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Redação

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 Jornalista/Radialista

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SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL), protocolou um projeto de lei na Câmara Municipal propondo que o “Natal Iluminado” seja incluído no calendário oficial do município.

Ele destacou a importância de tal medida: “Fazia muito tempo que nossa cidade não ficava tão bonita como neste Natal. Fiz questão de acompanhar a realização dos eventos natalinos. O “Natal iluminado” aqueceu e valorizou nosso comércio, nosso objetivo com a lei é que isso se estenda nos anos seguintes”.

 “A Campanha “Natal Iluminado” deu certo. Uma parceria exitosa entre o poder público (Prefeitura e Câmara Municipal de São Carlos) e a iniciativa privada (ACISC - Associação Comercial e Industrial de São Carlos). Destaco o brilhante trabalho realizado pela ACISC, fazendo jus ao seu papel: cuidar de nosso comércio e consequentemente de toda população”, afirmou o parlamentar.  

 Com um formato inovador o “Natal Iluminado” foi considerado um grande sucesso, levando aos finais de semana um considerável público nas atividades na Praça do Mercado e na Praça XV de Novembro. “Medidas como esta, precisam ser incentivadas pelo poder público, afinal, enquanto gestores públicos, uma de nossas funções é também levar lazer, cultura e entretenimento a toda população”, completou o parlamentar. 

Projeto 'SacoLê' empresta kits com 10 livros para professores, crianças e seus familiares

 

SÃO CARLOS/SP - Uma minibiblioteca itinerante com livros infantis que trazem em suas histórias personagens negras em destaque: esse é o projeto "SacoLê", criado pelo grupo de leitura Nós no Mundo em parceria com a pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Ayodele Floriano Silva. A iniciativa empresta kits com 10 livros para professores, crianças e seus familiares. "A circulação dos SacoLês tem sido muito satisfatória para a leitura deste tipo de conteúdo ser cada vez mais presente na vida das crianças, sobretudo em ambientes escolar e familiar. É muito importante que as crianças de todos os pertencimentos étnico-raciais vejam personagens negras representadas de modo positivo, assim como é essencial que a cultura africana e afro-brasileira seja apresentada de maneira culturalmente rica, sem os estereótipos e preconceitos comuns da nossa sociedade", explica.
O acervo conta com 80 títulos e foi selecionado a partir das indicações e reflexões presentes na pesquisa de mestrado "Personagens negras infantis: retalhos de histórias", desenvolvida por Ayodele Floriano Silva no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSCar. No estudo, ela identificou nos livros padrões de enfrentamento ao racismo por meio da valorização estética e da cultura afro. A pesquisadora considerou o espaço no qual as personagens estavam, as interações com familiares, com outras personagens infantis, seres da natureza, seres míticos e imaginários. "Pudemos ver situações e experiências comuns a qualquer criança, como medo do escuro, por exemplo, que é algo que pode ser vivenciado por personagens infantis de diferentes pertencimentos étnico-raciais. Mas vimos também experiências relacionadas ao pertencimento racial das personagens. Este segundo padrão se relaciona com as experiências ligadas ao racismo, que atinge diretamente as personagens infantis negras, e à negritude, como enfrentamento a essa forma de violência com a valorização da estética e da cultura negra", menciona.
A literatura, como reflexo da sociedade, excluiu ou tratou a população negra de forma diferenciada ao longo de muitos anos na história do Brasil. Até 1920, personagens negras praticamente não apareciam nas páginas dos livros publicados. Com o passar dos anos, essa presença foi se tornando mais comum, porém sempre associada à condição de escravidão, pobreza, violência e subalternidade, ou ainda trazendo a cor negra relacionada à maldade ou à falta de beleza. Tais fatos levaram gerações de crianças negras a crescerem sem representatividade positiva, enquanto isso, crianças não negras recebiam uma interpretação negativa ou equivocada da população negra. A partir da década de 80, a invisibilização começou a diminuir e personagens negras passaram a ter mais destaque nas publicações, ainda de forma sub-representada.
Com o incentivo às políticas de valorização da população negra, promovidas nas últimas décadas, alguns avanços na representatividade negra em livros infantis foram registrados. Hoje em dia, a indústria editorial tem dedicado mais atenção a esse público, com a valorização dessa cultura. De acordo com a pesquisadora, a literatura ajuda crianças e adultos de todos os pertencimentos étnico-raciais a refletirem sobre as contribuições da população negra para a sociedade brasileira. "Desmistificar uma suposta superioridade do branco sobre o negro é importante para que todos e todas as crianças cresçam na direção da superação do racismo na sociedade brasileira", completa. Mais informações sobre o projeto SacoLê podem ser obtidas pelo Instagram @grupo.nosnomundo ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Daiane Zuanetti desenvolve projeto que traz métodos estatísticos para descrever tendências a partir de dados genéticos

