Jornalista/Radialista
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trabalha para reduzir a taxa de recusa ao Censo Demográfico 2022.
IBATÉ/SP - Para finalizar o levantamento, marcado por atrasos, o IBGE, realiza neste sábado (11), um plantão para quem ainda não foi recenseado na cidade de Ibaté. O serviço está disponível das 9h às 16h, na Secretaria de Promoção Social, localizada na Avenida São João nº231, Vila Bandeirantes. As informações prestadas são confidenciais e protegidas, por isso, a entrevista é segura e rápida, de aproximadamente 5 minutos.
Em Ibaté, o levantamento está abaixo dos índices depois que alguns setores foram reabertos para que a consulta à população seja concluída de forma definitiva. Segundo os dados divulgados previamente pelo IBGE, até o dia 25 de dezembro de 2022, a cidade de Ibaté registrava uma população total de 32.068 habitantes, porém, estima-se que esse número seja bem maior do que o apresentado.
Para o prefeito José Luiz Parella, a atualização do Censo Demográfico é muito importante, pois traz informações atualizadas, fundamentais para a implementação de políticas públicas com eficácia. “É de fundamental importância que a população ibateense compareça no plantão deste sábado lá na Secretaria de Promoção Social e responda corretamente às perguntas para termos um levantamento real do número de habitantes, pois esses números serão utilizados pelos governos para fazer repasses de recursos ao nosso município”, afirmou.
O coordenador de área, Luiz Rogerio Godoy, destaca que entre os esforços para reverter o número de recusas na cidade, está a ida de dois servidores para a realização do plantão neste sábado.“Esses colaboradores vêm com o propósito de atender toda a população que ainda não respondeu o questionário em sua residência. Para responder o questionário, basta um responsável informar os dados de todos que moram casa, sem a necessidade de apresentar documentos ou que todos estejam presentes”, finalizou.
A previsão é de que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgue os resultados definitivos do Censo Demográfico 2022 referentes à população dos municípios em abril de 2023.
SÃO PAULO/SP - O preço médio do litro do óleo diesel comum cobrado nos postos de combustíveis brasileiros subiu 0,66% entre os dias 1º e 6 de fevereiro de 2023, em comparação à semana anterior, enquanto a gasolina avançou 1,48% no mesmo período, de acordo com pesquisa da ValeCard.
No período, o preço médio cobrado do diesel foi de 6,520 reais por litro, e a gasolina fechou em 5,307 reais/litro, segundo levantamento da empresa especializada em soluções de gestão de frotas, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados no país.
No caso da gasolina, os postos mantiveram o repasse do aumento realizado pela Petrobras em janeiro, disse Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na ValeCard.
Ele citou ainda a expectativa do término da desoneração de impostos federais sobre os combustíveis, no fim deste mês, o que deve resultar em "novos aumentos no preço da gasolina nas próximas semanas".
O etanol hidratado também deve ser afetado pela reoneração, podendo ganhar competitividade frente à gasolina, já que tem taxa mais baixa que o combustível fóssil.
Entre os dias 1º e 6 de fevereiro, o preço médio do etanol no país foi de 3,862 reais/litro, o que representou aumento de 0,55% em relação à semana anterior.
Segundo dados da ValeCard, na última semana o etanol foi mais vantajoso em relação à gasolina apenas Estados de Amazonas e Mato Grosso, considerando que o valor do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil para que compense financeiramente os consumidores.
Por Roberto Samora / REUTERS
BRASÍLIA/DF - Em entrevista ao Valor Econômico nesta segunda-feira (6), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), deu uma dura resposta a uma suposta ameaça da Uber deixar o Brasil em caso da regulamentação do serviço por aplicativos. "Posso chamar os Correios, que é uma empresa de logística, e dizer para criar um aplicativo e substituir. Aplicativo se tem aos montes no mercado", afirmou o titular da pasta.
O ministro fez a ameaça quando perguntado sobre os riscos de uma suposta mudança na legislação trabalhista para regulamentar os direitos dos trabalhadores de aplicativos, que hoje não têm direitos garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Assegurar direitos a essa classe foi uma das promessas de campanha do presidente Lula (PT).
