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Redação

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 Jornalista/Radialista

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UCRÂNIA - Civis teriam sido atingidos em ataques com drones e mísseis contra Kiev e outras cidades ucranianas. Nova ofensiva ocorre na véspera do Dia da Vitória, que marca capitulação da Alemanha nazista em 1945.A Rússia lançou uma nova onda de ataques aéreos a Kiev e outras cidades da Ucrânia, disseram autoridades ucranianas nesta segunda-feira (08/05), deixando um rastro de destruição, mortos e feridos.

“Infelizmente, há civis entre os mortos e feridos; prédios, casas particulares e outras infraestruturas civis foram danificadas”, disseram as Forças Armadas da Ucrânia.

A intensificação da ofensiva russa ocorre na véspera do Dia da Vitória, um dos feriados mais comemorados na Rússia, que marca o aniversário da capitulação da Alemanha nazista em 1945.

 

Noite teve ataques com 35 drones e 16 mísseis

O comando militar da Ucrânia disse que as forças ucranianas destruíram 35 drones Shahed, de fabricação iraniana, lançados durante a noite pela Rússia em diferentes alvos em todo o país.

“A Federação Russa [também] lançou 16 ataques com mísseis na noite passada, em particular nas cidades de Kharkiv, Kherson, Mykolaiv e na região de Odessa”, disse o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia em sua atualização diária.

Ao menos cinco pessoas ficaram feridas em ataques russos contra Kiev, disseram autoridades ucranianas. Mísseis incendiaram um depósito de alimentos na cidade de Odessa, no Mar Negro, e explosões foram relatadas em várias outras regiões ucranianas.

Em Kiev, três pessoas ficaram feridas em explosões no distrito de Solomyanskyi, e outras duas no momento em que destroços de um drone caíram no distrito de Sviatoshyn, disse o prefeito Vitali Klitschko em seu canal no Telegram.

Aeroporto, depósito de alimentos e prédio residencial entre os alvos

Segundo a administração militar de Kiev, destroços de um drone também caíram em uma pista do aeroporto de Zhuliany, um dos dois aeroportos de passageiros da capital ucraniana, sem provocar incêndios. Serviços de emergência estariam trabalhando no local.

Os militares também disseram que, no distrito central de Shevchenkivskyi, em Kiev, destroços de drones aparentemente atingiram um prédio de dois andares, causando danos. Não havia informações imediatas sobre possíveis vítimas.

Enquanto isso, Serhiy Bratchuk, porta-voz da administração militar de Odessa, postou em seu canal do Telegram fotos de uma grande estrutura totalmente tomada por chamas, no que ele disse ser um ataque russo a um depósito de alimentos.

Após os alertas de ataque aéreo soarem por horas em cerca de dois terços da Ucrânia, também houve relatos de sons de explosões na região de Kherson, no sul e na região de Zaporíjia, no sudeste.

 

Rússia espera capturar Bakhmut até terça-feira

A Rússia intensificou o bombardeio de Bakhmut e espera tomar a cidade até esta terça-feira, disse o principal general ucraniano encarregado da defesa da cidade sitiada, prometendo fazer de tudo para evitar que isso aconteça.

O coronel-general Oleksandr Syrskyi, comandante ucraniano das forças terrestres, disse que as forças russas aumentaram a intensidade do bombardeio da cidade com armas pesadas, começaram a usar equipamentos mais avançados e estavam reagrupando suas tropas.

“Hoje é importante tomarmos decisões o mais rápido possível e prevermos as ações do inimigo”, disse Syrskyi em seu canal no Telegram, após uma visita às tropas ao longo da linha de frente de Bakhmut.

“Os russos ainda esperam capturar a cidade até 9 de maio. Nossa tarefa é impedir isso”, disse ele.

A batalha por Bakhmut, onde antes viviam 70 mil pessoas, tem importância simbólica para ambos os lados, com a Ucrânia ainda conseguindo manter o controle sobre algumas partes da cidade, após mais de dez meses de combate feroz contra o Exército russo e o grupo mercenário Wagner.

Para Moscou, Bakhmut é vista como um trampolim para atacar outras cidades ucranianas. Kiev, por outro lado, diz que manter a defesa de Bakhmut, ocupando importantes forças ofensivas russas, permite aos militares preparar sua esperada contraofensiva.

 

(ip/lf (AP, AFP, dpa, Reuters, ots)

REVISTA PLANETA

ESPANHA - A brasileira Beatriz Haddad faturou no domingo (7) o título de duplas do Masters 1000 de Madrid, ao lado da bielorrussa Victoria Azarenka. Elas dominaram a final contra as favoritas norte-americanas Coco Gauf e Jessica Pegula, vencendo por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/4). O triunfo em Madrid é o maior na carreira de Bia, que ingressará pela primeira vez no top 10 do ranking mundial de duplas - a paulista iniciou o torneio da 20ª posição - que será divulgado pela WTA (sigla em inglês de Associação Feminina de Tênis) nesta segunda-feira (8).