 

SÃO CARLOS/SP - Daiane Zuanetti, docente no Departamento de Estatística (DEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é uma das sete pesquisadoras contemplada com a premiação "Para Mulheres na Ciência", iniciativa da L’Oreal Brasil em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Premiada na categoria Matemática, Zuanetti desenvolve projeto que propõe métodos estatísticos para descrever tendências e para fazer previsões a partir de dados genéticos.

"Por quais motivos células doentes são diferentes das saudáveis? Qual o padrão de comportamento de cada uma delas? São essas respostas que buscamos para, assim, identificar fatores genéticos que determinam o aparecimento ou fatores de risco para uma doença, possibilitando prevenção", exemplifica.

O projeto se diferencia por desenvolver análises de sequências de RNA encontradas em células únicas - ou seja, investigadas individualmente, e não em massa, como é comum em modelos estatísticos já existentes. "Isso torna a pesquisa mais precisa. Além disso, os métodos estão sendo desenvolvidos em softwares modernos e, assim, mais eficientes", reforça.

Esses métodos estatísticos poderão colaborar em pesquisas em saúde humana e animal, bem como em melhoramento genético de plantas.
Após a elaboração e a validação dos métodos, a ideia é torná-los públicos para que cientistas de várias áreas consigam acessá-los e aplicá-los à sua realidade, identificando, portanto, padrões e tendências.

Em sua 17ª edição, o Prêmio "Para Mulheres na Ciência" visa apoiar pesquisas acadêmicas feitas por mulheres, incentivando a participação feminina e o equilíbrio de gêneros no cenário científico brasileiro.

Incentivo e inclusão
Natural de Porto Ferreira, interior de São Paulo, Zuanetti foi a primeira pessoa de sua família a cursar e completar o Ensino Superior. "Meus pais completaram apenas o Ensino Fundamental e começaram a trabalhar muito cedo, mas sempre me incentivaram nos estudos, pois entendiam a importância da construção de carreira para uma independência financeira e melhores condições de vida", relembra.

Seus estudos na área começaram desde a Iniciação Científica, na graduação em Estatística pela UFSCar, nos anos 2000, e seguiram no mestrado na mesma instituição. Após experiência em empresa do mercado financeiro, por sete anos, ela retornou à UFSCar para o doutorado na universidade em que, desde 2016, é docente.

A pesquisadora afirma que a inclusão de gênero ainda é um desafio no universo acadêmico. "Mesmo com tantas mudanças já feitas na sociedade, ainda existe um estigma sobre a mulher cientista, especialmente na área de Exatas, de que ela 'não nasceu' para isso ou não deve seguir por esse caminho", reflete.

Por isso, ao receber o prêmio, Zuanetti ficou surpresa e, ao mesmo tempo, feliz com o reconhecimento do projeto, tendo em vista a seleção de apenas sete mulheres em todo o território nacional.

"Além de dar visibilidade ao trabalho de excelência que tem sido produzido por cientistas da UFSCar e, mais especificamente, do DEs, a premiação é uma oportunidade para despertar em meninas e mulheres cientistas a curiosidade e o interesse em áreas como Estatística e Matemática. Também quero que percebam que todas elas são capazes de conquistas como essa", reforça.

As cientistas premiadas em "Para Mulheres na Ciência" recebem R$ 50 mil para serem investidos em seus projetos. No caso de Zuanetti, a verba será essencial para o andamento das pesquisas em seu laboratório. "O intuito é adquirir computadores com alta capacidade de processamento, para conseguirmos, enfim, realizar simulações com grande quantidade de dados", finaliza.