Quais direitos serão assegurados aos motoristas de Uber pelo governo?
De acordo com Marinho, o desafio do governo é entregar salário mínimo, como alternativa em relação aos trabalhadores de apps e da legislação trabalhista e sindical. Questionado sobre a possibilidade de a empresa norte-americana deixar de operar no Brasil, o ministro disse que isso não passa de “chantagem”, e lembrou que a Uber fez a mesma coisa na Espanha.
No processo de regulação dos motoristas de aplicativos no país europeu, “a Uber e mais alguém disseram que iam sair. Esta rebeldia durou 72 horas. Era uma chantagem. Me falaram: 'e se a Uber sair?' Problema da Uber. Não estou preocupado", afirmou o ministro. Ele lembrou que, quando se trata de regular em detalhes, "ninguém gosta de correr muito risco, especialmente os capitalistas brasileiros”.
Descontada a retórica, o que há de real mesmo, segundo Marino, é uma ideia clara de se incluir esses trabalhadores de aplicativos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No entanto, nada existe decidido se a proteção à classe incluiria também a CLT.
Jorge Marin / TECMUNDO
CHICAGO – Os agricultores dos Estados Unidos planejam aumentar a área cultivada de milho em 2023, de olho nos preços mais baixos dos fertilizantes necessários para o cultivo e esperando uma safra abundante depois que uma seca no final da temporada murchou a colheita de grãos do ano passado e deixou os estoques de milho dos EUA em mínimas de quase uma década.
Os planos para a próxima temporada foram feitos mesmo com maiores dúvidas quanto à demanda e com ganhos de preço da soja superando o milho no final do ano passado. Mas as primeiras previsões de área plantada e entrevistas com agricultores mostram que a fé na maior safra dos EUA não diminuiu.
Uma grande safra do maior exportador de milho do mundo, em comparação com uma demanda mais modesta à medida que o crescimento econômico global esfria, pode reduzir ainda mais os preços do alimento básico usados em combustível e ração animal, que caíram depois de atingir o maior nível em 10 anos quando a Rússia invadiu a Ucrânia, um grande produtor de milho, há um ano.
A queda no custo de insumos essenciais, como fertilizantes, no segundo semestre de 2022 despertou esperanças de que o milho seria lucrativo em 2023, embora normalmente exija um estilo de gerenciamento mais ativo e maior investimento financeiro do que a segunda safra mais lucrativa dos EUA, a da soja.
Analistas da S&P Global Commodity Insights preveem que os agricultores dos EUA plantarão 90,5 milhões de acres de milho em 2023, 2,2% a mais que no ano anterior e um aumento mais modesto de 0,6% para a soja, refletindo outras previsões iniciais.
DEMANDA DIMINUI
Os agricultores norte-americanos alternam entre soja e milho em uma tentativa de manter a saúde do solo. Depois de favorecer a soja no ano passado, quando os preços dos fertilizantes dispararam, muitos devem dedicar a maior parte desses campos ao milho.
Mas os alqueires de milho podem ter dificuldade em encontrar um lar após o início da colheita em setembro.
Desde a safra do ano passado, os exportadores registraram vendas de apenas 24,038 milhões de toneladas de milho dos EUA, queda de 43% em relação ao ano anterior, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Em janeiro, o governo divulgou sua mais recente previsão de exportação de milho para o ano inteiro: 48,9 milhões de toneladas, 19,8% abaixo da projeção inicial de exportação em maio de 2022.
Na frente doméstica, o consumo de milho dos EUA foi fixado em uma baixa de sete anos de 304,561 milhões de toneladas no ano comercial de 2022/23, uma queda de 4% em relação ao ano anterior. Isso se deveu em grande parte ao enfraquecimento da demanda por ração, já que o rebanho de gado de corte dos EUA caiu para o menor nível desde 1962 e um surto de gripe aviária devastou rebanhos comerciais.
Por Mark Weinraub / REUTERS
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