"Muito feliz pelo título e pelo top 10 de duplas, mas mais feliz ainda pela forma como atuei. Consegui jogar o meu jogo e me impor nos momentos importantes, estou bastante contente em como encarei as partidas durante toda a semana. Muito bom também aprender e compartilhar essas semanas com a Vika, que é uma jogadora grande que tem uma mentalidade muito bacana e uma atitude muito legal nos momentos importantes da partida. Por fim, gostaria de dedicar o título à minha madrinha Teté, a Telma, que faz aniversário hoje e é uma pessoa muito especial na minha vida", disse a brasileira, logo após a conquista do título.

No ano passado, a canhota paulista, de 26 anos, já havia se destacado ao conquistar os dois principais títulos de simples da carreira  - WTA 250 de Nottingham e o de Birmingham - além do vice-campeonato no WTA 1000 de Toronto. Pelo desempenho ao longo de 2022, Bia foi contemplada com o Prêmio de Melhores do Ano da WTA, por ter sido a tenista que mais evoluiu na temporada: pulou da 82ª para a 15ª posição.  

A brasileira é forte candidata a representar o país na Olimpíada de Paris 2024. O ranking da WTA no dia 10 de junho de 2024 definirá as 28 classificadas para os Jogos, sendo respeitado o limite máximo de quatro vagas por país. Há ainda outras três que serão distribuídas pela Federação Internacional de Tênis (IFT), levando em conta os resultados deste ano dos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), Jogos Asiáticos e Jogos Africanos. 

O próximo compromisso da brasileira será o Masters 1000 de Roma, com início nesta segunda-feira (8). Na atual temporada, Bia foi vice-campeã de duplas do WTA 1000 de Indian Wells, ao perder a final para as thecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BERLIM – A produção industrial alemã caiu mais do que o esperado em março, em parte devido ao fraco desempenho do setor automotivo, alimentando novamente os temores de recessão na maior economia da Europa.

A produção caiu 3,4% em relação ao mês anterior, após um aumento ligeiramente revisado de 2,1% em fevereiro, informou o escritório federal de estatística nesta segunda-feira. Em pesquisa da Reuters, analistas apontavam queda de 1,3%.

“Depois de um bom desempenho da produção industrial no início do ano, houve uma queda inesperadamente acentuada em março”, disse o Ministério da Economia.

A fabricação de veículos automotores e de autopeças caiu 6,5% em relação ao mês anterior. A produção de máquinas e equipamentos caiu 3,4% e a da construção civil recuou 4,6% no mês.

No primeiro trimestre, a produção foi 2,5% maior do que no último trimestre de 2022, segundo o escritório de estatísticas.

Em março, as encomendas industriais alemãs caíram 10,7% em relação ao mês anterior em uma base ajustada sazonalmente e pelo calendário, registrando o maior declínio mensal desde 2020, no auge da pandemia de Covid-19.

“A manufatura alemã está sofrendo cada vez mais com os aumentos das taxas globais, que estão aplicando cada vez mais freios na economia”, disse o economista-chefe do Commerzbank, Ralph Solveen. “Os riscos de uma recessão na Alemanha estão aumentando.”

O PIB do país permaneceu inalterado nos primeiros três meses de 2023 numa comparação trimestre a trimestre em termos ajustados, após contração de 0,5% no quarto trimestre de 2022. Uma recessão é definida como dois trimestres consecutivos de contração.

“Uma revisão para baixo significaria que a economia entraria em recessão, afinal”, disse o chefe global de macro do ING, Carsten Brzeski.

 

 

Por Maria Martinez / REUTERS

CHILE - A ultradireita foi a grande vencedora da eleição do conselho que discutirá a nova Constituição do Chile, impondo mais uma derrota ao presidente Gabriel Boric, de esquerda. O país foi às urnas no domingo (7) depois de ter rejeitado uma primeira versão do texto em setembro.

Com quase 100% das mesas apuradas, o Partido Republicano conseguiu o maior número de representantes (22 dos 50 conselheiros). Em segundo lugar, veio o grupo governista de esquerda Unidad para Chile (17 vagas). Na sequência, apareceu a lista Chile Seguro, da direita tradicional (11 vagas).

Um candidato indígena também levou a 51ª cadeira. Não havia um sistema de "cotas" para indígenas, mas, se os dois postulantes nessa condição conseguissem ultrapassar 1,5% dos votos totais, o mais votado se somaria aos outros 50, como aconteceu.

Já a coalizão de centro-esquerda Todo por Chile e o Partido de la Gente, mais à direita, não conseguiram nenhuma vaga, assim como os três candidatos que concorreram de forma independente.

Somando as listas, a direita terminou com a maioria absoluta de 33 cadeiras, mais do que as 31 necessárias para aprovar mudanças. Por outro lado, a esquerda não conseguiu as 21 que precisaria para vetar eventuais medidas com as quais não concorde.

