminuir a propagação dos vírus: evitar aglomerações e ambientes fechados; lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel; usar lenço descartável para higiene nasal; cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir; evitar tocar olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo com pessoas com sintomas gripais.

Além disso, Andréia reforça que repouso, alimentação equilibrada, e bastante hidratação, podem ajudar o organismo a se recuperar mais facilmente.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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