Confira todas as mulheres contempladas em https://twitter.com/mulhernaciencia.

Realizado pelo Projeto Contribuinte da Cultura em São Carlos e considerado o maior encontro de instrumentistas em homenagem ao Choro Brasileiro, edições 18ª. e 19ª. do ChorandoSemParar estão previstas para serem realizadas no próximo ano

 

SÃO CARLOS/SP - Ao longo dos últimos 19 anos, o Festival Internacional de Música Instrumental ChorandoSemParar, realizado em São Carlos pelo Instituto Mário de Andrade (IMA) e Projeto Contribuinte da Cultura, se consolidou como um dos principais espaços de divulgação da música instrumental brasileira e é considerado pela crítica especializada como o maior encontro de instrumentistas do país e estrangeiros em homenagem ao Choro Brasileiro e gêneros afins.

Tradicionalmente realizado na primeira quinzena de dezembro, o ChorandoSemParar teve sua última versão presencial em 2019. Devido às restrições causadas pela pandemia, a 17ª. edição do Festival, que aconteceria em 2020, acabou sendo adiada para fevereiro de 2021 e realizada em versão digital com transmissão ao vivo. Todo o conteúdo das 12 horas de programação do domingo de encerramento e também as atividades formativas, realizadas conjuntamente com o Sesc São Carlos, estão disponíveis no canal do “Festival Chorando Sem Parar”, no YouTube.

Fátima Camargo, presidente do Instituto Mário de Andrade (IMA), atual gestor do Projeto Contribuinte da Cultura, explica que a retomada do evento de forma presencial estava planejada para acontecer na segunda semana de dezembro de 2022.  “Entretanto, a semana de eventos que havia sido planejada para o Festival, coincidiu com a última semana da Copa do Mundo de futebol, sendo a final em 18 de dezembro, o mesmo domingo em que estavam previstas as tradicionais 12 horas de música sem parar, na Praça XV.  Dessa forma, a organização do Festival decidiu adiar a realização do ChorandoSemParar para 2023, na volta às aulas”.

O projeto dessa 18ª. edição do ChorandoSemParar, adiada para março do próximo ano, foi escrita e aprovada há mais de um ano pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), cuja programação inclui o encerramento das comemorações do Centenário da Semana de 22 e das atividades do projeto “A Semana de 100 Anos”, realizado pelo IMA em 2022. Apesar de adiada a data de realização, o lançamento dessa edição manteve a data prevista e ocorreu no dia 08 de novembro, com a apresentação do Wiener Choro Ensemble do Clube do Choro de Viena, grupo que há mais de quinze anos difunde na Áustria o Choro Brasileiro e que lotou o Teatro Municipal de São Carlos em apresentação única.

Voltando a seu calendário tradicional, na primeira quinzena de dezembro de 2023, deve ser realizada também o 19º ChorandoSemParar, uma edição especial em comemoração ao centenário de nascimento de Waldir Azevedo (1923-1980), músico e compositor brasileiro, mestre do cavaquinho e autor dos choros "Brasileirinho", "Delicado" e "Pedacinhos do Céu".

Nomes renomados

Durante quase duas décadas, renomados músicos como Hermeto Paschoal, Paulo Moura, Zé Menezes, Altamiro Carrilho, Hamilton de Holanda, Guinga, Turíbio Santos, Naná Vasconcelos, Renato Borghetti, Pepeu Gomes, Yamandu Costa, Paulo Bellinati, entre outros grandes instrumentistas, passaram pelo palco da Praça “Doutor Christiano Altenfelder Silva”, a Praça XV, em São Carlos. É marcante a qualidade técnica e artística do renomado elenco de reconhecimento internacional e é também destaque para a qualidade musical dos instrumentistas da cidade e região e que juntos tornam esse encontro um evento de grande projeção e prestígio junto ao público, à mídia e à crítica especializada.

Após uma semana de programação gratuita, que inclui arte-educação em escolas públicas e outras atividades formativas, é na Praça XV que acontecem os três últimos dias do Festival, com 12 horas ininterruptas de apresentações musicais no domingo, formato que inspirou o nome do Festival.

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