Na prática, se quiser, a direita poderá conversar sozinha para redigir a nova Constituição do país. O resultado é considerado histórico no Chile, que nunca viu uma vitória desse lado do espectro político em eleições parecidas com essa, como as legislativas.

Formado em sua maioria por políticos, o conselho vai receber em junho um pré-projeto que está sendo escrito por 24 especialistas, principalmente juristas, e vai debatê-lo até outubro. Após alguns trâmites, a proposta de Carta passará por um novo plebiscito em dezembro.

Além de partir de uma base, esses conselheiros terão de respeitar 12 princípios já acordados, como a constatação de que o Chile é uma república democrática, com um Estado unitário, descentralizado e formado pelos Três Poderes.

Também já é consenso que Banco Central, Justiça Eleitoral, Ministério Público e Controladoria são independentes. A nova Carta substituirá a que está em vigor, de 1980, da ditadura de Augusto Pinochet.

Esta eleição, com voto obrigatório, foi considerada uma régua da popularidade de Boric, desgastado pelo fracasso da última tentativa e por outras derrotas políticas recentes. Também era esperado que o pleito medisse o fortalecimento da direita, impulsionada por crises na economia e na segurança.

O resultado deve trazer ainda mais dificuldades para a governabilidade do presidente. Ele já teve que fazer duas reformas ministeriais importantes desde que assumiu o país, em março de 2022, para levar o governo mais ao centro do espectro político, após sofrer a rejeição da reforma constitucional e também da tributária.

"É uma vitória absoluta do Partido Republicano e um desempenho do partido governista muito aquém das expectativas, assim como da centro-direita, o Chile Seguro", diz o advogado e analista político Esteban Montoya, que foi assessor do ex-presidente Sebástian Piñera, de direita.

As três principais pautas do Partido Republicano são a segurança, uma posição anti-imigração e um sistema econômico que pende mais para o privado do que para o público. A sigla também é muito criticada por defender aspectos da ditadura de Pinochet.

O pleito deste domingo foi marcado por um clima de apatia entre os chilenos. Eles foram às urnas pela sétima vez em pouco mais de dois anos, considerando a soma de eleições municipal, estadual e presidencial, além de primárias e plebiscitos.

Por isso havia uma expectativa negativa sobre o nível de participação da população neste domingo. A contagem do Serviço Eleitoral do Chile (Servel) aponta que 81% dos eleitores foram votar, menos do que os 86% do plebiscito que acabou rejeitando a primeira redação.

A percepção era a de que as pessoas estavam em outra sintonia. Depois de uma década de estabilidade, o país vive retração econômica, com alta da inflação, da pobreza, da informalidade e dos crimes. Também passa por uma crise migratória, com a chegada de venezuelanos e peruanos.

Esses temas pautaram a campanha morna desse pleito, que durou apenas duas semanas e se concentrou nas redes sociais, sem muitos eventos nas ruas nem debates programáticos. Segundo analistas, a discussão foi mais identitária, entre esquerda e direita.

A demanda por uma nova Carta Magna começou no final de 2019, com o que ficou conhecido como "estallido social": protestos em massa que tiveram como gatilho o aumento do valor da passagem de metrô. Algo parecido com os atos de junho de 2013 no Brasil, só que mais extenso e violento.

Um ano depois, 78% da população apontou em plebiscito voluntário que queria um novo texto. Boric assumiu a Presidência nesse contexto, prometendo concretizar a mudança, mas viu o primeiro projeto rejeitado por 62% da população e se distanciou do debate.

A última redação tinha quase 400 artigos e foi conduzida por uma Assembleia Constituinte composta por 154 pessoas, em sua maioria cidadãos comuns. O processo foi marcado por inexperiência e desordem —por isso a opção agora por um perfil mais político do que independente.

Esta é vista como a última oportunidade para o Chile enterrar a Constituição de Pinochet no curto prazo. Se a nova proposta for novamente rejeitada, a avaliação é de que será muito difícil tentar uma terceira vez.

 

A REFORMA CONSTITUCIONAL DO CHILE

- Out-nov.19 Protestos em massa pedem mudanças profundas no país

- Out.20 Em plebiscito, 78% dos chilenos dizem querer nova Constituição

- Mai.21 População elege Assembleia Constituinte, com 154 cidadãos

- Mar.22 Gabriel Boric assume a Presidência no lugar de Sebastián Piñera

- Set.22 Texto apresentado é rejeitado por 62% dos chilenos em plebiscito

- 7.mai Chilenos elegem novo conselho para discutir a proposta de Constituição, com 50 políticos

 

PRÓXIMOS PASSOS

- 7.jun Conselho começa a discutir pré-projeto elaborado por especialistas

- 7.out Conselho entrega proposta para revisão de uma comissão

- 7.nov Texto é finalizado com todas as revisões discutidas

- 17.dez Novo plebiscito aprova ou rejeita a nova Constituição

 

 

por JÚLIA BARBON / FOLHA de S.PAULO

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